Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon

--Nunca entrei aqui, mas creio que vai ser mole para mim que já entrei em lugares bem piores

--Sempre gostei de trabalhar disfarçado, sempre me divirto muito, mas também já passei por maus bocados. -Ucker disse.

--Você que tem certa experiência em lugares como esse, tem alguma forma diferente para eu me comporta, sei lá alguma dica?

--Não olhe para nenhuma mulher acompanhada, pois sapas são super ciumentas e gostam de marcar território

--Entendi só isso?

--Só que o demais você ja entende muito bem. -Anahí abaixou a cabeça

--Já te avisei que se você ficar vermelha eu não resisto. -Ela falou no seu ouvido.

--Dulce vai com calma, que estamos trabalhando.

--Eu sei, mas só paro se você prometer que depois do trabalho nos vamos conversar, promete?

--Conversar o que ? Não temos nada para conversar.

--Você tem certeza que não temos nada para conversar? -Ela falou a olhando nos olhos

--Está bem ao sairmos nós conversaremos.

Elas entraram na boate e foram para o bar pediram uma bebida sem álcool e sentaram, olharam ao redor e viram os rapazes em uma mesa afastada.

--Vou conversar com o barmen e você com os seguranças e demais tudo bem?

Disse Dulce e Anahí logo concordou e partiu, ficou conversando puxando assunto com várias pessoas descobriu das pessoas o medo que elas estavam, mas não iriam deixar de viver por isso, ela andou um pouco mas e quando foi procurar por Dulce e a viu em uma mesa com varias mulheres, no mesmo instante bateu um ciúme que ate a própria Anahí estranhou pois nunca tinha sentido algo assim.

--Boa noite, posso falar contigo?

--Claro que pode, licença meninas já continuamos a nossa conversa daqui a pouco. -Ela levantou e foram ao bar.

--A delegada esqueceu que estamos trabalhando foi?

Ela estava com a cara fechada e falava no ouvido dela por causa da música alta.

--Não esqueci detetive, e eu estava fazendo isso no momento que você me atrapalhou.

--E precisa ficar com os dentes abertos daquela maneira para descobrir algo?

--Se elas forem amigas de duas das vítimas e uma delas tiverem afim de você é necessário sim, agora meu nome é Ana e o seu será Maria, vou te apresentar como minha prima.

Não deixou a outra responder e saiu, Anahí a seguiu.

--Ai meninas desculpas minha prima é meio tímida, vocês acreditam que ela veio me perguntar se poderia sentar aqui. Eu disse que já fui convidada dependiam de vocês

--Claro que pode, pode sentar lindinha, mas ela tem nome? -Uma das meninas falou.

--A desculpa essa é a Maria, e vou deixar vocês se apresentarem.

Cada uma das meninas falaram os nomes e elas sentaram.

--Sim como eu estava dizendo, fiquei chocada com essas mortes a Maria nem queria vim.

--Eu sei, hoje estamos aqui exatamente para brindar a memória de uma amiga nossa ela sempre falava que depois de morrer queria que agente brindasse e ficasse todas bêbadas em sua memória.

--Nossa que triste, sinto muito por vocês.

--Estamos todas com medo também.

--Mas ela já sabia que alguma coisa poderia acontecer?

--Não, mas combinamos isso.

--Interessante vocês eram muito amigas mesmo.

--Mas ela estava sofrendo ameaças? Sei lá está correndo uns boatos ai. -Perguntou Anahí.

--Não que nós sabíamos.

--Então será que ela estava fazendo alguma coisa nova, que ninguém sabia? Perguntou Dulce.

--Sei não.- Uma delas disse.

-Ei vocês lembram semana passada ela disse que estava estressada com aquele professor que disse que ela era uma pecadora, ela odiava isso, mas ela não deixou barato.

--E ela estudava onde?

--Ela estudava na Federal, fazia design gráfico. -Uma das meninas disse

--Nossa que pena, ela parecia ser uma boa pessoa. -Disse Anahí

--Mas vamos deixar essa conversa triste para trás e vamos beber, e você lindinha pode chegar mais perto eu não mordo só se você pedi.

Uma das meninas que estava mais bêbada falou para Anahí que ficou sem saber o que fazer.

--É esta bem mãe. -Disse Dulce fingindo está no celular.--Maria vamos tua tia não está muito bem e quer que eu a leve no médico.

--Vamos sim adeus meninas foi um prazer falar com vocês. -Disse Anahí ao perceber que Dulce estava com ciúmes.

--Não vou ganhar nem um beijinho?! -A menina falou para Anahí.

--Hoje não vai dar gata, tenho que ir mas na próxima não irei deixar passar,  ate mais. -Ela soltou um beijo com a mão, e a Dulce estava com uma cara de assustar.

