Fanfics Brasil - Capítulo 26 - A Roupa O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 26 - A Roupa

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Casa Oeste, Suíte Master


 


Estávamos sonolentos depois de tanta atividade. Deitada nos braços fortes dele, de olhos fechados e sentindo seu cheiro maravilhoso, falei com o rosto encostado no seu peitoral:


(Atena) – Amor...


(Saga) – Hum...


(Atena) – Tenho duas opções para você... ou vamos dormir no meu quarto ou dormimos aqui e, quando amanhecer, terei que pedir ao Mu que venha me buscar e me teletransportar para o meu quarto.


(Saga) – Quero que fique aqui e ao amanhecer vamos juntos para a mansão.


Sorri.


(Atena) – Querido, estou sem roupa nenhuma aqui... Quer que eu vá de robe para a mansão?


(Saga) – E qual é o problema disso?


(Atena) – O problema é explicar porque estou voltando só de robe e acompanhada pelo cavaleiro mais gostosão do Santuário inteiro!


Saga sorriu.


(Saga) – Ainda estou tentado entender o problema, a cena está perfeita. E, por si só, explica muita coisa, você não vai precisar dizer mais nada.


Sorri e beijei o seu peitoral.


(Atena) – Sabe que não posso fazer isso...


Ele respirou fundo.


(Saga) – Amor, não quero discutir... Vamos para o seu quarto, então!


Ele se levantou da cama, vestiu a sua calça jeans preta e a camiseta branca e calçou os sapatos. Me levantei, coloquei o robe e o amarrei.


Ele olhou para mim.


(Saga) – Está descalça?


Sorri.


(Atena) – Sim! É que eu tinha pressa em te ver e, como pensei que você estava no seu quarto, achei que não precisaria...


Ele sorriu e se aproximou de mim. Colando os nossos corpos, deslizou a mão no meu rosto.


(Saga) – Quando você quer falar comigo, você faz coisas impressionantes para alcançar o seu objetivo, não é?


Beijei a sua mão, que estava no meu rosto, e sorri.


(Atena) – Não seja convencido! Mas, sim, eu faço qualquer coisa por você, Amor!


Respirei fundo e olhei nos seus olhos.


(Atena) – Eu odeio quando estamos brigados, Saga... Me enlouquece... Fico querendo resolver logo o problema...


Ele respirou fundo.


(Saga) – Me desculpe, também não gosto de estarmos brigados... me sinto perdido sem você...


Coloquei meus braços no seu pescoço.


(Atena) – Vamos dar uma trégua! Prefiro mil vezes estarmos nos amando, ao invés de brigados!


Ele sorriu.


(Saga) – Concordo plenamente! Vamos logo para aquela mansão, ou vou mudar de ideia de sair desse quarto!


Descemos as escadas e, ao chegar na saída, eu arregalei os olhos. A porta principal estava destruída!


(Atena) – Pelos deuses...


Ele sorriu.


(Saga) – Você esqueceu de me dar a chave!


Ele me pegou no colo e saímos em direção à casa principal.


 


Casa Principal


 


Ao chegarmos na sala ele me colocou no chão.


(Atena) – Obrigada.


(Saga) – Foi um prazer.


Sorri.


(Atena) – Se importa de passarmos na cozinha para que eu faça um lanche rápido, antes irmos para o meu quarto? Eu não comi nada o dia todo e ainda queimei muita caloria...


(Saga) – É claro que não me importo... Não comeu por que estávamos brigados?


(Atena) – Sim... mas meu apetite voltou com tudo! Então, não se preocupe!


Chegamos na cozinha e me servi de coisas variadas que eu via pela frente. Me dando por satisfeita, fomos para o meu quarto, ele fez questão de me carregar em seus braços. Entramos na suíte e ele me desceu do seu colo maravilhoso.


Sorri.


(Atena) – Obrigada de novo!


