Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon
--Ola boa noite, meu nome é detetive Anahí e esse é o detetive Uckermann, gostaríamos de pegar umas informações com você, primeiramente qual o seu nome? – O rapaz continuou de cabeça baixa
--Rapaz, estamos aqui para lhe ajudar, então nos diga seu nome assim iremos ligar para sua família e eles irão te ajudar – Ucker completou e ele continuava calado.
--O que você estava fazendo naquele lugar e qual o nome do seu amigo.
--Ele não é meu amigo – Finalmente ele abriu a boca e falou.
--Então que ele é? – Anahí perguntou e ele calou-se
-- Rapaz infelizmente não poderemos te ajudar se você não nos ajudar – Ucker falou mais grosso
--Você conhecia os rapazes que foram assassinados é isso?
--Ele não foram assassinados – Pronunciou-se
--A não? Então o que aconteceu com eles?
--Foram sacrificados pelos seus erros – Disse e deixou uma lagrima escorrer
--Sacrificados? Quem os sacrificaram?
--Eles não quiseram se purificar, foi uma opção deles.
Falou deixando as lagrimas escorrerem, visivelmente nervoso.
--Eles pediram para serem torturados ate a morte? – Ucker perguntou
--Não, eles não quiseram se purificar, quiseram continuar impuros.
--E você? Purificou-se? – Anahí perguntou olhando-o nos olhos
--Sim eu fui purificado – Disse tremendo.
--E quem fez essa purificação?
-- O sangue dos impuros nos purificam.
--Então o sangue daquelas duas pessoas lhe purificou? Foi você o culpado?
--Não, não foi eu, eu não queria, eu não queria.
Ele levantou e correu para o canto da parede repetindo constantemente essas palavras enquanto balançava os corpos.
--Chega, o levem para a cela – Dulce disse entrando na sala, os policiais o levaram.
--Coitado – Ucker disse assim que ele saiu.
--Parece que ele sofreu uma grande pressão psicológica – Anahí disse
--E pelo visto física também; mas tragam o outro, vamos ver o que ele poderá dizer – Disse para outro policiais que estavam na porta.
--Esse vai ser mais difícil, ele parece ser mais frio.
--Vamos ser mais enérgicos com ele Anahí, gravamos o interrogatório dele, depois o revemos para ver se escapou algo.
--Como foi com os jornalistas
--Um terror entendo necessidades deles em noticiarem, mas tenho raiva daqueles abutres que ficam achando que podem falar o que bem entendem, mas já resolvi.
Pausou ao ver o outro suspeito entrando.
--Boa noite senhor, sou a delegada Dulce, como você se chama? – Ficou calado -- Senhor você pode optar pelo silencio, mas isso não será nada dom, poderemos fazer um ótimo acordo se você colaborar conosco – Continuou calado
-- O seu amigo já nos falou tudo, não adianta o senhor nos esconder, já sabemos que foram vocês os responsáveis pelos sacrifícios, não é assim que vocês falam?. – Anahí jogou a verde
--Sim eles foram sacrificados, e também serviram como exemplo para a purificação dos novos irmãos.
--Qual o seu nome? – Dulce voltou a perguntar, e ele ficou calado
--Estamos aqui para lhe ajudar, se o senhor quiser ajuda não irá mofar dentro daquela cela.
E o homem continuava calado, porem ele mantinha um pequeno sorriso no rosto.
--Boa noite senhores – Disse Cleo entrando na sala.
--Boa noite delegada – Ucker e Anahí falaram juntos.
--Bem detetives gostaria de ter uma conversinha a sós com meu amigo.
Os detetives se entreolharam e saíram.
--Delegada antes me acompanha ate lá fora? – Dulce a chamou e elas saíram.
--Oi Dulcita fala rápido que estou morrendo de sono.
--Cleo seja prudente por favor? – Dulce falou pegando no rosto dela.
--Serei querida, se quiser ir resolver algumas coisas. – Disse com um sorriso no rosto.
--Não deixarei você extrapolar entendeu? – Cleo apenas sorriu para entrar na sala.
--Como assim extrapolar? – Ucker perguntou
--Você verá, Ucker desliga a gravação da câmera e do áudio . – Dulce ordenou.
--Mas e se ele falar algo importante? – Anahí perguntou
--Não valerá de nada.
Olhou direto para o vidro sendo acompanhada pelos detetives.
