Fanfics Brasil - Cap 30 Adorável Impostora *AyA*Ponny*

Fanfic: Adorável Impostora *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Cap 30

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Anahí o encarou, furiosa, com os olhos azuis faiscando.


— Ora, Gerald, pensa que Alfonso é ingênuo a ponto de acreditar num absurdo desses?!


— Eu não teria tanta certeza. Os amantes sempre foram ciumentos, e duvido que esse Herrera seja diferente, aliás, ele parece ser um homem bastante violento.


Apesar de um pouco intimidada com a ameaça cínica, Anahí escondeu a apreensão.


Seria um grave erro permitir que Alfonso soubesse dos fatos por meio de uma versão distorcida.


Resolveu blefar.


— Alfonso é um homem que confia nos próprios julgamentos, Gerald. E acho que já deixou bem claro que não gosta de você. — levantou-se, preocupada que Alfonso pudesse voltar e encontrá-los ali.


Tentaria evitar um confronto entre eles, pelo menos até que pudesse explicar toda a história.


— Agora, Gerald, preciso ir. — disse com determinação. — E por favor, esqueça que eu existo.


Ele também se pôs em pé de imediato, com o rosto transtornado pela raiva.


Conhecendo a capacidade dele para reações violentas, Anahí preparou-se para correr.


Foi quando viu, sobre os ombros de Gerald, Alfonso caminhando rapidamente naquela direção.


A sensação de alívio devia ter transparecido em seu rosto, porque Gerald virou-se no mesmo instante, sobressaltado, recuou um passo e pisou com todo o peso no pé dela.


Sentindo o dedo esmagado, Anahí gritou, perdeu o equilíbrio e caiu para trás, no meio do canteiro de flores.


— Mia! — com um salto, Alfonso a alcançou, inclinando-se a seu lado. — Querida, você se machucou?! — perguntou, ansioso.


E, no instante seguinte, virou-se e disparou um soco na direção de Gerald, que, apavorado, mal conseguiu desviar a cabeça, cambaleando sobre Anahí, ele a pisou novamente, dessa vez, no outro pé.


Outro grito, outro soco perdido. Os óculos de Gerald voaram longe.


Sem conseguir levantar-se no meio daquela confusão, Anahí o viu levantar os punhos, numa patética e míope tentativa de enfrentar Alfonso, que, furioso com o escorregadio adversário, gritava:


— Fique parado, maldição! Que espécie de homem é você?! Só consegue lutar com mulheres?!


Aparentemente, Gerald decidiu que uma situação desesperada exigia uma solução à altura.


Pulou o banco, caiu sobre as petúnias, ergueu-se tropeçando, e sumiu.


A última coisa que Anahí viu dele foram as costas do terno sujo de terra e flores amassadas.


Curvando-se para a frente, ela quase se sufocava com o próprio riso.


Alfonso ajoelhou-se sobre as flores, envolvendo-a nos braços.


— Meu amor, o que houve?! — perguntou, com a voz alterada pela ansiedade. — Diga-me, está ferida?!


Só então percebeu, espantando, que ela ria convulsivamente.


Anahí enterrou o rosto no pescoço suado, ouvindo o martelar do coração dele.


Engasgava, a cada vez que se lembrava da cena da briga, que afinal não houvera.


Aos poucos, acalmou-se.


Pensou na ira de Alfonso contra o homem que a atacara e pressionou os lábios contra a pele úmida, numa carícia apaixonada. Abraçou-o com força e ergueu o rosto para ser beijada.


Quando se deu conta de que estavam num lugar público, sentados sobre as petúnias e numa posição no mínimo constrangedora, afastou a boca, e murmurou:


— Alfonso, vamos ser presos...


Ele olhou em volta e a ajudou a pôr-se de pé.


— Graças a Deus hoje não é sábado. Vamos cair fora. — segurou-a pela cintura e saíram os dois do canteiro.


Anahí mancava.


— Para onde vamos? — perguntou, apanhando do chão o pacote com o tênis.


Esperava um pedido de explicação sobre o escândalo quase público, mas Alfonso nada dizia.


— Você não quer saber o que houve?


— Não — ele respondeu com um ar maroto, ainda amparando-a pela cintura. — É melhor não abusar da sorte. Vamos esperar até chegarmos à fazenda. Acho que você não está em condições de continuar as compras, não é ?


