Fanfics Brasil - 17 Recomerçar - Portiñon - finalizada

Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon


Capítulo: 17

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--Não sei nomear Ucker. Eu passo os meus dias pensando nela, fico mais feliz quando estou ao seu lado, e não consigo me afastar dela em um só momento.


--E desejo você sente? -Foi o mais direto possível.


--Nossa nunca me sentir assim com o Poncho, os beijos dela me deixa com as pernas bambas, meu corpo esquenta com um simples roçar de mãos, ontem acho que se você não estivesse chegado naquele momento nós não teríamos nos segurado e acabaríamos fazendo amor naquele quarto e isso me assusta, pois eu não tenho controle sobre mim quando estou com ela.


--Eu sabia que tinha atrapalhado alguma coisa, sinto muito te informar minha amiga, mas você está apaixonada pela linda ruiva de belas pernas. -Ele falou rindo.


--E agora o que eu faço para tê-la ao meu lado com o Poncho no meio dessa história? 


--Explica para ela diz o que está sentindo e talvez ela aceite espera ate o Poncho se recuperar.


--É isso que eu vou fazer, mas como?


--Se declara, haja como uma apaixonada.


Ele a deixou pensando como iria conversar com ela, acabaram de comer e foram para a delegacia ao chegar lá ela saiu correndo para a sala da delegada que encontra-se lotada de trabalho no momento, ela olhou para Dulce que não demostrou nenhuma reação de alegria ao vê-la isso deixou a Anahí com uma enorme tristeza, voltou para a sala dela e do Ucker.


--E ai conversou com ela?


--Não a sala está cheia, vamos para a Universidade ver o que conseguimos na volta nós vemos no que isso dará.


Eles saíram para colher informações sobre as vítimas na Universidade e lá descobriram que todas eram assumidas gay e lutava pelos direitos homossexuais, tentaram achar o professor que tinha discutido com uma das vítimas mais não descobriram, ficaram o dia todo na Ufpe colhendo informações e traçando um perfil da vítimas, ao retornar a delegacia já a noite, eles voltaram para sala e começaram a fazer um perfil das cinco vítimas.


--São quatro estudantes da Ufpe, de cursos diferentes.- Disse Anahí anotando tudo em um quadro branco.


--Elas são assumidamente homossexuais e lutam pelos direitos lgbts, e pronto as semelhanças acabam ai.


--Isso mesmo Ucker, mas o que estamos deixando passar?


Ficaram os dois ali parados em frente do quadro olhando e analisando, e nem perceberam a aproximação da delegada.


--Já foram na sede Lgbt da cidade? Ou da faculdade?- Ela falou olhando para o quadro.


--Ainda não, mas obrigada pela dica. -Falou Ucker.


--De nada, agora deixa eu voltar para minha sala que nem almoçar eu almocei ainda, acho que os bandidos do estado resolveram agir na minha área hoje. -Falou saindo da sala.


--Dul você tem um tempinho para conversar comigo.


--Não agora detetive mas assim que tiver mando alguém lhe chamar. -Falou friamente, e saiu.


--Você está vendo Ucker ela está com raiva de mim. -Ela falou de cabeça baixa.


--E você vai desistir de falar com ela por causa disso? Deixa ela esfriar a cabeça depois você vai lá e conversa com ela.


--É você tem razão, amanhã eu vou conversar com ela, mas vou lá leva alguma coisa para ela comer, quando ela está triste fica sem se alimentar, vou comprar algo e você leva para mim? 


--Levo sim, vai lá comprar.


Ela saiu e comprou um sanduíche natural e um suco de laranja puro, Anahí já tinha reparado que ela sempre fazia esse pedido a noite.


--Pronto leva lá para ela. -E assim o seu parceiro fez.


--Delegada? Posso entrar? -Ele perguntou com a cabeça na porta.


--Claro Ucker entra.


Ela disse desviando os olhos do computador.


-- Toma você ainda está sem almoço, tem que se alimentar.


Entregou a comida e suco, assim que ela viu ficou impressionada.


--Nossa obrigada, como você sabe que eu adoro esse sanduíche?- Falou ja abocanhando o mesmo.


--Eu não sabia, mas a Anahí foi comprar e me pediu para trazer já que você está brava com ela.


--Eu não estou brava com ela, apenas não vou ser amante de ninguém e também não vou mais sofrer por mulher que não me ama, já sofri demais por uma vida.


--Eu não sei se devo me meter, mas ao menos escuta o que ela tem para te dizer, ela está querendo conversar e te dar explicações.


--Mas não há explicações Ucker, ela quer ficar com o maridinho que alias é uma pessoa simpática, ela fique eu é que não vou mais sofrer.


--Não vou me meter pois é um assunto de vocês, mas ao menos a escute, agora deixa eu ir que ainda tenho trabalho para hoje.


*****


--E ai ela comeu?


--Comeu e está com raiva de você, é melhor deixa-la se acalmar.


--Eu sei, amanhã eu converso com ela, agora. Ver isso aqui existe uma associação LGBT a no centro, amanhã nós vamos fazer uma visitinha a ela.


