Fanfic: Em Sua Companhia Vondy | Tema: Vondy
Eu me debato e cuspo na cara dele sorrindo de satisfação.
— Não serei sua, nunca, Charles. Pode fazer o que quiser comigo, que ainda assim, o único homem que me terá completamente, é Christopher.E você sabe disso.
— Ah é? – diz sarcasticamente. — Ele a faz gozar gostoso? Assim, como eu?
— Não seja ridículo seu maníaco pervertido. Eu nunca gozei pra você. É tão idiota que nunca percebeu. Nunca senti nada por você Charles, a não ser asco – rosnei.
Vi o momento em que os olhos de Charles se tornaram negros. Ele vociferou algo antes de bater forte em meu rosto mais duas vezes.
Senti gosto de sangue na boca. Meu rosto queimava.
— É disso que você gosta, não é, sua vadia – ele sussurrou em meu ouvido. — Gosta de
apanhar.
Charles levantou do chão e ordenou:
— Levante-se.
— Vá pro inferno – gritei.
Ele se abaixou e me puxou pelos cabelos até que eu ficasse de pé. Dei um rugido de dor.
— Tire a roupa – ele ordenou mais uma vez. Nem morta iria tirar minha roupa para ele.
— Não! – gritei enfurecida. Passei as costas da mão em minha boca para limpar o sangue que havia ali.
Charles me arrastou pelos cabelos até a sala e me jogou no sofá. Da grande maleta, ele retirou seu chicote.
— Você não é uma escrava muito obediente. Acho que terei de adestrá-la, minha cadelinha
– ele disse colando sua boca na minha, me fazendo sentir nojo.
— Não sou sua escrava. Tão pouco sua cadela – disse partindo para cima dele dando socos em seu peitoral forte.
Vejo-o tirar um pequeno pedaço da fita adesiva cortando-a com os dentes. O pânico de ficar amordaçada falou mais alto e comecei a gritar por socorro.
Rapidamente, ele me imobiliza amarrando minhas mãos com sua gravata vermelha e
colocando a fita sobre minha boca.
— Normalmente, eu gosto de ouvir os gritos. Me excita. Mas não quero que a vizinhança
inteira escute o que farei com você – ele disse com sua voz assustadora. — Será rápido. Não
se preocupe. Tenho certeza que vai implorar para que eu continue até não aguentar mais e
gozar bem gostoso para seu dono – ele diz me deixando apavorada.
A ideia de ser violentada dessa forma me deixou completamente desesperada. Ele não seria
capaz, seria? E a merda do São, Seguro e Consensual? Cadê?
Minha resposta veio assim que Charles me pegou novamente pelos cabelos, arrastando-me
até minha cama. Olhei para ele com pavor enquanto ele tirava sua roupa.
Meus gritos abafados pela fita ecoavam apenas em minha mente. Minhas lágrimas
escorrendo pelo meu rosto e o pânico que tomava conta de mim fez com que, naquele
momento, eu quisesse a morte.
— Eu não sou um monstro, querida. Não precisa me olhar assim. Eu tentei deixar esse meu
lado, adormecido. Mas você, de alguma forma, conseguiu despertá-lo. Eu não queria que fosse
desse jeito – diz enquanto sobe na cama apenas com sua boxer preta e o chicote em sua mão direita.
Eu o olho com olhar de súplica. Ele via o pavor em meus olhos, e, ainda sim, ignorou-o.
— Vou soltar suas mãos. Quero que fique quieta. Tudo bem? Isso não precisa ser muito doloroso, Dulce. Só quero que se conforme que é minha. Minha. É minha desde o primeiro dia e sabe disso.
Tentei fechar os olhos para não olhar na cara dele. Charles é um louco. Um maníaco. E, assim que fechei os olhos, ele me golpeou em minhas pernas com seu chicote.
— Quero que olhe para mim – ele diz.
Assim que ele libera minhas mãos, me debato e dou na cara dele. Dou socos e pontapés,
mas Charles tem uma força sobrenatural. Meus socos e chutes, só o fizeram mais nervoso.
— É assim que vai ser? Você quem escolheu cadela, vai aprender a respeitar seu dono –
ele grita com sua voz absurdamente rouca e me vira de bruços com uma rapidez
impressionante.
Charles prende minhas mãos juntas, na cabeceira da cama e retira toda a minha roupa, rasgando-a.