— Bem, as compras, não. Mas meu estômago está mais dolorido que o pé. Não poderíamos almoçar, antes de voltarmos?


— É a madame quem manda. Já escolheu o restaurante?


— Ah, chili, não! Nada de comida mexicana! Quero mesmo é devorar um enorme hambúrguer com um milk-shake duplo!


Caminharam devagar para a caminhonete e quando quase a alcançavam, um carro freou bruscamente ao lado deles.


— Ei, o que aconteceu? — era John Quintanar, que, curioso, quase saía pela janela.


— Olá, John. — Alfonso o saudou. — A Mia acabou de torcer o pé, mas como não perdeu a fome, acho que não deve ser grave. Vamos comer um sanduíche no Harold's, quer nos acompanhar?


— Sinto muito, Alfonso, mas acho que vou estragar o programa de vocês.


Anahí mal compreendeu sobre o que falaram em seguida.


Algo sobre um tal Abbott, uma reunião sobre direitos de irrigação, e da necessidade da presença de Alfonso.


— Tem certeza de que precisam de mim? — ele perguntou, indeciso, ainda a segurando pela cintura. Mas, em seguida, concordou: — Certo, John. Vou levar Mia até à fazenda e encontro você em sua casa.


Quintanar levantou o chapéu para Anahí e foi embora.


— Sinto muito, Mia, mas acho que é importante a minha presença nessa reunião. Importa-se em deixar o almoço para outro dia?


— É claro que não. Na verdade, estas botas já me valeram o passeio. — Anahí levantou um pé à frente, orgulhosa: — Não são lindas?


— Muito! — ele confirmou, sorrindo para os olhos dela.


Abriu a porta da caminhonete e a ajudou a subir. Antes de dar a partida, falou casualmente:


— Tem uma coisa para você atrás do banco...


Com um olhar de interrogação, ela estendeu o braço e puxou um grande pacote, que começou a abrir enquanto ele manobrava para fora do estacionamento.


— Alfonso! — deliciada, ela ergueu uma linda jaqueta de pele de carneiro.


Feliz como uma criança, acariciou o couro macio contra o rosto enrubescido.


— O inverno está chegando, e como vou usar o velho suéter para cortar lenha, achei que você iria precisar de um agasalho mais quente. — ele disse, satisfeito.


— Mas, Alfonso, é um presente tão caro!


— Considere-o um prêmio, se preferir, pelo seu ótimo trabalho, ou um pedido de desculpas pela forma que a tratei no início. Esperava que pudéssemos conversar sobre isso no almoço, mas preciso juntar-me ao grupo de irrigação. Sinto muito, querida.


— Não se preocupe, eu compreendo. E obrigada pela jaqueta, Alfonso. É linda!


Logo, subiam a estrada sinuosa do canyon.


Anahí olhava a paisagem com certa melancolia.


O gesto dele a tocara, assim como o pedido de desculpas.


Se ao menos ela pudesse acreditar que estaria ali, usando seu presente, quando o inverno chegasse...


— Esse Lasker assustou você?


— Oh, não. Ele foi apenas ridículo.


Anahí lembrou-se novamente da cena da briga, mas dessa vez não a achou tão divertida.


As sobrancelhas de Alfonso estavam contraídas.


— Ele é perigoso... Hoje fugiu, mas não sei o que fará na próxima vez.


— Não haverá uma próxima vez. Ele não tem nenhum poder sobre mim, acredite.


— Você é um tipo independente de mulher, não é? Mas fico imaginando se não estava em alguma enrascada, quando se casou com Oscar. Como permitiu que ele a ajudasse, se não me deixa fazer o mesmo? Por que não esquece um pouco essa reserva e me conta seu problema?


A sinceridade dessas palavras a atingiram num ponto vulnerável.


Deixara de acreditar que alguém pudesse interessar-se realmente por ela e aprendera a viver sem o apoio afetivo de ninguém.


Num impulso, perguntou:


— Alfonso, e se você não gostar do que eu disser?


Vendo a expressão de dor nos olhos dela, apertou-lhe a mão num gesto de carinho.


— Se eu pude superar o fato de você ter sido mulher do Oscar, acho que posso superar qualquer coisa. Eu a amo, Mia, e acho que você sente algo por mim. Talvez uma atração passageira, não sei. Você não confia em mim, mas também sei que não lhe sou indiferente. E no momento, isso me basta.


