Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon

--Você está me enlouquecendo sabia – Anahí beijou o pescoço da delegada.

--E você acha que eu estou como? – Virou e olhou para a morena. –Isso é loucura – puxou a morena para a um canto escuro da boate. –Só você para me fazer perder o juízo  - Dulce não deixou a morena responder e já foi a prendendo na parede da boate.

--Eu quero te comer – Anahí disse trocando as posições e pressionado seu corpo contra o da ruiva.

--Ai Anny não faz assim – Disse Dulce quase que em um gemido.

--Não geme assim que eu não me seguro – Anahí olhou para os lado viu que ninguém prestava atenção na penumbra que e elas estavam e colocou uma das mãos no sexo da ruiva sobre o short.

--Não faz isso Anny, estamos em público – Ela sentia o corpo tremer com o que Anahí fazia.

--Ninguém está vendo.

--Ah! Assim eu não aguento, vem 

Saiu puxando a morena para fora da boate, a levou ate o seu carro que estava estacionado embaixo de uma árvore no lado escuro da rua.

-- Para onde vamos? – Anahí perguntou entrando no lado do carona.

--Não aguento esperar 

A ruiva sentou sobre ela, abaixou o braço fazendo o banco do carro baixar, a detetive não teve demora abriu o short da outra e o puxou para baixo e a delegada a ajudou a fazer o mesmo com a sua calça.

--Rebola para mim gostosa – Anahí disse levantando a blusa da ruiva e chupando os peitos durinhos que estavam na altura de sua boca.

--Rebolo minha delicia 

As duas abaixaram as mãos tocando o sexo uma da outra, e com movimentos de entra e sai os corpos foram guiados a um orgasmo intenso.

--Amo você minha ruiva gostosa – Anahí deu um selinho na ruiva

--Eu não acredito que fiz isso, e ainda mais sóbria – Sorriu

--E eu estou amando minha despedida de solteira – Sorriu.

--Agora vamos, pois alem de ser perigoso as meninas podem está nos procuramos.

--Vamos para casa continuar? – Beijou o pescoço da ruiva

--Nada disso, só abrir uma exceção, pois foi sua despedida de solteira – Saiu de cima dela levantando a calça.

-- Ainda com essa ideia anjinha? Estou com o corpo em chamas.

--Ainda sim, e nem adianta, vamos logo 

Anahí ajeitou a roupa emburrada e seguiram para a boate e logo se juntaram as demais.

--Estavam no escurinho? – Cleo perguntou sorrindo

--Não é da sua conta – Disse emburrada

--Credo que mau humor, vamos beber por isso – Maitê falou servindo os copos.

--Amor você já bebeu demais – Angelique disse olhando para a esposa

--É a saideira vida, um brinde ao casamento dessas duas pessoas maravilhosa – Ergueu o copo sendo acompanhada por Cleo e Anahí.

--Pronto já fizeram o brinde final agora vamos? – Penélope chamou.

--Vamos, vocês vieram de quer? – Dulce perguntou

--De taxi, Ucker respondeu, era o único que demonstrava está mais sóbrio dos quatro.

--Como faremos? Ucker dá pra ir de taxi com a Angelique e a Maitê que como moram próximos, eu levo a Cleo e a Pe.

--Por mim tudo bem, vamos então - Após pagar a conta foram para a casa.

--Amor acorda olha a hora. – Dulce sacolejava a morena na cama.

--Apaga a luz e deita um pouquinho aqui comigo – Anahí colocou a mão nos olhos protegendo dos raios solares que entrava no quarto após a Dulce abrir as janelas

--Anahí, já vai dá onze horas, tem um monte de coisas para fazermos.

--Eu levanto, mas fecha a janela por favor?

--Ai quem mandou tomar todas? Agora aguenta. – Começou vesti-se

--Droga olha meu estado – Anahí levantou e viu o seu reflexo no espelho

--Nada que uma boa maquiagem não resolva, não se preocupe, o pior é o cheiro de vomito que você está – Fez cara de nojo.

--Eu não estou fedendo -  Tentou abraçar a ruiva que desviou. –Vem aqui, vai provar que me ama incondicionalmente – Ela disse correndo atrás dela no apartamento que estava quase vazio.

--Amor eu te amo, mas juro que só te abraço depois de uns três banhos, e umas dez lavagens bocais – Dulce disse correndo em torno da mesa.

--Então vamos ver isso agora – Conseguiu abraçar a ruiva a prendendo contra a pia.

--Amor é serio, ontem tive que procurar seu fígado e seu estomago no seu vomito para ter a certeza que você não os vomitou.

--É, mas bem que se aproveitou da bêbada aqui, pensa que eu não lembro que abusou da minha inocência alcoólica dentro do carro.

--Inocência alcoólica? – Gargalhou –- Essa é boa, inocente foi a ultima coisa que  você não estava ontem.

--E não estou hoje também – Beijou o pescoço da ruiva apertando o seu corpo contra o balcão, levando a mão para dentro da blusa que a delegada vestia, essa já sentia o corpo acender com o toque firme da sua morena. –Você está uma delicia com esse shortinho, adoro quando expõe suas pernas assim – Anahí passava as mãos nas pernas brancas da outra enquanto mordia levemente sua orelha.

--Ai Anny assim você acaba comigo – Falou entre um gemido.

--Não anjinha eu acabo com você assim –A detetive a levantou e colocou a ruiva sentada no balcão arrancando sua blusa, tomou um dos seios dela que estava na altura de sua boca.