O primeiro golpe me atinge.
Eu chorava descontroladamente tentando me desvencilhar das amarras enquanto ele seguia me chicoteando.
Eu fazia tanta força para me soltar das amarras, que senti meu pulso queimar. Foi aí, que
percebi que seria inútil lutar contra o que me esperava.
Minhas costas e minha bunda já estavam completamente dormentes. No lugar da dor, havia
apenas uma sensação de impotência. De ódio.
Quando Charles parou, achei que iria me tomar ali mesmo. Mas, para meu alívio, ele me desamarrou e me virou, retirou a fita adesiva com um puxão rápido. Eu ainda estava tentando
conter meus soluços. Nenhuma palavra saiu de minha boca.
O lençol friccionando em minhas costas ardia e me fazia arquear-me toda.
Ele me olhava de um modo estranho. Seus olhos começaram a lacrimejar, mas não vi uma lágrima de arrependimento rolar em seu rosto.
Ele levou sua mão até meus seios e fechei os olhos. Não queria que ele me tocasse, mas
não fiz a besteira de confrontá-lo. Não aguentaria nem mais uma chicotada. Estava totalmente
acabada psicologicamente. A dor do corpo, não era nada comparada com o meu estado emocional, estava abalado.
— E-eu não queria ter feito isso – ele diz retirando sua mão de mim. — Eu não faço mais
isso, Dulce. Eu juro. Mas não sei o que me deu. Você me deixou nervoso e... – ele disparou
a falar numa angústia incessante.
Charles apenas se levantou da cama, vestiu-se e não me olhou mais nos olhos. Ao sair, ele
apenas disse:
— Me desculpe. Não é assim que quero que seja minha. Mas não vou deixar que outro
homem toque você outra vez. Você é minha. É bom que se lembre disso. Arrume suas coisas,
amanhã mandarei um carro vir buscá-la – disse passando as mãos pelos cabelos. — E
Dulce, não cometa nenhuma bobagem. Você sabe muito bem quem sofreria as
consequências.
E então, Charles se foi na mesma velocidade em que apareceu.
Fiquei por algum tempo perdida em mim mesma, sentada sobre a cama, abraçando minhas
pernas. Removi aquela coleira nojenta. Não havia mais lágrimas dessa vez. Apenas dor.
Quando levantei, pude ver algumas marcas finas de sangue no lençol.
Caminhei devagar até o banheiro e enchi a banheira. Não sei exatamente quanto tempo
fiquei ali. Mas foi o suficiente para que eu pensasse em desistir. Desistir de tudo. Desistir da minha própria vida.
Resolvo enfim sair da banheira. Quando me olho no grande espelho do meu quarto, vejo as
marcas em minhas costas e minha bunda. Alguns vergões superficiais e outros um pouco mais
grossos. Em alguns deles, havia uma camada bem fina de sangue. Sei que não ficariam marcas
permanentes em meu corpo. Em alguns dias, ficariam roxas, depois sumiriam completamente –
eu acho. Porém, as cicatrizes em minha alma jamais sairiam. Elas iriam permanecer ali. Para
sempre. E isso, era o que mais me assustava.
Coloquei um vestido preto bem soltinho. Sutiã e calcinha no estado em que me encontrava, Seria impossível.
Penteei meus cabelos e caminhei até a sala numa lerdeza impressionante.
Meu coração quase sai pela boca quando vejo alguém no meio da sala. Dou um grito fino de pavor achando que pudesse ser Charles ali. Mas, para minha total surpresa, o que vejo, me
deixa totalmente confusa.
Terry.
Ela estava bem no meio da minha sala, olhando para imensa bagunça com curiosidade.
“Mas que raios ela faz aqui?”.
— Terry?
Ela se vira assustada e me olha.
— Dulce? – ela sussurra. — O que é isso em seu rosto? Está machucada? O que
aconteceu aqui? – ela faz tantas perguntas e não estou disposta a responder nenhuma delas.
— É... Estou bem agora. Fui assaltada – respondi, mas minha resposta soou muito idiota.
— Como assim assaltada? E ninguém ouviu? Já chamou a polícia? O porteiro viu alguém
entrar ou sair? Droga! Esquece o porteiro nem perguntou meu nome e estou aqui.