O trajeto até à fazenda era curto demais e o tempo não seria suficiente para uma explicação tão longa.


A voz de Anahí tremeu, quando disse:


— Alfonso, eu te amo também. Muito. — estendeu a mão e tocou o joelho dele. — Há muitas coisas que quero lhe dizer, mas precisamos de tempo para poder discuti-las. — hesitou, mas tinha de esclarecer imediatamente um ponto muito importante: — Há uma coisa que eu gostaria de dizer agora, porque sei que o perturba. É sobre Oscar... Alfonso, ele e eu... Nós nunca dormimos juntos.


Alfonso brecou com tanta violência, que a caminhonete derrapou.


— Mia... Isso é verdade?! — o rosto dele estava transtornado.


Anahí assentiu em silêncio, encarando os olhos verdes.


Alfonso jogou-se contra o encosto do banco.


— Não sei mais o que pensar... Não posso entender o que... Ora, mas essa é a melhor notícia que ouvi nos últimos anos! Você não sabe... — voltou-se, e segurou o rosto dela entre as mãos. — Você sabe o quanto isso é importante para mim, não sabe? O resto, qualquer que seja, não interessa agora. — inclinou-se e a beijou com ternura.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • ponnyforever10 Postado em 01/12/2018 - 18:55:54

    Muito bem, Anahí Portilla... Parece que, mais uma vez, você terá de mudar seu nome. Que tal "Sra. Herrera"? Mas agora, meu amor, é melhor acostumar-se, porque desta vez é para sempre. AAAAA *-----*. AMEII A FIC AINDA ELA FICOU GRÁVIDA *----*

  • caah29 Postado em 01/12/2018 - 00:15:15

    Ahhhhh não acreditou que acabou !!! Que história linda

  • ponnyforever10 Postado em 30/11/2018 - 20:10:53

    Aii eu confesso que essa confusão me fez rir kkkkkkk. A verdadeira história sobre mia e Oscar ele foi tão bondoso com mia :). Que dó da Anahi ela acha que vai ter que ir :(.

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 30/11/2018 - 23:25:29

      Não tem como não rir com a *trupe* KKKKKKKKK Poisé :/ Será que vai? :x

  • caah29 Postado em 29/11/2018 - 23:57:04

    E agora ??? A verdadeira mia apareceu ... ele precisa deixar a Anahi se explicar

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 30/11/2018 - 23:16:44

      Tá aí :3 Quem esperava essa né? :/ Poisé...

  • ponnyforever10 Postado em 29/11/2018 - 20:36:47

    Quando Poncho chegou furioso pensei ele já sabe mas me enganei ... . Morta que Juan sabia kkkk adoro ele tão compreensivo *---*

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 29/11/2018 - 23:41:25

      Poisé... Temos o susto junto com a Narrí :3 Juan é ótimo *--*

  • ponnyforever10 Postado em 26/11/2018 - 20:14:38

    Gerald é um cretino e tão patético .... . Anahi contou um pedaço da verdade kkkk ja é um começo :)

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 27/11/2018 - 23:09:08

      MUITO :@ Pois é, devia ter contado tudo logo...

  • ponnyforever10 Postado em 24/11/2018 - 13:40:02

    Eu to morta de amor com esses dois Poncho td fofo *-------*. Gerald maldito achou ela !!!!. Ai o que será que aconteceu agora :0

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 26/11/2018 - 19:46:58

      Será que agora ele *baixa a guarda* de vez? :3 Poisé :@ Olha aí... :/

  • caah29 Postado em 24/11/2018 - 09:22:44

    Não acredito que o Gerald Lasker achou ela

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 26/11/2018 - 19:45:30

      Poisé... Achou ¬¬

  • ponnyforever10 Postado em 23/11/2018 - 20:39:47

    Juan melhor pessoa kkkkkk. Ai Anahi devia ter contando .. . Será que ela vai embora :0

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 23/11/2018 - 23:29:49

      SIM, super cupido KKKKKK Pois é, deveria msm :/ Será? :X

  • caah29 Postado em 23/11/2018 - 08:33:38

    Ela não pode ir embora ;(

    • Mila Puente Herrera ® Postado em 23/11/2018 - 23:28:58

      Será que vai? :/


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