Fanfic: Now What? | Tema: House M.D

Já fazia algum tempo que Wilson passava as mãos em suas costas na tentativa de consola-la, Lisa pensava em como tudo tinha passado tão rápido quando estava no PPTH seu maior sonho era ter a vida que tinha naquele momento, mas parecia que faltava algo por mais que não quisesse reconhecer Wilson tinha um pouco de razão, no começo estava feliz de ter se mudado os primeiros meses haviam sido adoráveis, conseguiu o emprego dos sonhos no Mission Healt tinha mais tempo para ficar com sua filha não podia negar que Rachel demorou um pouco para se adaptar, perguntava por House quase todos os dias e sempre dava a mesma desculpa com o tempo às perguntas cessaram nada de anormal, depois conheceu o Fillipy é mesmo tinha o Fillipy! Como podia ter se esquecido? Ele a ajudou tanto, conseguiu a vaga na melhor escola para sua filha a ajudava como ninguém estava sempre do seu lado apoiando quando ficaram noivos se sentiu realizada, mas com o tempo veio à realidade o sentimento que sentia não passava de um imenso carinho, sentia falta e como sentia!  Falta de Pricenton, falta da correria de todas as manhãs, as maluquices de House para conseguir os seus diagnósticos, do James que sempre que precisava de algum conselho ia até ele, sentia falta de ficar até tarde no hospital para resolver algum problema de ultima hora, e sentada sendo consolada a realidade veio estava infeliz com sua decisão, enquanto isso Wilson pensava nos últimos acontecimentos, House estava morto e ele estava na mesma situação que Lisa não estava suportando, encontrava-se no limite não suportava mais falar que estava tudo bem, estava fugindo sempre que podia ficava até tarde no hospital não queria ficar no apartamento estava se escondendo no trabalho, mas por outro lado Cuddy ia precisar dele, ela também não estava nada bem. Alguns minutos se passaram e continuaram na mesma posição com os pensamentos longe, mas demonstrando que estariam ali um paro o outro para jutos superarem a perda. O momento é quebrado pelo toque de um celular, Lisa percebe que é o seu levanta-se caminhando em direção á mesa de jantar, olha pela tela do celular puxando a cadeira para se sentar. Wilson a observava atentamente percebendo que as coisas iriam piorar bastante, o celular continuava tocando notou que ela estava hesitando em atender a ligação.

Lisa Cuddy: Oi meu bem, estou bem sim e você? Não te liguei porque mal peguei no celular tive um dia bem corrido. Sua voz era serena e tranquila. – Eu estou em Princeton trouxe a Rachel, Wilson me ligou cedo me falando sobre um caso. Nesse momento sua voz que era tranquila se torna de repreensão. – Fillipy eu não podia tratar o caso daí o paciente está em estado grave e como já tinha comentado algumas vezes com você quando a equipe do House tinha alguma dificuldade eu e o Wilson ajudava. Eu sei, mas o caso precisa de uma pessoa da minha especialidade e você sabe que sou uma das melhores endocrinologistas o Wilson resolveu me chamar e eu não podia dizer não, devo isso a ele.

Wilson observava tudo atentamente ela estava mentindo, e para chegar ao ponto de mentir as coisas realmente deveriam estar bem complicadas. Não se incomodou em fazer parte daquela mentira, até porque uma parte de si queria saber se ela continuava sendo a mesma Lisa de dois anos atrás, que controlava qualquer situação, e não podia negar estava gostando do rumo que a conversa estava tomando.

Lisa Cuddy: Eu estarei de volta em uma semana, trouxe Rachel porque ela sente falta de Princeton e você sabe disso. Começava a se alterar! - Eu nem vi o House ainda e nem sei se vou ver, só vim por conta do caso que é bastante interessante! Mas é obvio que você não precisa vim. Estava se cansando daquela conversa! - Eu sei que você quer vim só para me vigiar, vamos deixar essa conversa para quando eu voltar, claro que não, estou no apartamento do Wilson, não de jeito nenhum. Nesse momento sua voz soa bastante firme. – Olha a gente vai acabar brigando, quando eu voltar de viagem sentamos e conversamos, beijos boa noite.

 Lisa desliga o telefone sem ao menos escutar o que ele ainda falava, sabia que as coisas só iriam piorar, mas não era o momento para tratar disso tinha outras coisas ocupando sua mente. Wilson a olhava com admiração ela estava mais persuasiva e decida House não errava em escolher uma mulher e entendeu porque seu amigo amava aquela mulher, e por mais que os dois negassem eles eram perfeitos juntos! Decidiu ir preparar o jantar já estava ficando tarde, se levanta do sofá indo em direção à cozinha quando passa por Lisa fala.

James Wilson: Bom eu vou começar a fazer o jantar, você me ajuda? Diz com um sorriso no rosto.

Lisa Cuddy: Claro que vou te ajudar diferente do House você não é um bom cozinheiro. Risos. – Eu só vou da uma olhada na Rachel e volto, pensei que você ia querer conversar sobre o que acabou de escutar! Levanta-se da cadeira caminhando em direção ao corredor, mas ainda escutava o que James falava.

