Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon

--Nossa que casal bonito vocês fazem.

Disse Ucker rindo, Anahí apenas balançou a cabeça e deu um risinho de canto de boca.

--Um brinde a casa nova.- Disse Ucker erguendo o copo.

--Um brinde ao futuro. -Disse Anahí fazendo o mesmo

--Um brinde a vida nova. -Completou Dulce juntando os copos.

--Saúde!

Os três disseram virando o copo, ficaram ali na cozinha a Anahí lavando os utensílios novos o Ucker enxugando e a Dulce guardando, nisso passaram algumas horas e alguns drinks, quando finalizaram eles estavam totalmente bêbados e famintos.

--Eu estou morrendo de fome Anny.

--Eu também, vamos pedir pizza?

--Mas já são quase meia noite será que entregam?- Disse Dulce jogada no sofá.

--Eu conheço uma que entrega rapidinho.

Anahí pediu as pizzas e ficaram jogando conversa fora, até a pizza chegar comeram e acabaram com a garrafa da bebida.

--Eu estou completamente bêbada, sabe quanto tempo eu não fico bêbada?. -Disse Dulce rindo.

--Você é linda até bêbada.

Disse Anahí totalmente descontraída por causa da bebida.

--Ih acho que vou para casa que o clima aqui vai esquentar. -Disse Ucker rindo.

--Não vai nada, fica aqui.

Disse Dulce, ficaram conversando até que os três estavam dormindo no tapete da sala, a Dulce se aconchegou nos braços de Anahí e assim a noite passou, acordaram com o celular deles tocando quase que na mesma hora, atenderam e descobriram que ainda era seis da manhã, e foi encontrado outra vítima do assassino.

--Olá bom dia para vocês. -Disse Ucker levantando.

--Nossa minha cabeça está em pedaços. - Disse Dulce encostando seu corpo no de Anahí.

--O meu corpo está doendo, também dormimos no tapete da sala.

--Não posso oferecer um café pois inda não fiz supermercado e também temos que trocar de roupa para irmos ver o corpo.

--Eu acho bom que nós estamos fedendo a álcool.- Disse o Ucker fazendo cara de nojo.

--Dulce já que estamos no meu carro o que acha de você pegar uma roupa e ir lá para casa tomar um banho e troca de roupa o que acha?

--Pode ser, então vamos correr?

Saíram rápido e ao chegar na casa de Anahí ela foi logo dizendo.

--Dul toma seu banho que vou tomar o meu no quarto. Vai lá que vou te levar a toalha.

E assim fez a outra pegou uma toalha limpa e foi levar, quando foi bater na porta do banheiro a porta estava aberta, a Dulce coloca a cabeça para fora do box e pedi para ela colocar a toalha lá, Anahí fica totalmente impressionada com as curvas do seu corpo que demostrava no vidro embasado do box, Dulce que percebeu a outra parada a olhando fez questão de se exibir, para a outra

"Anahí, Anahí se controla você não pode pensar nessas coisas."

Ela saiu falando baixo para si mesma, foi para o banheiro e tomou banho com as formas do corpo da bela ruiva em sua cabeça, Dulce estava arrumando sua bolsa na sala da casa de Anahí e esperando ela acabar ficar pronta, ela retirou sua pistola automática da bolsa, raramente andava com ela amostra, ela conferiu o cartucho de balas e quando estava o travando entra um homem para ela desconhecido.

--Pela arma só pode ser a amiga da Anahí estou certo? 

--Oi... é... sim meu nome é Dulce Maria, e você deve ser o Alfonso. -Ela estendeu a mão desocupada, toda envergonhada.

--Prazer Dulce Maria, não liga é que não sou muito chegado nesses troços. – Apontou para a arma.

--Pra te confessar eu também não, só uso quando necessário, para falar a verdade estou a mais seis anos na policia e nunca atirei em ninguém, e fico muito honrada por isso.

--A Anahí só vive com a dela na cintura quando não é a grande é a pequena, não entendo.

Ele sentou na poltrona na frente dela.

--E que ela faz um trabalho mais na rua é necessário que ela sempre esteja armada mesmo.

