Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya
Mansão Kido
Me virei para o Mu e me sentei em suas pernas e, ficando de frente para ele, deslizei a mão no seu rosto.
(Atena) – Obrigada por ter ficado aqui comigo. Foi maravilhoso, Mu...
Ele virou a cabeça na direção da minha mão que tocava seu rosto e a beijou, voltando a me olhar em seguida. A me olhar, não... Ele, na verdade, me admirava!
Sorri, sem jeito.
(Atena) – O que foi?
Ele me mostrou o sorriso de covinhas que lhe era peculiar.
(Mu) – Desculpe-me, é que me perco em seus olhos...
Deslizou a mão no meu rosto, contornando as minhas feições.
(Mu) – Como você é linda, Anjo!
E completou com sua voz suave:
(Mu) – Eu que agradeço pelas horas maravilhosas. Estar ao seu lado é a melhor sensação do mundo...
Olhava-o, me perdendo em cada centímetro daquela face, emoldurada por cabelos lilases e de lindos olhos calmos cor de esmeralda... Como de costume, coloquei meu indicador em seu rosto e desenhei cada detalhe: suas duas marcas circulares acima das sobrancelhas, seu nariz pequeno e afilado, sua boca macia e doce.
(Atena) – Você é lindo, Mu...
Encostei os meus lábios nos seus, o beijando calmamente. Queria sentir seu sabor doce na minha boca, deslizei minha língua na sua e senti o gosto doce de cereja madura que eu tanto amava! Beijá-lo era viciante! Eu nunca ficava satisfeita, sempre queria mais do seu sabor e, como de costume, Mu me oferecia exatamente o que eu pedia: um beijo delicioso!
Enquanto o beijava, deslizava a minha mão por cima da sua camisa, sentindo o seu tórax definido através do tecido. Coloquei a minha mão na sua nuca e o puxei para saboreá-lo melhor, estava sedenta dele! Os beijos, o cheiro, seu toque quente e suave em minha pele, tudo nele era inebriante! Cada vez que nossas línguas deslizavam uma na outra, meu corpo se aquecia mais, me excitava mais, o queria mais. Mal havíamos começado e já estávamos ofegantes!
Ele desconectou nossos lábios e me disse sussurrando:
(Mu) – Minha nossa... preciso... me concentrar...
Olhei ao redor e percebi que os objetos que não eram leves também já estavam querendo levitar.
Ele respirou fundo e a mesa de centro que estava a um palmo do chão voltou ao lugar, assim como a poltrona ao lado.
Me olhou e sorriu.
(Mu) – Me desculpe, tenho cada vez mais dificuldade em me concentrar em algo que não seja você...
Sorri.
(Atena) – Gosto de toda a sua atenção em mim...
(Mu) – E você já a tem...
Olhando ao redor, vi que as coisas leves ainda flutuavam – copos, as pipocas, vasilhas, DVDs, almofadas e outras coisas – até a altura da janela.
Sorri e deslizei a mão no seu lindo rosto.
(Atena) – Eu já disse que adoro isso em você? Acho que esses momentos, além de lindos, são mágicos!
Ele sorriu para mim.
(Mu) – Sim e você tem o poder de me desconcentrar muito rápido! – respondeu corado.
Ele fechou os olhos e lentamente as coisas voltaram aos seus devidos lugares. Abriu os olhos, me olhou e sorriu. Ele era lindo!
(Atena) – Você é perfeito, Mu...
Minha nossa! Como eu conseguiria sequer imaginar que um dia não o teria mais comigo? Doía só em pensar nessa possibilidade.
Desviei o meu olhar do dele e senti sua mão no meu queixo, levantando o meu rosto para olhá-lo.
(Mu) – O que foi, Anjo?
Suspirei e encostei minha testa na dele.
(Atena) – Me diz que você tem certeza do meu amor por você...
Ele afastou a sua testa da minha, me olhou nos olhos e disse calmamente:
(Mu) – Por que duvida disso?
Respirei fundo.
(Atena) – Tenho medo de estar sendo negligente com você...
Ele sorriu, mostrando a covinha linda no rosto.
(Mu) – Meu anjo, você jamais negligenciou o meu amor por você... Muito pelo contrário, cada vez me torna o homem mais feliz e amado deste mundo.
Sorri, entendia perfeitamente!
(Atena) – Acredite, é a mesma sensação que eu tenho quando estou com você, Mu... de ser a mulher mais feliz e amada do mundo!
O olhei nos seus lindos olhos verde-escuros que me olhavam de volta, baixei minha visão para os seus lábios, deslizei o meu polegar pelos seus lábios macios e respirei fundo.
