Fanfics Brasil - Somente Seu 2° Temporada Capitulo 27 Em Sua Companhia Vondy

Fanfic: Em Sua Companhia Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Somente Seu 2° Temporada Capitulo 27

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Olho para ela já carrancudo.
— Nem pensar. Você vai comigo e Maria também.
— Mas Chris.. – ela tenta falar e eu a corto.
— Não Dulce – digo e saio da cama, direto para o chuveiro. Ela me segue balbuciando
um monte de palavras que nem dou ouvidos.
— Sua mãe me odeia Christopher, não vou ficar na casa dela – ela diz emburrada.
— Não vai mesmo. Vou ver se ficamos em um hotel. Tudo bem assim? – digo e ela
concorda. — Não vou deixá-la sozinha com aquele maluco solto por aí. Não quero que vá a
lugar nenhum sem mim. Entendeu?
— Entendi.
Tomamos nosso banho e ela foi a primeira a sair. Quando entrei no quarto, ela havia
retirado as tigelas de doce. Depois de algum tempo, ela entra com uma jarra de água e dois
copos. Ela coloca tudo em cima do criado ao lado da cama e apaga a luz do abajur.
— Vou sair cedo amanhã. Preciso passar na Uckermann's para pegar alguns contratos – digo
abraçando-a e me posicionando atrás dela.
— Mas você disse que estava viajando.
— Sim. Farei de conta que voltei de viagem e viajaremos depois de amanhã.
— Tudo bem. Você ainda tem meu passaporte? – ela pergunta.
— Sim. Tenho tudo – digo dando um beijo em seu rosto. — Agora é melhor dormimos. Já é
tarde – digo olhando no relógio que marcava duas da manhã.
— Bom dia Maria – digo sentando-me a mesa.
— Bom dia. Dulce não vem para tomar o café?
— Não. Ainda está dormindo. Estou indo para a empresa. Vou pegar alguns documentos e
contratos – digo dando um gole em meu café.
— Sim.
— Maria… Preciso que vá a Los Angeles conosco – digo esperando sua reação. Maria
nunca viajou comigo. Ela me olha intrigada, mas logo relaxa.
— Tudo bem. Terry e eu conversamos logo cedo. Eu havia dito a ela que se o senhor
quisesse que os acompanhasse nessa viagem, eu iria.
— Obrigado, Maria. Você sabe como é minha mãe. Quero manter Dulce o mais afastado
possível dela. Terry vai com Jonas, então queria que fizesse companhia a ela.
— Com o maior prazer – ela diz sorrindo.
— Vou até o quarto ver como ela está. Ela não passou muito bem na madrugada – digo me levantando.
— O que ela teve? Não é melhor chamar um médico? – ela pergunta preocupada.
— Não – sorrio. — Ela só comeu pavê demais – digo lembrando-me da nossa noite magnífica.
Maria me olha e sorri. Se ela soubesse em quais circunstâncias comemos aquele pavê…
— Vou vê-la e depois vou trabalhar. Não deixe que saia. Ela precisa de descanso – digo e saio.
Assim que chego ao quarto, Dulce não está na cama. A porta do banheiro está trancada e
me preocupo.
— Dulce? – digo batendo na porta.
Ela abre e me olha. — Bom dia, amor – diz e me beija.
— Está melhor?
— Sim. Tomei um banho e agora estou faminta.
— Tome seu café e nada de exagerar. Viu no que deu ontem – digo rindo e ela concorda.
Não me canso de olhá-la. Tão linda.
Vou até ela que procura uma roupa no closet. Abraço-a por trás e dou um beijo em seu pescoço.
— Estou indo até a agência – digo. — Qualquer coisa, me ligue.
— Tudo bem.
— Só volto no final da tarde – digo andando até o quadro na parede tirando-o com cuidado.
— O que é isso? – ela pergunta.
— Meu cofre – respondo enquanto digito as combinações.
— E para que você precisa de um cofre? – pergunta ao meu lado olhando tudo com
curiosidade.
— Para manter alguns documentos importantes.
— Hum.
Pego o envelope pardo onde guardo os passaportes e entrego a ela.
— Confira tudo. À noite faremos nossas malas e deixaremos tudo organizado.
— O que é aquilo? – ela pergunta apontando uma caixa preta de veludo que mantenho
guardada no cofre.
— É a caixa de joias da Sara. Desde que ela morreu, nunca mais mexi em suas coisas –
digo triste. Ainda era difícil ver certos pertences dela e me lembrar de como éramos felizes.
De como eu a amava e como a vida foi cruel em tirá-la de mim.
Neste instante, meu celular toca.
— Christopher – atendo me afastando. — Jonas… Só um momento – digo e me aproximo dela
dizendo:
— Amor, já volto - saio do quarto.
Não quero que ela ouça a conversa. Vou até a sala para ter privacidade.
— Pode falar