--Vamos, que a mamãe não pode esperar, ate meninas,. -Despediu-se e saiu puxando a Anahí pelos braços.

--Ei calminha ai, não precisa me arrastar.

--Se você prefere que as meninas te agarrarem volta para lá.

Anahí apenas deu um risinho de lado.

--Vamos lá para fora? Encontrar com os rapazes e esperar o Ucker e o Carlos, eles estão lá em cima na pista de dança.

Elas saíram e jaz foram dizendo aos demais as informações que tinham conseguido.

--Uma das meninas discutiram com o professor homofóbico um semana antes do assassinato. -Disse Dulce. 

--E todas as vítimas são estudantes iremos ver se da mesma faculdade ou é, alguma coincidência, olha lá os meninos já estão vindo. -Anahí apontou para Ucker e Carlos que aproximava-se.

--E ai conseguiram algo?

--Que um dos rapazes encabeçava um movimento LGBT na Universidade, foi a única coisa.

--Então ele também pode ter discutido com o professor.- Disse Dulce..

--Vamos todos para casa e amanhã veremos o que fazer.-Disse Dulce e todos concordaram,

Eles entraram nos carros e voltaram para delegacia, no caminho foram discutindo algumas possibilidades, ao chegarem Anahí foi se desfazer das roupas no vestiário.

--Anahí vamos conversar ainda hoje?

--Eu prometi, sempre cumpro minhas promessas.

--Então deixa seu carro ai e vem no meu? -Dulcefalou feliz

--Pode ser para onde vamos?

--Ainda não sei mas só quero um lugar tranquilo para que possamos conversar.

Anahí concordou e assim que trocaram de roupa partiram, foram o caminho todo em silêncio ate Anahí perceber que estava no apartamento que foram visitar no começo da semana.

-- Então você ficou mesmo com ele?

--Fiquei adorei a vista e o local é seguro, isso conta muito.- Falou entrando na garagem.

--E já mudou-se

--Ainda não,  falta comprar alguns móveis, mas já providenciei tudo hoje.

Anahí estava ansiosa, não sabia o que esperar não da ruiva e dela própria, entraram no prédio em silêncio e na sala tinha apenas um sofá.

--Como eu disse não tem muita coisa, mas queria um lugar tranquilo e creio que aqui é o melhor lugar. -Ela falou colocando a bolsa no chão ao lado do sofá.

--Er... Dulce eu queria te pedi desculpa por ter corrido ontem, foi muita infantilidade da minha parte.

--Vamos esquecer as desculpas, eu não deveria ter te beijado daquela maneira, mas fui impulsiva, porém posso te dizer uma coisa não me arrependi em nenhum momento, pois seus lábios foram o melhor que já beijei em toda minha vida.

Ela falava olhando intensamente pra a morena que sentia sua pele estremecer.

--Dulce eu estou um pouco perdida sem saber o que fazer. -Ela falou abaixando a cabeça.

 --Eu sei que é cedo nos conhecemos a pouco tempo, mas eu não consigo te tirar da minha cabeça desde daquele assalto, sei que isso é tudo muito novo para você, mas eu estou apenas expressando o que estou sentindo sem cobrança alguma, você entende?

--Entendo, é como você disse é tudo muito novo para mim e não sei como agir com tudo isso.

--Tudo isso o que Anahí? Eu preciso saber o que você está pensando e o mais importante, o que esta sentindo?

--O que eu estou sentindo eu não sei nomear ainda, mas gostaria de saber, o que eu sei é que não consigo parar de pensar em você, e toda vez que eu te vejo sinto meu coração bate mas forte, mas agora eu não sei o que fazer com toda essa avalanche de sentimentos dentro de mim.

Ela acabou de falar abaixando a cabeça.

--Vamos fazer uma coisa, vamos devagar nos conhecer para ver, talvez no futuro nós sejamos ótimas amigas então o que você acha? Deixar o tempo dizer o que será feito no futuro, você concorda.? -Disse sentada em sua frente e pegou em suas mãos.

--Tudo bem, vamos dar tempo ao tempo e ver no que vai dar, mas poderia pedir uma coisa que estou querendo desde de ontem ?

--Claro que sim o que é?- Dulce ficou curiosa.

--Isso aqui.

Disse colocando a mão no pescoço da ruiva e colando as bocas Dulce correspondeu com o coração aos pulos nunca sentirá nada como o que estava sentindo no momento, o beijo que começou lento foi ganhando ares de desejo, foi acelerando para acompanhar o ritmo de seus corações, Anahí não compreendia como nunca em sua vida tinha sentido tamanho desejo em apenas beijar alguém, quando faltou ar foram separando-se aos poucos.