Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon

--Alô, delegada Dulce Espinosa..

--Dul, bom dia.

--Oi Angelique bom dia

--Você quis dizer boa tarde, fiz um almoço para nós duas, venha almoçar comigo?

--Eu não sei tenho tanta coisa para resolver.

--Não aceito não como resposta, estarei ti esperando.

--Tudo bem Angelique daqui a pouco chegarei ai.

--Ótimo, estarei te esperando.

Desligou o telefone e esticou-se na cadeira, nem percebeu o tempo passar, preferiu deixar sua mente ocupada com o trabalho para não sair correndo atrás de Anahí.

--Está mais calma?

--Não e não venha encher meu saco.

--Calminha Dulcita, não se estresse assim, dá rugas.

--Você já me viu estressada e já te digo se você fizer alguma coisa com a Anahí eu mesma vou retribuir o... Como você chama mesmo? A lembrei...carinho. – foi sarcástica.

--Eu não farei nada que ela não mereça.

--Eu já te avisei, se você machucar a Anahí eu esquecerei de quem você é – Apontou o dedo riste para a loira

--Também te amo – Beijou o dedo da ruiva. – Vamos almoça estou com fome

--Vou almoçar com a noiva da May ela acabou de me convidar.

--Então a bravinha tem uma noiva?

--Tem e elas se amam.

--E o que eu tenho a ver com isso?

--Eu te conheço Cleo

--Eu sei disso, mas relaxe não farei nada que ela não queira, vou comer sozinha. – Saiu da sala sorrindo

--Dul, entra.

Abriu os braços e Dulce a abraçou.

--Oi Angelique como você está? – Sentou-se ao lado dela

--Eu estou bem, infelizmente não posso falar o mesmo de você não é – Segurou a mão da ruiva.

--Não estou bem mesmo, mas logo logo eu vou ficar, assim espero. – Abaixou a cabeça

--Vamos comer, fiz aquele macarrão que você gosta, vem vamos sentar.

Foram à mesa e já quando estavam acabando que iniciaram uma conversa

--Então deu tudo certo com o presente da May?

--Deu sim, foi perfeito, tudo de bom – Angelique disse sorrindo

--Que bom que vocês se acertaram, a May só falta morder a orelha de felicidade.

--É estamos bem felizes, só não estamos melhores por que aconteceu essa briga entre vocês.

--Não sei se será apenas uma briga – Abaixou a cabeça.

--Você deixou de ama-la é isso?

--Não, acho que nunca deixaria de ama-la, é que eu estou correndo de sofrer, já sofri muito e não sei se estou pronta pra isso novamente.

--Você vai deixar de viver esse amor por está com medo de sofrer é isso?

--Mais ou menos isso.

--E será que esse sentimento vai morrer dentro de você? Você vai lidar bem com isso?

--Não sei se vou conseguir.

--Tudo bem, vamos lá para a sala

Ao Chegar à sala o telefone de Angelique toca.

--Oi meu amor.

--Vida conseguir transferir a data do casamento para essa semana.

--Que noticia boa meu amor, que dia?

--Sexta feira, vou ligar para a Anny pra avisar

--A Dul está aqui vou dizer a ela.

--Então como anda as coisas ai?

--Não muito boas, agora vai liga pra ela, beijos

--Beijos minha vida.

--Dul a May conseguiu transferir o casamento para o final da semana. – Falou sorrindo

--Gente que coisa boa, mas agora teremos que correr com os preparativos.

--Não esqueceram essa ideia de festa?

--Não mesmo vou falar com o Ucker direitinho e teremos uma festa, só para os mais próximos.

--Vou avisar aos meus pais eles querem vim.

--Então já sei onde vou encomendar o bolo, lá tem uns docinhos zero açúcar ótimos.

--Você e o Ucker junto não dará certo, tenho certeza que teremos uma mega hiper produção- Falou sorrindo

--Não só para poucos convidados mesmo, vou ver com May quem ela quer chamar você vai nos ajudar?

