Fanfic: Junto a ti | Ponny (+18) | Tema: Rebelde, AyA
Narrado por Alfonso.
O meu copo de vinho em mãos, momentaneamente, me fazia esquecer que eu fiquei vidrado em Anahí desde que ela chegou. No começo, me senti mal ao vê-la me olhar com aquele par de olhos azuis tão infinitamente apaixonantes e magoados. Todavia, ao recordar tudo que ela me fez passar, qualquer resquício de pena foi embora.
Agora, mesmo contra a minha vontade, os meus olhos procuraram o rosto de Anahí pela milésima vez.
— Você poderia disfarçar. — o murmúrio de Maite pôde ser ouvido por mim, apesar de no fundo eu não querer.
— Disfarçar o quê?
— Vai se fazer de tolo agora? Ah, fala sério, Alfonso. Todo mundo percebeu, inclusive esse seu projeto de acompanhante, que você não tira os olhos da sua esposa.
— Ex-esposa. — a corrigi.
— Baby, quando se há amor, não existe isso de “ex”. — ela falou tranquilamente, pronta para me dar um sermão. — Enquanto vocês se amarem, vocês nunca deixarão de se pertencer.
— Anahí não me ama, Maite. Tire essa ilusão da sua cabeça.
— E por que eu a ouvi chorando quando a Dulce contou a ela sobre a tal Belinda? — Mai colocou uma expressão de nojo em seu rosto assim que murmurou o nome da mulher que, por enquanto, estava comigo. Ela sabia, assim como eu também sabia, que eu não iria dar certo com ninguém que não fosse ela. — Eu não sei o que levou a Anahí a não voltar atrás com relação ao divórcio, mas ela te ama, Poncho. Ela te ama muito, viu? Pensa nisso e toma cuidado com o que você faz.
A verdade de Maite veio como se um tsunami tivesse passado por mim e levado tudo que eu havia conseguido “superar” de Anahí até agora. Na verdade, eu passava dia e noite tentando me convencer de que a superei um pouco mais, mas não, eu não superei porcaria nenhuma. Vê-la assim, tão de perto, só intensificou essa certeza. Eu a amava como um imbecil. Tudo que eu mais queria era poder arrastá-la para um dos quartos para que nele nós pudéssemos nos entender. Ah, como eu sentia falta dela. Eu sentia falta de tudo, principalmente de fazer amor com ela...
Flashback on.
Eu havia chegado em casa depois de um dia longo e exaustivo de trabalho e encontrei tudo vazio, escuro... como se não tivesse ninguém em casa. Assustei-me de imediato. O que aconteceu? Cadê a minha mulher?
Procurei pela luz e, mesmo com dificuldade, consegui encontrá-la. Arregalei os olhos quando percebi a decoração que Anahí havia feito. Estava tudo lindo. Tinham pétalas por todos os lados, formatos de corações, um “eu te amo” escrito no chão da sala...
Cada coisa minimamente perfeita, assim como tudo que a minha esposa se propunha a fazer.
Hoje nós fazíamos 6 anos de casados. 6 anos de muito, mas muito amor. Deus! Eu era louco por ela. Eu a amava mais do que tudo na vida. Era algo tão profundo e intenso que eu poderia matar e morrer por ela. Todos os dias eu ansiava para chegar em casa e vê-la, porque nada fazia sentido quando eu estava distante de seu corpo e de seus carinhos.
Quando eu parei na porta do nosso quarto, devido as inúmeras declarações de amor pelo caminho, eu já estava com lágrimas nos olhos. Juro que Anahí era a única pessoa do mundo que conseguia me deixar vulnerável e emotivo assim.
Uma mensagem na porta me fez sorrir feito um bobo: “preparado para ter a melhor noite de todas, meu amor? Porque hoje eu quero ser sua, sem espaço para pausas”.
Confesso que é difícil imaginar ter a melhor noite de todas quando todas as noites ao lado dela são as melhores.
Entrei no quarto com uma carinha de quem não queria nada – mas eu queria tudo – e senti o meu peito querer explodir ao ver Anahí na cama com uma mini-camisola e com o quarto inteiro ainda mais decorado do que o resto da casa. O fato de aqui estar repleto de velas me fez pensar que hoje era o dia perfeito para nós fazermos amor.
Eu adorava foder a minha mulher, mas também adorava ser carinhoso com ela. Ainda mais porque Anahí, dengosa como só ela, implorava por carinho diariamente.
— Você gostou, amor? — ela perguntou quando notou que eu estava estagnado no mesmo lugar há muito tempo. Eu não sabia como reagir a isso. Nunca passou pela minha cabeça que eu poderia ter uma mulher como Anahí, que me ama e faz questão de demonstrar constantemente o quanto. Eu sou o homem mais sortudo do planeta.
— Eu não tenho palavras, Any. Você... Porra, você pensou em tudo. — falei baixinho e maluco de vontade de começar aquilo que eu sabia que ela também queria.
— Por que você não se aproxima então? Vem cá. — além de me chamar com palavras, ela também me chamou com o dedo indicador. Senti o meu coração pulsar descontroladamente dentro do peito, coisa que, desde que eu olhei para essa mulher pela primeira vez, se tornou algo comum. Eu a desejava como um louco. Cada parte do meu corpo implorava pelo corpo, pelo cheiro e pelo cuidado dela. Coisas exclusivamente dela. Tudo era relacionado a ela, simples assim.
Enquanto eu me aproximava, a minha respiração dava início a falhas. Anahí estava maravilhosa. Eu nunca iria me acostumar com tamanha beleza. Ela era a pessoa mais linda e sensual que eu já conheci em todos esses anos. E para melhorar, ainda era minha. Só minha.
