Fanfic: Recomerçar - Portiñon - finalizada | Tema: Portiñon

--Assim eu espero, pois eu vou cuidar, apoiar e ama-la para o resto da minha vida, é isso que as irmãs fazem – Maitê disse e saiu do quarto deixando uma Livia totalmente sentida com aquelas palavras.

--Ai Anahí o que você está fazendo da sua vida minha irmã. 

Deitou-se ao lado da irmã que estava com um sono inquieto.

--Porra que dor de cabeça.- Anahí disse abrindo os olhos lentamente

--Não é por menos encheu a cara – Livia disse lhe entregando uma xícara de café

--Liu o que você está fazendo, Ai minha mão – Exclamou ao sentir o corte latejar

--Eu vim falar com você, que não me atendia, mas depois de um barulho causado por você, que não sei o porquê jogou o litro de whisky vazio na parede a May abriu a porta, e encontramos você com a mão sangrando, não se preocupe o corte não foi profundo.

--Eu lembro do corte – sentou na cama – Só não quero conversar agora, não estou com cabeça – Levantou e foi ao banheiro

--Tudo bem, estou na cozinha te esperando.

--Estou atrasada, não poderei conversar agora – Anahí saiu colocando a xícara de café na pia

--Tudo bem, Anahí você sabe que eu te amo não é? – Disse com a cabeça baixa, Anahí parou e olhou para a irmã

--Eu sei Liu – Voltou e abraçou a irmã carinhosamente. –Eu vou trabalhar depois conversamos direitinho.

--Tudo bem, vou te espera. 

Beijou o rosto da irmã que saiu para a delegacia.

--Olha a pé de cana apareceu – Maitê disse assim que Anahí entrou na sala. –Como você está Anny? – Abraçou a amiga

--Vou melhorar, agora vamos trabalhar  - Disse com mal humor

--Não vai nos dizer o que aconteceu? – Ucker a encarou

--Só que não vou tentar mais, eu a fiz sofrer e isso é a ultima coisa que eu quero, não vou machuca-la mais que já machuquei. – Disse  sem olha-los

--Como assim vai desistir? – Os dois olharam incrédulos.

--Isso que vocês escutaram, agora vamos trabalhar que eu não estou com a menor vontade de falar o que houve.

--Tudo bem, se você prefere.

Ucker disse olhando para May, eles se concentraram no trabalho e logo Maitê passou tudo que soube da tal ONG de reabilitação para homossexual.

--Bem isso é tudo que sei qualquer informação nova eu direi agora vou para a faculdade. – Maitê se despediu dos amigos e saiu diretamente para a sala da delegada – Bom dia delegada

--Oi May ainda aqui?

--Sim estava passando umas informações para Anahí e Ucker – Sentou-se na frente de Dulce. 

--Eles disseram se vão sair para investigar algo hoje?

--Vão sim, Dul é isso mesmo? Vocês vão se afastar assim sem ao menos conversar?

--Eu quero pensar direitinho o que fazer May, não vou passar o resto da minha vida nessa situação, não aguento ser humilhada, parece que cada vez é pior, dói muito.

--Mas você acha justo acabar um relacionamento sem ao menos sentarem  para conversar?

--Eu vou conversar, mas não agora estou com raiva e a raiva é uma péssima companhia para uma conversa.

--Tudo bem, você sabe o que faz ate mais tarde ruiva.

Saiu deixando uma ruiva totalmente perdida em seus pensamentos.

--Um doce por seus pensamentos – Cleo entrou na sala e percebeu a ruiva com olhar distante

--Só estou tentando descobrir o que faço de minha vida

--Da sua vida ou do seu futuro com a investigadora arrogante?

--Como assim arrogante? Cleo o que você aprontou?

--Eu? Nada – Sentou-se na cadeira – Eu apenas.. – Foi interrompida por batidas na porta.

--Dulce  podemos entrar? – Ucker perguntou colocando a cabeça para dentro da sala

--Claro entrem.

Viu Anahí entrar com a cabeça baixa, não pode deixar de notar o quanto ela estava linda naquela calça jeans escura e sua blusa social.

--Estamos de saída para ver se achamos algo da tal organização alguma coisa que queira?

 Ela não prestou a mínima atenção no que o detetive falou apenas concentrou o seu olhar no pequeno curativo na mão de Anahí.

--Cleo eu disse para você não fazer nada – Ela disse levantando e segurando a outra pela gola da camisa.

--Mas o que eu fiz?

Perguntou sem entender nada juntamente com os detetives que se espantaram com o rompante da delegada.

--Eu te disse ontem para você não fazer nada – Falou sacudindo a loira.

--Mas eu não fiz nada, não fiz ainda, agora me solta.

--Dul o que houve? – Ucker disse tocando o braço dela para ela solta-la

--Anahí o que houve com sua mão e não minta – Falou sem soltar à loira

--Me cortei com o vidro, mas o porquê disso tudo se acalma.

Aproximou-se da ruiva tocando sua mão.

--Eu te disse que não fiz nada, ainda – A loira disse com um sorriso sádico.

--E nem vai fazer você escutou? Você não me faça perder a paciência – Dulce colocou o dedo riste na face dela

--Já disse que não vou te respeitar nesse ponto, ate mais.

A loira saiu da sala sem olhar para os demais.

--Dul o que houve nunca te vi assim – Ucker disse aproximando-se da ruiva

--Nada Ucker desculpas, podem ir resolver as suas tarefas – Disse dado as costas a eles.

--Você tem certeza que está bem? – Anahí perguntou tocando o ombro da delegada

--Estou sim não se preocupe, é grave ?– virou e olhou para a mão de Anahí

--Não foi só um corte, está com o curativo para não bater nada e voltar a sangrar.

Por um minuto apenas pensou em beijar a morena e esquecer de todos os problemas, mas lembrou da noite que foi expulsa da casa dos pais dela.

--Tudo bem, tenham um bom dia – Desviou o olho do dela e voltou-se para sua mesa.

--Então até mais – Saiu com a cabeça baixa.

--Anny o que aconteceu naquela sala?

--Eu não sei Ucker.

--Por que será que ela falou assim com a Cleo?

--É isso, acho que a Cleo disse que iria me fazer algo, ontem ela falou algumas coisas estranhas pra mim.

--Estranha como?

--Ela meio que me ameaçou, mas a duvida é o que ela tem com a Dulce  para agir assim?

--Isso ate eu quero saber, e cuidado você viu a cara dela quando olhou para você? Ela não vai com tua cara e parece ser perigosa.

--Também não vou com a cara dela e também ser bastante perigosa, agora vamos que temos muito para resolver.

--Você vai mesmo desistir dela? – Falou assim que entraram no carro

--Eu só não vou pressiona-la, não quero a fazer sofrer, mesmo que para isso eu tenha que arrancar meu coração quero vê-la bem apenas isso.

--Não vou mais opinar sobre isso, você sabe o que faz.

--Sei sim – Ligou o carro e saiu rumo a colher alguma informação.