Fanfics Brasil - Capítulo 27 - A Auxiliar O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 27 - A Auxiliar

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Casa Principal, Suíte do Casal


 


Afrodite fechou a porta do quarto e Máscara da Morte veio na sua direção, na tentativa de sair do recinto.


(Afrodite) – Aonde pensa que vai, só de robe?


(Máscara da Morte) – Falar com a Atena, você não disse que EU teria que pedir para ela tirar as medidas do Sr. Chão?


(Afrodite) – Sim, eu disse, mas VOCÊ vai ficar aqui e se arrumar! Eu vou ao quarto dela ver se ela está lá e a trago aqui!


Máscara da Morte cruzou os braços.


(Máscara da Morte) – E quem me garante que você não vai convencê-la a se recusar a aceitar o meu pedido?


Afrodite cruzou os braços.


(Afrodite) – Ao contrário de você, ela nunca me escuta! Então não se preocupe, não consigo convencê-la nem se eu quisesse!


(Máscara da Morte) – Tudo bem, vou me arrumar e você traz a minha deusa aqui!


Máscara da Morte se aproximou, abraçou o Dite e, olhando nos olhos azul-celeste, deu um selinho.


(Máscara da Morte) – Me desculpe, Amor, mas descobri que sou muito possessivo quando o assunto é você! Te amo demais!


Afrodite sorriu.


(Afrodite) – É, percebi! Está tudo bem! Eu também te amo!


Afrodite beijou docemente o marido.


(Afrodite) – A sua roupa está na poltrona, querido! Já volto!


 


Casa Principal, Quarto de Atena


 


Estava deitada na minha cama, beijando docemente o meu lindo Cavaleiro de Gêmeos, que me retribuía à altura com um beijo nada menos que delicioso!


(Atena) – Minha nossa, Saga...


Ele sorriu e me abraçou mais apertado.


(Saga) – É assim que você pretende me convencer a sair dessa cama?


Sorri.


(Atena) – Era para ser um beijo inocente de bom dia...


Ouvimos a porta do meu quarto abrir e o Dite entrar falando:


(Afrodite) – Mocinha, já são sete e meia! Não sei por que ainda está na cama!


Fechou a porta atrás de si e só então ele percebeu o Saga ao meu lado.


(Afrodite) – Ah, é por isso!


Me virei para olhar melhor para o Dite, automaticamente ficando de conchinha com o Saga.


(Atena) – Desculpe, Dite, mas eu juro que faz pelo menos meia hora que estou tentando me despedir dele!


Saga colocou a mão na minha cintura e me puxou para o seu corpo.


(Saga) – Desculpas pelo o quê? É o Afrodite quem está atrapalhando!


(Atena) – Não fala assim, Amor! Eu te disse que estávamos atrasados, que tínhamos que nos levantar!


Dite passou a mão nos cabelos.


(Afrodite) – Só um de nós está atrapalhando, e garanto que não sou eu! Atena, por favor, preciso que se arrume, necessito da sua ajuda para algo importante!


Me virei para o Saga e dei um selinho nos seus lábios. Me levantei da cama nua, vesti o meu robe e me aproximei do Dite.


(Atena) – Está tudo bem?


Dite abriu a boca para me responder e ficou paralisado olhando para o meu pescoço. Coloquei a mão, escondendo a marca que o Saga me deixou. Dite tirou a minha mão.


(Afrodite) – Pelos deuses! O que é isso? Faz ideia do quanto de maquiagem será necessária para cobrir esse roxo na sua pele branca?


Dite olhou feio para o Saga.


(Afrodite) – Você é sem noção? Faz ideia do que fez?


(Atena) – Dite, está tudo bem... damos um jeito!


Dite me olhou sério.


(Afrodite) – Eu te disse que não era boa ideia ir atrás desse desequilibrado! Mas ainda assim você foi! E olha o que ele fez a você!


Saga vestiu a calça e se aproximou do Dite.


(Saga) – Qual o problema, Dite? Se quiser, eu deixo uma marca idêntica em você!


Dite olhou nos olhos do Saga.