Fui ao banheiro, escovei os dentes e me arrumei. Quando retornei para o quarto, ele estava sentado, encostado na cabeceira da minha cama, com o lençol branco cobrindo até a barriga e, pelas roupas na cadeira, estava nu. Percebi que ele estava pensativo. Tirei o meu robe e subi na minha cama e, ficando de frente para ele, sentei em suas pernas.


(Atena) – O que foi, Amor?


Ele me olhou com seus olhos azuis e desenhou o meu rosto com o seu dedo indicador.


(Saga) – Nada... só que eu tenho que cuidar melhor de você e prestar mais atenção às coisas importantes... Eu nem percebi que não havia se alimentado, estava chateado demais para notar...


Dei um selinho nos seus lábios.


(Atena) – Não se culpe, por favor... eu estou ótima! Tudo valeu a pena, estamos juntos agora! Isso é o que importa!


Ele puxou um sorriso.


(Saga) – Hora de dormirmos! O mínimo que eu posso fazer é deixá-la descansar e ter uma noite relaxante.


Sorri.


(Atena) – Se vou dormir nos seus braços, terei uma noite maravilhosa!


Saindo do seu colo, nos deitamos e ele me abraçou. Me aconchegando nos seus braços fortes, me entreguei totalmente para o sono.


 


Casa Principal, Suíte do Casal


 


(Máscara da Morte) – Pelos deuses, Dite! Você tem que parar de acordar com as galinhas! Eu ordeno que volte para essa cama, agora!


Afrodite sorriu e falou do banheiro:


(Afrodite) – Querido, as galinhas levantam às seis horas, já são sete e meia! Lamento, mas temos que nos arrumar. Logo será servido o café da manhã, portanto, erga-se desta cama!


Máscara da Morte olhava o marido terminar de se arrumar, estava vestido impecavelmente de roupa social e penteava os lindos cabelos azul-celeste.


(Máscara da Morte) – Amor, você está perfeito! Por que ainda está se arrumando?


Afrodite parou de escovar os cabelos e olhou para o espelho.


(Afrodite) – Obrigado, querido, mas ainda não estou pronto. E você, não vai se arrumar?


Máscara da Morte sorriu.


(Máscara da Morte) – Amor, em cinco minutos eu me arrumo! Sabe disso!


Afrodite olhou para o marido e levantou uma sobrancelha.


(Afrodite) – Pior que é verdade! Tem sorte de ficar lindo sem esforço! Uma injustiça! Demoro horrores para me arrumar! E você, com um décimo de tempo, fica pronto!


Ouviram batidas na porta.


(Máscara da Morte) – Quem pode ser às sete e meia da madrugada?


Afrodite sorriu.


(Afrodite) – Pode atender, querido? Deve ser a Atena.


Máscara da Morte se levantou, indo sem roupa em direção à porta.


(Afrodite) – Não se atreva a atender essa porta nu!!!!


(Máscara da Morte) – Amor, para de ser ciumento!!! Eu casei com ela também!


(Afrodite) – Engraçadinho! É questão de respeito, não de ciúmes! Vista-se!


Máscara da Morte voltou, pegou o robe preto e o fechou, amarrando a fita de seda preta na cintura. Ele abriu a porta e ficou em estado de choque.


(Máscara da Morte) – Você? O que quer aqui?


(Julian) – Bom dia, Sr. Máscara da Morte! Gostaria de falar com o Dite.


(Máscara da Morte) – É claro que gostaria... O que quer com o MEU marido???


Julian puxou um sorriso.


(Julian) – Algo extremamente simples, desejo apenas requisitá-lo, se não se importar!


(Máscara da Morte) – É claro que eu me importo! Mas você quer o quê, mesmo?


Afrodite falou do banheiro:


(Afrodite) – Com quem está conversando? Não é a Atena?


Máscara da Morte cruzou os braços.


(Máscara da Morte) – Não, não é! É o Sr. Chão!


(Afrodite) – Pelos deuses!!!


Julian puxou um sorriso.


(Julian) – Creio que quis dizer Sr. Solo!


(Máscara da Morte) – Dá na mesma! – respondeu revirando os olhos.


Afrodite chegou e afastou o marido da porta, criando espaço para passar.


