Fanfics Brasil - Capítulo 28 - As Crises O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 28 - As Crises

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Casa Principal, Andar Superior


 


(Saga) – Que porra foi essa???


Ah, não!


Ele veio se aproximando de mim e seus olhos me olhavam de uma maneira fria.


(Saga) – Eu te fiz uma pergunta, Atena! Que porra foi essa que eu acabei de ver???


Respirei fundo e falei calmamente:


(Atena) – Saga, aqui no corredor não é o lugar para discutirmos!


Saga diminuiu a distância entre nós, pegou forte no meu braço e me puxou para cima do seu corpo, fazendo o meu corpo chocar no seu. Com os olhos em chamas, me disse taxativo:


(Saga) – Você ainda não me respondeu!


Olhei nos seus olhos e falei firme:


(Atena) – Eu vou te responder, Saga! Só estou pedindo para resolvermos isso em outro lugar!


Soltei o meu braço das suas mãos. O quarto vazio mais próximo de nós era o antigo quarto do Mask, teria que servir. Abri a porta e sinalizei para que ele entrasse. Ele passou e olhou para mim, estava furioso! Entrei e fechei a porta do quarto.


Saga ficou no meio do cômodo, de costas para mim, passou as mãos nos cabelos e olhou para cima.


Péssimo sinal!


Me olhando pela visão periférica, me disse entre os dentes:


(Saga) – Estou esperando, Atena!


Certoooo! Eu tinha que me manter calma! Segurei uma mão na outra e, falando calmamente, eu comecei:


(Atena) – Saga, eu não sei o que você viu, mas...


Saga virou-se para mim e, pelo jeito, comecei falando da maneira errada, porque acabei despertando a fúria dele, seus olhos eram puro fogo!


(Saga) – Não sabe o que eu vi??? Acha que eu sou idiota??? Foi por isso que escolheu um vestido curto, para ser mais fácil para ele?


(Atena) – O quê???


Saga começou a andar de um lado para outro, de puro nervosismo!


(Saga) – O IDIOTA AINDA ESTAVA TERMINANDO DE SE VESTIR NA PORRA DA PORTA DO QUARTO!!!


Ele olhou para mim.


(Saga) – E VOCÊ AINDA ESTAVA CORADA DEPOIS DO QUE FIZERAM!!!


Ele pegou o abajur do quarto e arremessou na parede, espatifando pedaços por todo lado no chão do quarto! Ele me olhou com os olhos cerrados e voltou a andar pelo quarto.


(Atena) – Pelos deuses, Saga! Por favor, se acalme! Não foi isso que aconteceu!


Saga continuou sem me ouvir, estava tão transtornado de ciúmes que ainda me contava o que ele tinha visto. Olhando nos meus olhos, falou entre os dentes:


(Saga) – Não vi você preocupada se os outros a veriam enquanto se beijavam na porta do quarto dele!!! E o imbecil ainda sorriu para mim, para me provar o quão idiota eu sou por acreditar em você! DROGA!


Ele estava possesso, não iria me ouvir nesse estágio! Teria que esperar ele diminuir a intensidade!


Andei em sua direção e, quando ia tocá-lo no braço, ele se afastou de mim.


(Saga) – Não quero que você me toque! Não depois de ter ido para cama com aquele imbecil!!!


Recolhi a minha mão e respirei fundo, só me restava esperar...


Ele encostou a testa na parede e respirou fundo.


(Saga) – Maldição! Você é a minha perdição!


Olhou para mim e seu estágio de raiva passou para mágoa.


(Saga) – Por que faz isso comigo?


Ele deu outro soco na pobre parede.


(Saga) – RESPONDE! MERDA!


Ele se jogou na poltrona que estava próxima dele. Colocou os cotovelos no joelho e entrelaçou os dedos das mãos em cima da nuca.


Agora era a hora de tentar consertar toda essa confusão.


Respirei fundo e, desviando dos cacos do abajur espalhados pelo chão, me aproximei dele e fiquei de joelhos, mas sem tocá-lo. Ele continuava olhando para o chão. Falando calmamente recomecei a minha explicação:


(Atena) – Só me escute, está bem? Apesar de tudo o que você viu e, contrariando todas essas “provas” visuais, EU não transei com o Julian! Eu fui ao quarto dele porque fui tirar as medidas dele para um terno que o Dite irá confeccionar, esse é o motivo de tê-lo visto abotoando a camisa! Eu estava corada, não pelo motivo que citou, mas porque fiquei extremamente sem graça com a situação! Quando nos despedimos nós não nos beijamos, o Julian me deu um beijo no rosto e, como eu não esperava por aquilo eu fiquei parada, sem ação! E quando me virei, me deparei com você furioso!


Saga me olhou, eu pude ver a tristeza em seu olhar. Ele processava toda história que ouviu de mim.


(Saga) – Sabe qual é o seu problema? Você quer agradar todo mundo! E quem quer agradar todo mundo, acaba não agradando ninguém!


Ele se levantou da poltrona e se dirigiu para a porta. Eu corri e fiquei na frente da porta, impedindo a sua saída do quarto.


(Saga) – Por gentileza, tem como você sair da porta?


(Atena) – Você tem razão, eu tenho que aprender a dizer “não”! Tenho alguma dificuldade com algumas pessoas, mas tentarei trabalhar melhor isso!


Ele encostou a sua testa na minha e respirou fundo.


(Saga) – Eu quero acreditar que sim!


Passei a mão no seu rosto, seus olhos estavam azuis.


(Atena) – Eu não quis te magoar... Eu te amo demais para te ver assim triste, chateado... Eu preciso que confie mais em mim... Não suporto ver nós dois brigando desse jeito, Amor!


(Saga) – Brigar com você acaba comigo...


Respirei fundo.


(Atena) – Então, por favor, eu não aguento mais esses desgastes... Só peço que não tire conclusões precipitadas, me dê ao menos o benefício da dúvida!


(Saga)- Está bem... na próxima eu paro para te ouvir, eu prometo!


Sorri.


(Atena) – Obrigada, meu amor!


Coloquei os meus braços no seu pescoço e encostei os meus lábios nos dele. O beijei com calma para que pudéssemos saborear o gosto um do outro! Precisávamos nos sentir unidos de alguma forma! Deslizamos nossas línguas uma na outra, seus lábios macios e úmidos deslizando sobre os meus... era tudo o que eu precisava agora!


 


Área Externa da Mansão, Jardim


 


Mu se aproximou do Shaka e sentou-se na grama à sua frente.


(Mu) – Bom dia! Percebo que ainda não está bem!


Shaka, em posição de meditação e de olhos fechados, puxou um sorriso.


(Shaka) – Bom dia, amigo! Você sabe que a minha saúde está ótima!


Mu puxou um sorriso.


(Mu) – Você sabe do que estou falando...


Shaka abriu os olhos, olhou para o Mu à sua frente e sorriu novamente.


(Shaka) – Não se preocupe com isso, meu amigo, eu disse que ficarei bem!


Mu respirou fundo.


(Mu) – Sabe tão bem quanto eu que está há algum tempo tentando, sem nenhum resultado satisfatório...


(Shaka) – Você também sabe tão bem quanto eu que não há nada que possamos fazer em relação a isso... Como diz um antigo provérbio: “Não há nenhuma árvore que o vento não tenha sacudido!”


(Mu) – É, eu sei...


(Shaka) – Mu, não quero que se preocupe comigo, você tem coisas mais importantes para fazer do que me fazer companhia dia após dia!


(Mu) – Nada é mais importante do que ter certeza que o meu amigo esteja bem!


Shaka colocou a mão no ombro do Mu.


(Shaka) – Você é um bom amigo, Mu! Sempre te disse isso!


