Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon

--Bom dia Anahí que milagre é esse você chegar atrasada.

--Bom dia Ucker, foi o taxista era um demente, mais enfim eu cheguei alguma coisa nova?

--Não, vamos na casa da vítima de ontem, mas me conta chegou em casa com tranquilidade?

Ele falou com uma cara cínica.

--Não, e não quero falar sobre isso agora.

Ela falou ligando o computador da sua frente, e sentando, eles ficaram ate o almoço ali depois foram colher os depoimentos de todas as pessoas relacionadas com a ultima vítima, voltaram e a equipe Alfa já estava reunida à espera dos dois.

--Boa tarde, e ai alguma coisa?

--Nada de relevante Marcos, e vocês conseguiram algo?

--Estava analisando os vídeos da câmera, o assassino não trabalha sozinho, veja aqui nesse vídeo ele empurra o corpo mas e sai rápido do local, mesmo encapuzado e mesmo estando escuro dar para ver que tem mais duas pessoas no carro.

--Carros esses diferentes a cada investida, nunca repetiram o mesmo carro.

Disse Anahí sentando encima da mesa como era de costume dela e olhando o vídeo

--As roupas que ele usa não da para identificar se é homem ou mulher, eles são bem espertos.

Disse Ucker, ficaram a tarde toda vendo o que tinham em mãos porem não acharam nada.

--Olá desculpa o atraso tive que resolve uns problemas, mas e ai conseguiram alguma coisa?

A delegada entrou na sala, e olhou diretamente para a Anahí que apenas abaixou a cabeça.

--Ainda não, a senhora trouxe a roupa que lhe pedi? - Perguntou Carlos

--Trouxe está no meu armário.

--Vamos disfarçados?- Ucker perguntou

--Apenas a Anahí, vai ficar perfeita no bermudão, e com o tênis, esse cabelo vai ficar escondido no boné e não precisa de muito para dá uma masculinizada, com esses braços musculosos e essa altura toda, vai ser mole.

--Eu não sabia que eu iria me disfarça, por que tem que ser tão masculina?

--É o perfil que o assassino está matando Anahí, e elas sempre estão acompanhadas então a delegada vai como sua companhia, lá vocês se misturam e conversam e analisam o local, eu vou ficar junto com o Ucker fazendo o mesmo apesar de não ser muito bom nesse detalhe de investigação mais hoje vou incorporar. falou Marcos já me entregando as roupas.

--Ok, que horas tenho que está aqui, vou aproveitar minhas horas de descanso e vou na casa da minha irmã.

Saiu da sala sem nem olhar para a ruiva, Anahí foi par a casa da sua irmã e aproveitou para matar a saudades do sobrinho Rafael, que pediu para ir ao cinema no outro dia, ela disse que iria pensar e avisaria o menino de dez anos ficou empolgado com a ideia pois a tia era tão moleque quanto ele.

--Xau tia pensa direitinho quero muito ver o filme.

--Penso sim, afinal o filme de bob esponja não podemos perder agora deixa a tia ir que tenho que trabalhar, ate mais lula molusco.

Deu um beijo na cabeça do menino e foi para o trabalho, lá foi jantar o Ucker na frente da delegacia.

--Você não vai me contar mesmo o que aconteceu entre você e a Dulce?

--Ela me beijou no carro na porta lá de casa.- Ela falou de uma vez só 

--E ai como foi?

--O melhor beijo que já dei na minha vida e também o mais assustador, nunca sentir isso em toda a minha vida. -Ela falou abaixando a cabeça

--Nossa Anny você é muito sapatão mesmo, mas e ai o que houve depois?

--Eu sair correndo.

--Sim e depois aconteceu o que eu vi na sala de reunião, mas você já decidiu o que fazer?

--Ainda não, mais não aguento mais isso que estou sentindo.

--Estarei ao seu lado para o que der e vier amiga, agora vamos que está na hora de você virar o meu machinho preferido.

--Seu besta só você mesmo para me fazer sorrir.

Ela falou rindo, voltaram para a delegacia já indo trocar suas respectivas roupas, Carlos ajeitou bem o disfarce de Anahí que estava linda vestida com um bermudão azul e uma camisa preta com o símbolo dos Ramones, quando já estavam acabando de arrumar o cabelo dela  Dulce entra na sala com uma calça jeans bem justa, uma camiseta, e um sandália rasteira, uma maquiagem leve e os cabelos ruivos presos em um rabo de cavalo.