--Eu tenho um amigo que é engajado em movimentos que lutam pela causa, só não sei se ele vai querer falar comigo.


--O que você fez para ele não querer falar com você?


--Apenas não quis me assumir, namoramos uns três meses e ele já queria que eu saísse na rua de mãos dadas e usasse um broche com o arco-íris.


--O que te impede de se assumir, pois seus pais já faleceram você só tem seus irmãos, eu não te entendo.


--Anny eu já não me assumir por causa da minha sobrinha, meu irmão é um homofobico de merda, se ele desconfiar, ele não vai me deixa vê-la.


--Mas ela já tem quinze anos, e acho que você a criou e não ele.


--Eu sei, eu tenho aquela menina como uma filha tenho medo dele me afastar dela.


--Mas e ela o que diz a respeito disso?


--Ela não sabe de mim, mas é super tranquila nessa questão, tem ate amigo gay, mas que o pai dela nunca saiba que eles são amigos dela.


--É muito triste isso, mas quando ela completar dezoito anos ela vai poder optar onde morar dai você vai poder sair desse armário.


--E você Anahí por que nunca se aceitou?


--Acho que por muitas coisa uma delas foi medo do que eu teria que enfrentar, por deixar de ser a filha perfeita sabe, e também tem a questão da igreja, como você sabe sempre fui e sou muito católica e a igreja sempre pregou que era pecado e eu na minha adolescência me restringir muito e cheguei até a pensar da mesma forma, mais hoje já tenho uma ideia diferente do amor de Deus, ele me ama e sempre pregou o amor então não seria pecado amar alguém independente de sexo, raça e cor, amor é amor.


--Mas Anny mesmo você pensando de forma diferente a sua igreja, por que você continua frequentando?


--Por que a igreja é feita de homens e eu não vou lá por causa das pessoas e sim por causa de Deus, dai é irrelevante o que os homens falam, lá eu apenas escuto a voz de Deus.


--Entendo, mas vamos ver se ele vai me atender vou ligar com o telefone da delegacia assim ele nem ousa rejeitar.


Ucker pegou o telefone e discou, falou alguns minutos com o homem e quando acabou já tinha colhido algumas informações.


--Anny eles tem um grupo de ativistas na própria faculdade, lá eles se reúnem e também fazem um trabalho de conscientização.


--Legal, você conseguiu nomes?


--Claro que sim amanhã nós vamos lá averiguar, agora vamos para casa que estou cansada.


Ela não passou na sala de Dulce preferiu deixar para falar com ela uma outra hora.


A delegada ficou feliz por ver a preocupação de Anahí, mais não pode deixar de lembrar da cena daquele homem tentando beija-la. Ela não estava pronta para sofrer mais do que já sofrerá, tentou concentra-se no trabalho, mas não conseguiu, sem entender o porque pois mesmo depois de ter flagrado a sua ex na cama com outra ela conseguia desligar tudo e se concentrar no trabalho, mas agora era diferente ela não parava de pensar na morena de olhos azuis, desistiu e foi para casa.


--Boa noite Dul pensei que iria chegar mais tarde, ou iria dormir novamente com mulher maravilha.


--Ai Cacá não estou muito bem, e não me fala mais na Anahí por favor eu preciso esquecer dela.


Falou deitando no sofá e colocando a cabeça no colo da irmã.


--O que houve ontem você parecia tão bem no telefone.


--E ontem eu estava, mas hoje eu fui ate a casa dela e acabei encontrando o marido dela, além dele está doente é uma boa pessoa, e o vi abraçando ela tentando beija-la, me bateu uma raiva de mim mesma, um ciúmes que nunca senti na vida, isso me assustou sabe, não quero passar por isso mana eu já sofri demais na vida para aturar ser amante de alguém.



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Autor(a): suzyrufino

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--Nossa Dul que barra, mas como você está se sentindo por tomar essa decisão? --Não pensei que ficaria tão mal, eu acho que me apaixonei mana, e agora tenho que aprender a desapaixonar. --Você ja conversou com ela? --Não e nem quero, acho que não conseguiria falar um basta na frente dela. Ela me deixa louca não ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 127



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  • tryciarg89 Postado em 31/08/2023 - 19:23:02

    Linda demais,ameiiiii

  • raylane06 Postado em 13/02/2020 - 01:18:04

    Cadê você?

    • suzyrufino Postado em 10/10/2020 - 13:24:21

      Ola, flor já finalizei a fic. Bjs tudo de bom

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:16:09

    Voltaaaaa

  • Jubs Postado em 30/04/2019 - 00:57:31

    Hey não abandona :(

  • Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:08

    VOLTAAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 25/03/2019 - 21:07:59

    Continua

  • Jubs Postado em 20/03/2019 - 01:35:31

    Voltaaaaaaaaa

  • Jubs Postado em 16/03/2019 - 14:56:50

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 15/03/2019 - 22:54:05

    Cadê tu

  • Jubs Postado em 14/03/2019 - 12:27:43

    Continuaaaa


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