--Ahh amor tira... tira o short – A ruiva disse querendo que Anahí a deixasse sem seu short, assim que ela desabotoou a peça da ruiva a campainha começou a tocar.--Droga quem será – Dulce disse com a morena ainda com a boca em seu seio.

--Deixa para lá, não interessa – Tentou concentra-se, mas o barulho não a deixavam em paz. –Se for o Ucker eu juro que eu mato – Anahí disse se afastando para ir ver quem era.

--Bom dia cunhadinha, credo que cara é essa? - Cláudia disse entrando –Onde está a Dulce estamos atrasadas

--Eu sei, vamos – Pegou sua bolsa e foi ate à morena. –Amor agora só depois do casamento, não se preocupa que prometo compensar. – A delegada disse sussurrando no ouvido da morena.

--Já estou ansiosa, ate mais tarde minha anjinha – Beijou deu um selinho na ruiva.

--Agora vamos ou está difícil? Deixa isso para a lua de mel, vocês terão quinze dias em um paraíso como Noronha para fazer isso, agora vamos- Puxou Dulce pela mão.

--Sim amor não se esquece de deixar o resto da coisa na nossa casa, te amo – Dulce disse já a entrada do elevador, morena juntou as poucas roupas que ainda estavam ali e saiu rumo a casa delas, chegando lá encontraram Maitê e Angelique na delas.

--Está inteira? – Maitê perguntou assim que a amiga desceu do carro

--Só um pouco, acho que coloquei metade dos meus órgãos para fora ontem.

--Eu também não estou bem, misturamos legal

--Legal nada, vocês beberam demais, suas loucas, olha a cara dela, Maitê ela vai casar .

--Eu não estou tão ruim assim – Anahí tentou defender-se

--Anny, te amo amiga, mas você está horrível. – Maitê disse

--Vão catar coquinhos as duas eu vou para o salão e tratem de se arrumarem também, vocês duas são madrinhas.

--Não precisamos de tanto cuidado quanto você. – Maitê disse levando uma caixa para dentro da casa.

--Vai para merda, eu já vou – Anahí deixou a caixa dentro da casa e saiu. –Será que estou tão mau assim – Falou olhando-se no retrovisor do carro. –Droga estou horrível e agora?  - Ela disse alto batendo no volante, correu para a casa da irmã. –Lívia preciso de ajuda – Ela disse assim que o sobrinho abriu a porta.

--O que houve? – Lívia saiu da cozinha.

--Credo tia que cara é essa? – Rodrigo perguntou e isso foi o suficiente para Anahí sentar chorando no sofá.

--Ei calma, vem aqui – Olhou feio para o filho que saiu de fininho

--Isso que aconteceu, olha meu estado – Anahí disse em pranto.

--Como assim seu estado? O que aconteceu?

--Eu estou horrível, olha essas olheiras estou com a cara toda amassada, eu acho que não vou casar Liu, eu não posso ir assim, não posso fazer isso com a Dulce. – Livia com uma imensa vontade de sorrir abraçou a irmã.

--Ei calma não é para tanto – Anahí levantou

--Como não é para tanto? Olha só isso -  Correu para o quarto do sobrinho o expulsando do quarto depois trancando.

-- Mãe eu estava jogando – Rodrigo protestou.

--Anny abri aqui vai, deixa-me conversar com você – Lívia batia na porta e nada dela responder, pegou o celular e ligou para Ucker que em alguns minutos estava lá

--Anahí sou eu abri aqui, vamos conversar um pouco? – Ela abriu a porta e assim que o amigo olhou para ela não escondeu a surpresa de ver a morena com os olhos inchados e nariz vermelho –Cruzes o que houve? – Na mesma hora a detetive fechou a porta trancando-se novamente. –Não Anny eu não quis dizer isso, amiga abri aqui – E nisso passaram mais de uma hora em vão.

--O que está acontecendo? – Tisha perguntou assim que chegou na casa da filha e viu a movimentação.

--Ela está trancada ai chorando dizendo que está horrível, que não dá para casar assim.

--Ela está em pânico. – Lucio disse com um sorriso de lado –- Deixe comigo – Caminhou ate o quarto. – Anahí abra essa porta agora – Ele bateu forte, em menos de um minuto a porta foi aberta, o homem entrou e fechou a porta. – O que está acontecendo – Sentou ao lado da filha

--Pai, ontem saímos para comemorar bebi demais e acordei com a cara horrível. – Disse deitando a cabeça nas pernas do pai, o homem ficou em silencio por alguns minutos.

--Filha por que você está com medo? – Anahí levantou e olhou nos olhos dele.

--Eu, eu não sei pai, será que vai dá certo? E se eu fizer ela sofre? Ela não merece sofrer mais e se eu não souber lidar com um casamento?

--Filha você já casou uma vez, abe como funciona.

--Eu sei pai, mas agora é diferente eu a amo tanto, ela tem aquela cara de menina sabe? Mas é toda durona, com apenas um olhar dela meu coração se acalma, eu são suporto fazer ela chorar, parece que cada lagrima dela é um chute no meu estomago e toda vez que eu vejo ela de manhã parece que não importa o que aconteça meu dia será perfeito. – Deitou novamente no colo do Pai . – E se eu não saber ama-la como ela merece? Será que eu sou a pessoa certa para fazer ela feliz? Eu sou tão bruta, ignorante, será que depois de um tempo de casamento eu não vou tratar ela com a mesma estupidez que passei a tratar o Poncho?