Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon

--O que está acontecendo aqui? – As duas se voltaram assustada para a porta

--Liu calma deixa eu explicar- Anahí disse caminhando para junto da irmã  a puxando para dentro do quarto e fechando a porta em seguida.

--Como explicar Anahí? Vocês estavam... – Olhou para a irmã com uma cara de nojo – Estavam se beijando e na boca?

--Calma Livia vamos te explicar tudo . – Dulce disse aproximando-se e tocando no braço da cunhada

--Não encosta em mim,  explicar? Isso é inexplicável – Puxou violentamente o braço do contato com a delegada. – Vocês estavam aos beijos isso é... – Olhou para a irmã – Isso é nojento, o que você fez com minha irmã? –Olhou com ódio para Dulce  –Sua... sua depravada, você é uma suja miserável  – Falava com o tom mais alto.

--Não grita calma, tente se acalmar – Novamente tentou o contato com a mulher a sua frente

--Não encoste em mim, você é nojenta, saia da minha casa – Gritou

--Calma Livia nós vamos te explicar tudo se acalma  - Dulce falou com um tom um pouco mais alto. – Fala pra ela Anny, pedi para ela se acalmar.

--Sai daqui agora – Livia gritou novamente

--Anny, não se preocupe- a olhou e ela não falava nada -- Fala alguma – A ruiva disse olhando para a namorada que se encontrava parada olhando as duas a sua frente .

--Vai embora Dulce depois conversamos – Foi a única coisa que Anahí conseguiu falar

--Como assim ir embora? Amor vamos enfrentar isso juntas. – Falou levantando a cabeça de Anahí para encara-la

--Vai embora, sai daqui, agora – Anahí disse caminhando para porta abrindo-a.

--Você tem certeza que é isso que você quer? – Olhou nos olhos da outra que desviou

--Tenho, vai embora!

Anahí falou sem encara-la, Dulce saiu com a cabeça baixa, não estava acreditando como a namorada tinha a tratado, nunca se sentira tão humilhada em toda sua vida, a ruiva passou esquivando-se dos pais da detetive e logo chegou na saída da casa.

–Droga pra completar como vou achar um taxi   há essa hora.

A ruiva saiu andando sem conseguir segurar o choro, após andar um pouco encontrou um bar onde entrou pediu uma bebida e ligou para um taxi vim busca-la.

--Anahí como você deixou isso acontecer? – Livia perguntou assim que Patrícia saiu

--Livia senta aqui – Puxou a irmã para senta-se na cama

--Como você deixou ela te agarrar assim Anny ela te assedia é isso?

--Liu calma deixa eu falar, veja bem eu quero que você não se desespere, me escuta antes de falar qualquer coisa, pode ser?

--Como assim desesperar? Anahí fala logo – Disse querendo levantar, mas foi impedida pela irmã.

--Calma me escuta, Liu a Dulce não me assedia, nos duas. – Fez uma pausa para ter coragem – Nós duas estamos juntas Liu – Falou rápido

--JUNTAS? Como assim juntas Anahí? – Falou aos gritos

--Calma senta aqui e para de gritar, juntas sim, Liu já faz alguns meses que estamos juntas

--Anahí Portilla me fala que não é isso que estou pensando,  que você não é uma – Parou de falar olhando friamente para a irmã

--Uma? – Perguntou olhando nos olhos da Irma

--Uma, você sabe, me diz que você não está me dizendo que gosta de uma mulher, Anahí essa não é você.

--Sou eu sim Livia é o que eu sempre fui, mas o que eu escondi dentro de mim durante muito tempo, mas agora não consigo mais apenas guardar dentro de mim, eu não consigo fugir do que eu sinto. – Falou deixando as lagrimas escorrerem.

--Anahí eu vou voltar para a festa e você vai fazer o mesmo, depois vamos esclarecer essa besteira que você está falando – Livia disse levantando e saindo do quarto.

--Não é besteira Liu é quem eu sou – Anahí falou sozinha olhando para a porta, pegou seu telefone e tentou discar para Dulce que não atendeu. –Droga Dul atende.

A detetive disse com o coração apertado, tentou mais algumas vezes como não conseguiu levantou enxugou as lagrimas e saiu rumo ao jardim onde acontecia a festa.

--Filha onde está a delegada?

--Teve que resolver umas coisas mãe

--Vamos cantar parabéns e depois quero saber o por que dessa carinha feia.

A mãe dela saiu puxando a filha pela mão, logo após o parabéns Anahí voltou para seu quarto e lá tentou mais uma vez ligar para a namorada, porem ela não atendeu, depois de algum tempo a irmã entrou no quarto dela.

--Anahí agora vamos esclarecer isso, me explica o que está acontecendo essa não é você?

--Liu eu já eu te expliquei estou apaixonada por ela, e não consigo resistir a isso, a amo muito Liu e nunca fui tão feliz como sou com ela

--Anahí você está escutando o que está falando? Ela é uma mulher Anny, UMA MULHER! Não pode.

--Por que não pode? Tanto pode que eu a amo e... – Foi interrompida pelo celular que estava tocando. –Droga preciso atender

--Oi Ucker?

--Anny está sóbria?

--Sim por quê?

--Mais um assassinato.

--Droga não tinha hora melhor para isso acontecer – Falou com a cara fechada

--Isso eu já não sei, estou indo para lá, ate daqui a pouco.

--Ate, daqui a pouco eu chego.

--Para onde você vai? – A irmã perguntou

--Vou ter que ir trabalhar, depois continuamos essa conversa e não conta para os nossos pais.

--Eu não seria louca de dar esse desgosto a eles – Livia falou com uma cara de nojo

--Tudo bem Lívia amanhã conversaremos melhor.

