Fanfics Brasil - 127 Recomerçar - Portiñon - finalizada

Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon


Capítulo: 127

995 visualizações Denunciar


--Espera ai volta a fita e fala devagar – Ele pediu meio confuso


--Ucker você escutou bem o que ela disse.


--Como assim aquele idiota te bateu? – Levantou –Eu vou ensinar a ele a não fazer isso com você, eu vou matar aquele desgraçado – Começou a andar de um lado para o outro na sala.


--Ucker acalme-se e você não vai matar ninguém – Dulce disse pegando no ombro dele.


--Tio você escutou o que eu falei? – Ela perguntou


--Sim Milena eu escutei aquele desgraçado, sempre quis resolver tudo na violência, mas em você eu não vou permitir não vou mesmo.


--Tio o senhor escutou que eu  gosto de meninas?


--Sim e qual a novidade nisso? Me poupe Mille já sei disso a mais de um ano – Disse como se fosse a coisa mais natural do mundo


--Como assim o senhor sabe? – Ficou surpresa


--Sabendo, mas me diz como ele deixou você sair?


--Eu fugir pela janela, ele me trancou no quarto – Falou de cabeça baixa.


--Ótimo, não vai voltar para aquela casa, aquele miserável.


--O que o senhor vai fazer?


--Vou bater muito nele depois pegar suas coisas e te levar para minha casa.


--Mas tio eu ainda tenho dezesseis anos, se ele não deixar?


--Ele não tem o que deixar – Falou levantando


--Tem sim Uckermann, ele é pai dela e ela é de menor tem que pensar no que fazer.


--Mas eu conheço aquele troglodita se ela voltar para lá ele vai bater nela novamente ate ela prometer que nunca mais vai chegar perto de nenhuma menina.


--Calma, Milena você quer morar com seu tio minha linda? – Ela balançou a cabeça em positivo. –Pronto, Ucker chama dois policiais, vamos fazer um boletim de ocorrência, e com isso você entra com pedido de guarda da menor e você não vai bater nele me escutou? – Dulce falou


--Ele vai ser preso?


--Ele tem antecedentes Ucker?


--Que eu saiba não


--Pronto vou autuar como Maria de Penha, não se preocupe eu estipulo uma fiança ele paga e responde em liberdade, isso se você quiser – Ela olhou para a menina que apenas balançou a cabeça afirmando. – Uckermann?


--Por mim aquele infeliz mofava na cadeia – Falou com raiva.


--Pronto, agora vai chamar os policiais, Ucker leva ela para fazer o corpo de delito e a leve para casa, estarei te esperando aqui – Ele afirmou e foi fazer o que ela pediu, antes de sair a ruiva a chamou –Ucker aproveite e fala pra ela também.


--Mas agora?


--Não vejo hora melhor isso vai ajuda-la e você poderá esclarecer muitas duvidas dela.


--Vou ver se eu consigo.  – Ele saiu com a menina


--Tio como o senhor descobriu de mim?


--Gaydar – Disse com toda naturalidade que foi possível.


--Como assim? – Ela perguntou surpresa olhando para ele que dirigia atentamente.


--Ai Mille vai dizer que não sabe o que é gaydar?


--Saber eu sei, só não imaginei que você saberia.


--Pois eu sei, e o meu é super apurado.


--Como é que é? – Ela gritou


--Isso mesmo, essas rachas são tudo devagar – Falou afeminado.


--Meu Deus – Falou olhando para frente


--O que foi?


--O mundo é gay – Ela disse como se tivesse feito uma grande descoberta


--Isso faz tempo gatinha, agora é serio, só não me assumir ainda por que conheço o seu pai e sei que se ele descobrisse iria me afastar de você, mas agora eu ti prometo que ele não vai te fazer mal. – Fez um carinho na cabeça loira.


-Tio esse enxame, estou com medo.


--Não se preocupe, o medico apenas irá ver os machucados e a gravidade deles, não terá muito trabalho pois está bem aparente.


 


Ela balançou a cabeça e logo chegaram ao IML, lá eles fizeram os enxames e assim que saíram ele guiou o carro para a casa dele.


 


--Tio o senhor tem namorado?


--Eu mesmo não, isola – Respondeu  com trejeitos.  – E você tem namorada?