(Afrodite) – Muito obrigado, mas dispenso! Não tenho o menor interesse! Qual o propósito de fazer isso com ela? Marcar território? Deixa eu te contar uma novidade, essa marca não sai com o seu nome escrito nela!


(Atena) – Por favor, vocês dois! Parem com essa discussão! Dite, em que posso te ajudar?


Dite olhou para mim.


(Afrodite) – O meu marido tem um pedido a te fazer!


(Atena) – Ele está bem? Sabe o que ele quer me pedir?


(Afrodite) – Ele está ótimo! Agora, sobre o que ele quer te pedir, é melhor você ouvir dele! Tem coisas que não dá para contar na frente do seu macho alfa e essa é uma delas!


Passei a mão nos cabelos.


(Atena) – Quer saber? Vou ao banheiro me arrumar!


Me virei para ir ao banheiro e me lembrei de um recado importante:


(Atena) – Só para garantir, estão proibidos de se matarem! Com licença!


Afrodite olhou para o Saga e cruzou os braços.


(Afrodite) – Eu sei por que fez isso com ela e achei lastimável.


Saga deu um passo para mais perto do Dite.


(Saga) – É mesmo? E o que seria?


(Afrodite) – Você quer mostrar que ela tem dono, mas para um relacionamento onde você não é exclusividade, isso só mostra o quão imaturo emocionalmente você é! O ato que você praticou pode ser associado a qualquer um! Então, é patético o seu desespero de querer marcar território!


(Saga) – Eu sempre fico na dúvida se você está com ciúmes de mim ou da Atena... E o que importa é que eu sei que fui eu quem fez a marca e ela também sabe!


Afrodite sorriu.


(Afrodite) – Ah, por favor! Você diz isso até a primeira pessoa associar o ato a outro! Quando isso acontecer, eu vou querer ver essa sua calma toda! Ou esqueceu que ela tem uma entrevista em poucas horas e, como ela estará ao lado do Julian, a entrevistadora, ao notar a marca poderá muito bem achar que os dois estão tendo um caso!


(Saga) – E você adoraria isso, não é, Dite?


Afrodite levantou uma sobrancelha e puxou um sorrisinho.


Saga, então, começou a andar em direção ao Afrodite, que deu alguns passos para trás.


(Afrodite) – Está atrasado para se arrumar! Não está com o seu uniforme!


(Saga) – Qual é o problema? Te incomoda me ver só de calça?


Afrodite topou as costas na porta de madeira e Saga continuou se aproximando, até parar a um palmo de distância do rosto do outro. Saga colocou a mão na porta, do lado do rosto do Cavaleiro de Peixes.


(Afrodite) – O que pensa que está fazendo?


(Saga) – Você não gosta de me provocar? Pensei que gostasse desse joguinho!


(Afrodite) – Não há joguinho nenhum! E você não me provoca absolutamente nada!


Saga puxou um sorriso malicioso.


(Saga) – Eu tenho que admitir que você realmente tem um cheiro de rosas delicioso, Dite!


Afrodite colocou a mão no peitoral do Saga, o afastando.


(Afrodite) – Poderia se afastar? Você está próximo demais para o meu gosto! Não sabe respeitar o espaço dos outros?


Saga segurou a mão do Afrodite e a deslizou sobre o seu corpo. Afrodite tentou tirar a mão do corpo dele, mas sem sucesso.


(Afrodite) – O que pensa que está fazendo?


Saga sorriu malicioso.


(Saga) – Não era isso que você queria? Um pretexto para tocar em mim, Dite?


(Atena) – Como estou?


Saga aproximou mais o rosto do Dite e sussurrou.


(Saga) – Que pena, Dite, vamos ter que deixar essa conversa para outra ocasião.


(Afrodite) – Você só fala absurdos!


Saga se afastou do Dite e virou para Atena, que estava com um vestido lavanda delicado de alcinhas e com babados na altura das coxas.


(Saga) – Está linda até demais! Tudo isso para ver o Mask?


Sorri.


(Afrodite) – Está lindíssima! Como sempre!


(Atena) – Obrigada aos dois!


Afrodite veio em minha direção.


(Afrodite) – Agora, sobre essa marca no seu pescoço, terei que fazer milagres!


Saga pegou a camisa e a vestiu.