Saiu a passos rápidos.

--Onde está a Dulce, Ucker?

Foi a primeira coisa que Anahí falou ao chegar na cena do crime.

--Eu é que pergunto, ela não estava com você?

--Estava, mas fiz um bela de um burrada

--Mas o que você aprontou agora?

--Detetives, vocês estão aqui para bater papo ou para trabalhar?

Escutaram a voz da delegada que já estava próximo ao corpo.

--Desculpa delegada – Ucker disse olhando para a Ruiva, eles colocaram as luvas e começaram a analisar os corpos.

--Nada de novo, onde está o restante da equipe? – Dulce perguntou para eles

--Ainda estão com a May na boate. – Ucker respondeu

--Avise que estarei esperando na delegacia amanhã às oito.

A delegada saiu caminhando e Anahí foi atrás.

--Dulce espera– Segurou no braço dela

--Esperar pra que? – Soltou o braço –É melhor você se afastar, não é bom você ser vista ao lado de uma depravada – Falou com os olhos marejados.

--Dul não é assim vamos para outro lugar, escuta o que eu tenho a falar – Anahí também estava com lagrimas nos olhos

--Estou trabalhando, depois resolvemos em definitivo essa situação - Disse caminhando para uma viatura.

--Dul como assim definitivo? Vamos conversar ?

Ela chamou novamente, porem a ruiva não virou para olha-la e entrou na viatura, saindo logo em seguida, deixando uma Anahí parada e sem ação.

--Anny o que houve? – Ucker que observará a conversa um pouco mais afastado, aproximou-se da amiga, espantou-se ao pode notar as lagrimas escorrendo dos olhos dela. –Meu Deus Anny, vem comigo – Puxou a amiga para próximo do carro dela. –Vem aqui – abraçou-a –Vamos sair daqui? – Anahí apenas balançou a cabeça e entregou a chave do carro a ele que o guiou ate a sua casa, --Vem Anny vamos lá pra cima – Ele abriu a porta do carro e subiu para sua casa com a amiga. –Pronto agora me fala o que houve pra te deixar assim

--A Liu nos pegou aos beijos e começou a insultar a Dulce e eu como uma boa idiota que sou mandei a Dulce embora, nem ao menos a defendi apenas a mandei sair.

--Espera, deixa ver se eu entendi – Respirou pra organizar as ideias —a Sua irmã flagrou vocês e xingou a Dulce e você simplesmente a e expulsou ela de lá? – Anahí apenas balançou a cabeça confirmando – -Nossa Anny, ela deve esta se sentindo humilhada, por que você não foi atrás dela?

--Eu não conseguir pensar em mais nada que não fosse como faria para os meus demais familiares não descobrissem de mim – Anahí falou com a cabeça baixa, sentindo-se envergonhada.

--Anny como você quer viver esse amor desse jeito? O que você pensa para o futuro da relação de vocês duas?  - Ela o encarou como se não soubesse o que dizer e ele continuou – Anny eu te pergunto isso porque você está ciente que se você quiser realmente ficar o resto da sua vida com a delegada você terá que se assumir, ela não suportaria ser sua “amiga” para sua família pelo resto da vida, uma hora você terá que contar, a Dulce é assumida desde dos quinze anos você acha que ela se senti bem em ficar as escondidas com você?

--Eu sei que não é uma situação fácil, mas ela se dispôs a me dá um tempo.

--Eu tenho certeza que ela vai te dá esse tempo depois do que você fez com ela, tenho a absoluta certeza que você terá um bom tempo para refletir.

--O que você está querendo dizer? Você acha que ela vai acabar comigo?

--Não sei amiga, sinto muito, mas era o que eu faria no lugar dela.

--Poxa Ucker, eu não sei o que fazer, eu amo demais ela e também tenho medo de perder o amor dos meus pais.

--Se eles te amam vão te aceitar Anny.

--Como você sabe? Também não teve coragem de se assumir

--Eu não me assumir para não ficar distante da única pessoa que eu amo na minha família, e enquanto minha sobrinha for menor de idade não posso me arriscar a perdê-la assim, porem se eu tivesse um sentimento tão bonito como o seu pela a ruiva eu arriscaria me afastar e lutar pela minha sobrinha, mas esse amor nunca que eu deixaria passar.

--Eu tenho medo.

Ela disse voltando a chorar enquanto o amigo a abraçava, assim que ela se acalmou ele levantou.

--Vou tomar um banho logo depois você vai, vamos dormir que amanha vamos trabalhar cedo.

--Eu vou tentar ligar pra ela.

Discou algumas vezes no celular porem não foi atendida, mas como não desistiria ligou na delegacia e depois da ligação ser transferida ela escutou a voz da ruiva.

--Alô, delegada Dulce Maria Espinoza.

--Dul sou eu, anjinha fala comigo, não me deixa assim – Pediu quase em um sussurro

--Não me deixa? É isso mesmo que eu escutei? Você que me mandou ir Anahí, você! Agora me deixa trabalhar que tenho muita coisa pra fazer, ate amanhã as oito detetive.

E desligou o telefone.

--Droga ! – Anahí exclamou voltando a chorar

--Anny, vem toma um banho meu amor, vamos descansar tem uma roupa sua aqui toma, está limpinha – Ucker entregou a ela a toalha e as roupas. – Vou te esperar para dormimos .

Ela acenou com a cabeça e depois de um longo banho foi deitar com o amigo, tentou muito dormir, mas não conseguiu.

--Ucker vamos levantar. Está quase na hora

--Nossa Anny já acordada, está doente?

--Não acordei, pois não dormir, agora levanta que já fiz um café