--E ai Carlos mais alguma alteração?

--Não está ótima,  gostou da nossa Anahí?

--Nossa Anahí você está linda.

--O... Obrigada, você também está linda.

 Anahí falou com os olhos paralisados no corpo de Dulce, essa percebeu e ficou feliz por ter despertado desejo em Anahí.

--Carlos vamos usar escutas? Pergunto pois nunca trabalhei na equipe de vocês.

--Não doutora, só usamos escutas quando queremos provas, e só estamos investigando.

--Ok, vou na minha sala, qualquer coisa me liga.

Saiu da forma mais sensual que conseguiu.

--Anny,  pensei que ia ter que enxugar sua baba. -Disse o seu parceiro no seu ouvido.

--Nada disso só estava apenas impressionada pois nunca tinha a visto numa roupa tão... é tão descolada, e você... -Interrompeu o que ia falar pois seu telefone começou a tocar. --O Alfonso deixa eu atender, ela o explicou que iria trabalhar até manhã seguinte e que só iria chegar de manhã, ele com raiva disse que iria para casa da sua família no interior e só voltaria na segunda, de certa forma ela ficou aliviada pois não estava afim de encontrar com ele.

--Pela sua cara ele não ficou muito feliz com o plantão.

--Ele nunca está feliz com o meu trabalho, mas deixa para lá ele vai para o interior visitar a família e só volta segunda.

--Que pena, ele não aceita de forma alguma, não é?  Isso só faz te afasta dele.

--Vamos, está na hora.

Carlos os chamou e saíram, em carros da polícia mas totalmente civil, em um carro foram Anahí, Ucker, Marcos e Dulce e no outro os demais que apenas dariam cobertura, já no carro as trocas de olhares entre elas estavam intensas, o Ucker ate brincou.

--Eu hoje sendo gay posso dizer que até que te pegaria Anny.- Disse piscando o olho.

--Eu também. -Disse o Carlos rindo.

--Cala a boca vocês dois e você Carlos nunca mais invente de me fazer vestir aquela calcinha, passei três dias ainda sentindo o incômodo dela.

Na hora a Dulce a olhou sem entender e o Ucker que estavam entre elas disse.

--No último caso, acho que a senhora viu, ela se disfarçou de prostituta, e o Carlos por pura sacanagem fez ela colocar uma calcinha minúscula.

--Não foi sacanagem quem mandou ela fazer apostas. -Disse o Marcos olhando para trás.

--Eu estava bêbada, e vocês se aproveitaram disso não poderia supor que o cara era gay. -Anahí defendeu-se

--O Ucker avisou. -Disse Marcos.

--Que história é essa? - Dulce ficou curiosa.

--Deixa que eu te explico. -Ucker começou a narrar a história. -- Estávamos juntos em um bar um dia antes da batida no prostibulo, dai já estavam todos bêbados e a Anahí insistiu que um rapaz,  na outra cadeira estava olhando para ela e o Carlos disse que não estava pois ela estava velha demais para ele dai ela se revoltou e disse que conseguiria o número do celular dele e ainda marcaria um falso encontro, e a aposta foi essa se ela não conseguisse o Carlos iria incrementar a fantasia dela de prostituta.

--Daí esse maldito me colocou um fio dental, e não é maneira de dizer não realmente era apenas um fio, e uma calça bem justa, esse ridículo sabe que não gosto nada me incomodando, ainda me vem com um salto fino de mais de dez centímetros. 

--Ai Anahí você chora demais.

Todos estavam rindo no quarto ela olhou para todos com descontração exceto para a Dulce que ficou a olhando como ela ficou envergonhada.

--Anahí não faz isso.

Ela cochichou o que não passou despercebido por Ucker, mas nada falou Anahí seguiu de cabeça baixa ate a boate.

--Pronto vamos em dupla os demais ficaram dentro do carro qualquer coisa estamos com os celulares ligados.- Anahí falou todos concordaram e desceram.--Você já veio aqui Dulce? 

--Já mas faz muito tempo eu era solteira.

--Alguém te conhece aqui?

--Acho difícil só se eu der a sorte de encontrar alguma amiga ou algo parecido. -Falaram já na fila para entrar