(Saga) – Estou indo para o meu quarto. Com licença.


Depois de muita maquiagem no pescoço e de ouvir muita reclamação do “absurdo” que o Saga fez, Dite e eu fomos para o quarto dele.


Cheguei e fui logo recebida com um sorriso enorme do meu Sol.


(Máscara da Morte) – Minha deusa! Como está linda nesse vestido!


Ele estava lindono seu uniforme preto. Vinha na minha direção e me abraçou apertado.


(Máscara da Morte) – Amo o seu cheiro!


Sorri.


(Atena) – Obrigada! Você também tem um cheiro maravilhoso!


Ele sorriu e olhou nos meus olhos.


(Máscara da Morte) – Obrigado! Você é a melhor deusa de todas!


Deslizei a mão pelo seu rosto.


(Atena) – Em que posso ajudá-lo, Sol?


Ele respirou fundo.


(Máscara da Morte) – Bom... você sabe que eu a amo, não é?


Confirmei que sim com a cabeça.


(Atena) – Também te amo.


(Máscara da Morte) – Eu preciso que você salve o meu casamento!


(Afrodite) – Ah! Pelos deuses! Que drama!


(Máscara da Morte) – Dite, Amor, você não tem noção do perigo, então, deixe-me continuar!


(Atena) – Pelos deuses, o que está acontecendo com vocês?


(Máscara da Morte) – Estão tentando separar esses dois corações que se amam! E preciso que você impeça isso!


Eu já estava aflita!


(Atena) – Mask, está me deixando nervosa! Quem quer separar vocês?


(Máscara da Morte) – O Sr. Chão!


(Atena) – O Julian?!


(Máscara da Morte) – Sim, ele veio aqui, agora há pouco e pediu para registrar o Dite. Quer que ele o vista e, para piorar, pediu para que o MEU marido tirasse as medidas do corpo dele! Preciso que você tire as medidas do seu convidado! Não deixe o Dite tocar nele, por favor!


Minha nossa! Tirar as medidas do Julian?!


(Atena) – Mask, acho que não é adequado que eu faça isso... Além do mais, o Dite é o mais indicado para essa tarefa!


(Máscara da Morte) – Minha deusa, lembra-se de quando tirou as nossas medidas? Isso é algo muito próximo!


(Atena) – Sim, eu me lembro...


(Máscara da Morte) – Eu sentia o seu cheiro de rosas e morango o tempo inteiro que tirava as minhas medidas...


Mask pegou as minhas mãos.


(Máscara da Morte) – Sentia sua mão macia na minha pele... Percebe? O Dite não vai tocar nesse cara! Ele vai se apaixonar pelo meu marido! Impeça isso! Por mim.


Olhei para o Dite, que estava de braços cruzados e uma sobrancelha levantada.


(Afrodite) – Não olhe para mim, é você que o mima e não eu!


Mask encostou a sua a testa na minha.


(Máscara da Morte) – Por favor, me impeça de matar o seu convidado! Estou morrendo de ciúmes! Não vê o quão lindo o meu marido é? Qual a chance dele não se apaixonar pelo Dite?


Mask pegou a minha mão e colocou no seu coração.


(Máscara da Morte) – Acalme o meu coração aflito! Se você me ama como eu te amo, faça esse sacrifício por mim! Eu te imploro! – falou se ajoelhando no chão.


Respirei fundo e olhei nos olhos azuis escuros dele.


(Atena) – Tudo bem, meu sol! Eu tiro as medidas do Julian!


Mask se levantou e me apertou em seus braços.


(Máscara da Morte) – Eu não te mereço, minha deusa! Obrigado!


(Atena) – Só você para fazer isso comigo, Sol!


(Máscara da Morte) – Eu te amo!


(Atena) – Eu também te amo!


(Afrodite) – Quero saber é da novidade disso! Então, mocinha, vamos? O Julian está no quarto nos esperando!


Dite pegou as coisas necessárias e a duas portas de distância era o quarto do Julian.


 


(Atena) – Dite, não me julgue! O Mask está morrendo de ciúmes! Não se pode ouvir tudo aquilo e ficar indiferente! E além do mais, tirei doze medidas masculinas, é só mais uma na minha lista!