Ela falou guardando a arma na bolsa.

--Vocês dormiram aqui? Aposto que não tomaram café, vou ligar a cafeteira.

--Não estávamos arrumando o meu apartamento novo e acabamos dormindo lá, eu ela e o Uckermann.

--A ele também estava lá?  Já não basta no trabalho na folga aqueles dois ainda vivem agarrados.

--Alfonso já chegou? Como você está?

Ela perguntou saindo já pronta com os cabelos molhados.

--Estou bem, você já vai trabalhar tão cedo?

--É apareceu umas coisas para nós, precisamos ver.

Ela disse indo para a gaveta onde ela guardava o distintivo e a arma a colocando na cintura.

--Olha ai não falei? Essa Anahí não tem jeito sempre digo para que ela, ama mais essa arma do que a mim.

Ele disse indo em direção a ela na tentativa de dar um selinho nela, o qual ela desviou e olhou para a ruiva que abaixou a cabeça e fechou os olhos.

--Até a noite Alfonso, se cuida e não esquece os remédios.

--Não esquecerei, e a mamãe mandou bolo para você não quer levar para comer depois?

Ele falou mostrando a vasilha de plástico.

--Pode ser, vamos Dul?

Ela pegou a vasilha e esperou a ruiva sair e entrar no quarto.

--Dul desculpa eu não sabia que ele chegaria tão cedo. -Ela falou tentando pega na mão dela, que logo saiu do contato,

--Vamos Anahí que o corpo não pode esperar muito por nós.-

Ela não a olhou, Anahí respirou fundo e saiu com o carro, elas foram o caminho todo sem dar uma palavra, e assim que chegaram a delegada desceu do carro sem dar uma palavra, analisaram a cena do crime.

--O mesmo de sempre, a diferença é que agora ele não demonstra ser gay, os outros tinham aspectos aparentes de homossexuais, mas esse não já foi identificado?- Disse Anahí

--Ainda não mexeram nele depois de tirarem as fotos vejam se encontram algum documento.

Disse a delegada, Ucker concordou e começaram a analisar a cena o mesmo escrito na cabeça e também o pênis decepado e não localizado.

--Achamos a carteira de estudante dele, Gustavo Silva, estuda na UFPE. -Disse Ucker 

--Igualmente as últimas três vítimas, temos que ir lá Ucker ver se achamos algo.

--Vamos sim Anahí, mais antes vamos tomar café estou faminto, vamos delegada?

--Não, podem ir vou ter que resolver umas coisas na delegacia.- Ela falou sem ao menos olhar para Anahí.

--Então tá bem vamos Anahí?

Ela concordou com a cabeça e saiu andando para seu carro, ao entrar encontrou a bolsa com as roupas de Dulce , ela lembrou dos beijos e trocas de carinhos, percebeu o quanto estava sofrendo só em pensar que a ruiva estava magoada com ela, seus pensamentos foram despertados pela buzina do carro de Ucker ao seu lado.

--Anny naquela padaria perto da delegacia mesmo?

--Pode ser vai na frente que eu te acompanho.- E assim fez.

--Você vai me dizer o que aconteceu ou quer que eu arranque de você?

--É que eu acho que magoei a Dul, e não imaginava o quanto isso iria me doer.

Falou brincando com a colher no prato de comida pôs estava sem fome.

--Como assim magoou? Estavam tão feliz quando saíram da casa dela.

--Nós fomos lá para casa e acabou que antes de sairmos o Poncho chegou, e tentou me beijar na frente dela, ela não gostou e ai deu no que deu.

--Por que você não se separa logo desse homem Anny, você não sente desejo por ele e não o ama como homem ele é apenas um amigo para você.

-- Eu sei disso, mas não posso agora ele está doente e o que o médico mais me pediu é que evitasse emoções fortes até a cirurgia que ele vai fazer, eu ontem estava pronta para me separar dele Ucker, dai acontece esse problema, não posso ser responsável pela piora ou ate morte dele.

Ela deixou escapar uma lágrima dos seus olhos.

--Anahí só vou te fazer uma pergunta, o que você sente pela ruiva?