— Christopher, surgiram novas provas no caso do acidente.
— Como assim, novas provas?
— Lembra quando disseram nas investigações, sobre o pouso do avião nas Ilhas Canárias?
— Sim – respondo tenso. — Foi logo após a decolagem, que houve a queda.
— Então. Encontraram a caixa preta do avião – ele diz e sua voz está tão tensa quanto eu.
— E? Fala logo porra! Quer me matar aqui – digo com o coração na boca.
— Eles reabriram as investigações, pois foi constatado uma falha. Não sei explicar bem ao
certo, terá que falar diretamente com eles. Mas ao que tudo indica, foi uma sabotagem.
— Como assim sabotagem? – grito.
— A polícia trabalha com a hipótese de que o avião tenha sido sabotado e que Sara pode
estar viva, já que o corpo dela e do piloto, foram os únicos não encontrados.
— Isso é ridículo! – esbravejo.
— E isso ainda não é o pior – ele diz tenso.
— E o que pode ser pior do que isso, Jonas? – murmuro. — Se as investigações realmente apontarem para uma sabotagem, você será o suspeito
número um.
— Está louco? Como eu mataria minha própria mulher? Ela estava grávida, Jonas. Grávida
de seis meses – digo enfurecido.
— Precisamos conversar pessoalmente, Christopher. Já adianto, vai vir chumbo grosso.
— Estou indo para a agência e no caminho, passo em seu escritório – digo aturdido e
desligo.
Era só o que me faltava. Depois de um ano, alguém ainda acredita que Sara esteja viva?
Parece loucura demais para mim.
Dou um longo suspiro e saio da sala.
Subo as escadas e quando entro no quarto, Dulce está com a caixa de joias da Sara na
mão colocando-a dentro do cofre. Isso me deixa furioso.
— Por que está mexendo nisso? – olho para ela que me parece estranha.
Ela me olha assustada e diz:
— Desculpe, foi apenas curiosidade.
— Saia – digo ríspido empurrando-a e tranco o cofre. — Não quero que mexa em nada dela. Entendeu?
— Sim – sua voz saiu fraca.
Saio do quarto com a cabeça cheia. Estava tão nervoso, que tinha que tomar cuidado para
não descarregar toda a minha raiva no mundo.
Pego as chaves do carro e saio.
Quero ouvir tudo o que Jonas tem para me falar. E, quero ouvir agora.



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Autor(a): annyg

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Dulce Savíñon Quando Christopher saiu do quarto para atender ao telefonema, minha curiosidade aflorou e claro, fui até ao cofre e peguei a caixa na qual ele disse que havia joias da Sara. “Por qual motivo ele ainda mantinha isso guardado?”. O que vi nela, quando abri, me deixou ainda mais curiosa. Não havia joias. Apenas um envelope d ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 123



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  • lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:18:26

    Esperei 1 ano e nada kkkk gostava tanto dessa história

  • raylane06 Postado em 13/02/2020 - 01:18:38

    Cadê você??

  • Erica_magalhaes_ Postado em 11/01/2020 - 12:37:00

    Continuaaass pleaseee

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 22:59:19

    Volta logoooooo

  • dada Postado em 02/10/2019 - 14:14:45

    cont...

  • lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:18:37

    poxa vey, cadê você?

  • lukinhasmathers Postado em 02/07/2019 - 14:00:24

    volta logo linda

  • lukinhasmathers Postado em 16/06/2019 - 12:27:19

    Ainda estou aguardando a continuação kkkk, rindo, mas é de tristeza

  • lukinhasmathers Postado em 03/06/2019 - 12:45:45

    outra que sumiu!

  • BruGomes Postado em 01/05/2019 - 00:06:29

    Hey !!!!volta aqui por favorrrrr


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