Fanfics Brasil - Eu amo você, Any Junto a ti | Ponny (+18)

Fanfic: Junto a ti | Ponny (+18) | Tema: Rebelde, AyA


Capítulo: Eu amo você, Any

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Narrado por Anahí.


À noite parecia não querer terminar nunca. Vez ou outra, o meu olhar esbarrava com o de Alfonso e eu me sentia nostálgica, como se nada tivesse mudado entre ele e eu. Que boba, não? Afinal, tudo mudou. Absolutamente tudo.


— Oi, Any. — Christian, todo envergonhado, me cumprimentou ao notar a minha solidão. Mesmo Dulce passando a maior parte do tempo ao meu lado, ela também tinha outras pessoas para dar atenção. Isso incluía o Poncho e a vagabunda que estava com ele. — Olha, me desculpa por não ter vindo conversar com você antes, eu só...


O interrompi.


— Tudo bem, Chris. Eu sei que você está tomando as dores do Alfonso.


— É, mais ou menos isso. — ele coçou a nuca, nervoso. Sorri sem mostrar os dentes. Eu o entendia. Foi ele quem me apresentou ao Alfonso, portanto, ele se sentia “responsável” por nós. — Mas eu sinto sua falta.


— Vem cá. — chamei-o baixinho e ele logo se aproximou de mim. Christian me envolveu em seus braços e me abraçou muito forte e apertado. Era como ele quisesse nos fundir um no outro.


— Eu amo muito você, pequena. — ao ouvi-lo sussurrar, incontáveis lágrimas escaparam pelos meus olhos. Eu estava muito sensível devido a minha situação com o meu ex-marido. Desde que Alfonso se foi, tudo que me diziam me atingia profundamente. Palavras boas, palavras ruins... Tudo era grave o bastante para que eu desabasse. Apesar de tê-lo mandado embora, o meu Herrera levou consigo toda a minha força. — Hey, não chora.


— Eu não consigo. — murmurei chorando ainda mais. Droga, Anahí, você disse que ia ficar bem. Ergue essa cabeça antes que ele perceba.


— Você está chorando por minha causa ou por causa do Poncho? — sem conseguir dizer nem mais uma palavra, eu o apertei ainda mais durante o abraço. Ele pareceu ter entendido o recado. — Vem comigo.


Christian, ainda agarrado em meu corpo, me puxou pela mão esquerda e me levou para o quarto de Dulce. Ele me obrigou a sentar na cama e ficou de joelhos na minha frente, com as mãos apoiadas em minhas coxas.


— Anahí, me diz a verdade, por favor. O que você tá fazendo com a sua vida? Se você ama o Poncho e está sofrendo por estar sem ele, por que diabos você não pede pra voltar? Todo mundo sabe que ele também te ama. — ele me bombardeou de palavras que me deixaram ainda mais confusa e desnorteada. Suspirei com dificuldade, sentindo um caminhão grudado nas minhas costas.


— Porque não dá mais certo, Chris. Eu não vou negar que amo o Alfonso, porque sim, eu amo. Eu o amo com toda a minha alma e tem uma parte minha que quer ir até ele agora mesmo implorar que ele me perdoe para que a gente possa voltar, mas eu sei que nós não funcionamos mais como um casal. As brigas desgastaram muito o nosso compromisso e é melhor que nós fiquemos separados para não deixarmos a nossa situação pior do que já está.


— Any, você se dá conta? — ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas. Imediatamente fiz cara de desentendida. — Você tá deixando o seu orgulho e o seu medo de tentar falarem mais alto que o seu amor por ele. Esse papinho de que “nós não damos mais certo” não cola pra cima de mim, Any. Eu conheço você, e você sabe. Eu achei que você tinha deixado esse orgulho de lado depois que conheceu o Poncho...


Com a afirmação de Christian, eu fechei os meus olhos e entrei em uma verdadeira crise de choro. Merda, ele estava certo. De certa forma, isso era sim orgulho. Eu sou aquele tipo de mulher que quando diz que “não”, não se dá o luxo de voltar atrás devido ao fato de ser muito orgulhosa. Assim como Christian, eu também achei que havia superado essa bobagem que, na adolescência, eu jurava que seria algo passageiro. Mas não, o orgulho continua aqui, intacto e cada vez mais forte dentro de mim.


— Estou atrapalhando alguma coisa? — a voz que me fazia suspirar ecoou pelo quarto de repente. Olhei para a porta e o encontrei ali, parado. Ele me olhava sem nem piscar. — Eu queria conversar com você, Any. E a sós, se for possível... — olhou para Christian e tentou fazê-lo entender que ele estava sendo expulso. Meu eterno Pollito, que estava de joelhos, ficou em pé rapidamente e me deu um beijo na testa. Segurei-o pela camisa e o encarei com os olhos arregalados. Ele não podia me deixar aqui sozinha com o Alfonso, não podia...


— Vai ficar tudo bem, minha linda. Converse com ele, vocês precisam disso. — ele esboçou um sorriso maravilhoso e, automaticamente, eu me senti mais calma. Christian... como eu te amo. — E ah, esquece qualquer medo ou orgulho, tá? Você é muito melhor sem eles.


Eu soltei a camisa de Christian e acompanhei com os meus olhos a sua silhueta saindo lentamente pela porta do quarto. No mesmo instante, o meu corpo ficou tenso de novo e eu quis entrar em pânico pela segunda vez naquela noite. Deus, traz o Christian de volta...


Herrera encostou a porta e veio em minha direção, sentando-se ao meu lado na cama. Limpei as lágrimas que ainda escorriam pelo meu rosto com as palmas das minhas mãos e o olhei. Não sei de onde tirei forças para olhar no fundo de seus olhos, mas sei que olhei.