James Wilson: Lisa podemos conversa sobre isso enquanto cozinhamos, ou se você quiser sobre outra coisa, vou deixar você me falar quando quiser não vou invadir sua privacidade mesmo sabendo que essa mentira não vai durar por muito tempo.

Lisa sorrir ao terminar de escutar seu amigo chega à porta do quarto á abrindo, olha como Rachel dormia tranquilamente tinha sido um dia cansativo para elas, se aproxima depositando alguns beijos na bochecha do seu anjinho andou em direção à porta e a encostou atrás de si, caminhou em direção a cozinha chegando lá começou ajudar Wilson.

Lisa Cuddy: Então o que pretende preparar para essa noite especial? Começa a rir pela cara de surpresa que Wilson faz em seguida se explica. – Mas é claro que é uma noite especial é a primeira vez que nos vemos depois de dois anos.

James Wilson: Eu vou preparar uma macarrona é minha especialidade, também é rápido de fazer estou morrendo de fome e você também deve está. Pega uma panela á enchendo de água levando até o fogão acendendo a trempe e a colocando para ferver.

Lisa Cuddy: Ótimo, eu faço o molho e você bem?  Arruma a mesa! Pega os ingredientes começando a preparar o molho. 

Ele não falou nada só acatou, começou a arrumar a mesa do jantar e algum tempo depois o jantar já estava pronto. Caminhou em direção ao quarto para acordar Rachel, chegando lá se deparou com ela dormindo tranquilamente, se aproxima sentando-se ao seu lado na cama, começa a chama-la passando a mão entre seus cabelos, alguns segundos depois Rachel começa a abrir suas pálpebras lentamente, visualiza Wilson e abre um largo sorriso ele deposita um beijo em sua testa, depois de alguns segundos se levanta pendurando-se nas costas dele que segurou suas mãozinhas que estavam entrelaçadas em volta pescoço dele, sentiu o solavanco de quando ele se levantou e começaram a brincar de cavalinho, em leves galopes vão em direção à cozinha, Lisa abre um largo sorriso ao vê aquela cena, coloca Rachel na cadeira puxa outra para Cuddy se sentar e em seguida se santa. O jantar corria bem ele fazia algumas gracinhas que arrancava gargalhadas de Rachel.

Rachel: Sabe tio Wilson, eu vou ser a princesa na apresentação da minha escola, queria que você fosse e também queria te fazer um pedido ta bom? Para de falar um pouco. – Você podia pedir para o tio House ir também? Eu sempre pergunto sobre ele para a mamãe e ela sempre fala que ele é muito ocupado, mas quem sabe agora ele possa ir me visitar ainda mais que vou ser a princesa, eu sinto falta dele! Abre um sorriso.

Lisa ia começar a falar só que é interrompida pela suave voz de Wilson.

James Wilson: Como recusar um pedido desses? É claro que eu vou bonequinha, e pode deixar vou falar com o House, e te prometo uma coisa! Recupera a sua voz que começava a ficar embargada. – Mesmo que o tio House não vá ele vai está te vendo de princesa ta bom? E depois você me lembra de pegar uma coisa que ele deixou comigo para você!

Rachel: Ta bom tio Wilson, depois do jantar você pega para mim!

Lisa Cuddy: Como assim Rachel você tem uma apresentação e não me fala? Fecha um pouco seu semblante.

Rachel: Ai mamãe você ia ficar sabendo de qualquer jeito, eles iam mandar os convites e antes de irmos embora quis chamar o tio Wilson, você sempre diz que ele está ocupado. Diz isso com inocência.

A mesa fica em silêncio, eles conversam por um bom tempo contando tudo o que havia acontecido nesses últimos anos. Wilson ajudou Lisa a retirar a mesa, lavaram as louças enquanto Rachel assistia desenho na televisão.

James Wilson: Lisa eu quero te agradecer por ter vindo, eu não ficava nesse apartamento dês do acontecido estava dormindo no meu escritório no hospital, ter vocês aqui me anima, e a Rachel bem ela é uma criança admirável House tinha toda razão quando dizia que ela era uma garotinha especial.

Lisa Cuddy: Wilson eu que tenho que te agradecer, sabe eu sentia falta da nossa amizade, e sobre a apresentação da Rachel se você não puder ir tudo bem!

James Wilson: É claro que vou Lisa, o único problema é o House, acho que ela realmente sente muita falta dele, mas até lá nos bolamos alguma coisa para que a ausência dele não seja tão perceptível para ela. Fala tranquilamente.

Lisa Cuddy: Sabe James eu não sabia que ela sentia tanta falta dele, os dois se apagaram de mais antes de me mudar, antes ela ficava esperando ele chegar para brincarem, e isso nunca acontecia até que eu peguei um ursinho que ele havia deixado comigo, para entregar a pestinha como ele mesmo disse, Rachel ficou tão feliz pude notar que depois de muito tempo ela realmente estava contente.