(Mu) – Por que está assim apreensiva?
(Atena) – Tenho medo da nossa relação não ser o suficiente para você... Temo que em algum momento você se arrependa e ache que isso tudo foi um equívoco...
Levantando o meu rosto e me fazendo olhar para ele, me disse:
(Mu) – Eu nunca esquecerei o dia em que, sem querer, tive acesso aos seus pensamentos e, para a minha total surpresa, me enxerguei neles. Quando vi que você me beijava, me desejava em seus braços, quase não assimilei se aquela visão eram os seus ou os meus desejos. Apenas quando olhei nos seus olhos tive certeza que, assim como eu, você me queria.
(Atena) – Graças aos deuses que você teve acesso aos meus pensamentos... Tive que me segurar para não te impedir de sair daquela sala, Mu... Seu beijo só aumentou as oscilações do meu cosmo... Não consegui dormir nada naquela noite!
Ele sorriu para mim e passou de leve a sua mão pelo meu rosto.
(Mu) – Faz ideia da minha alegria quando me escolheu para que eu fosse o primeiro homem da sua vida? Eu mal pude acreditar na honra que me concedia...
(Atena) – Foi a melhor escolha da minha vida, Mu...
Ele deslizava a mão no meu rosto.
(Mu) – Eu descobri o real significado de felicidade somente quando eu estive nos seus braços, meu anjo! E continuar a fazer parte da sua vida só me torna cada vez mais feliz...
Me olhou nos olhos e continuou:
(Mu) – O meu amor por você é repleto de “i”s: incondicional, inexplicável, imensurável, imortal, infinito, incomparável, insuperável, indispensável! Só não é impossível! Não mais. Por sua causa.
Não percebia que chorava até ele enxugar as minhas lágrimas.
(Atena) – Pelos deuses, Mu, como não te amar?...
Ele me puxou para os seus braços e me deu um abraço aconchegante enquanto deslizava a sua mão pelos meus cabelos.
(Mu) – Você transformou o meu sonho em realidade! Como posso me arrepender disso? Não percebe que você é a minha vida? A minha felicidade? E eu te amo muito, anjo, não duvide disso, nunca...
Fechei os olhos sentindo o calor do seu corpo e inalando o seu cheiro de lírios.
(Atena) – E eu também te amo muito, Mu... Por favor, não duvide também...
Ele me deu um beijo na testa.
(Mu) – Jamais duvidei do seu amor por mim...
Afastando a minha cabeça do calor do seu corpo, segurei o seu lindo rosto em minhas mãos e o beijei devagar. Precisava dessa conexão, sentir seu sabor doce novamente e lembrar de que ele não iria a lugar algum, meu corpo e minha alma imploravam por isso.
Desci a mão pelo seu corpo até chegar à base da camisa branca dele e tirá-la, passando-a pelos seus cabelos compridos. Admirando a beleza daquele conjunto, passei a mão nos ombros largos, peitoral e barriga definidos.
(Atena) – Você é lindo...
Encostei o meu nariz no seu pescoço e inalei o seu perfume de lírios, comecei a beijar seu pescoço, desci uma trilha de beijos do seu pescoço para o seu peitoral e subi novamente até chegar à sua orelha e mordiscá-la. Eu disse, sussurrando e em tom de súplica:
(Atena) – Preciso muito de você, Mu...
Mu, então, segurou meu rosto em suas mãos e me beijou, um beijo deliciosamente lento, eu sentia a sua língua em busca da minha, em uma dança deliciosa! Seu aroma me aguçava os sentidos, doce como a mais madura das cerejas! Eu jamais me sentiria saciada desse sabor! Sempre buscaria por mais! Nossas cabeças viravam em busca disso!
Senti as mãos dele nas minhas costas, abrindo o zíper do meu vestido. Desconectei o nosso beijo para tirá-lo por cima da cabeça, ficando apenas de calcinha.
Mu olhava meu corpo seminu, com as pupilas dilatadas e respiração acelerada. Com a voz rouca, me disse:
(Mu) – Você é muito linda...
E por estar completamente concentrado no que fazíamos, os objetos leves da sala estavam flutuando novamente. Eu nem precisaria pedir para ele se esquecer da sala e se concentrar em mim, os objetos provavam que isso já estava acontecendo, e eu estava adorando!
Coloquei meus braços no seu pescoço, iniciei uma trilha de beijos em sua mandíbula, no seu queixo, até chegar em sua boca novamente. Minha respiração estava tão falha quanto a dele.
Enquanto o beijava, desci a minha mão pela sua barriga e deslizei sobre a ereção que fazia volume sob a calça, pronta para mim. Abri o zíper e a coloquei para fora, segurei-a com a minha mão e a deslizei por toda a extensão, o fazendo gemer na minha boca.