--Ainda não, a gente ficou e tudo mais, mas tipo acho que ela não me quer.


--Depois vemos isso, agora quero que você fique bem aqui, promete não ir para lugar algum? – Disse entrando na garagem do seu prédio.


--Prometo, vou dormir um pouco. – Abriu a porta do carro para sair mais voltou – Tio eu te amo muito, obrigada – Abraçou o tio que não coseguiu segurar e chorou.


--Eu também te amo, agora vai lá e não abri a porta para ninguém – Ela balançou a cabeça em afirmativo e saiu.


 


--Então fez o enxame? ´- Dulce perguntou assim que o detetive entrou na sua sala


--Fiz, o laudo está aqui, já mandou busca-lo?


--Já espero que o encontre.


--Essa hora ele estará no trabalho, é bom que faz vergonha para aquele calhorda.


--Não pensei que ele fosse assim


--Pois é, você não sabe o quando eu sofri na mão dele, mesmo eu nunca me assumindo, quando eu era adolescente na idade da Mile se eu falasse um pouco mais fino ele me batia junto com meu pai, que dizia que filho dele tem que falar igual a homem, meu presente de dezoito anos foi uma prostituta que ele levou pra meu quarto, por que ele descobriu que eu nunca tinha transado com uma mulher antes.


--Então você transou com ela?


--Nada ficamos uma hora falando baixinho de novela, às vezes ela soltava uns gemidos altos e eu falava umas sacanagens para disfarçar, ela disse que foi o dinheiro mais fácil que já tinha ganho.


--Imaginei – Dulce disse sorrindo.


“--Pronto agora dá pra me soltar? – Escutaram uns gritos no corredor “


--Olha ai meu maninho- disse olhando para a delegada.


--Vamos tirar essa marra dele agora. – Levantou, colocou a arma na cintura e foi ate a porta –Que confusão é essa aqui? – Perguntou aos policiais que estavam com o homem.


--Esse senhor que está violento doutora.


--Tragam ele.


 


Voltou para sua sala disse olhando para o homem que era muito parecido com o irmão mais novo.


 


--Uckermann? Que bom que você está aqui cara, eu não sei o que está acontecendo não fiz nada para esses imbecis me prenderem. – Disse olhando para os policiais.


--Olha a boca senão acrescento desacato.


 


A delegada disse e ele a olhou com raiva.


 


--Senta e fica calado Gustavo – Disse autoritário


--Mas eu não fiz nada por que me prenderam.


--Senhor Gustavo não estamos lhe prendendo, ainda – Dulce deu um sorriso cínico.


--Me prender por quê?


--Estamos te enquadrando na lei 11.340 de 2006, o senhor sabe o que isso significa?


--Não faço ideia, só sei que não fiz nada e se você continuar querendo me deixar aqui eu procuro meus direitos e acabo com você.


 


Disse levantando e batendo na mesa da delegada, os policiais logo aproximaram para conte-lo


 


--Primeiro abaixe o tom de voz e sente-se, segundo me respeite senão a sua situação só vai piorar. – Dulce colocou o dedo na cara dele, ele olhou para o irmão.


--Uckermann me ajuda, eu não sou criminoso.


--Não é? Você é um escroto miserável


 


Segurou ele pela gola da camisa, os dois policiais mexeu-se para separar, mas com um gesto de mão Dulce disse que não.


 


--Do que você está falando?- Perguntou confuso


--Eu estou falando da sua covardia de bater em uma garota, você não é tão valente? Bate em mim vamos lá me bata! Não vai me bater não é? Sabe por quê? Você é um nada, um imbecil que só levanta a mão só para indefesos, foi sempre assim um medroso.


 


O detetive cuspia na cara dele o que estava guardado.


 


--Eu só fiz o que um bom pai faria quando os filhos fazem algo de errado, e ela é minha filha eu que mando nela, e faço o que eu quiser. – Disse tentando solta-se do irmão


--Não fez não, solte-o – Dulce disse ao lado dele tocando o braço do detetive. Que respirou fundo e atendeu. – Gustavo o senhor está sendo autuado por ter agredido a menor Millena Batista.