Dite bateu na porta do quarto do Julian e ouvimos um “pode entrar”. Dite sinalizou que eu fosse primeiro. Abri a porta, entrei e me deparei com o Julian enxugando os cabelos azuis, sem camisa, de calça preta colada de montaria, deixando à mostra toda a beleza do seu corpo definido, o peitoral largo, a barriga cheia de gominhos, as pernas longas e definidas, os braços também definidos e...


Meus olhos se encontraram com os olhos azuis claros dele e ele puxou um sorriso. Desviei o olhar na hora! Pega em flagrante!


(Julian) – Saori??? Me desculpe pelas vestimentas inadequadas, mas o Dite iria tirar as minhas medidas e eu não sabia que ele a traria junto!


Me recompus e tentei olhar somente nos seus olhos.


(Atena) – Eu que peço desculpas, Julian! Não anunciei a minha chegada.


Passei a mão nos cabelos.


(Atena) – Se não se importar, eu tirarei as suas medidas.


Julian ficou surpreso e puxou um sorriso.


(Julian) – Tenho que confessar que por essa eu não esperava!


Julian me olhou por completo e, ainda com um sorriso, disse:


(Julian) - Eu não me importo, de forma alguma! Me desculpe a curiosidade, Saori, mas é algo que já tenha feito?


(Atena)- Sim, eu tirei as medidas dos meus cavaleiros para confecção do novo uniforme.


Julian puxou um sorriso.


(Julian) – Não paro de me surpreender com você, Saori! Se me derem licença por um instante...


Julian foi ao banheiro da suíte.


Olhei para o Dite, que me olhava com um sorriso puxado. Falei baixinho:


(Atena) – Por que está rindo?


(Afrodite)- Você estava o devorando com os olhos! Mas não a culpo, ele tem um corpo lindíssimo!


(Atena) – E eu pensando que ia ser fácil...


Julian voltou para o quarto com os cabelos penteados, olhou para mim e sorriu.


(Julian) – Quando quiser, Saori!


Ceeertooo! Hora do trabalho!


Dite se sentou na poltrona do quarto, abriu o seu caderno e segurava a caneta. Peguei a fita métrica e andei na direção do Julian, que me olhava caminhar para mais perto dele. Ficamos de frente um para o outro, perto o suficiente para sentir o seu cheiro de flor de narciso e lírios. Olhei nos seus olhos azul-claros. Ele puxou um sorriso.


(Julian) – Está magnífica nesse vestido, Saori!


Sorri sem jeito e desviei o olhar, estávamos perto demais.


(Atena) – Obrigada, Julian!


(Julian) – Eu disse a você que com o tempo me acostumaria a sua beleza, mas creio que isso não será possível!


Ele scaneou todo o meu rosto.


(Julian) – A cada dia, está mais bela!


Minha nossa! Tenho certeza que corei! E ele percebeu isso, porque passou o polegar na minha maçã do rosto.


Respirei fundo.


Julian puxou um sorriso e tirou a sua mão do meu rosto.


(Julian) – Me desculpe se a deixei sem jeito... Vou deixá-la prosseguir com o que deve fazer.


Julian não parava de me olhar. Me concentrei na tarefa. Comecei pelo pescoço, fiquei na ponta dos pés e, colocando a fita em uma mão para pegar com a outra, deslizei a fita pelo seu pescoço.


(Julian) – Deixa eu te ajudar.


Julian se inclinou, ficando com o seu rosto a um dedo do meu. Minha respiração acelerou e corei na hora, com tamanha aproximação. Ele me olhou direto nos lábios e a sua voz saiu arrastada.


(Julian) – Ficou melhor?


Minha nossa! Minha voz mal saiu.


(Atena) – Oi?


Ele puxou um sorriso.


(Julian) – Eu perguntei se ficou melhor para ver a numeração da fita.


Pisquei várias vezes para voltar a me concentrar.


(Atena) – Ah, sim, claro... ficou sim! Obrigada!


