Fanfics Brasil - Me deixe em paz e me dê o maldito divórcio Junto a ti | Ponny (+18)

Fanfic: Junto a ti | Ponny (+18) | Tema: Rebelde, AyA


Capítulo: Me deixe em paz e me dê o maldito divórcio

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Narrado por Anahí.


Todo mundo sabia, inclusive Alfonso e eu, que o nosso casamento estava por um triz. Brigas, ciúmes descontrolados, falta de paciência excessiva... Tudo estava colaborando para o nosso fim. Há quem acredite que dá para recuperar uma relação desgastada, mas eu, Anahí Portilla, nunca acreditei nisso. E creio que não irei começar a acreditar agora.


O meu amor por Alfonso ainda existia, obviamente. Existia tanto que transbordava por cada mínima parte minha. Como eu iria apagar da memória sete anos de compromisso? Em resumo: um ano de namoro e seis de casados. Sem dúvidas, ele continuava sendo o meu maior e mais puro amor. O único amor da minha vida. Todavia, quando duas pessoas não foram destinadas a ficar juntas, elas não ficam. Não importa o quanto tentem ou o quanto queiram, elas simplesmente não ficam. E por mais que eu sinta a minha alma fugindo do meu ser ao admitir isso, Alfonso não nasceu para mim, assim como eu não nasci para ele.


Há exatos dois dias, nós discutíamos incansavelmente sobre o divórcio. Ele implorava para que eu não o deixasse e dizia que a nossa relação voltaria a ser como era no início caso eu o desse mais uma chance, mas já era tarde demais. Eu já havia tomado a minha decisão. Uma mulher como eu não voltava atrás depois de ter dito “não” várias e várias vezes.


— Chega, Poncho! Por favor, já chega. A gente não merece continuar sofrendo. — eu falei baixinho, sentindo uma dor inexplicável tomar conta de mim ao ter dito, pela milésima vez, que não o queria mais. — O nosso casamento acabou.


— Você tem certeza disso? São sete anos, Any. Sete anos juntos. — ele me lembrava com os seus olhos (ah, esses castanhos esverdeados...) vermelhos por já ter chorado demais. Em uma semana eu o vi chorando mais do que em sete anos. Era impressionante. — Amor, eu amo você.


Por causa dessas malditas palavras de Alfonso, mesmo querendo, eu não consegui evitar o lacrimejo em meus olhos. Eu o amava tanto, tanto, tanto. Eu o amava mais do que um dia pensei que pudesse amar alguém. A minha vida se resumia a uma única pessoa: ele.


Lembro-me das vezes em que depois de um dia cansativo de trabalho, nós passamos à noite inteira juntos, frente à TV, comendo e conversando sobre qualquer coisa. Também me lembro de todas às vezes que nós tomamos banho e começamos a cantar como se ali, debaixo do chuveiro, estivéssemos em um show onde nós dois éramos os cantores. Sem contar as tragédias diárias que Alfonso e eu fazíamos na cozinha. Não que a gente não soubesse cozinhar, pois tanto ele quanto eu sabíamos, porém, como o espírito jovial permanecia em nossos corações, nós sempre aprontávamos. Na maior parte do tempo era só pelo prazer de implicar um com o outro mesmo. E ele, particularmente, tinha muito prazer em implicar comigo. Era quase sexual de tão forte.


Flashback on.


— Amor? O que você tá fazendo? — ele perguntou ao me ver na cozinha com vários ingredientes espalhados sobre a mesa.


— Estou tentando fazer pizza. — respondi sem olhá-lo, mas com um sorrisinho divertido no canto da boca.


— Você tem certeza que essa é uma boa ideia?


— Por que a pergunta, Alfonso? Está duvidando dos meus dotes culinários? — questionei com cara de ofendida.


— Claro que não, meu amor. Eu confio cegamente em você e em tudo que você faz. — ele respondeu com um cinismo tão evidente que eu quase esqueci que ele é o meu marido e que eu o amo e o esmurrei até a morte. — Quer ajuda?


— Por que eu iria querer a sua ajuda, Herrera? Céus, você cozinha muito ruim. — menti com o atrevimento que eu sabia que ele detestava.
Poncho era quase um mestre na parte culinária, mas ele não precisava saber disso agora.