--Ela é minha filha eu não me arrependo de ter batido nela, me diga onde eu assino e me deixe ir, sei que é só isso que a delegada pode fazer, eu não tenho ficha suja não vou ser preso por dá umas tapas naquela... naquela


--Naquela? – Ela perguntou encarando ele


--Naquela menina mimada que acha que pode ser uma depravada, mas na minha casa não vai ser do jeito que eu quero.


--Bem Gustavo, o que eu tenho a te dizer é que infelizmente não tem nada para assinar, você tem direito a uma ligação e arrume um advogado logo, ficará detido  – Dulce falava com toda calma do mundo


--  Quem você pensa que é para me prender, eu só dei um tapa nela isso não é motivo para prisão.


--Eu sou a delegada que está com seu futuro nas mãos, e sabe o que é pior? Sou uma depravada que vai adorar te deixar mofar numa cela, levem esse merda daqui.


-- Calma você não pode me prender por agressão


--Não estou ti autoando por agressão e sim pela lei Maria da Penha seu imbecil.


--Mas eu não bati na minha mulher – Estava surpreso


--Eu sei, mas a lei não se restringe a violência de marido e mulher e sim para agressão a mulheres em seu âmbito familiar, então trate de arrumar um advogado e que ele seja muito bom.


--Mais eu não posso ser preso, por favor, Ucker me ajuda


--Tem uma coisa que você poderá fazer. – Olhou para Ucker que apenas balançou a cabeça em positivo – A partir de hoje a menor ficará morando com o tio e nunca – Levantou e chegou bem perto do rosto dele. –NUNCA mais você vai chegar perto dela, se isso acontecer eu te jogo numa cela e faço questão que você vire mulher de vários caras na cadeia, você me escutou?


--Como assim morar com ele?


--Morar comigo, vou cuidar dela já que você não sabe educar ninguém a não ser um animal, alias animal não pois isso seria uma vergonha para os animais.


--Se você que ficar com ela fique, mas saiba que não pago  mais nada, nem a escola, se vire com os mimos para aquela mimada.


--Tudo bem, mas não invente de chegar perto dela outra vez, dessa vez a Dulce me impediu de te matar, mas na próxima vez eu não garanto isso. – Olhou firme para o irmão.


--Pronto estamos resolvidos, o senhor vai querer contratar um advogado ou posso de estipular uma fiança, você paga e vai embora responder em liberdade entendido?


--Tudo bem – Disse com a cabeça baixa.


--Estamos resolvidos, aqui está o valor, peça para alguem pagar, por enquanto você vai ficar numa sala aqui ao lado, e sem gracinha senão eu mesmo vou abaixar sua bola entendido? – Ele apenas balançou a cabeça e saiu junto dos policiais.


--Será que ele vai dá problema?


--Não sei Ucker, mas se ele a quiser novamente brigue na justiça, você ganhará fácil à guarda dela.


--Que bom,  posso ir para casa? Estarei de folga o resto da semana mesmo.


--Pode sim, se cuida lembre-se que agora você será o pai daquela garota.


 


--Eu sei, acho que consigo, muito obrigada por tudo Dul – Sorriu e abraçou a delegada.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): suzyrufino

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

--Anahí eu sei que você já está bem melhor, mas você não acha melhor ficar quieta por um instante eu preciso dirigir amor. --Eu sei que você precisa dirigir, prometo deixar você dirigir se passarmos antes lá em casa, estou morrendo de saudades e agora estou bem melhor. --Eu também estou morrendo de saudades ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 127



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • tryciarg89 Postado em 31/08/2023 - 19:23:02

    Linda demais,ameiiiii

  • raylane06 Postado em 13/02/2020 - 01:18:04

    Cadê você?

    • suzyrufino Postado em 10/10/2020 - 13:24:21

      Ola, flor já finalizei a fic. Bjs tudo de bom

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:16:09

    Voltaaaaa

  • Jubs Postado em 30/04/2019 - 00:57:31

    Hey não abandona :(

  • Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:08

    VOLTAAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 25/03/2019 - 21:07:59

    Continua

  • Jubs Postado em 20/03/2019 - 01:35:31

    Voltaaaaaaaaa

  • Jubs Postado em 16/03/2019 - 14:56:50

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 15/03/2019 - 22:54:05

    Cadê tu

  • Jubs Postado em 14/03/2019 - 12:27:43

    Continuaaaa


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais