Fanfics Brasil - Capítulo 29 - A Gravata O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 29 - A Gravata

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Casa Principal, Suíte do Casal


 


Máscara da Morte abriu a porta do quarto e deixou que Afrodite entrasse primeiro, depois entrou e fechou a porta do quarto.


Afrodite olhou sério para o Máscara da Morte e cruzou os braços.


(Afrodite) – Que história é essa de dar crises de ciúmes na mesa com todo mundo olhando?


Máscara da Morte puxou um sorriso irônico.


(Máscara da Morte) – Está preocupado com o meu showzinho de ciúmes, Sr. Afrodite??? Pois está preocupado com o motivo ERRADO!!!


Máscara da Morte ficou sério.


(Máscara da Morte) – Deveria estar preocupado com o fato de chegar depois de TODOS à mesa para o café da manhã, acompanhado justamente de quem eu pedi para que ficasse longe! Descaradamente, você fez questão de me desobedecer!


Afrodite balançou a cabeça em negativa.


(Afrodite) – Não fale comigo como se não soubesse do meu paradeiro e muito menos das obrigações que eu estava desempenhando!


(Máscara da Morte) – Esse é o problema! Eu não sei o que estava desempenhando naquele quarto sozinho com ele!!!


Afrodite ficou chocado e falou entre os dentes:


(Afrodite) – Espera aí, está me acusando de traição???


Máscara da Morte cruzou os braços.


(Máscara da Morte) – Por qual motivo um homem casado faria questão de ficar sozinho no quarto com outro homem que está tentando levá-lo para a cama???


(Afrodite) – O quê???


(Máscara da Morte) – Exatamente o que ouviu! Se tinha coisas a serem feitas, que pedisse para a Atena continuar no quarto contigo! E foi o que VOCÊ fez questão de NÃO fazer, Afrodite!!!


Afrodite piscou várias vezes, incrédulo.


(Afrodite) – As acusações que está fazendo a mim são infundadas e não fazem o menor sentido!!! O Julian não está tentando me levar para lugar nenhum, muito menos para cama! Não pedi para que a Atena ficasse porque ela estava extremamente sem jeito com o fato de ter tirado as medidas do Julian, que VOCÊ pediu!!! Está confundindo as pessoas que o Julian de fato quer, não acha?


Máscara da Morte cerrou os olhos.


(Máscara da Morte) – Eu sei muito bem que ele quer a Atena, isso está escrito na cara dele! E é exatamente por isso que não gosto da maneira que vocês dois se elogiam e trocam conversas difíceis um com o outro!!! Ele bateu na porta do nosso quarto atrás de você! Onde está escrito que ele não o vê com outros olhos também?


(Afrodite) – Pelos deuses! Está me acusando pelas suposições que inventou? Isso é ridículo!


(Máscara da Morte) – Não, não estou acusando pelas coisas futuras que poderão acontecer, porque estou exatamente cuidando disso agora! Estou o acusando de não se comportar como o homem casado que você é!


Afrodite ficou vermelho de raiva.


(Afrodite) – Retire o que você disse!!! Eu não estou fazendo nada de errado para ser acusado dessa maneira! Fui apenas prestar o meu serviço a um convidado da Atena!


Máscara da Morte se aproximou e ficou com o rosto perto do rosto do Afrodite.


(Máscara da Morte) – Se o SEU serviço a alguém está me incomodando, a sua PRIORIDADE é agradar a MIM, que sou o SEU MARIDO!!! Então, trate de se comportar como tal!


Afrodite olhava perplexo para o rosto do Máscara da Morte.


Máscara da Morte olhava nos olhos do Afrodite.


(Máscara da Morte) – Fui muito claro contigo quando te disse que sou o seu oposto, que não me sinto o homem ideal para estar ao seu lado, que você merecia alguém tão perfeito quanto você!


Afrodite, olhando nos olhos azuis do marido, respondeu calmamente:


(Afrodite) – Você foi o primeiro homem da minha vida... Isso não conta para diminuir o seu ciúme?


