Fanfics Brasil - 73 Recomerçar - Portiñon - finalizada

Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon


Capítulo: 73

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--Ela já tinha ficado com uma menina na adolescência, depois com um cara mais nada muito serio, ela é de família humilde, seus pais vendem lanches em uma carrocinha, saem de manhã e só voltam à noite, não sei se ainda estão fazendo assim já que a situação dela é outra.


--Então amanhã você terá acesso livre a casa? Sem que os pais dela te veja?


--Eu creio que sim, eles sempre desconfiaram, porem nunca tocaram no assunto ela sempre quis que nós conversássemos com eles porem sempre tive medo deles atrapalharem o nosso relacionamento, você acredita que ela era virgem? Eu fui sua primeira, ela falava que só se entregaria para o amor da sua vida, fiquei quase seis meses sem nada ela é jogo duro – Voltou a sorrir.


--Nossa não consigo imaginar você namorando sem sexo – Ucker disse impressionado


--Nos primeiros meses foi realmente difícil, porem depois fui percebendo que sexo era apenas um detalhe ela supria essa carência com muito amor, dai no aniversario de seis meses de namoro ela fez uma surpresa para mim, a cama com velas, pétalas de rosas, jantar e vinho, tudo bem romântico sabe, eu vou te confessar estava morrendo de medo de fazer alguma coisa errado, mas depois do jantar quando ela me beijou tão docemente, cara foi a melhor noite da minha vida, ficamos a noite toda acordada parecia que eu estava adivinhando que seria nossa única noite juntas. – Deixou uma lagrima escorrer


--No outro dia foi o atentado?


--Foi sim, eu só queria defende-la sabe, se eu soubesse que ela não se machucaria eu sairia daquele carro atirando naqueles miseráveis, mas não deu eram muitos eu não tive oportunidade a pior cena que eu vi na vida foi ela me olhar ensanguentada e dá um sorrisinho antes de desmaiar, depois tudo apagou eu só lembro do medico falando que ela iria ficar paraplégica por conta de um tiro na coluna, eu não tive coragem de ao menos ir vê-la, sair correndo do hospital e bebi, bebi ate desmaiar e ao acordar no outro dia fui logo pedindo minha transferência para Recife novamente, coisa que só saiu uma semana depois, essa semana eu me isolei de tudo, soube que a mãe dela me procurou na delegacia, mas não tive coragem de procura-la, fui um bela covarde. – Ela falava com lagrimas nos olhos.


--May, não vou te dizer que você não teve culpa ou que ela te perdoará por que isso eu não sei, mas sei de uma coisa se realmente for amor o que vocês tem, ela irá te escutar e entender os seus motivos, nós estaremos aqui para te dá não somente proteção mais também apoio, independente do que venha a acontecer.- Ele o abraçou


--Eu sei que posso contar com vocês.


 


--Agora vem deitar aqui, não é do meu feitio dormir abraçado com mulheres, mais você está parecendo um homem mesmo.


 


Puxou ela para deitar-se com ele na cama, ela sorriu e se aconchegou nos braços do amigo que começou a acariciar os cabelos dela, logo os dois dormiram o restinho da noite.


*****


--Vamos, olha a hora, Anny, amor acorda!


--Ai anjinha vem aqui está cedo, deita um pouquinho.


--Nada disso trate de levantar, já está tarde, vou acordar aqueles dois.  – Anahí contra a sua vontade levantou e foi tomar um banho enquanto Dulce chamava os amigos.


--May, você realmente acha que eles estão vigiando a casa dela afim de ti pegar?


--Não sei meu amigo, mas não quero arriscar, sei que se eles quisessem mesmo iriam atrás de mim lá na capital, mas  ate agora não fizeram nada a respeito.


--Então vamos ficar de prontidão na casa dela, não se preocupe que nada irá acontecer a vocês, eu e o Ucker vamos ficar circulando a casa e a Dul fica na frente no carro.


--Assim fico mais tranquila, agora vamos comer, esse café está divino.


 


Maitê falou animada porem com muito medo de ser rejeitada, após comerem saíram rumo à pequena casa da moça.


