Fanfics Brasil - Capítulo 8 - A Companhia O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 8 - A Companhia

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Mansão Kido


 


Na sala de estar, eu colocava o assunto em dia junto com o Afrodite. Expliquei sobre os detalhes das escolhas do casamento que ele, graças aos deuses, adorou! Ele me contou da sua primeira vez e que foi maravilhosa e especial, como nós dois já esperávamos que fosse – Mask era um doce com qualquer um, mas quando se tratava do Dite ele se superava!


(Afrodite) – E assim como acontece com você, minhas roupas não sobrevivem aos ataques dele!


Sorri.


(Atena) – Pelo menos, vale apena cada peça rasgada.


Ele sorriu.


(Afrodite) – Sim, e como vale!


(Atena) – Estou tão feliz por vocês!


Nos abraçamos.


(Afrodite) – Obrigado, desejo a mesma felicidade que estou vivendo para você!


Encostei as costas no sofá e olhei para os olhos azul-celeste de Dite.


(Atena) – Igual não tem como... Tenho um relacionamento nada convencional, Dite, mas não tenho do que reclamar, sou muito feliz com meus amados!


Dite pegou na minha mão.


(Afrodite) – Você sabe melhor que ninguém que eu a apoio em tudo que fizer, não é?


Confirmei com a cabeça.


(Afrodite) – Nunca pensou em ter um relacionamento tradicional? Em casar-se e ter alguém para chamá-lo de seu e você ser somente dele?


Respirei fundo.


(Atena) – Uau! Para ser bem sincera, tem menos de dois meses que descobri sobre desejo, sexo, paixão e amor... Não pensei nisso e, nitidamente, pelo rumo da minha vida tomou, essas são coisas que provavelmente eu não terei, Dite...


Dite sorriu para mim e alisou minha mão.


(Afrodite) – Querida, amo a todos os seus cavaleiros escolhidos, ou melhor, quase todos... mas temo que esse tipo de relacionamento em algum momento não seja mais suficiente para vocês, o que provavelmente levará ao rompimento. Pense nisso, não quero vê-la sofrer, você fez muito por cada um de nós! E todos nós, sem exceção, só queremos a sua felicidade.


Não tem como eu não lembrar do que aconteceu com o Saga, ele me cobrou exatamente isso algum tempo atrás, queria um relacionamento tradicional, mas não consigo me imaginar em um.


Respirei fundo.


(Atena) – Acredita que, assim como aconteceu com o Saga, os outros podem me exigir um relacionamento tradicional?


(Afrodite) – Para ser bem sincero, eu não sei, só acho que é algo natural. Quanto mais amamos, mais queremos esse amor para nós e, por isso, acho que o desejo de exclusividade pode aparecer com o tempo! É claro que são apenas suposições, desconheço algo parecido com o que você vive, mas não quero que sofra por não ter pensado nessa possibilidade!


Passei a mão nos cabelos em sinal de ansiedade.


(Atena) – Eu entendo, Dite, de verdade... Sei que esse relacionamento múltiplo que eu criei está bom demais para ser verdade, mas eu não consigo me ver sem eles na minha vida, entende? Eu amo os quatro... e me aperta o peito pensar que teria que escolher apenas um... Eu simplesmente não conseguiria!


Dite passou a mão nos meus cabelos.


(Afrodite) – Me desculpe, não queria deixá-la assim. Como eu disse, são apenas suposições, vamos torcer para que tudo corra bem! Sabe que pode contar comigo, para tudo!


Sorri.


(Atena) – Sei sim, Dite. Sou muito agradecida por isso!


(Afrodite) – Vamos mudar de assunto, que história é essa de que o meu marido atrapalhou você e o macho alfa no escritório? Cada vez tenho mais certeza de que ele não tem o menor senso de sobrevivência!


Caí na gargalhada.


 


Área Externa da Mansão


 


Perto da piscina, sentados nas cadeiras brancas onde haviam jogado cartas anteriormente, Aiolia, Shura, Milo, Máscara da Morte e Kanon, estavam conversando e sorrindo.


(Kanon) – Porra! Você iria fazer isso comigo???


(Máscara da Morte) – Nonon, não leve para o lado pessoal, foi o Juan que teve a ideia e não eu!


(Shura) – Continua a história, Milo!


(Milo) – Beleza, eu fiquei paralisado quando percebi que era o Saga que estava lá e não o Kanon! O Saga na hora ficou puto da vida e queimou o cosmo para o Máscara da Morte e esse louco teve a brilhante ideia de apontar o dedo para ele e ameaçar jogar as “Ondas do Inferno” nele!


Gargalhadas e muitos risos em geral!


(Aiolia) – Que ideia é essa, cara???? O Saga já pegou o meu golpe com uma mão só!!!


(Shura) – Isso é verdade!


(Máscara da Morte) – Não custava tentar, né?!


(Kanon) – É evidente que você tentava o suicídio!


Shura olhou para o Milo.


(Shura) – E como ele está vivo???


(Milo) – O Afrodite apareceu na hora e pediu para ele correr do Saga! Foi quando ele saiu em disparada pelo corredor da mansão!


Mais gargalhadas.


(Kanon) – Mas o Saga o alcançaria facilmente, isso não explica como ele escapou!


(Milo) – Ele começou a gritar pela a Atena! Atenaaaaaaaaa!


Mais gargalhadas.


(Shura) – Só ela mesmo para conter o Saga enfurecido! Ótima sacada!


(Kanon) – De burro você não tem nada, cara!


(Máscara da Morte) – São as vantagens de se ter um casamento de sucesso com uma deusa!


(Milo) – E, para finalizar, o Afrodite desceu um monte de tapas no Máscara da Morte e o colocou para arrumar a bagunça que ele fez derrubando as coisas no corredor!


