Fanfics Brasil - Somente Seu 2° Temporada Capitulo 14 Em Sua Companhia Vondy

Fanfic: Em Sua Companhia Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Somente Seu 2° Temporada Capitulo 14

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Dulce Savíñon


Assim que Christopher saiu do meu apartamento, caí em um choro profundo. Até quando minha
vida seria esse martírio?
Vi o desapontamento em seus olhos. O modo como me olhava. Mas eu só queria protegê-lo. Apenas protegê-lo.
Não sei se o caminho que estava escolhendo percorrer era o certo. Só sabia de uma coisa:
não deixaria Charles encostar um dedo em Christopher.
E, se para isso eu tiver que abrir mão do amor que sinto por ele, eu faria sem pestanejar.
Christopher é a única pessoa com quem me importo. Ele e minha mãe. Não deixaria ninguém Machucá-los. Eu faria o que fosse preciso para mantê-lo em segurança.
Quando conheci Charles, eu jamais pensei que ele seria capaz de ser tão cruel. Ele nunca Me deu indícios de que sentia algo por mim. Não entendo sua súbita vontade de que eu Pertença a ele. Afinal, ele sempre soube em que eu trabalhava.
Levanto-me do sofá e vou até o quarto. Arrumo minhas roupas e entro no banho. Quando Termino, coloco minha roupa e saio.
No caminho para a clínica, sinto-me tonta e enjoada. Paro o carro no acostamento, abro a porta e a vontade de vomitar fala mais alto. Fiquei ali, por alguns minutos, com as mãos nos
joelhos e pernas flexionadas, esperando vomitar mais uma vez. Mas a falta de comida no Organismo impediu que vomitasse ainda mais.
Quando a tontura passou e já estava perfeitamente bem para dirigir, continuei meu percurso.
Ao chegar à clínica, vou direto visitar minha mãe. A entrada na UTI é permitida apenas 15
minutos por dia. Foram os mais longos 15 minutos da minha vida. Vê-la ali, inconsciente, Respirando por aparelhos, me fez questionar muitas coisas. Ela sempre foi uma mulher boa.
Uma mãe exemplar e uma esposa perfeita. Por que Deus nos deu esse destino tão sofrido?
Ainda não conseguia entender o porquê das coisas serem tão difíceis para nós duas.
Fico ali, segurando sua mão, me perguntando quando seu sofrimento terá um fim.
Quando a visita acaba, a enfermeira aparece me avisando que preciso ir. Ela me dá um Sorriso reconfortante e diz:
— Ela vai sair dessa.
Assenti com a cabeça e saí enxugando as lágrimas. Ao sair do hospital, passo em uma lanchonete e peço um sanduiche. Estou morta de fome,
mas é a única coisa que posso pagar no momento. Com minha conta quase zerada, não poderia Me dar ao luxo de comer algo melhor. Essa era outra questão que me preocupava: a falta de Dinheiro.
Não queria mais voltar a me prostituir. Então, resolvi arrumar um emprego. Eu só não sabia Por onde começar a procurar.
***
Hoje faz três dias que estou à procura de emprego e não encontro nada. A cada dia que Passa, fica mais difícil ter esperanças.
Minha mãe ainda continua na mesma.
Minha vida ainda continua na mesma.
Levanto-me da cama pior do que quando fui deitar ontem à noite. Não tenho me alimentado bem, as contas estão chegando e, a cada minuto que passa, o desespero toma conta de mim.
Após ter jogado meu celular num ataque de fúria no banheiro, fiquei incomunicável. Não Havia telefone em casa e agora, estava sem celular.
Passava os dias apreensiva. Todos os dias, mesmo após as visitas a minha mãe, eu ia a um Orelhão e ligava para a clínica para saber se tinha novidades. Talvez meu subconsciente
achasse que fazendo isso, poderia receber uma notícia boa de que minha mãe já havia se Recuperado e saído da UTI.
Caminhei até a cozinha e preparei um leite com chocolate e peguei algumas bolachas de água e sal. Era a única coisa que havia em casa.
Sentada na cadeira com os cotovelos na mesa, a campainha toca.
“Quem será a essa hora?”.
Caminho até a sala e abro a porta.
Meu coração dispara quando vejo Charles.
Sem pensar, tento fechar rapidamente a porta, mas Charles é mais rápido. Ele coloca o pé Para bloquear a porta e a empurra com toda a sua força, fazendo com que a porta bata em meu Rosto.
A pancada em minha testa foi forte o suficiente para quase me fazer ir ao chão.
Charles entrou em minha sala fechando a porta atrás de si.
Quando olhei em seus olhos, um frio percorreu minha espinha.


Charles entrou em minha sala fechando a porta atrás de si.
Quando olhei em seus olhos, um frio percorreu minha espinha.
Charles me olhava com olhos de predador. Estava elegantemente vestido em um terno Caríssimo, azul marinho, gravata vermelha e camisa branca. Em uma das mãos, segurava uma Maleta prateada.
— O que faz aqui? – perguntei quebrando o silêncio assustador.
— Porque não atendeu as minhas ligações? – sua voz fria me deu calafrios.
— E-eu estou sem telefone – gaguejei.
— E quer que eu acredite nisso? – ele me olhou com olhos semicerrados. — Não brinque Comigo, Dulce.
— Eu estou falando a verdade - respondi.
Charles caminhou até meu sofá e depositou sua maleta. Eu fiquei ali, inerte, apenas o observando.
Pacientemente, Charles a abriu e retirou de dentro dela, uma pequena fivela preta. A qual eu conhecia muito bem.
— Está mais do que na hora, de você usar isso permanentemente – ele me olhou com um Sorriso de satisfação no rosto.
A coleira que ele segurava, havia suas iniciais CHH, gravadas em dourado.
Ele caminhou em minha direção segurando aquela coleira e quando estava bem próximo a mim, colocou-a em torno de meu pescoço e a fechou.
— Está proibida de tirá-la. Somente eu, seu dono, posso retirá-la de você – ele falou.
Eu não sei do que fiquei com mais medo, do Charles parecendo um louco ou ele achando Que de alguma forma, eu iria concordar em ser dele.
Jamais eu seria dele. Em nenhuma circunstância.
— Eu não sou sua, Charles. E não quero ser – digo firme.
— Eu não me lembro de ter dado a você alguma opção – diz com um sorriso lascivo no rosto.