 


--May estaremos por aqui –Anahí disse conferindo sua arma e a colocando na cintura, sendo seguida por Ucker.


-- Dul para aqui, eu vou andando é aquela casa ali, tem saída pelos fundos, porem para sair tem que ser por aquele portão ali na frente. – Maitê disse  repirando fundo e descendo do carro junto dos outros dois detetives.


--May, boa sorte minha amiga.


 


Anahí disse apertando as mãos da amiga, essa que abaixou mais o boné para esconder mais o rosto e seguiu para a casa da mulher que tinha seu coração, ela caminhou discretamente observando tudo, não notou nenhum perigo a vista, respirou fundo buscando coragem e bateu de leve na porta, demorou para abrirem, dai ela bateu novamente.


 


--Já vai, só um pouquinho de calma. – Maitê escutou a voz que iluminara sua vida nos últimos meses. – Só um instante que não é nada fácil.


 


Ela falou e logo escutou a porta abrindo, os olhos de Maitê encontraram os mais belos e doces olhos que ela já pode visualizar, elas ficaram um tempo assim em um profundo silencio apenas se encarando e foi a própria Angelique que desfez o silencio. – Olá May.


 


Ela a encarava de uma forma que Maitê não compreendia, não conseguia ler naqueles olhos o que se passava, ela desceu os olhos por toda extensão daquela cadeira, depois voltou-se para o corpo da mulher com cabelos loiros claros que antes possua um corpo com belas curvas, hoje ela via uma mulher magra e abatida.


--Er... Oi Angelique será que eu poderia entrar? –


--É claro vem entra – A garota afastou a cadeira de rodas para dá passagem a mulher que estava a sua frente.


--Bem...  Angelique eu ... – Ficou sem palavras


--May como você está? O que houve com seus cabelos, e essas roupas? – Falou analisando cada detalhe da outra


--É apenas um trabalho, lá na capital eu trabalho infiltrada.


--Hum, você fica linda de qualquer forma.


 


Ela disse olhando intensamente a mulher a sua frente, Angelique mostrou tanta doçura naquele olhar que Maitê não resistiu e se ajoelhou e abraçou intensamente aquela mulher que despertará tantas coisas boas em si.


--Desculpas meu amor, desculpas!


 


Foi a única coisa que a detetive conseguiu dizer entre as lagrimas que escorriam abundantemente do seu rosto, a outra nada falava apenas afagava os braços e passava as mãos nos cabelos curtos.


 


--Ei calma, vem aqui senta um pouco precisamos conversar – Angelique levantou sua cabeça e a guiou para um pequeno sofá que estava próximo. – Agora me diz por que você fugiu de mim? – Angelique falava com a voz calma e demonstrando um imenso carinho.


--Eu estava com medo de acontecer algo pior ao que houve, afinal foi minha culpa você está nessa cadeira de rodas hoje, eu juro que eu não queria, me desculpas?


--Ei você não teve culpa de nada May, ninguém controla os desígnios da vida, se meu destino é estar nessa cadeira eu aceito sem nenhum problema, só não aceito é não viver mais, não aceito é parar de respirar e para isso eu teria que te perder, eu estava te esperando sempre soube o que te fez se afastar assim de mim, no começo eu fiquei muito mal, porem depois que aquele homem veio aqui e perguntou sobre você, se eu teria informações se você voltaria para aqui, foi naquele momento que eu entendi que toda essa distancia era apenas para me defender.


--Então vieram aqui? Te fizeram algum mal? – Perguntou preocupada


--Sim vieram, mas logo perceberam que eu não sabia de nada, e eu escutei falando no celular que eles não tinham conseguido o que queriam, mas ao menos você sumiu, eles queriam te matar não é?


--Sim eu estava investigando umas pessoas muito perigosa, bem aquela é a maneira deles me avisarem para eu me calar e distanciar, foi o que eu fiz, eu não poderia te prejudicar mais do que já fiz, me culpo todos os dias por você está nessa cadeira.


--Não se culpe já te pedi, agora me fale onde você está trabalhando?


--Voltei para minha antiga DP – Ela conversava sem encarar a mulher a sua frente


--Senti saudades!


