Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon

--É Ucker as vezes até eu me perco.

Ela pegou o celular e obteve o número do leito do rapaz, assim que chegou encontrou Paola no quarto.

--Boa tarde doutora será que ele vai demorar a acordar? – Ucker perguntou

--Boa tarde, possivelmente ele acordará daqui a alguns minutos, não se preocupem acabei de pedir para ministrarem um remédio nele, ate mais –Ela falava encarando Anahí.

Os detetives apenas balançaram a cabeça em sinal de positivo e ela saiu.

--Pensei que ela ia te comer aqui mesmo – Ucker disse baixinho e ela sorriu.

-- Olha parece que ele está acordando, ele está se mexendo – Anahí e Ucker aproximaram-se

--Quem são... Onde eu estou? – Ele parecia confuso

--Ola tudo bem? Meu nome é Anahí e esse aqui é o Uckermann como você está e sentindo?

--Minha cabeça doe.

Ele mal abriu os olhos.

--Tudo bem descanse você está seguro agora, estaremos aqui ao seu lado

--Eles... eu não aguento mais,  eles vão me matar – Ele falava baixo

--Não ninguém vai fazer mal a você não se preocupe – Ucker aproximou-se e segurou a mão dele

--Eles vão vim atrás de mim, ninguém consegui fugir, eles são cruéis.

--Eles quem? Você sabe quem são?

--Eles se chamam de nova terra eles vão me matar.

Ele falou e começou a chorar muito, Ucker apertou o botão de emergência porem o rapaz voltou a dormir

--O que houve? – Uma enfermeira entrou no quarto

--Ele acordou e ficou emocionado demais, e do nada voltou a dormir. – Anahí explicou

--Ele apenas está dormindo, não se preocupe, vou busca a medicação que a doutora pediu para aplicar. – Ela saiu.

--Anny vou tomar uma agua já volto, qualquer coisa me liga

--Eu vou no banheiro acho que ele vai demorar para acordar.

Ela foi para o banheiro do quarto mesmo, assim que saiu viu um rapaz aplicando uma medicação no rapaz.

--Onde está a enfermeira? – O sexto sentido de Anahí apitou ao ver o tal enfermeiro ao lado da cama.

--Ela pediu para eu aplicar a medicação – Ele falou desconfiado.

-- Tire suas mãos dele agora e coloque na cabeça – Ela falou sacando a pistola.

--As ovelhas desgarradas não herdaram a nova terra – O rapaz apenas falou isso e continuou o que estava fazendo.

--Eu mandei você se afastar – Ela disse mais uma vez e o rapaz repetiu a mesma frase  --Droga eu avisei – Ela disse .

E atirou no braço do rapaz que soltou a seringa, logo os guardas entraram Anahí retirou a seringa do acesso da veia da testemunha, foi ai que o rapaz mesmo com a mão ferida sacou um revolver

 --Parado - Os policiais que faziam a guarda da testemunha entraram ao ouvirem o tiro e atiraram nele de forma letal

--Droga vocês o matou, que merda – Ela gritou com os policiais

--Ele iria matar a senhora

--Atirassem mais não na cabeça ou no coração, porra – Logo chegaram algumas enfermeiras e Paola.

--O que houve?

--Paola ele injetou algo na testemunha.

Paola logo correu para próximo dele assim que ela aproximou-se o aparelho que mede os batimentos cardíacos começou a apitar ela correu para próximo e começou a fazer uma massagem.

--Desfibrilador urgente.

Ela pediu e logo uma enfermeira o trouxe, ela tentou varias vezes enquanto isso outro medico chegou e tentou socorrer o que estava baleado, porem ele já estava morto.

--Hora do óbito dezesseis e vinte cinco- foi a vez de Paola falar.

--Não! Ele não pode morrer, eu prometi cuidar dele – Anahí falou aproximando-se.

--Infelizmente não podemos fazer nada – Paola disse pegando a seringa que estava no chão – O que será isso? E esse sangue de quem é?

--Não sei o que ele aplicou, mas o sangue deve ser dele atirei em seu ombro, para ele soltar a seringa. – Anahí falou

--Gente o que aconteceu? – Ucker chegou afobado

--Perdemos a testemunha e um suspeito, droga! – Anahí disse saindo do quarto enfurecida.

--Calma Anny não podemos controlar tudo – Ele disse alisando a cabeça dela

--Ucker eu tenho que achar os culpados por tantas barbaridades, isso não pode ficar assim.

Ela disse abraçando o amigo, ficaram ali em silencio por um tempo foram interrompidas pela delegada

--O que aconteceu ao certo? Como temos dois mortos– Ela falou aproximando-se deles

--Ucker foi tomar agua e eu fui no banheiro um rapaz vestido de enfermeiro entrou e aplicou uma injeção na testemunha, ainda tentei impedi-lo atirando no braço dele, dai os guardas entraram, o suspeito sacou uma arma e os guardas atiram nele mortalmente .

--Vocês estão bem? – Ela olhou nos olhos de Anahí

--Estamos sim – Ucker respondeu

--Eu vou dá uma olhada na cena do crime, responder a alguns repórteres insistentes e já volto.

--Dulce podemos esperar na delegacia? Quero fazer umas pesquisas sobre o que conseguimos hoje

--Não Anny vocês vão para casa descansar e estão dispensados amanhã.

--Mas temos que ver umas coisas que descobrimos

--Então faça um relatório envie para os demais membros da equipe eles veem o que conseguem, amanhã não quero saber dos dois trabalhando entendido?

--Isso é uma ordem? – Ucker perguntou

--Sim é uma ordem encontro vocês na delegacia, façam o relatório e passem o que tem de passar para os demais, depois casa. – Ela deu as costas e saiu

--Nossa ela é mandona mesmo – Ucker disse rindo da cara de Anahí

--Mandona é pouco, agora vamos que estou cansada

--Pelo jeito o plano de noite romântica foi por agua abaixo não é ? –Ucker perguntou assim que entraram no carro

--Depois dessa eu não teria condição para nada a não ser banho e cama.

--Imagino, mas não se culpe Anny sei que fez o possível para resguardar a vida dos dois.

--Realmente não queria que o outro também morresse, ele tinha um olhar diferente sabe como se fosse um robô que apenas estava cumprindo ordens que teria que serem feitas mesmo que custasse a sua vida

--É parecido com os relatos daqueles homens bomba eles são criados para morrerem por aquilo.

--É bem isso eu com a arma em punho mandando ele se afastar e ele apenas falava “As ovelhas desgarradas não herdaram a nova terra”.