— E-eu não sei Terry. Não quero falar sobre isso. Estou bem – digo já começando a sentir
aquelas tonturas estranhas. Apoio-me no encosto do sofá e Terry vem em minha direção
rapidamente me segurando antes de eu ver tudo preto em minha frente.
***
Abro os olhos, ainda sonolenta. Estou deitada no sofá e Terry está ao telefone. Eu já
imagino bem com quem seja, mas não tenho forças para impedi-la. E, para falar a verdade, eu
o queria aqui, ao meu lado. Nem que fosse para vê-lo por mais uma vez, antes de ter que
deixá-lo definitivamente.
— Não quero que ele me veja desse jeito – peço.
Terry me olha com um olhar terno. Sei que viu as marcas em meu pulso. Eu senti seu olhar
de interrogação.
— Seja lá em que estiver metida, Dulce, Christopher pode ajudá-la.
— Por que se dar ao trabalho? – pergunto confusa.
— Porque meu irmão te ama. E se ele a ama tanto quanto eu vejo você passa a ser
importante para mim também – ela diz pegando em minha mão.
— Por que está aqui? – pergunto ainda sem entender o motivo da visita. — Foi Christopher
quem te mandou aqui?
— Não. – ela me olha sem graça.
— Só quería conversar. Meu irmão está sofrendo sem você e achei que pudesse fazê-la mudar de ideia e voltar para ele – ela dá de ombros.
— Não podemos ficar juntos – digo.
— Não ligue para minha mãe. Ela é uma mulher mesquinha e insensível. Eu sei o que você Fazia para viver. Digo, sei que fazia isso pela sua mãe – ela sussurrou.
— Não quero falar disso, Terry.
— Christopher a ama, Dulce. Ele pode ser um babaca às vezes, mas ele a ama.
— Podemos mudar de assunto?
— Tudo bem – ela diz e se senta ao meu lado. — Há quanto tempo está doente? Parece
pálida – ela diz.
— Não estou doente – resmungo.
— Você desmaiou – ela arqueia uma sobrancelha.
— É o estresse – digo ríspida. — Pode me ajudar a caminhar até minha cama? Não estou
me sentindo muito bem. Só quero descansar um pouco – falo com a intenção de sair dali o
mais rápido possível para ver se essa garota me deixa em paz.
— Claro – diz e me ajuda a levantar do sofá. Terry passa seus braços em minha cintura e eu
abafo um gemido de dor. — Pode apenas segurar meu braço?
— Tudo bem.
Caminhamos até meu quarto. Quase me esqueci de que no lençol branco havia manchas de
sangue. Assim que passei pela porta, pedi para que ela me deixasse sozinha.
Terry sai em direção à sala dizendo que esperará Christopher chegar para me levar ao hospital.
Concordo com a cabeça e rapidamente, puxo o lençol, olho a coleira no chão, pego e a coloco
entre o tecido e os levo até o cesto de roupas que fica atrás da porta do banheiro.
Preciso achar uma explicação plausível para tudo isso. Terry é bem fácil de enganar, mas
Christopher.....
É impossível.
Autor(a): annyg
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Christopher Uckermann No meio do caminho para o escritório, Jonas me liga mais uma vez. — Christopher. Preciso que venha até meu escritório agora – sua voz me deixou preocupado. — Aconteceu alguma coisa? — É sobre o Charles. Você não vai gostar nenhum pouco do que tenho a dizer. — Estou indo nesse instan ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 123
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lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:18:26
Esperei 1 ano e nada kkkk gostava tanto dessa história
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raylane06 Postado em 13/02/2020 - 01:18:38
Cadê você??
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Erica_magalhaes_ Postado em 11/01/2020 - 12:37:00
Continuaaass pleaseee
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 22:59:19
Volta logoooooo
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dada Postado em 02/10/2019 - 14:14:45
cont...
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lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:18:37
poxa vey, cadê você?
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lukinhasmathers Postado em 02/07/2019 - 14:00:24
volta logo linda
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lukinhasmathers Postado em 16/06/2019 - 12:27:19
Ainda estou aguardando a continuação kkkk, rindo, mas é de tristeza
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lukinhasmathers Postado em 03/06/2019 - 12:45:45
outra que sumiu!
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BruGomes Postado em 01/05/2019 - 00:06:29
Hey !!!!volta aqui por favorrrrr