Fanfic: Em Sua Companhia Vondy | Tema: Vondy

Afastou minha calcinha de lado e tocou minha abertura úmida.
— Não acredito que terei de ir embora e deixar você assim. Pronta. Pronta para aquele Mané
– ele sussurrou e eu apenas gemi ao seu toque.
Meu Deus! O que está acontecendo comigo? Eu era realmente uma vadia? Não. Não. Não.
Afastei Jason e fiz com que se escondesse na parte detrás.
— Entre em algum lugar e fique calado – disse ainda tentando me refazer.
Ele olhou divertido e disse:
— Você está com cara de quem quer ser fodida, baby. Se não tirar essa expressão do rosto,
vai se delatar – ele sorria se divertindo com a minha desgraça. Bandido sexy provocador. Eu
estou perdida.
Olhei no espelho e realmente. Estava uma bagunça. Joguei uma água no rosto e retoquei o
batom vermelho manchado. A voz de christopher foi ficando cada vez mais alta e a batida mais
violenta. Decidi correr senão esse homem colocaria a porta abaixo.
Quando abri, christopher me olhava de forma acusatória.
— Por que demorou? Trancou-se no banheiro?
— Eu estava me sentindo mal, desculpe – disse dando de ombros.
— Conta outra. Até a pouco estava perfeitamente bem – disse desconfiado. — O que houve?
Amélia voltou sem você, então fiquei preocupado.
— Podemos voltar? – perguntei ainda abalada com as sensações que estava sentindo.
Christopher pegou em minha mão e me guiou de volta para a mesa sem dizer mais nada.
Eu não consegui me concentrar em mais nada. Até que tentei. Mas não estava dando certo.
Principalmente depois que Jason voltou a sua mesa e me lançava olhares provocativos.
Depois de algum tempo, consegui entrar no ritmo da conversa. O baile era em homenagem
aos fundadores da instituição. Christopher além de empresário era filantropo. Ao que me parece,
aquela tal de Sara era a madre Tereza de Calcutá. Ela trabalhava na Etiópia no combate a fome
e a mortalidade infantil junto com christopher.
Depois de terminado o pequeno discurso do orador, ele chamou pelo nome de christopher que
seguiu até o pequeno palco aplaudido por todos. Pelo que entendi, christopher angariava fundos para a
instituição a qual fundou após a morte de Sara. A instituição levava o nome dela: Sara Bawer.
Um gesto bonito para um homem petulante, arrogante, prepotente e carrancudo.
Christopher fez um pequeno discurso agradecendo a todos os benfeitores. Um deles, Jason
Maxwell, o qual teve o desprazer de ter que apertar a mão e sorrir. Era nítido o desconforto de
Christopher. Jason foi extremamente generoso ao doar uma quantia inenarrável. Estava totalmente
boquiaberta. Eu aqui, tendo de engolir sapos por quinhentos mil, e, o deus sexy, distribuindo
dinheiro na maior tranquilidade. Tá. Eu sei que é por uma causa nobre. Mas também sei que
esses figurões doam essas quantias para não pagarem impostos. Pelo menos, o dinheiro está
beneficiando alguém que realmente precisa.
Saber desse lado de christopher me deixou mais receptiva a ele. Talvez ele não fosse tão mal
quanto estava pensando.
Após todo aquele discurso chato e tedioso, o baile enfim, começou.