— Não deu – respondi. — Acontece que não serei sua, Charles. Em hipótese nenhuma –
caminho para trás procurando por algo que pudesse usar para me defender.
Em cima do aparador, um vaso de cerâmica me pareceu útil – caso ele decidisse ir pelo
lado mais difícil.
— Olhe pra você, Dulce – disse caminhando lentamente em minha direção. — Está
abatida. Há quanto tempo não come? Sei que não está fazendo mais programas e que não tem um trabalho. Como acha que vai conseguir pagar o tratamento da sua mãe e ainda se sustentar?
— Não te interessa – cuspi irritada.
— Eu posso ajudá-la, querida. Apenas seja minha – ele diz agora bem próximo a mim.
— Nunca. Você é um maluco, Charles. Saia daqui – gritei. O jeito que ele me olha, deixa Meus sentidos todos em alerta. Charles não parece estar de brincadeira.
— Como eu disse querida. Não dei a você uma opção. Será minha. Como e quando eu
quiser. E claro, não sairei daqui. Você é quem irá sair – ele tira um pequeno envelope de dentro do paletó e entrega a mim. — Leia.
Peguei o envelope com as mãos trêmulas. Vindo do Charles, não poderia ser coisa boa. O abri descoordenadamente. Joguei o envelope pardo no chão e li a pequena carta da Imobiliária.
Ao ler aquelas cinco linhas, senti meu mundo desmoronar. Minha garganta foi bloqueada Pelas batidas frenéticas do meu coração. Uma sensação de sufocamento tomava conta de mim.
Eu queria gritar, chorar, bater naquele maldito desgraçado. Mas não tinha forças para lutar.
Tudo parecia estar contra mim.
— Não pode fazer isso – disse desesperada.
— Posso e já fiz. Esse apartamento agora é meu. E você tem apenas uma semana para
desocupá-lo – dá um sorriso cínico que me deu vontade de partir a cara dele.
— Não tenho para onde ir, Charles. Você sabe que não tenho – disse com as lágrimas rolando em meu rosto.
— Claro que tem. Você vai para minha casa – ele fala. — E isso, não é um pedido.
— Eu prefiro morrer a ir com você, seu desgraçado, maldito – gritei já fora de controle. Charles caminhou tão rápido até mim, que meu único instinto foi o de me defender. Não pensei duas vezes e agarrei o vaso de cerâmica e joguei contra ele. O vaso pegou em seu
ombro direito e parece não tê-lo afetado tanto quanto eu gostaria.
— Isso foi imprudente de sua parte, querida – ele disse. — Sabe o que eu posso fazer com Você, não sabe?
— Fique longe de mim, Charles. Eu vou gritar tão alto que toda a vizinhança irá me ouvir – ameacei. Não estava para brincadeira.
— Certamente que irá. Mas... Como sabe, sou um homem prevenido – ele caminha até sua Maleta em cima do sofá, retira de dentro dela, uma fita adesiva prateada.
Eu sabia exatamente para o que ela servia.
Sem pensar, tentei correr até meu quarto. Charles conseguiu me alcançar antes que pudesse Fechar a porta e pedir por socorro. Ele avançou em mim e me deu um soco no rosto o qual me
deixou desnorteada por alguns instantes.
— Eu até acho um charme essa sua braveza toda. Mas quer saber Dulce, isso já está me Irritando – ele diz me imobilizando no chão. — Eu sou seu dono, Dulce. Se quiser fazer do Jeito mais difícil, saiba que vou adorar tornar isso doloroso para você.



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Autor(a): annyg

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Eu me debato e cuspo na cara dele sorrindo de satisfação. — Não serei sua, nunca, Charles. Pode fazer o que quiser comigo, que ainda assim, o único homem que me terá completamente, é Christopher.E você sabe disso. — Ah é? – diz sarcasticamente. — Ele a faz gozar gostoso? Assim, como eu? — N& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 123



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  • lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:18:26

    Esperei 1 ano e nada kkkk gostava tanto dessa história

  • raylane06 Postado em 13/02/2020 - 01:18:38

    Cadê você??

  • Erica_magalhaes_ Postado em 11/01/2020 - 12:37:00

    Continuaaass pleaseee

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 22:59:19

    Volta logoooooo

  • dada Postado em 02/10/2019 - 14:14:45

    cont...

  • lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:18:37

    poxa vey, cadê você?

  • lukinhasmathers Postado em 02/07/2019 - 14:00:24

    volta logo linda

  • lukinhasmathers Postado em 16/06/2019 - 12:27:19

    Ainda estou aguardando a continuação kkkk, rindo, mas é de tristeza

  • lukinhasmathers Postado em 03/06/2019 - 12:45:45

    outra que sumiu!

  • BruGomes Postado em 01/05/2019 - 00:06:29

    Hey !!!!volta aqui por favorrrrr


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