Máscara da Morte olhou todo o rosto do marido.


(Máscara da Morte) – Para falar a verdade, isso só agrava o meu ciúme, me deixa mais possessivo! E por isso preciso que me ajude!


Máscara da Morte pegou a mão esquerda do Afrodite e, a erguendo, beijou em cima da aliança.


(Máscara da Morte) – De tudo o que já fiz por você, das provas que te dei do meu amor por você, ficar longe dele ou de não ficar sozinho com ele, é te pedir muito, Dite?


Afrodite respirou fundo.


(Afrodite) – Não, não é!


Máscara da Morte fechou os olhos e respirou fundo. Abriu os olhos e olhou nos olhos azuis e brilhantes que tanto amava.


(Máscara da Morte) – Anteriormente, eu pensei que tinha sido muito claro com você do quão inseguro estou por causa dele! Então vou repetir: eu não quero você sozinho com esse cara! E se você tiver que escolher entre fazer algo para ele ou para mim, EU preciso ser a sua prioridade! Assim como você é a minha!


Máscara da Morte deslizou o polegar nos lábios rosados do Afrodite.


(Máscara da Morte) – Eu te amo demais! Nunca escondi isso, nem de você e nem de ninguém! Mas não confunda o meu amor com excesso de tolerância, Afrodite!!! Fui claro, agora?


(Afrodite) – Sim, foi claro!


Máscara da Morte deu um selinho nos lábios do Afrodite.


(Máscara da Morte) – Tenho que ir fazer a segurança da parte externa da Mansão! Te vejo depois da entrevista!


Máscara da Morte deu as costas para o marido e saiu do quarto.


 


Casa Principal, Quarto da Atena


 


Dite chegou muito calado no meu quarto para me ajudar a me arrumar para a entrevista. Eu sabia que ele e o Mask saíram da mesa para terminarem uma discussão por ciúmes.


Eu estava com o vestido que o Dite escolheu, era lindo como todos os que ele desenhava! Me deixava com ar de mulherão, segundo ele!


Agora ele arrumava o meu cabelo e eu o olhava pelo espelho. Respirei fundo e perguntei:


(Atena) – Só me diz se vocês dois estão bem, por favor?


Dite olhou para mim pelo espelho e puxou um sorriso sem jeito.


(Afrodite) – Estamos sim... Me desculpe, é que estou pensativo... Tenho pouco tempo de casado e hoje conheci mais uma parte do meu marido que eu não imaginava... é só isso.


Respirei aliviada.


(Atena) – Fico feliz em ouvir isso! Amo vocês dois e não gostaria de vê-los brigados!


Dite puxou um sorriso.


(Afrodite) – É, eu sei, obrigado!


Terminei de me arrumar e saímos do meu quarto para irmos para a sala aguardar a equipe da revista chegar.


 


Casa Principal, Sala de Estar


 


Chegando na grande sala, só estavam os meus quatro cavaleiros, alinhados um do lado do outro, perto da parede. Se viraram para me olhar quando notaram a minha presença.


Dite, ao meu lado, falou no meu ouvido:


(Afrodite) – Como ainda temos um tempinho antes da entrevista, se importa em ficar na sala sem a minha presença? Eu gostaria de falar com o meu marido antes!


Sorri.


(Atena) – É claro que eu não me importo! Pode ir, vou ficar bem com os meus quatro lindos cavaleiros.


Dite sorriu.


(Afrodite) – É, eu sei que sim! Já volto!


Sorri para os quatro, estavam lindíssimos como sempre nesses uniformes pretos! Aproveitei que estávamos a sós e fui dar “bom dia” de um por um.


O primeiro perto da entrada era o Saga. Fiquei de frente para ele, ele me olhou por completo e parou o seu olhar no meu.


(Atena) – Bom dia novamente, Amor!


Saga puxou um sorriso.


(Saga) – Bom dia, Amor! Precisava de tudo isso para uma entrevista?