Mais gargalhadas.


Aiolia colocava a mão na barriga.


(Aiolia) – Cara, eu nunca ri tanto na vida como agora!!!


(Shura) – Queria muito ter visto isso!!!


Máscara da Morte colocou a mão no ombro do Aiolia.


(Máscara da Morte) – Quase ter morrido valeu a pena se isso te fez sorrir, Leãozinho!


Aiolia colocou a mão sobre a mão do Máscara da Morte.


(Aiolia) – Obrigado, me acabei de rir, mas você tem que ter mais amor à sua vida, cara!!!! Prefiro você vivo, amigo!


 


Mansão Kido


 


Depois de almoçarmos em plena harmonia no jardim, no meio da tarde, Máscara da Morte disse que queria assistir a um filme com os dois amores da sua vida. Obviamente disse que sim! Ele escolheu o filme, fez as pipocas e trouxe as bebidas. Esticou o sofá para ter mais espaço para deitarmos. Dite estava sentado e Mask se deitou entre as pernas dele, deixando a cabeça apoiada no peitoral do amado, olhou para mim e sorriu.


(Máscara da Morte) – Tudo certo? Podemos começar?


Sorri.


(Atena) – Se importa se eu chamar o Mu para assistir comigo?


(Máscara da Morte) – Pode chamar o Carneirinho, se quiser!


“(Atena) – Mu?”


“(Mu) – Sim, Atena?”


“(Atena) – Se importa em assistir a um filme comigo e os recém-casados da Mansão?”


“(Mu) – Será ótimo assistir a um filme com você, meu anjo”


Mu apareceu na sala em segundos, trazendo o seu maravilhoso cheiro de lírios. Vestia calça jeans clara e camiseta branca. Olhou para mim e sorriu e, olhando para o Dite e Mask, os cumprimentou:


(Mu) – Boa tarde, Afrodite e Máscara da Morte.


(Afrodite) – Oi, Mu, sente-se.


(Máscara da Morte) – E aí, Carneirinho?! Senta aí que vou dar o play.


Me levantei para esperar o Mu se sentar, ele se acomodou e eu olhei em seus olhos verde-escuros e sorri. Me aproximei do seu corpo e falei baixinho:


(Atena) – Posso ficar no seu colo?


Ele sorriu, me mostrando a covinha no rosto.


(Mu) – Claro! Eu adoraria...


Me aconcheguei, me sentando entre as suas pernas e fiquei acomodada em seus braços. Peguei uma mecha dos seus cabelos e inalei.


(Atena) – Obrigada.


Ganhei um beijo na testa.


Máscara da Morte deu o play e o filme começou.


(Afrodite) – Que filme escolheu, querido?


(Máscara da Morte) – Escolhi o mais longo que vi aqui, são 3 horas e 25 minutos!


Dite sorriu.


(Afrodite) – Escolheu pela duração?


(Máscara da Morte) – Sim, quero muito ficar assim nos seus braços, Amor! Mesmo que o filme seja horrível, já valeu a pena!


Dite deu um selinho no Máscara da Morte.


(Afrodite) – Tem razão, já valeu a pena, querido!


“(Mu) – Faço das palavras do Máscara da Morte as minhas! Serão as melhores três horas por tê-la em meus braços!”


Suspirei.


“(Atena) – Para mim também, porque estar nos seus braços é a melhor coisa do mundo, Mu!”


Durante o filme eu deslizava a mão pelos braços fortes do Mu e pegava mechas do seu cabelo macio para inalar o cheiro maravilhoso de lírios. Ele deslizava o nariz pela a lateral do meu rosto e pescoço, inalando o perfume da minha pele. Eu segurava o balde de pipocas e ele colocava as pipocas na minha boca.


Dite e eu caímos em lágrimas quando o ator principal morreu congelado por ter deixado a mocinha em cima de um pedaço de madeira. A cena em que ela o chamou e ele não respondeu, foi muito triste... quando a mocinha o soltou, vê-lo afundar no oceano foi melancólico demais.


(Afrodite) – Pelos deuses, por que ela não o deixou subir? Dava para ver que cabiam os dois!!!


(Máscara da Morte) – Ele não queria correr o risco de arriscar a vida dela, Amor... eu faria a mesma coisa por você!


Dite o beijou na testa.


(Afrodite) – Não seja bobo! Para que eu ficaria aqui sem você?


Mu me abraçava mais forte nos momentos de emoção do filme e deslizava a mão nos meus cabelos.


Algo tão simples e extremamente aconchegante em assistir um filme abraçadinhos – e poder sentir o calor do corpo do Mu, sua pele macia, seu cheiro e seus cafunés... – era maravilhoso!


“(Atena) – Te amo, Mu!”


“(Mu) – Também te amo!”


Beijei a sua mão e ele a minha testa.


O final foi lindo, que bom que ela reencontrou o grande amor da vida dela.


Ouvimos batidas na porta e depois apareceu dona Carmem, a governanta, informando que o jantar seria servido em instantes e se retirou.


Mask se levantou e, pelo jeito, também chorou.


(Máscara da Morte) – Temos que fazer isso mais vezes! Adorei!


(Atena) – Eu concordo!


(Afrodite) – Foi incrível, querido!


(Mu) – Sim, muito bom!


Mask pegou na mão do Dite e beijou.


(Máscara da Morte) – Não está mais chateado comigo, não é?


Afrodite sorriu e se levantou.


(Afrodite) – Claro que não, querido!


Dite deu um selinho nele.


(Afrodite) – Se nos derem licença...


(Máscara da Morte) – Tchau, minha deusa. Tchau, Carneirinho.


Dite fechou a porta, deixando o Mu e eu sozinhos na sala.


 


 



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Autor(a): Kelly Tavares

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