Fanfics Brasil - Capítulo 4 - A Interrupção O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 4 - A Interrupção

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Área Externa da Mansão


 


Atena


 


Depois que partiram, ainda fiquei olhando de longe para o portão principal. Foi a semana mais difícil da minha vida, nunca passei tantas emoções até então desconhecidas para mim, como: ciúme, raiva, ódio, insegurança, medo...


Estava perdida em meus pensamentos quando senti uma mão quente no meu ombro.


(Afrodite) – Sobrevivemos, não foi?


Sorri. Dite passou o mesmo inferno que eu passei, se não tiver sido pior que o meu!


(Atena) – Sim, sobrevivemos, Dite...


(Afrodite) – Sempre tem um lado um bom em qualquer história, se você não tivesse as trazido para a mansão, talvez eu nunca descobrisse que o Máscara da Morte realmente gostava de mim... então, obrigado!


Abracei o Dite.


(Atena) – Então tudo o que passamos valeu a pena, se isso serviu para unir vocês dois! Os amo demais!


Vi pela minha visão periférica que Máscara da Morte se aproximava e nos abraçou, fazendo um abraço triplo.


(Máscara da Morte) – Saudade de abraçar os meus dois amores ao mesmo tempo...


Mask olhou para os outros cavaleiros e pediu licença para nós dois.


(Atena) – Vou ao escritório terminar a contabilidade do baile, nos falamos depois? Você tem muito que me contar!


Dite sorriu.


(Afrodite) – Você também tem muito que me contar!!!


(Atena) – Verdade, tenho sim! Nos vemos daqui a pouco!


 


Máscara da Morte


 


Máscara da Morte se aproximou do Aiolia – que ainda olhava para o portão principal, ao longe – e deu um abraço apertado nele.


(Aiolia) – O que está fazendo?


(Máscara da Morte) – Sinto muito, Leãozinho, pelo seu grande amor ter ido embora...


Aiolia deu uns tapinhas no ombro do Máscara da Morte.


(Aiolia) – Obrigado, estou bem, não se preocupe.


(Máscara da Morte) – É claro que não está! Eu nem sei como ficaria se o Dite saísse daqui sem uma data para voltar!


Máscara da Morte terminou o abraço e olhou para o amigo – que abaixou a cabeça olhando para o chão, escondendo uma lágrima que escorria.


(Aiolia) – Eu vou ficar bem, relaxa!


(Máscara da Morte) – Sabe que pode contar comigo, né? Conheço uns caras que, se a gente pagar bem, raptam ela em dois tempos para a gente e nunca saberão que fomos nós!


Aiolia olhou para o Máscara da Morte e sorriu.


(Aiolia ) – Você não existe, cara!


Aiolos se aproximou e abraçou o irmão.


(Aiolos) – Força, irmão! Pode contar comigo! Sei o quanto ela é importante para você...


Aiolia colocou a cabeça no ombro do Aiolos.


(Aiolia) – Pelos deuses, vocês querem mesmo me ver chorar???


 


Mansão Kido


 


Fui para o escritório fazer a contabilidade dos valores arrecadados no leilão e fazer o cálculo dos cinco por cento para repassar ao leiloeiro. Tinha que ter ideia do valor líquido arrecadado, teria que mostrá-lo ao Julian na segunda-feira.


Depois de um tempo, eu havia terminado os cálculos e o leilão foi bem mais lucrativo do que eu esperava, claro que eu não contava com o Julian arrematando todos os itens que não foram leiloados, ele ficaria satisfeito com os valores do baile.


Ouvi uma batida na porta.


(Atena) – Pode entrar.


A porta abriu e, junto com o cavaleiro alto e de longos cabelos azul-violeta, senti o cheiro de maçã-verde e sândalo. Ele vestia blusa regata branca, que mostrava seus braços musculosos e seu peitoral largo e definido, estava de calça jeans cobrindo as pernas fortes.


Subi o olhar devagar pelo seu corpo maravilhoso e nossos olhos se encontraram, ele me olhava com seus lindos olhos azuis e com a expressão séria, estava pensativo.


(Saga) – Posso falar com você?


Passei a mão no meu pescoço e respirei fundo, tinha que me concentrar no que ele iria me dizer.


(Atena) – É claro, quer se sentar?


(Saga) – Não, estou bem assim!


Certo, péssimo sinal!


Ele colocou as duas mãos no encosto da cadeira e, com voz grave e um semblante sério, me disse, enquanto olhava para o chão:


(Saga) – Sinceramente, tem uma coisa que eu não entendo...


Ele levantou o olhar e, me olhando nos olhos, me questionou.


(Saga) – Por que ele tem que voltar?


(Atena) – Suponho que esteja falando do Julian...


Puxou um sorriso sarcástico.


(Saga) – Já estão íntimos assim?


Meu ciumento favorito está na área. Momento delicado! Sei bem o que ele pode fazer quando está nesse estágio e, apesar de adorá-lo quando fica assim, eu não posso alimentar isso! Não quando o “problema” para o Saga ficará uns dias conosco na mansão.


(Atena) – Para falar a verdade, já que ele vai ser um patrocinador dos meus projetos e iremos trabalhar juntos por uns dias, achamos melhor nos tratarmos de maneira mais informal...


Fechei o meu caderno de anotações e continuei.


(Atena) – Respondendo a sua pergunta, por ele querer trabalhar nos meus projetos e me ajudar financeiramente com eles, ele trabalhará aqui comigo na mansão e, por isso, ele retornará na segunda-feira.


