Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon
--Anahí que fotos são essas? Você está trabalhando disfarçada novamente? E olha o tamanho dessa saia eu imagino ate onde foi que você usou esse disfarce.
Ele falava com o tom de voz alterado.
--Eu sou uma detetive, sempre trabalho disfarçada, então não venha gritar comigo que você sabe que eu odeio quem gritar comigo.
--Eu não vou discutir mais sobre isso, agora vamos.
Ela se martirizou pois não tinha bloqueado as fotos como sempre fazia, ela acabou de trocar-se e saíram em direção da praia, o dia foi tranquilo com exceção que no final da tarde eles estavam voltando para o carro quando um moleque coloca uma faca na cintura dela e anuncia um assalto.
--Aê tia passa o celular, e você mané fica na sua se não quiser que eu mate essa gostosa.
Ela olhou de lado e viu que não passava de um moleque com uma faca de cozinha, ela olhou para o esposo que fez um não com a cabeça e ela deu um sorriso de lado e com apenas um bote dominou o menino fazendo ele soltar a faca
--Alfonso pega minha algema dentro da mochila lá no carro.
--Você é maluca, poderia ter se machucado, não acredito que toda vez tem que dá uma de mulher maravilha e querer salvar o mundo.
--Alfonso para de falar e vai buscar as malditas algemas ou vou ter que usar de violência com esse moleque fazendo com que ele apague e eu mesma vá pegar, dai se você vier me encher a paciência porque sou muito violenta, eu vou mandar você comer merda.
Ele saiu pisando firme e falando desaforos, ele realmente odiava o emprego dela, não só o emprego e como bom historiador e filosofo ele não suportava todas as instituições militares e qualquer tipo de polícia.
--Toma aqui antes que você mate o garoto, que só está nessa situação por causa dos governantes de merda que escolhemos. -Ele jogou a mochila dela no chão.
--Está bem Che Guevara agora abri o bolso pequeno da frente.
Ele assim fez, ela o algemou e já estava com vontade de dar umas tapas no moleque pois ele ficava pedindo para ela o soltar.
--Pronto rapazinho vamos ali no posto policial para eles te levarem para DPCA(departamento de polícia da criança e adolescente).
--Vou ficar esperando no carro.
Seu marido falou dando as costas, logo ela entregou o menino para dois militares que agradeceram pois a muito tempo queriam pegar o menino, assim que ela voltou para o carro o seu marido começou a criticar desde de Pedro Álvares Cabral até a o vereador da cidade, ela já acostumada com isso desenvolveu como se fosse um dispositivo de "mudo" em sua cabeça, e fingia que estava escutando tudo o que ele estava dizendo, mas não prestava menor atenção, assim que chegaram em casa o seu parceiro liga.
--Oi Ucket?
--O Perez já sai amanhã e ainda essa semana a nova delegada chega
--Delegada? É uma mulher?
--Isso mesmo, não perguntei o nome dela, mas só sei que ela vem transferida do interior.
--Nossa não pensei que seria tão rápido.
--Também, não onde você está?
--Em casa acabei de chegar estava na praia, tentando distrair um pouco.
-- Então vá descansar que eu estou fazendo o mesmo depois da noite que tive.
--Amanhã quero detalhes, boa noite para você.
Despediram-se e ela desligou o telefone, ela colocou uma roupa bastante confortável e se jogou na cama pois adorava dormir, logo pegou no sono e só acordou no outro dia.
--Bom dia Ucker e aí alguma notícia da delegada nova? -Ela disse sentando na sua mesa em frente a do seu parceiro.
--Nada, parece que ela vai vim hoje no final do dia para o Perez entregar os casos e mostre tudo.
--Então esperamos não é? O que temos para hoje?
--Papéis e relatórios, Obaa!
--Palhaço, eu odeio essa parte, mas vamos lá.
Eles ficaram fazendo a parte burocrática ate da a hora do almoço.
-- Vamos almoçar no shopping?
--Eu não meu bem tenho um almoço bem especial, e se eu atrasar me cobri..
--Sei bem o que você vai comer. -Ela falou rindo.
--Vem aqui mais perto para eu te informar uma coisinha. -Ela aproximou-se debruçando o corpo sobre a mesa. --Eu não como queridinha.- Ele falou baixinho pois havia outras pessoas no local.
--Seu ridículo, vamos eu vou almoçar naquela churrascaria, estou morrendo de vontade de comer bastante carne.
--Vai, lá e vai armada que aquela região estão assaltando de palmo em palmo.
--Não se preocupe belezinha vai na minha cintura.
Belezinha era o nome que ela deu para sua pistola ela foi para seu almoço sozinha mesmo, fez seu pedido e no meio do almoço ficou encantada com uma ruiva alta, com a pele branquinha que estava a sua frente com uma garotinha, Anahí tentava parar de olhar, mas seus olhos não obedecia, e ela não entendia o porque disso ela sempre se sentiu atraída por mulheres, porém sempre segurou-se, mas não conseguia parar de olhar para ruiva na sua frente que nem percebeu sua presença, ela viu quando a ruiva levantou com a garotinha e seus olhos a acompanhou, assim que as duas saíram da churrascaria ela viu também que um homem que estava na frente da churrascaria, mostrou-se mal intencionado.
--Droga essa semana tá osso hein!- Ela acenou para o garçom que rapidamente veio em sua direção.-- Eu já volto pode fechar a conta.