– Bem aqui eu tenho duas regras, primeira nunca pergunto a mesma coisa três vezes e segunda sempre que você ficar em silencio irá significar para mim como um sim combinados? – Ele nada falou – Ótimo.
--Como é seu nome? – Perguntou e ele ficou calado --Como é seu nome?- Perguntou novamente e nada falou e sem esperar levou um soco no meio do nariz. –Quem é o líder dessa seita? – Ele nada falou e novamente ela perguntou – Quem é o líder dessa seita? -Ele a olhou e novamente o silencio, e novamente outro soco.
--Eu não aguento ver isso, estou na minha sala – Dulce disse visivelmente irritada.
--Estou começando a gostar dela – Ucker disse assim que a delegada saiu
--Ela chamou a Dul de “Dulcita”não tem como gostar dessa mulher. – Anahí disse com a cara ainda fechada
--Eu não entendo uma coisa.
Eles conversavam porem não tiravam os olhos da sala.
--O que Ucker – Anahí o olhou
--Como a Dul deixa ela fazer isso?
--Acho que ela está querendo que esse caso se resolva logo.
--É olha ele vai falar algo.
Olharam curiosos para dentro da sala.
--Mais irão ser purificados, não adianta que só iremos parar quando o mundo for limpo dessas aberrações –
--Irão matar mais é isso? Quando e onde? – Cleo segurava no colarinho da blusa do homem
--Mais tarde, iremos pegá-los no covil do mal.
O homem sorria com o sangue escorrendo do rosto dele.
--Covil? Me fale o lugar?
--Onde eles se juntam para proliferar essa doença desgraçada.
Ele sorria mais alto, porem seu sorriso foi apagado pelos socos de Cleo.
--Delegada ele está desmaiado, não adianta – Anahí e Ucker entraram na sala tentando impedir que ela fizesse algo pior com o preso.
--Tudo bem, chamem meus homens estão na porta – Ucker atendeu e assim que eles entraram ela falou
--Limpem e tire as digitais quero nomes antes de amanhecer – Limpou as mãos e olhou para a Anahí e Ucker -- Estou na sala da Dulce espero vocês lá . – Ela saiu da sala sem ao menos olhar para trás.
--Ela é sempre assim ? – Ucker perguntou aos policiais que estavam fazendo curativos no homem.
--Ela hoje está de boa - Um deles disse sorrindo Anahí balançou a cabeça e saiu com Ucker.
--Eu quero uma varredura completa de todos os locais de concentração de públicos LGBT na cidade, vocês poderiam ver isso? – Dulce pediu assim que os detetives entraram na sala.
--Claro que podemos – Ucker respondeu
--Qualquer coisa estaremos na nossa sala – Anahí disse saindo
--Fez as pazes foi?
--Foi e estou louca pra ir pra casa, e ficar o resto do final de semana com ela em meus braços.
--E transar horrores, isso é ótimo mesmo.
--Estou louca para isso, mas antes vamos para o interrogatório do cara
-- Vamos vou leva-lo pessoalmente para a sala – Ela saiu sorrido.
--Não estou sabendo de nenhum evento marcado para amanha.
--Então vamos ver as boates e bares, se não tem nenhum evento grande marcado.
--Vamos ver então.
Ficaram horas em meio às pesquisas e nada de relevante.
--Detetives aqui estão os nomes dos presos – Um dos homens entregaram a pasta a Anahí que agradeceu e ele saiu
--O mais novo se chama Reginaldo ele é natural daqui do Recife, nenhuma ficha criminal.
--E o outro é Omar ele está no Brasil há sete meses, e é natural do Iraque, porem os pais são brasileiros.
--Ele deve ser da cúpula da organização.
--Mais tarde vamos conversar com o Reginaldo, será mais fácil arrancar algo dele.
--Vamos dá essa lista de locais com um grande movimentação Lgbt para as delegadas. – Eles saíram e encontraram as delegadas ainda no corredor
--Aqui está, os locais que vocês pediram – Ucker entregou a Dulce.
--Ótimo, Cleo pedi para aumentar a segurança nesses locais, eu vou descansar um pouco, mais tarde nos falamos.
--Tudo bem vai lá ate mais – saiu corredor a fora.
--Ucker você vai para casa descansar?
--Vou Anny, e façam o mesmo mais tarde será um dia cheio.
-- Vamos sim, ate mais tarde Ucker.