O vestido era longo e azul escuro, colado no corpo, realçando as curvas e de costas nuas. O tecido da frente ia até a altura do pescoço, tapando toda a área do colo e parte do pescoço. Foi estrategicamente escolhido para esconder o “presente” que ganhei do Saga.


(Atena) – Isso quer dizer que estou bem nesse vestido?


Saga me puxou para cima do seu corpo, coloquei as duas mãos no seu peitoral e ele deslizou as suas mãos pela minha bunda e a apertou.


(Saga) – Sim, bem até demais!


Sorri. Fiquei na ponta dos pés e dei um selinho nos seus lábios.


(Atena) – Obrigada, Amor!


Fui para o próximo ao lado do Saga. Milo, depois me olhar de cima a baixo, puxou um sorriso malicioso e disse sussurrando:


(Milo) – Oi, Linda! Você está muito gostosa nesse vestido!


Sorri de volta.


(Atena) – Obrigada, Milo!


Assim como anteriormente, coloquei a mão no peitoral do Milo, fiquei na ponta dos pés e dei um selinho nos seus lábios.


(Atena) – Bom dia, meu Cavaleiro de Escorpião!


(Milo) – Bom dia, minha deusa!


Ainda com os nossos rostos pertinho um do outro, Milo segurou minhas mãos apoiadas no seu peitoral definido e, olhando direto na minha boca, disse de forma sexy:


(Milo) – Me promete que vou ganhar um beijo de bom dia bem gostoso antes da entrevista...


Minha nossa! Milo fazia meu sangue esquentar só falando.


(Atena) – Pelos deuses, Milo!


(Milo) – Ou eu vou roubar um agora mesmo!


Se eu não me afastasse logo, eu mesma daria o beijo nesse instante!


(Atena) – Sim, prometo!


Milo puxou mais o sorriso de menino travesso e soltou as minhas mãos.


Respirei fundo e fui para o meu próximo cavaleiro ao lado do Milo.


Kanon sorria para mim e, assim como os outros, me olhou de cima a baixo.


Sorri de volta e coloquei a mão no seu peitoral, fiquei na ponta dos pés e aproximei os meus lábios dos seus. Kanon colocou a mão na minha nuca e me deu um beijo envolvente, delicioso, molhado, deslizando a sua língua na minha, fazendo meu corpo se aquecer na hora! Eu até esqueci onde eu estava!


(Saga) – Ei, não se empolga, Kanon!


Ele desconectou o nosso beijo e puxou de leve o meu lábio inferior. Sorriu e me disse arrastado:


(Kanon) – Muito bom dia, Atena!


Eu disse sem fôlego.


(Atena) – Minha nossa, Kanon!


Kanon aproximou os lábios úmidos pelo nosso beijo, o encostou na minha orelha e falou baixinho –  seus lábios roçavam na minha orelha enquanto falava, me causando arrepios:


(Kanon) – Você chama o meu nome muito gostoso...


Essa frase fez meu corpo inteiro relembrar nossa última noite juntos na sala de jogos. Meu corpo esquentou mais ainda. Ele adora me provocar. Sussurrei no seu ouvido:


(Atena) – Kanon, quer mesmo me fazer desistir dessa entrevista para que eu te leve para um quarto e possa me deliciar em você?


(Kanon) – Eu iria adorar isso...


Ele voltou para a sua posição com um sorriso malicioso no rosto. Passei a mão na minha nuca, a temperatura havia subido rápido demais!


Olhei para os três, teria que me lembrar de manter distância deles, se a ideia era não me excitar! Eles sorriam para mim.


(Atena) – Vocês três são terríveis!


Indo para o próximo e último cavaleiro, Mu, como sempre, estava lindo no uniforme. E nesse caso, geralmente sou eu quem o provoco.


Ficando de frente para ele, Mu me oferecia um sorriso lindo, com direito a covinhas no rosto.


(Mu) – Bom dia, meu anjo!


Deslizei a mão no seu rosto perfeito e respondi, admirando a sua beleza:


(Atena) – Bom dia, Mu!