Como ela sempre vinha para aquele lugar o garçom apenas acenou com a cabeça, e ela saiu correndo para evitar que algo acontecesse com a ruiva, ao dobra a rua viu o homem apontar um revólver para a mulher que apenas levantou a mão e ficou na frente da menina a protegendo, ela agiu rápido tirou belezinha da cintura e aproximou-se do homem sorrateiramente, assim que conseguiu ficar próxima a eles escondendo-se atrás de um carro ela jogou uma pedra encima de umas bolsas de lixo chamando a atenção do assaltante, assim que ele virou-se para ver o que houve ela golpeou seus braços com um chute fazendo a arma dele cair depois colocou a arma no meio da cara dele.
--Cara você tem noção do quanto eu te odeio nesse momento? Um você atrapalhou meu almoço e dois eu acho muito feio apontar arma na direção de crianças e três nunca mais você terá coragem de fazer isso novamente - Ela falou entre os dentes
--Calma não mate por favor. -O assaltante clamava a ela quase chorando.
--Eu não sou bandida igual a você, você está preso. O deitou sobre o carro tirou um lacre do bolso e prendeu suas mãos para trás. --Senta e não fala nada.
Ele sentou no chão e ela também amarrou seus pés, e depois voltou-se para a mulher que a observava calada abraçada a criança.
--Você está bem? Pode ficar tranquila ele não vai te machucar, meu nome Anahí, sou policial. - Ela mostrou o distintivo. --Preciso que você me acompanhe até a delegacia para registrar a ocorrência.
--Eu... Er estar bem Anahí muito obrigada, eu vou levar ela em casa que não é tão longe, delegacia não é lugar para crianças, é na delegacia aqui Centro mesmo?
--Isso mesmo, a senhora precisa que eu ou peça para algum policial a acompanhe?
Ela falava olhando diretamente em seus olhos castanhos claros que a puxava de uma forma que Anahí nunca imaginou.
-- Não será necessário, eu estou de carro, muito obrigada Anahí te procuro na delegacia em vinte minutos.
--Estarei esperando.
Ela cortou o lacre do pé do bandido e mandou ele levantar e saiu guiando-o ate o carro que por sorte tinha pego um da delegacia, pois o seu estava na oficina, ela saiu caminhando com o bandido levou para o carro o colocou parte de trás do carro e o trancou, voltou a churrascaria pagou a conta e foi para a delegacia reclamando com o bandido que quando ia falar ela pegava na arma e mandava ele calar a boca, ao chegar na delegacia entregou o revólver que o homem estava, comunicou ao delegado o que houve e disse que assim que a mulher chegasse a levava para prestar a queixa, ela voltou para sua mesa com os cabelos ruivo e olhos castanhos em sua mente, ela não entendeu o porquê estava tão "impressionada" com aquela mulher, um tempo depois o Ucker chegou e ela disfarçou para ele não perceber o que estava ocupando seus pensamentos, ela contou a história e ele ficou rindo.
--Anahí a heroína dos indefesos.
--Cala boca, agora eu estou com fome por causa daquele idiota mas ao menos...-Ela não conseguiu completar que o telefone da sua mesa tocou.
--Delegacia de polícia.. Sim senhor já estou indo.
--Quem era Anny? - O seu parceiro perguntou
-- O delegado mandou que eu fosse a sala dele.- Ela falou levantando.
--Boa tarde delegado. --Viu a mulher ruiva sentada na cadeira a frente do delegado. --Ola, eu iria encaminha-la para aqui a senhora já prestou a queixa, não se preocupe ele já tinha um mandato e estava foragido.
--Sente-se Anahí - O delegado apontou a cadeira na sua frente ela sentou e olhou para o delegado.
--Não se preocupe ela já prestou a queixa.- Ele disse rindo.
--Então tá.- Ela o olhou sem entender o porquê dos risos.
--Não se preocupe Anahí eu mesma digitei meu boletim de ocorrência, prazer delegada Dulce Maria Espinosa Saviñon. -Ela estendeu a mão para Anahí.
Autor(a): suzyrufino
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--Nossa quer dizer, Ual que, ou melhor prazer delegada. Ela apertou a sua mão, meio desconcertada sem entender muito tudo aquilo que se passava. --Muito prazer e obrigada por me ajudar, eu não reagiria aquele assalto por causa da criança e a minha arma estava no carro então não poderia arriscar, mas o bom que surgiu uma heroí ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 127
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tryciarg89 Postado em 31/08/2023 - 19:23:02
Linda demais,ameiiiii
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raylane06 Postado em 13/02/2020 - 01:18:04
Cadê você?
suzyrufino Postado em 10/10/2020 - 13:24:21
Ola, flor já finalizei a fic. Bjs tudo de bom
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Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:16:09
Voltaaaaa
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Jubs Postado em 30/04/2019 - 00:57:31
Hey não abandona :(
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Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:08
VOLTAAAAAAAAAAA
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Jubs Postado em 25/03/2019 - 21:07:59
Continua
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Jubs Postado em 20/03/2019 - 01:35:31
Voltaaaaaaaaa
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Jubs Postado em 16/03/2019 - 14:56:50
Continuaaa
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Jubs Postado em 15/03/2019 - 22:54:05
Cadê tu
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Jubs Postado em 14/03/2019 - 12:27:43
Continuaaaa