Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon

--Acho que é mesmo, preciso de uma folga, mas será que consigo voltar para pista?

--Claro que consegui, quem foi que conquistou todas as minhas amigas de faculdade e ,comeu metade do brejo dessa cidade quando mais jovens?

--Mas ali eu tinha dezoito anos e agora é outra coisa.

--Nada disso a pegadora está ai dentro, presa, basta você chama-la para fora. -Cláudia falava gesticulando.

--Menos Claudinha, não é para tanto. -Cadê a Clarinha?

--Dormindo ela esperou a tia dela para mostrar o desenho da heroína que salvou vocês do homem feio, mas você demorou.

--Ela fez um desenho da Anahí? Nossa que legal.- Ela disse já entrando no corredor que dava no quarto dela.

--Boa noite maninha bons sonhos para você.

A ruiva tomou um banho pensando no que a irmã disse.

--Acho que é isso mesmo, eu vou fazer como fazia nos meus dezenove anos, pegar muitas e não me apegar a nenhuma, é isso sexo sem compromisso, se há várias por ai fazem, por que eu não posso? Mesmo estando enferrujada eu ainda posso conseguir.

Ela falava em voz alta, mas algo a fez calar a boca e isso foi o contrato de compra da casa, ele a levou a visão do rosto bem desenhado e daquele hálito quente.

--Ah Dulce trate de esquecer essa mulher que isso não vai dar em nada.

Ela fechou os olhos e lembrou de quando ela estava lutando com o seu parceiro, ela com aquele short coladinho ao seu corpo, sentiu seu sexo tremer ao imaginar ela dando uma chave de pernas daquela nela também, não segurou o tesão que estava sentindo na morena e se tocou imaginando como aquela mulher forte e com o corpo bem definido seria na cama, logo chegou ao orgasmo.

--A morena por que você não sai da minha cabeça?- Ela cochilou se perguntando.

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--Anahí, você não era para está de folga hoje? - Perguntou Alfonso vendo a esposa trocar de roupa

--Poncho, acabaram de me ligar encontraram outro corpo, agora de mulher mas com as mesmas características do caso que estou investigando,  então tenho que ir lá, creio que só volto amanhã.

--Que merda Anahí você não se dedica mais a sua casa e a mim e sobre nosso filho você disse que assim que se estabelecesse no trabalho iria engravidar, mas ate agora nada, se você não gostasse de criança, mas você é louca por crianças.

--Poncho, depois nós conversamos sobre isso agora deixa eu ir que estou super atrasada.

Ela deu um selinho nele e saiu de casa, na verdade ela estava adiantada quase uma hora, ela ligou para o amigo e disse que estava indo a cena do crime, ele concordou e disse que também iria, lá ela encontrou quase a mesma cena, porem era uma mulher ela estava despida e aparentemente sem a língua e os dedos indicadores.

--Bom dia Anny, o que temos?

--Pelo visto o mesmo, só que agora com uma mulher, pelas roupas e o cabelo creio que ela também era gay, nossa onde esse monstro vai parar hein?

--Quando nós colocarmos ele ou eles atrás das grades. -Disse a delegada aproximando dos detetives.

--Bom dia delegada.- Disse os dois juntos.

--É por isso que são parceiros a tanto tempo até pensar iguais vocês pensam, bom dia para vocês, agora vamos ao que interessa?

--Vamos sim, mas os jornalistas estão encima, a senhora vai falar com eles?

--Fazer o que não é Uckermann, ossos do ofício, mas antes o que tem escrito na testa dela?

--Nos outros também tinha, continha a mesma coisa, estamos esperando a resposta do legista. 

--Droga eles estão demorando muito, vou dar um jeito nisso, mas antes vamos aos repórteres.

Anahí ficou a olhando ela se afastar.

--Vamos agir? -Disse Ucker chamando a atenção da amiga, ela acenou com a cabeça e começou a fotografar.

--Vamos? Já tomou café? Estou com fome.  – Anahí disse guardando os seus equipamentos

--Vamos para aquela lanchonete perto da delegacia, por que saiu tão cedo de casa?