Começaram a conversar sobre o assunto e passou-se toda a hora do almoço da delegada.

--Angelique eu já vou, foi muito bom eu ter vindo me distraiu muito – Deu um beijo na bochecha de Angelique.

--Volte sempre,  Dul antes de você ir posso te pedir uma coisa?

--Claro que pode.

--Ontem quando eu vi a Anny totalmente bêbada com a mão cortada e resmungando ela só falava, “eu não quero que ela sofra” sei o que ela fez foi muito errado, porem tire a culpa dela, pois essa culpa é sua.

--Minha ? – Ficou sem entender

--Sim sua e do seu medo, o que ela fez foi horrível, porém não foi o principal motivo de você querer toma essa decisão

--Tudo bem, ate mais amiga.

Despediu-se e partiu para o trabalho.

--Anny comi mais um pouco, você não comeu quase nada

--Eu estou com uma ressaca dos infernos e você quer que eu coma uma feijoada completa.

--Sim, mas não é para comer apenas uma colher de arroz

--Me deixa Ucker está pior que minha mãe

--É por que tanto ela como eu nos preocupamos com você.

--Pronto satisfeito? – Colocou um pouco de feijão – Credo parece uma matraca que não para de falar. – Disse com sua cara emburrada

--Anny não descobrimos nada dessa tal ONG ou sei lá o que, e olhe que estamos rodando a um bom tempo.

--É,  mas vamos conseguir não se preocupe.

--Espero que sim, Anny você já comprou o vestido para o casamento?

--Não pensei que seria no final do mês, mas como adiantou, creio que não vou de vestido

--Vai de quer? Short e camiseta ?

--Eu entendo porque a May te xinga

--Ela me xinga pois é uma grossa, mas você não é assim

-- Olha eu não sei ainda o que vesti, mas vou providenciar, e outra ver se não inventa fazer uma super produção escutou o que a May disse ela quer algo simples.

--Eu sei, pode deixar. – sorriu e voltaram a comer.

--O Cleiton conseguiu dados da pista no corpo.

--Foi ele mandou a mensagem para mim também, vamos lá pra delegacia. 

Logo chegaram na delegacia e foram a procura do amigo que estavam a sua espera.

--Boa tarde, olhem aqui está, é de um medico, doutor Adilson Valadares, a foto dele está no computador de vocês.

--Meu Deus é o medico do Poncho – Anahí disse surpresa

--Como assim Anny?

--Esse foi o medico responsável pela cirurgia do Poncho – Ela olhava fixamente para a foto

--O que você está pensando?

--Em como muitas coisas estão convergindo para o Alfonso, o que será que ele tem a ver com tudo isso?

--Não sei Anny, mas vamos descobrir.

--Pronto detetives, vou voltar para meu trabalho estou tentando conseguir algumas informações para vocês a respeito da tão ONG que cura gay.

--Obrigada Cleiton, até breve.

O homem saiu e os detetives foram analisar os dados  que o Cleiton conseguiu.

--Ele não tem nenhum antecedente, não será fácil conseguir um mandato. – Ucker disse.

--E não podemos interroga-lo e depois o soltar eles saberiam que estamos perto – Anahí completou.

--Vamos na casa da ultima vitima ver se conseguimos algo?

--Vamos Ucker já tenho um plano aqui, vamos ver se o conseguiremos.

Saíram para a casa do ultimo jovem assassinado  e logo voltaram.

--Anny isso é loucura, creio que Dulce não irá apoiar essa conduta.

--Ela não, mas eu creio que outra pessoa sim apoiará.

--Quem seria louco para prender uma pessoa sem mandato?

--Venha comigo e saberá.

Saiu da sua sala e Ucker foi ao seu encontro.

--Delegada Cleo posso entrar? muito ocupada? – Anahí perguntou batendo na sala que fora destinada a ela

--Lógico, não estou aqui para ficar olhando a cara de vocês – Foi seca

--Então deixe, não queremos incomodar Vossa Eminência – Anahí disse de forma sarcástica.

--Entre logo e diga.