(Mu) – Você me disse uma vez que conversar distraía a mente e, consequentemente, o distraía dos problemas.


(Shaka) – Sim, é verdade! Vamos falar das coisas que realmente importam... Por que o cosmo de Atena nos últimos dois dias está tão agitado e aflito?


Mu puxou um sorriso.


(Mu) – Não é nada grave, geralmente ela está assim porque está tentando resolver algum conflito com quem ama.


Shaka sorriu.


(Shaka) – Entendo... Bom, pelo menos sabemos que ele a ama também! Só não sabe administrar tantos sentimentos juntos!


(Mu) – Exato, são sentimentos intensos e divergentes!


Shaka puxou um sorriso.


(Shaka) – E se eu o ensinasse a meditar? Acha que funcionaria?


Mu sorriu.


(Mu) – Por experiência, creio que a meditação não ajude o suficiente nesses casos, não é?


Ambos sorriram.


 


Casa Principal, Sala de Jantar


 


Saímos do quarto antigo do Mask e fomos nos reunir com os demais para o café da manhã. Poucos minutos depois que me sentei, Julian e o Dite chegaram.


Julian olhou para mim e sorriu.


(Julian) – Perdoe-me pelo atraso, querida Saori!


(Atena) – Tudo bem, acabamos de nos sentar.


O café da manhã foi servido e, depois de todos terminarem, eu ainda comia!


Os responsáveis pela segurança do lado de fora saíram para marcar seus postos, exceto o Mask. Ficaram comigo na mesa apenas Dite, Saga, Kanon, Milo, Mu, Mask e Julian.


(Julian) – Se me permite, antes da entrevista gostaria de fazer umas ligações importantes no seu escritório, Saori.


(Atena) – Fique à vontade, vai precisar que eu vá?


Ele sorriu.


(Julian) – Seria um descaso tê-la no escritório e não poder dar-lhe a devida atenção! Nos vemos na entrevista, está bem?


Sorri.


(Atena) – Tudo bem, nos vemos na hora da entrevista.


Julian sorriu, pegou o guardanapo de pano e encostou nos lábios,, arrastou a cadeira e se levantou.


(Julian) – Se me derem licença...


Se retirou para o escritório.


Voltei a atenção para o meu café da manhã.


(Máscara da Morte) – Afrodite de Peixes!


Olhei para o Mask, assim como todos os outros que estavam na mesa e ouviram quando ele chamou o nome completo do Dite. Ele estava sério e de braços cruzados, sentado na cadeira na ponta oposta à minha.


(Afrodite) – Está falando comigo?


(Máscara da Morte) – Existe outro Afrodite de Peixes sentado nesta mesa?


Dite pegou o guardanapo, levou à boca e tossiu.


(Afrodite) – Por que está falando assim comigo?


(Máscara da Morte) – Todos percebemos que chegou atrasado juntamente com um certo senhor, isso quer dizer que você ficou sozinho com ele! Mesmo eu sendo claro que não autorizava!!!


(Afrodite) – Pelos deuses! Você sabe exatamente o que eu estava fazendo!


(Máscara da Morte) – Não, não sei não!


Dite se levantou.


(Afrodite) – Como é que é, Máscara da Morte? Eu não sabia que precisava da sua autorização para tudo o que vou fazer, só porque está com ciúmes! E vamos para o quarto conversar, aqui não é lugar para você dar as suas crises de insegurança!


O Cavaleiro de Câncer se levantou, jogando o guardanapo na mesa.


(Máscara da Morte) – Concordo, temos muito que conversar, Sr. Afrodite!


(Afrodite) – Se nos derem licença...


Os dois se retiraram.


Saga olhou para mim e puxou um sorriso irônico.


(Saga) – Vejo que não sou o único que não gosta do seu convidado, Atena!


Puxei um sorriso.



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Autor(a): Kelly Tavares

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