Aproximei o meu rosto do seu pescoço e inalei o seu perfume de lírios, meu calmante natural! Adorava o seu cheiro! Sei que isso arrepiava a sua pele, mas eu precisava dessa tranquilidade.


(Atena) – Adoro quando se arrepia com o meu toque, Mu!


Ele sorriu.


Voltei a olhar para o seu rosto e mirei em seus olhos verde-escuros.


(Atena) – Você é tão lindo, cavaleiro...


Deslizei a mão pelo tecido do uniforme que desenhava o lindo corpo dele.


(Atena) – Todo lindo!


Ele sorriu.


(Mu) – Você está deslumbrante nesse vestido, Anjo!


Sorri para ele e coloquei as duas mãos no seu rosto e, ficando na ponta dos pés, aproximei os meus lábios dos seus e disse:


(Atena) – Obrigada!


O beijei docemente e senti o seu sabor doce de cerejas maduras. Tive que desconectar o nosso beijo ou não conseguiria parar, beijá-lo era viciante! Encostei a minha testa na dele e disse sussurrando:


(Atena) – O seu beijo é viciante para mim...


(Mu) – Faço das suas palavras as minhas!


Olhei para ele e o Mu sempre tinha um sorriso doce para me oferecer, ele era encantador!


Dei um selinho no Cavaleiro de Áries e me afastei deles, encostei nas costas de um sofá e fiquei admirando o quarteto, era um mais lindo e gostoso que o outro.


(Atena) – Acho que vou pedir para o Dite fazer esse uniforme em grande escala e será apenas o que usarão todos os dias! Vocês ficam muito gostosos nesses trajes pretos!


Os quatro sorriram para mim. Olhei para entrada da sala e o Julian se aproximava, estava vestido de um lindo terno azul marinho e a sua gravata, da mesma cor do terno, estava solta no pescoço.


(Julian) – Bom dia, senhores!


Julian vinha na minha direção e, com um sorriso no rosto, me olhava de cima a baixo. Aproximou-se de mim e disse, ainda me olhando por inteira:


(Julian) – Está magnífica neste vestido, Saori!


Sorri sem jeito.


(Atena) – Obrigada, Julian!


Diminuindo ainda mais a distância entre nós, me perguntou:


(Julian) – Se importa em me ajudar com a gravata?


Instintivamente tive que olhar para o Saga e ele me observava com atenção e a expressão séria!


“(Atena) – Amor, me permite arrumar a gravata do Julian? Eu pediria ao Dite, mas ele não está aqui!”


“(Saga) – Se, por acaso, eu disser “não”, vai falar na cara dele que não fará?”


“(Atena) – Sim, meu amor, eu direi que não posso ajudar!”


“(Saga) – Está na cara que ele sabe arrumar uma gravata! Eu mesmo o ajudaria, mas temo que o mataria enforcado na mesma hora!”


Tentei disfarçar um sorriso.


“(Atena) – Então isso é um “sim”?”


“(Saga) – Sim, o quanto antes fizer isso é melhor, que ele se afasta de você!”


“(Atena) – Obrigada! Te amo!”


(Julian) – Saori?


(Atena) – Ah, me desculpe! É claro que eu o ajudo.


Me aproximei mais do Julian, olhei nos seus olhos e ele puxou um sorriso. Enquanto eu fazia o nó da gravata, ele não parava de me olhar.


(Julian) – Sabia que o seu perfume é inebriante?


Respondi sem jeito.


(Atena) – Obrigada!


Terminei de ajustar a peça em seu pescoço.


(Atena) – Pronto, terminei!


Julian olhou para o resultado.


(Julian) – Ficou perfeito! Obrigado!


Me afastei do Julian. Olhando para o Saga, eu dei um sorriso para ele e fui surpreendida quando o Julian me puxou pelo braço, me fazendo ficar de frente para ele novamente.


(Julian) – Espera! Aonde você vai?


 


 



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Autor(a): Kelly Tavares

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