(Saga) – Mas no que isso implica dele dormir aqui? Têm hotéis pela cidade!


(Atena) – Sim, mas isso, além de ser nada prático, me deixaria como péssima anfitriã! Ele vem me ajudar nos projetos sociais, Saga!


Saga cruzou os braços e balançou a cabeça com um sorriso irônico no rosto.


Me levantei da minha cadeira, dei a volta na mesa e me apoiei, encostando na mesa para ficar perto dele. Cruzei os meus braços, assim como ele fez, e puxei um sorriso de incredulidade.


(Atena) – Saga de Gêmeos, quer mesmo que eu o coloque todas as noites para ir embora para um hotel, quando tenho, claramente, quartos disponíveis na mansão?


Ele passou a mão nos cabelos e me olhou da cabeça aos pés.


(Saga) – Sim, eu quero! Não confio nesse cara! Não gosto dele perto de você!


Ele ficava lindo demais com ciúmes.


(Atena) – E por que diz isso?


(Saga) – Só estou preocupado com a sua segurança, Atena!


Me aproximei do seu corpo e inalei o seu perfume.


(Atena) – Eu não estou nem um pouco preocupada com a minha segurança...


Beijei seu peitoral e o olhei nos olhos.


(Atena) – Não quando tenho você para me proteger... Preciso mesmo me preocupar com a questão da segurança quando eu tenho você aqui cuidando de mim?


Saga me olhava e respirou fundo.


(Saga) – Não, não tem...


Deslizou a sua mão quente em meu rosto.


(Saga) – Você sabe que eu morreria por você...


Peguei sua mão no meu rosto e a beijei.


(Atena) – Sei disso... e por isso não me preocupo... e você também não deveria se preocupar... meu amor...


Saga puxou um sorriso.


(Saga) – É a primeira vez que me chama assim...


(Atena) – Você é meu e eu te amo, nada mais justo do que chamá-lo de meu amor...


Coloquei meus braços em seu pescoço e fiquei na ponta dos pés, aproximando os meus lábios dos seus, que roçaram quando eu falei baixinho:


(Atena) – Eu te amo, meu amor.


Nossos lábios se abriram e nos beijávamos. Ele me beijava com vontade, com calma, para que eu pudesse saborear seu gosto delicioso, ele sabia que eu me enlouquecia somente com esses beijos, me excitavam na hora! E que boca deliciosa ele tinha, tudo nele era delicioso!


Ele desconectou os nossos lábios e estávamos ofegantes.


Saga encostou sua testa na minha.


(Saga) – Não sei por que quer me enlouquecer...


Coloquei minha mão por debaixo da blusa e deslizei pelo seu peitoral e barriga definidíssimos.


(Atena) – Não percebe que é você que me enlouquece...


Passei minha mão por cima da sua ereção na calça.


(Atena) – Eu sou louca por você, Saga...


Saga me puxou pelo pescoço e me deu um beijo avassalador! Me ergueu, me colocando na mesa do escritório.


Ouvimos batidas na porta. Eu afastei o corpo do Saga de perto de mim e desci da mesa. Saga ficou atrás da cadeira. Estávamos ofegantes.


(Saga) – Maldição!


Sorri.


(Atena) – Pode entrar.


A porta abriu e vi meu cavaleiro recém-casado entrar no escritório.


(Máscara da Morte) – Minha deusa preferida!


(Atena) – Meu sol!


(Máscara da Morte) – Oi, Sassá!


(Saga) – O que você quer aqui? Estávamos ocupados!


(Máscara da Morte) – Eu gostaria de lembrá-lo que tenho a prioridade em falar com a Atena. Se esqueceu de que me casei com ela primeiro, antes do Dite?


E o Máscara da Morte se sentou.


(Saga) – Você, claramente, está de sacanagem com a minha cara! Por que se sentou???


(Atena) – Saga, deixa ele falar, quanto antes ele disser qual é o problema, tão logo eu poderei ajudá-lo e mais rápido terminamos o nosso assunto...


Saga cruzou os braços.


Mask encostou na cadeira, respirou fundo e começou a falar lentamente:


(Máscara da Morte) – Bem... hoje de manhã eu acordei... e percebi que algo me incomodava... mas descobri que era algo que estava preso no meu dente.... e pelo que pude perceber era um pedaço de torrada...


Saga deu um murro na mesa.


(Saga) – Atena, ou você expulsa ele daqui ou te dou a minha palavra que eu mesmo o arremesso daqui para fora!


(Máscara da Morte) – Minha nossa, Sassá!! Você anda muito estressado, deveria fazer algo para se acalmar!!!


Saga começou a queimar o seu cosmo fazendo o Mask se levantar da cadeira.


(Atena) – Mask, eu prometo que daqui a pouco eu converso com você e poderá me contar tudo o que quiser, está bem?


Mask olhou para mim e sorriu.


(Máscara da Morte) – Tudo bem, te espero, minha deusa!


Saindo do escritório ele voltou e colocou a cabeça para dentro do escritório e disse baixinho:


(Máscara da Morte) – Tem certeza que quer ficar sozinha com esse maluco do Sassá? Se quiser, eu seguro a porta e você foge!


Saga foi em direção à porta e, assim que Mask saiu, ele a fechou na hora. Saga girou a chave do escritório e arremessou a chave pela janela.


Coloquei a mão na boca.


(Atena) – O que você fez???


Ele olhou para mim e sorriu malicioso.


(Saga) – Quero ver alguém atrapalhar a gente agora...



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Autor(a): Kelly Tavares

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