— Por que estava chorando? — ele perguntou tão baixo que eu tive que forçar a mente para entender o que havia saído de seus lábios. Lábios estes que eu sentia tanta falta...


— Não interessa a você. — respondi firme e seca. Ele merecia por ter trago uma vagabunda para a comemoração dos nossos amigos.


— Any, a gente precisa mesmo disso? — balancei a cabeça positivamente. — Porra, por que você tá me tratando assim? Quem tem motivo para nunca mais querer olhar na sua cara sou eu.


Ergui as sobrancelhas.


— Não, você não tem droga de motivo nenhum. Eu tenho. — na verdade ele tem sim. É só a merda do orgulho falando de novo... — Vamos combinar assim, Alfonso: quem faz as perguntas sou eu. O que você tá fazendo aqui? Não devia estar com a sua nova namoradinha?


— Então o problema é esse? — ele riu descaradamente. — Você tá com ciúmes?


— Claro que não, Alfonso. Por que eu sentiria ciúme de você? — porra, eu morro de ciúme de você, seu babaca. Você é meu, só meu. — Eu só acho errado porque você a trouxe para a comemoração dos nossos amigos.


— E o que tem demais nisso?


— Você não entende, não é? — estreitei os olhos. Ele estava tirando a minha paciência. — Alfonso, os nossos amigos ainda não superaram a nossa separação, caramba. Por enquanto, eles não querem te ver com nenhuma mulher que não seja eu. Você devia respeitá-los, sabia? Já que a mim ficou claro que você não respeita mais.


— Como eu quero ter algo sério com ela, eu tenho que fazer os nossos amigos se acostumarem com isso desde já.


Ao ouvi-lo, senti como se ele estivesse me esfaqueando repetidas vezes. Como assim ele quer ter algo sério com ela? Não, ele não pode estar me falando essa merda.


— Algo sério? Sério o quanto?


— Ah, você sabe. Namorar, casar, ter filhos... — pelo amor de Deus, não chore na frente dele, Anahí. Se segure até o último segundo. — Já que você não quer mais nada disso comigo, eu tenho que seguir com a minha vida, não é?


Sem conseguir controlar os meus impulsos, eu avancei em cima dele e comecei a bater incansavelmente em seu peitoral. Ele gritava para eu parar e tentava segurar as minhas mãos, mas eu não permitia. Eu estava louca de raiva, ódio, ciúme... Ele não tinha o direito de me fazer sofrer desse jeito. 


— VOCÊ É UM RIDÍCULO, ALFONSO! EU TE ODEIO, EU TE ODEIO, EU TE ODEIO MAIS DO QUE TUDO NESSA VIDA! EU NÃO QUERIA TER SEQUER TE CONHECIDO... — eu dizia enquanto continuava socando seu corpo como podia.


Quando eu fui ficando mais fraca, ele pôde me segurar e me deitou na cama, ficando por cima de mim. Olhei-o nos olhos e ele estava lacrimejando.


— Cala a boca, garota. Você não sabe o que tá dizendo. — a voz dele saiu embargada de raiva e mágoa. — Eu amo você mais do que tudo e você foi a melhor coisa que aconteceu comigo. Isso não pode ser diferente pra você, Anahí. Não pode. — eu achei que não poderia ficar mais fraca do que já estava, mas me enganei. As palavras de Alfonso mexeram com tudo dentro de mim. Por mais que ele estivesse se contradizendo, o meu coração veio na boca. Uma hora ele fala que quer casar e ter filhos com outra mulher, outra hora fala que me ama. O que ele quer afinal? Me enlouquecer? — Eu amo você, Any.


Ele começou a aproximar o seu rosto do meu. Alfonso segurava as minhas mãos e as apertavam com muita força, com medo de que eu o afastasse e fosse embora.
Nessa altura do campeonato, a última coisa que eu queria era sair daqui.


Fechei os meus olhos e me deixei levar pelo momento. Nem sempre eu seguia o meu coração, então eu precisava fazê-lo nem que fosse só por agora...


A respiração do meu ex-marido foi se misturando com a minha e quando estávamos prestes a iniciar um beijo, uma voz nojenta foi ouvida.


— Alfonso? O que significa isso?


Alfonso e eu, basicamente ao mesmo tempo, olhamos para a garota que veio com ele. Por mais que eu tenha esboçado uma expressão de preocupada, bem no meu íntimo eu estava explodindo de felicidade.


É isso que acontece quando você se envolve com um cara que sempre vai ter dona, vaca.



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Autor(a): Rebeldesfic

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • anaylleaya Postado em 12/11/2018 - 00:18:56

    Ah fala sério, que coisa ridícula essas razões da Anahí, depois vai ser tarde demais e o Poncho vai está na razão dele de encontrar outra, desculpa, mas só pq os pais dela se separaram por brigas não quer dizer que ela vai também, ela tá precisando é de tratamento psicológico

  • hittenyy Postado em 11/11/2018 - 00:05:16

    Não estou entendendo essas atitudes da Anny 😪

    • Rebeldesfic Postado em 11/11/2018 - 22:03:46

      Dei a explicação hahahaha

  • Guiovanna Postado em 10/11/2018 - 17:38:59

    Adorei a web!! Continue por favor!!!

  • hittenyy Postado em 09/11/2018 - 01:19:33

    A Anny foi idiota por ter terminado com o Poncho se fossw por traição beleza ,agora só pq eles brigavam como qualquer casal isso não é um grande motivo para terminar e não quero mais Meu baby com a vaca da Belinda ,cnt

  • ponnyyvida Postado em 07/11/2018 - 20:49:52

    Aaaaa não para aí não menina. Que goniaaaaa, continua logo <3 Tô adorando a fanfic ;)


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