 


Angelique disse tocando o rosto de Maitê e o levantando fazendo os olhares se cruzarem e transmitir todo sentimento guardado dentro delas.


 


--Eu também, mas meu medo de te machucar era maior, por isso eu não vim antes – Ela falava com os olhos fechados sentindo o carinho da mulher a sua frente.


--Você está com outra pessoa? – Suas mãos ainda acariciavam a face da outra


--Não! – exclamou abrindo os olhos. –Meu coração é seu, desde do primeiro momento que te vi, meu coração e minha vida passou a te pertencer eu te amo muito Angel, não sei viver sem você na minha vida.


--Então me beija?


 


Angelique pediu com um carinho que fez a outra encher o peito de alegria, então Maitê selou os lábios com docilidade e calma queria sentir todo sabor daquela que era dona de seu amor, porem o beijo foi interrompido ao escutarem um grito no lado de fora da casa.


 


--Fica ai vou ver o que é isso – Maitê disse retirando a pistola da cintura


--Mas é a voz do meu pai- Angelique disse ao ver a outra ir ate a porta e abri-la vagarosamente e ver os três amigos com armas em punho e um homem confuso no meio.


--Ai meu Deus podem abaixar as armas ele é o pai da Angelique – Maitê saiu rapidamente para se desfazer do equivoco


--Mas ele tá armado – Ucker disse sem abaixar a arma.


--Ucker ele vende água de coco por isso da faca, desculpe seu Severino esses são meus amigos eles só estão querendo nos proteger.


--Menina Maitê você ? – Ele parou de falar e olhou para filha na porta – Você voltou foi isso?


--Papai vamos entrar e conversar aqui dentro, e vocês três façam o mesmo entrem – Angelique disse para todos.


--Não é melhor ficarmos aqui May? – Anahí perguntou


--Nada disso, já falei entrem todos.


 


Os quatro policiais se encararam e com um sorrisinho discreto Anahí disse.


 


--Tudo bem, vamos – E ela cochichou para Ucker – Brabinha ela não é ? – O amigo apenas balançou a cabeça confirmando.


--Bem, queira nos desculpar senhor é que vimos o senhor olhando pela janela antes de entra, dai ficamos pensando que o senhor poderia querer fazer algum mal as duas – Foi Dulce a primeira a se explicar


--Credo mais eu nunca passei tanto nervoso quanto esse, pensei que ia morrer naquela mesma horinha  - Ele disse tirando o boné e se abanando


--É que tem um chave extra debaixo do vazo da janela – Angelique falou


--É isso mesmo “fia”, mas ocê não me respondeu voltou ? – Ele olhou para Angelique e disse – Voltou para a Angel? – A boca de Maitê se abriu ficou sem saber o que falar apenas olhava para a Angelique


-- Pai estávamos apenas conversando, onde está a mamãe e a Gabizinha?


--Foram no mercado já estão chegando.



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Autor(a): suzyrufino

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--Bem oces não querem nada? Um copo de água? Tem um doce de calda que a muie fez que ta muito gostoso, vou trazer pra oces provar – O homem saiu da pequena sala. --Agora vocês vão comer ate não poder mais – Maitê disse rindo --Como assim? – Anahí perguntou --Esperem para ver, bem Angel esses são meus ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 127



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  • tryciarg89 Postado em 31/08/2023 - 19:23:02

    Linda demais,ameiiiii

  • raylane06 Postado em 13/02/2020 - 01:18:04

    Cadê você?

    • suzyrufino Postado em 10/10/2020 - 13:24:21

      Ola, flor já finalizei a fic. Bjs tudo de bom

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:16:09

    Voltaaaaa

  • Jubs Postado em 30/04/2019 - 00:57:31

    Hey não abandona :(

  • Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:08

    VOLTAAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 25/03/2019 - 21:07:59

    Continua

  • Jubs Postado em 20/03/2019 - 01:35:31

    Voltaaaaaaaaa

  • Jubs Postado em 16/03/2019 - 14:56:50

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 15/03/2019 - 22:54:05

    Cadê tu

  • Jubs Postado em 14/03/2019 - 12:27:43

    Continuaaaa


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