--Só não estava aguentando mais o Alfonso me pedindo filhos e criticando o meu trabalho.

--Novamente essa história? -Ele disse na frente da lanchonete.

--Novamente e o pior que ele está em um pico de carência que dá ate dó.

--Olha quem está ali comendo sozinha. -Ucker disse levantando a mão.

--Vamos lá sentar com ela. 

--Lógico, companhia doutora?

--Claro sentem-se também com fome?

--A Anny sempre está com fome. -Sentaram na mesa

--Nossa você come tão pouco, só isso vai encher a sua barriga?

--Isso é o que eu posso comer Anahí, já acostumei.

--Como assim pode? Com esse corpinho como você diz uma coisa dessa?

--Eu tenho diabetes Uckermann, tipo dois desde que tenho quinze anos, então minha dieta é essa a mais de dez anos.

--Nossa que barra deve ser difícil para você.

--Já aprendi a viver com ela, e vocês vão ficar só olhando ou vai comer alguma coisa?

--Eu vou comer sim e você Ucker?- Anahí falou levantando a mão para o garçom,

Os dois fizeram seus pedidos e ficaram conversando, ate que o assunto parou em relacionamentos

--Você é solteira doutora?

--Estou me divorciando Uckermann, e deixa isso de doutora, prefiro Dulce mesmo.

--Está bem Dulce, você ficou quanto tempo casada?

--Ela ficou três anos casada Ucker.

Anahí falou e foi perceptível o tom de desagrado que ela falou, adiantando a resposta da ruiva.

-- Isso mesmo, três longos anos.- Ela disse quase rindo da forma enciumada que a Anahí falou.

--Mais teve filhos? A Anahí disse que no dia que prendeu aquele assaltante você estava com uma criança.

--Não, aquela é minha sobrinha a clarinha tem oito anos mais é muito esperta, e Anahí ela disse que tem um, presente para a heroína dela.

--Que legal, não precisa de presente nenhum eu não fiz nada demais.

--Precisa sim ela fez com, muito carinho, mas e você Uckermann perguntando sobre relacionamentos tem namorado? -Ele e Anahí se olharam em dúvida 

--E quem disse que eu teria um namorado e não uma namorada?

--A desculpa não sabia que você ainda não era, foi mal mesmo. -Ela ficou embaraçada.

--Nossa e como você sabe? -A Anahí perguntou.

--Sou observadora e venhamos e convenhamos você da umas pinta as vezes. 

--E bicha essa pose de macho alfa não está enganando ninguém. -Anahí falava rindo das caras e bocas do amigo

--Anny fique quieta senão eu vou dizer quem vive dando pinta por ai, não é?

A Anahí abaixou a cabeça um pouco constrangida.

-- Mudando de assunto, ao chegar na delegacia teremos uma reunião com todos da equipe Alfa.

--Mas para resolver que caso?

--O dos assassinatos, o secretário de segurança me ligou, para saber o porque não resolvemos o caso ainda e disse para apressar logo esse caso pois a mídia está em cima.

--Eu adoro aquela equipe, nos juntos resolvemos tudo.

--Assim espero Uckermann, a imprensa está encima e temos metas a cumprir.

--Então você já sabe quem quando a equipe alfa é acionada nos dedicamos exclusivamente ao caso em que estamos trabalhando não é?

--Perfeitamente Anahí e é isso que eu quero, esses homicídios não podem continuar temos que prender os responsáveis por isso.

--E vamos, já acabei de comer vamos Ucker?

--Vamos Anny, direto para a delegacia?

--Não vamos para o legista tenho uma conversinha com ele, Uckermann você dirigir? -Falou Dulce mostrando a chave da viatura.

--Dirijo sim, vamos deixar os carros na delegacia e ja voltamos.

Eles saíram e depois de algumas horas retornaram a delegacia com os laudos dos três primeiros assassinatos.

--Que horas será a reunião?

--Após o almoço, agora deixa eu resolver umas coisas na minha sala, e gostaria que vocês tivessem os depoimentos das famílias das vítimas antes da reunião.