Olhei a numeração da fita e disse ao Dite. Tirei a fita do seu pescoço e ele, ainda com um sorriso no rosto, voltou a ficar ereto. Eu precisava terminar logo isso! fui para as medidas mais fáceis, tirei as medidas do braço e do punho. Fui para as medidas das costas, Julian tirou os longos cabelos azuis para que eu tivesse o espaço livre nas costas, olhei a medida na fita e repassei para o Dite.


Respirei fundo.


Ainda me restava tirar as medidas do tórax, cintura, quadril, pernas e o tal do gancho.


“(Atena) – Dite, faz ideia do quão difícil está sendo isso?”


“(Afrodite) – É, eu sei, você está com as bochechas rosadas! Você disse para o seu sol que faria. Então, mocinha, agora termine isso!”


Me concentrei e fui para a frente do Julian, ele colocou os cabelos novamente para trás. Eu iria tirar as medidas do tórax.


Coloquei a fita no seu peitoral e a deslizei de ponta a ponta, olhei a numeração e a repassei. Julian pegou a minha mão e levou ao seu rosto quente.


(Julian) – Está com as mãos frias! Está nervosa por tirar as minhas medidas?


(Atena) – Acho que sim, me desculpe.


Julian sorriu.


(Julian) – Não me peça desculpas, é normal, nunca ficamos tão próximos como agora...


Sorri sem jeito.


(Atena) – Sim, acho que é isso...


Julian beijou a minha mão.


(Julian) – Está se saindo bem, continue!


Respirei fundo.


Fui medir sua cintura e, como imaginei, tive que encostar meu rosto no seu corpo para alcançar a fita de uma mão para a outra.


Senti seu cheiro direto da sua pele. Com essa nota de fundo de lírios que ele possuía, não tinha como não me lembrar do Mu.


Senti seus pelos eriçarem. Alcancei a fita e a trouxe para frente, olhei a numeração e a repassei. Nossos olhares se cruzaram.


(Atena) – Me desculpe se a minha pele está gelada.


Julian puxou um sorriso.


(Julian) – Não me arrepiei pela sua temperatura corporal, mas pelo toque da sua pele na minha e porque senti sua respiração em mim.


Disse para mim mesma: “Só termine logo isso!”


Fiz o mesmo processo para tirar as medidas do quadril e, nesse caso, não dava para ignorar o volume na frente da calça. Olhei rapidamente a numeração e passei para o Dite. Não olhei para o Julian.


Me abaixei para tirar a medida da perna e passei a numeração. E agora só faltava o gancho e eu poderia sair desse quarto!


Ainda abaixada, me levantei e fiquei de frente para ele.


(Atena) – Com licença.


(Julian) – Tem toda!


Colocando a fita bem na frente, onde eu tentava ignorar a sua ereção, passei a fita por entre as pernas e a peguei por trás. Puxei a fita, olhei a medida e passei a numeração.


Respirei fundo, missão cumprida.


(Atena) – Vai precisar de mais alguma coisa, Dite?


(Afrodite) – Não, obrigado! Agora irei auxiliá-lo na roupa para a entrevista.


(Atena) – Nesse caso, se me derem licença...


Julian, ainda com um sorriso puxado, falou:


(Julian) – Eu a acompanho até a porta.


Ele pegou uma camiseta social, que estava na poltrona e a colocou. Me levando a até a porta, a abriu e eu passei, saindo do seu quarto. Me virei, ficando de frente para ele. Julian parou na porta, terminando de abotoar os últimos botões.


(Julian) – Obrigado, por ter resolvido ajudar o Dite!


Sorri sem jeito.


(Atena) – De nada, que bom que pude ajudar!


(Julian) – Não faz ideia do quanto!


Julian colocou a mão na minha nuca e, aproximando o seu rosto do meu, beijou a minha bochecha, pegando um pedaço da minha boca. Eu estava paralisada!


(Julian) – Obrigado mais uma vez!


Julian desviou o seu olhar do meu e olhou além de mim, puxou um sorriso, deu as costas, entrou para o quarto e fechou a porta.


Ainda tentando entender o acontecido, me virei para o corredor e vi meu cavaleiro parado perto da escad,a me olhando com a expressão seriíssima! E falou entre os dentes:


(Saga) – Que porra foi essa???


 



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Autor(a): Kelly Tavares

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