Me pus em cima dela com todo cuidado do mundo para não machucá-la e sorri como um homem apaixonado que, depois de fazer um pedido de namoro a mulher que ama, conseguiu o seu “sim”. Era impressionante o efeito que ela tinha sobre mim depois de tantos anos de união.
A minha preocupação de não machucá-la não pareceu ser a mesma que a de Anahí, pois quase como alguém que necessitava de mim e do prazer que eu a poderia proporcionar, ela me puxou para si, deixando-nos em uma distância considerável. Obviamente, o meu sorriso se alargou ainda mais após a atitude da minha esposa. Eu ficava muito feliz ao notar que o amor da minha vida precisava tanto dos meus toques quanto eu dos dela. A reciprocidade verdadeira nos tornava únicos.
— Acreditaria em mim se eu dissesse que passei o dia todo desejando ter esse momento com você? — questionei-a com a voz rouca, sentindo o meu corpo entrando em alerta ao vê-la apoiando as mãos em meus ombros.
— É mesmo? O dia inteirinho, amor?
Maldita seja Anahí com esse cinismo.
— O dia inteirinho.
— Sabe, eu não estou muito convencida disso. — ela retrucou com um sorriso que continha a sua língua entre os dentes. E quando eu vi essa cena, só consegui pensar em como seria maravilhoso tê-la trabalhando essa língua dentro da minha boca agora. Não é porque Anahí é casada comigo não, mas ela, com certeza, tem o beijo mais perfeito da face da terra. Eu nunca tive que beijar todas as mulheres do mundo para saber que o gosto dela é o melhor. — Eu, no seu lugar, provaria a seriedade dessa afirmação. — ela provocou, arranhou meus braços descobertos e fez um biquinho tentador.
A junção de tudo isso me fez perder a cabeça. Quando eu me dei conta, havia avançado em seus lábios e iniciado um beijo cheio de fervor, paixão e, por incrível que pareça, também saudade. Muita saudade. Um dia longe de Anahí era motivo suficiente para que eu sentisse uma falta absurda dela.
Explorei a boca da minha esposa do começo ao fim. A minha língua trabalhava da melhor forma que podia durante esse contato demasiadamente íntimo.
Ela suspirava durante o beijo e revezava mordidas entre os meus lábios e língua. Isso era excitante demais.
Percorri seu corpo com uma única mão - já que a que estava localizada ao lado esquerdo de seu rosto era usada para que eu, mesmo Anahí não se importando, não colocasse todo meu peso em cima dela - e penetrei os meus dedos por dentro de sua camisola, subindo um pouco a mão para alcançar um dos meus alvos principais: seus seios. Pousei o dedão sob o bico de um deles e ela grunhiu imediatamente contra a minha boca. Sua pele estava sensível, o que, tecnicamente, era ponto pra mim.
Entretanto, inesperadamente Anahí encerrou o nosso beijo. Ela sabia que eu detestava quando ela fazia algo desse tipo, mas mesmo assim não se importou em fazer. Rosnei em reprovação e ela percebeu.
— Quero você sem roupa. Agora. — a voz dela saiu extremamente sexy, como há muito tempo – mais especificamente 2 dias – eu não ouvia. Realizei sua vontade sem nem pensar duas vezes. Arranquei a minha camisa lentamente, fingindo não ter pressa apenas para provocá-la, e a minha calça teve o mesmo fim que a camisa, ou seja: o chão. Logo, eu estava só de cueca enquanto ela mantinha aquela droga de camisola colada em sua pele. — Assim está bem melhor.
— Mas agora eu estou em desvantagem, você não acha? — indaguei quase sem voz ao perceber os olhos de Anahí fixados nos meus. Naquela imensidão azul eu via luxúria, desejo e amor. Tudo em altas concentrações. — Vamos mudar isso.
Fim do flashback.
— Alfonso? Alfonso? AMOR? — Belinda gritou em meu ouvido de repente. Olhei-a perplexo e com os olhos arregalados pelo susto que isso me causou. Mas que inferno! Não posso mais sonhar acordado com a minha ex-esposa?
— O que foi?
— Quem pergunta isso sou eu, Alfonso. Estou te chamando há bastante tempo. — ela me encarava tão seriamente que eu sentia o meu corpo tremendo de nervosismo e culpa. Como eu podia estar com ela e, ao mesmo tempo, pensar em Anahí? Que tipo de homem eu me tornei? — Posso saber no que você estava pensando?
Engoli em seco. Não, você não pode.
— Nada demais.
Autor(a): Rebeldesfic
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 6
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anaylleaya Postado em 12/11/2018 - 00:18:56
Ah fala sério, que coisa ridícula essas razões da Anahí, depois vai ser tarde demais e o Poncho vai está na razão dele de encontrar outra, desculpa, mas só pq os pais dela se separaram por brigas não quer dizer que ela vai também, ela tá precisando é de tratamento psicológico
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hittenyy Postado em 11/11/2018 - 00:05:16
Não estou entendendo essas atitudes da Anny 😪
Rebeldesfic Postado em 11/11/2018 - 22:03:46
Dei a explicação hahahaha
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Guiovanna Postado em 10/11/2018 - 17:38:59
Adorei a web!! Continue por favor!!!
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hittenyy Postado em 09/11/2018 - 01:19:33
A Anny foi idiota por ter terminado com o Poncho se fossw por traição beleza ,agora só pq eles brigavam como qualquer casal isso não é um grande motivo para terminar e não quero mais Meu baby com a vaca da Belinda ,cnt
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ponnyyvida Postado em 07/11/2018 - 20:49:52
Aaaaa não para aí não menina. Que goniaaaaa, continua logo <3 Tô adorando a fanfic ;)