(Afrodite) – Bom dia, Julian! Algum problema?


(Máscara da Morte) – Sim, ele quer registrar você!


(Afrodite) – Desculpe, mas não entendi!


Julian sorriu e olhou para o Afrodite.


(Julian) – Eu dizia ao seu marido que gostaria de requisitá-lo. Se não se importar, é claro!


(Afrodite) – E em que eu posso ajudá-lo?


(Julian) – Gostaria da sua presteza para me ajudar com as roupas adequadas para a entrevista que ocorrerá em breve. Solicitei a presença do meu alfaiate, Pierre, mas devido ao curto prazo, ele não teve tempo hábil para estar aqui hoje. Poderia me assessorar, Dite?


(Afrodite) – Sim, será um prazer!


Máscara da Morte puxou o Dite para dentro do quarto, olhou nos seus olhos e perguntou baixinho:


(Máscara da Morte) – Afinal de contas, o que raios ele quer de você?


(Afrodite) – Ele quer que eu o ajude com o que vestirá para a entrevista.


(Máscara da Morte) – E desde quando você virou babá?


(Afrodite) – Não seja bobo! Não vou ter que vesti-lo, e sim ajudá-lo com as escolhas das roupas!


Afrodite voltou para a porta e passou as mãos nos cabelos.


(Afrodite) – Me desculpe pela demora!


Julian olhou para Máscara da Morte, que estava de cara fechada, e puxou um sorriso. Voltou a olhar para o Afrodite.


(Julian) – Fico extremamente grato pela sua colaboração, Dite! Mas tenho outro pedido a fazer!


(Máscara da Morte) – Meu quarto agora virou o poço dos desejos?


Afrodite olhou feio para o marido, respirou fundo e voltou a sua atenção para o Julian.


(Afrodite) – Perdoe-me, prossiga!


Julian puxou outro sorriso.


(Julian) – Preciso de um terno para quinta-feira e, pelo mesmo motivo que relatei, creio que ficará difícil coadunar o tempo da chegada do Pierre e o prazo para a confecção. Como eu relatei anteriormente, seu bom gosto é indiscutível, diante disso, gostaria que desenhasse um terno para mim. Seria uma honra vestir uma de suas criações, Dite!


(Afrodite) – Ficaria lisonjeado em poder criar-lhe algo! Vou pegar o material necessário para tirar as suas medidas e, posteriormente, eu o assessoro. Tudo bem?


(Julian) – Para mim, está perfeito!


Máscara da Morte puxou Afrodite novamente para dentro do quarto.


(Máscara da Morte) – Eu não entendi quase nada, mas entendi muito bem a parte em que você vai tirar as medidas dele!


(Afrodite) – Sim, preciso das medidas dele para desenhar um terno. Qual o problema?


(Máscara da Morte) – Já passamos por isso, esqueceu? E sei muito bem o que tem quer ser feito para se tirar as medidas de alguém! E eu o proíbo de tirar as medidas dele! Faça como fizemos anteriormente, chame a Atena!


(Afrodite) – Pelos deuses! Quer mesmo que a Atena tire as medidas do convidado dela?


(Máscara da Morte) – O convidado é dela, ela não vai se importar!


Máscara da Morte olhou sério para o marido.


(Máscara da Morte) – Se você me desobedecer, eu falo exatamente tudo o que penso desse sujeito na cara dele! E você sabe que eu não me importo nem um pouco em falar!


Afrodite respirou fundo.


(Afrodite) – Nesse caso, VOCÊ peça para a Atena! E aproveite para explicar o motivo pelo qual EU não posso tirar as medidas do Julian!


(Máscara da Morte) – Sem problemas! Só estou cuidando do que é meu!


Afrodite se virou e foi ao encontro do Julian.


(Afrodite) – Preciso de uns minutos, me aguarda no seu quarto?


(Julian) – Sim, aproveito os minutos para banhar-me. Obrigado, Dite! Se me derem licença...


Julian saiu e voltou para o seu quarto.



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Autor(a): Kelly Tavares

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