--Amor vou pegar minha bolsa, já volto – A delegada saiu rumo a sua sala e Anahí fez o mesmo.—Vamos? – Chegou na sala de Anahí que estava olhando umas coisas no seu computador
--Vamos sim. – Saíram para a casa de Anahí quase que correndo.
--Amor vou tomar um banho rapidinho – Dul disse assim que entraram em casa.
--Eu também.
Correu para o outro banheiro e tomou um banho rápido.
--Ai amor porque não foi tomar banho comigo – Dul reclamou assim que saiu e viu Anahí ajeitando o cabelo.
--Se eu fosse tomar banho com você a ultima coisa que faríamos era tomar banho – Disse Anahí abraçando a ruiva
--E quem disse que eu iria achar ruim? – Passou o braço pela cintura da detetive
--Pensei que estivesse cansada, o dia e a noite foi tão corrido – Fez um carinho nos cabelos acobreados
--Mas minha saudades é bem maior que qualquer cansaço – Beijou o pescoço de Anahí que não seguro-se e a pegou nos braços a guiando para a cama, beijando com toda a vontade que estava sentindo de possuir aquele corpo que pertencia a ela.
–Vai amor tira logo essa blusa eu estou louca pra ti ter dentro de mim – A ruiva disse ao sentir as mãos apressadas de Lucy percorrendo seu corpo.
--Te amo demais minha anjinha.
Assim que retirou a blusa da ruiva escutou a porta do seu apartamento sendo aberta e pulou rapidamente do corpo da delegada.
--Você escutou ? – Dulce cochichou para a Ruiva que abaixou-se e pegou um pequeno revolver que estava na mesa de cabeceira.
--Escutei.
Falou baixo e fez sinal de silencio enquanto a Ruiva abaixou-se pegando sua pistola dentro da bolsa, escutaram alguns passos e se posicionaram estrategicamente próximo a porta, mas antes de abrirem ela escutou uma voz familiar a chamando.
--Anahí você estar ai ?
--OI mãe.
Relaxaram e as duas abaixaram as armas.
--Posso entrar? – Perguntou ainda fora do quarto.
--Vou para o banheiro – Dulce cochichou querendo esconder-se
--Entra mãe – Sussurrou um não para a Dulce - Aconteceu alguma coisa? – Segurou o seu braço a impedindo de esconde-se.
-- Não só precisava falar com você e não aguentei esperar ate amanhã – Olhou para a mão dela e viu a arma – Desculpa se te assustei – E então notou a presença de Dulce – Delegada você aqui há essa hora? – Então a sua ficha caiu e pode perceber do que se tratava. –Então é... é você ? – Saiu do quarto o mais rápido que pode.
--Mãe espera. – Anahí ia sair, mas voltou pegou a mão de Dulce e saiu atrás da mãe a encontrando chorando sentada no sofá – Mãe fala, diz o que a senhora veio conversar – Sentou ao lado da mãe
--Minha filha que loucura é essa? Não faz isso com sua vida. – Olhou para a filha
--Mãe não é loucura, essa é minha vida, por favor me entenda, não muda nada quem eu sou apenas eu vou construir minha família com ela – Apontou para a ruiva.
--Não Anahí, isso não - Levantou . –Eu não sei o que vim fazer aqui – Foi ate a porta.
--Mãe não vai assim, olha é madrugada.
--Eu arrumo um taxi. - Saiu
--Vai atrás dela Anny, está muito tarde para ela ficar na rua sozinha. – Anahí pegou as chaves do carro e a pistola na mesinha que ficava próximo a porta e saiu atrás da mãe.
Autor(a): suzyrufino
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 127
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tryciarg89 Postado em 31/08/2023 - 19:23:02
Linda demais,ameiiiii
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raylane06 Postado em 13/02/2020 - 01:18:04
Cadê você?
suzyrufino Postado em 10/10/2020 - 13:24:21
Ola, flor já finalizei a fic. Bjs tudo de bom
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Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:16:09
Voltaaaaa
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Jubs Postado em 30/04/2019 - 00:57:31
Hey não abandona :(
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Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:08
VOLTAAAAAAAAAAA
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Jubs Postado em 25/03/2019 - 21:07:59
Continua
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Jubs Postado em 20/03/2019 - 01:35:31
Voltaaaaaaaaa
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Jubs Postado em 16/03/2019 - 14:56:50
Continuaaa
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Jubs Postado em 15/03/2019 - 22:54:05
Cadê tu
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Jubs Postado em 14/03/2019 - 12:27:43
Continuaaaa