(Mu) – Atena...
Me levantei do seu colo e, ficando de frente para ele, tirei a calcinha. Voltei a me aproximar dele e tirei sua calça, o deixando nu, assim como eu.
(Mu) – Como eu te amo...
Eu o olhava completamente nu, me aproximei dele e me agachei – ele acompanhava os meus movimentos sem nem piscar – segurei sua grande ereção com uma mão e me abaixei para ficar de frente para ela, que pulsava na minha mão. Coloquei a minha boca no seu membro rijo e deslizei a minha língua pela glande e depois por todo o comprimento. Mu colocou a cabeça para trás e gemeu deliciosamente.
(Mu) – Pelos deuses...
Sua respiração acelerava conforme eu lhe dava prazer com a minha boca. Me deliciei por sua ereção e coloquei a mão movimentando para cima e para baixo.
(Atena) – Adoro ouvir seus gemidos...
Ele falou ofegante:
(Mu) – Minha nossa... Você... está... me tirando... o juízo...
Então me puxou para cima do seu corpo. Falei, sussurrando:
(Atena) – Preciso de você dentro de mim.
(Mu) – É o que eu mais quero agora...
Ele me deitou no sofá. Nossos corpos estavam quentes quando se encostaram, e nossa respiração, acelerada. Desejávamos um ao outro mais do que qualquer coisa naquele momento. Ele segurou seu pênis e deslizou na minha entrada úmida. Foi a minha vez de gemer na sua boca.
(Atena) – Mu...
Mu, então, empurrou sua ereção e, ao entrar por completo, gememos juntos com a sensação maravilhosa dele dentro de mim.
(Atena) – Como você é delicioso...
Ele respirou fundo e colou seus lábios novamente nos meus. Iniciou um vai e vem que aos poucos foi pegando velocidade, deslizando dentro de mim e fazendo meu corpo começar a se eletrificar com as investidas lentas, porém intensas dele. Segurei o seu rosto para olhá-lo enquanto sentíamos prazer um com o outro.
Seus olhos estavam completamente negros. Pela minha visão periférica, notei a poltrona a um palmo do chão e todas as coisas leves do cômodo pairando no ar na altura do teto. Continuei perdida naquele olhar, sendo trazida de volta pelo ritmo que ele colocou nas investidas. Já sem fôlego, eu pedi:
(Atena) – Isso... esquece essa sala... olha para mim...
Ele sorriu e me disse sussurrando:
(Mu) – Não faço ideia da onde estou, de tão concentrado que estou em você...
O cheiro maravilhoso da sua pele se intensificou conforme ele transpirava. Os gemidos dele se misturavam aos meus. Para o meu corpo, os sons que ele emitia faziam todas as minhas terminações nervosas ligarem. Eu já o pressionava dentro de mim, aumentando ainda mais a sensação de corrente elétrica no sangue. O atrito gerado era delicioso e gemíamos juntos.
(Mu) – Atena...
(Atena) – Que delícia, Mu...
Mu, segurando meu quadril, acelerou o ritmo e a intensidade das penetrações! Sua boca me beijava, sugava a minha língua e nossos quadris acharam uma cadência perfeita. Mu desceu sua mão para me estimular e, gerando a fricção nos meus nervos sensíveis, meu corpo entrou em processo de libertação.
(Atena) – Isso... eu vou gozar, Mu....
Eu mal completei a frase e meu corpo liberou a descarga elétrica do orgasmo, fazendo meus músculos o pressionarem enquanto ele me penetrava fundo e com intensidade.
(Mu) – Minha nossa! Você é maravilhosa demais... Atena...
E, gemendo o meu nome, ele gozou dentro de mim. Todas as coisas que levitavam caíram na mesma hora, fazendo um estrondo: copos quebrando, DVDs caindo, o baque da poltrona e da mesa de centro indo de encontro ao chão.
Mu colocou a sua cabeça no meu ombro, unindo o som das nossas respirações aceleradas. Deslizei a minha mão pelo seu cabelo.
(Atena) – Você é perfeito, Mu...
(Mu) – Não, meu anjo... Você que é simplesmente... perfeita!
Autor(a): Kelly Tavares
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Mansão Kido (Atena) – Mu, por favor... (Mu) – Não se preocupe, a última coisa que eu preciso é que você se corte! Cruzei os braços. (Atena) – Tecnicamente, a culpa de isso ter acontecido é minha, então, eu tinha que ajudar! Ele olhou para mim e sorriu, mostrando a covinha no rosto ...
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