— Que bom que você pensa isso, Any. Eu só me ofereci por educação, sabe? Na verdade eu não estou nem um pouco a fim de enfiar as minhas mãos nessa gororoba que eu sei que não vai dar em nada. — ele me soltou um beijinho no ar e saiu.


Só me restou rir disso.


O meu homem era a criatura mais insuportavelmente maravilhosa e engraçada que eu já conheci em toda a minha vida.


Final do flashback.


Quando eu voltei a si, Alfonso estava com as duas mãos em meu rosto, uma em cada lado. O meu lábio inferior estava sendo sugado por seus envolventes lábios e o meu corpo inteiro se encontrava fraco, tenso, mole. Efeitos de um Herrera.
Mas como foi que eu o deixei chegar tão longe assim? Ele se aproveitou desse momento de recordações para me atacar?


— Para, Alfonso. Por Deus, pare com isso. — eu o afastei e caminhei para o mais longe que me foi possível. Tudo que eu precisava agora era ser racional. E daí que eu tremia como uma pessoa que sofre de Parkinson? E daí que as minhas mãos estavam suadas só com um mísero contato como esse? E daí que o meu coração estava a ponto de pular do peito? E daí?


— Porra, você quer tanto quanto eu. Eu sei e sinto isso. Por que não paramos com essa palhaçada de uma vez? Vamos recomeçar, vamos ter o filho que sempre quisemos.


— Eu não quero ter nenhum filho com você, Alfonso. Nenhum. — de tudo que eu já disse em meio as nossas brigas, isso, sem dúvidas, foi o mais pesado. E também o que mais me doeu dizer.


Eu queria sim uma família com ele. Era o meu sonho desde que eu pus os olhos nele pela primeira vez. No entanto, eu já convenci a mim mesma de que isso não será possível.


— Eu aceito que você me diga tudo que há de ruim, menos isso. Você quer sim ter um filho comigo, Any. Ser mãe sempre foi o seu sonho, lembra?


— Claro que eu lembro. Aliás, você está certo, eu ainda quero muito ter um filho.


— Então...


Eu o interrompi bruscamente.


— Mas não com você. — não me escute, Alfonso! Isso é mentira! — Me deixe em paz e me dê o maldito divórcio.


— Como você quiser. — e com uma expressão chorosa, o amor da minha vida sumiu do meu campo de visão. Eu senti o mundo desabar sobre a minha cabeça. O que diabos eu mesma estava fazendo com a minha vida? Por que eu tinha que ser assim? Por que não podia reconsiderar uma decisão em nome do amor? Do meu amor por ele?



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Autor(a): Rebeldesfic

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Narrado por Anahí. Hoje faz um mês que Alfonso e eu nos divorciamos. Acordei com a falta dele socando fortemente, sem dó nem piedade, o meu coração. Sentia falta do corpo, do cheiro, do beijo, do olhar... De tudo. Simplesmente tudo. Depois do divórcio, eu fiquei com a casa que era nossa. Eu dormia na cama que era nossa. Eu tomava ba ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • anaylleaya Postado em 12/11/2018 - 00:18:56

    Ah fala sério, que coisa ridícula essas razões da Anahí, depois vai ser tarde demais e o Poncho vai está na razão dele de encontrar outra, desculpa, mas só pq os pais dela se separaram por brigas não quer dizer que ela vai também, ela tá precisando é de tratamento psicológico

  • hittenyy Postado em 11/11/2018 - 00:05:16

    Não estou entendendo essas atitudes da Anny 😪

    • Rebeldesfic Postado em 11/11/2018 - 22:03:46

      Dei a explicação hahahaha

  • Guiovanna Postado em 10/11/2018 - 17:38:59

    Adorei a web!! Continue por favor!!!

  • hittenyy Postado em 09/11/2018 - 01:19:33

    A Anny foi idiota por ter terminado com o Poncho se fossw por traição beleza ,agora só pq eles brigavam como qualquer casal isso não é um grande motivo para terminar e não quero mais Meu baby com a vaca da Belinda ,cnt

  • ponnyyvida Postado em 07/11/2018 - 20:49:52

    Aaaaa não para aí não menina. Que goniaaaaa, continua logo <3 Tô adorando a fanfic ;)


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