James Wilson: Eu imagino Lisa, o House ficou muito mal até guardou a cartinha que ela deixou na carteira! Foi difícil para os dois, mas agora vou lá dentro buscar a carta que ele escreveu para ela, que tal nós três lermos juntos?

Lisa Cuddy: Obrigado James por me compreender.

Wilson caminha em direção ao corredor, enquanto Lisa senta ao lado de Rachel começando a fazer carinho em suas costas depois de alguns minutos Wilson aparece com a carta na mão e entrega para Rachel, abre um largo sorriso e entrega a carta para sua mãe.

Rachel: Anda mamãe, vamos vê o que o tio House escreveu pra mim! Podia notar a empolgação que ela sentia.

Wilson senta perto das duas, Lisa abre o envelope pega o papel que continha dentro. Rachel a olhava com um largo sorriso.

* Bom pestinha queria te dizer que minha perna melhorou, e não vejo a hora
de brincarmos novamente, quer dizer de te ensinar algumas coisas até porque você é muito esperta para ficarmos perdendo tempo com coisas inúteis! Espero te ver em breve você não sabe a falta que estou sentindo. Pestinha te adoro, beijos! *

Quando Lisa terminou de ler sua voz estava embargada, Wilson com os olhos marejados e Rachel continuava a sorrir. Lisa ia guardando o papel dentro do envelope, mas sente na palma de sua mão que havia algo mais no envelope, vê que era um cordão com um pingente de coração enrolado em uma foto em que os dois estavam juntos! Rachel o abraçava na altura da cintura e ele sorria passando a mão em seus cabelos, nesse momento Lisa sentiu que faltava ar. Rachel se aproximou pagando a foto e admira.

Rachel: Esse dia ele me levou no hospital escondido de você mamãe foi tão legal, ele me deixou pegar na bola que ficava encima da mesa e me ensinou um tanto de coisa. O que é isso na sua mão mamãe?

Lisa Cuddy: É um presente dele para você minha filha, vem cá deixa a mamãe colocar, e depois é ir dormir está bem?!  O ar ainda parecia rarefeito.

Rachel: Mamãe eu quero dormir com o tio Wilson, quero contar para ele sobre a escola.

James Wilson: Mas o desejo da minha princesa é uma ordem.

Lisa termina de colocar o cordão em Rachel, ela se despede da sua mãe e pega na mão de Wilson que lhe deseja uma boa noite, caminham em direção ao seu quarto, Lisa fica ali parada sem saber o que fazer House não era de se abrir, mas quando queria fazer isso sabia muito bem. Levanta-se e admira o piano que estava encostado em uma das paredes da sala e se recorda do pôquer beneficente que ocorria anualmente no hospital, lembra-se como se estivesse vivendo aquele momento novamente. 

Flashback On

Estava de vestido azul enquanto House estava de smoking á sua blusa branca social estava um pouco aberta e sem a gravata borboleta, tinha acabado de salvar um dos seus pacientes, o dia estava amanhecendo os raios solares já ultrapassavam as portas de vidro ele caminha até o banquinho se sentando ficando de frente ao piano começa a dedilhar algumas teclas do piano até que começa a tocar hymn to freedom, ela o observava de longe a delicadeza que ele tocava era esplêndida, o mesmo prazer que ele sentia em salvar vidas ele tinha para a música o modo em que tocava piano era único, ela estava apreciando aquele show particular até que percebeu que ele á olhava, por um minuto pensou que estava á despindo com o olhar, podia sentir o poder que o olhar dele tinha sobre ela até que seus olhares se encontram naquele instante o que acontecia ao redor não importava, só existia os dois era apenas azul contra verde, e em cada momento os olhares se intensificavam eles podiam ler suas almas, aquele instante era ele contra ela a cada nota que soava pelo ambiente o ar ficava mais rarefeito a excitação estava ficando palpável eles estavam travando uma guerra apenas com o olhar, ela sentiu que suas pernas começavam a ficar bambas, entrar naquele território era muito perigoso! Decide então colocar um fim naquela situação desconfortável, se vira indo em direção a uns dos elevadores, aperta o botão e espera alguns segundos, entra e as portas se fecham e por alguns segundos a mais pode escutar a melodia que ecoava pelo ambiente.

Flashback off

 Quando deu por si estava sentada no banquinho de frente ao piano, passando a mão sobre o mesmo apreciou aquele momento resolve se levantar, apaga as luzes e caminha para o corredor quando estava passando pela porta do quarto dele resolve entrar, abre a porta e novamente sente o aroma aquilo a entorpece vai até o interruptor acendendo a luz, observa a escrivaninha mais uma vez olha a fotografia que havia visto mais cedo, antes de se sentar nota que a mesma estava cheia de fichas e anotações puxa a cadeira e senta-se, algumas fichas eram antigas de quando ainda trabalhava no PPTH olha algumas, analisa abre um sorriso ao lembrar de como aquilo era satisfatório pega algumas anotações observa e começa a lê, uma delas lhe chama bastante atenção

* 31/07/2009

Para muitos um dia qualquer, para mim um dia diferente procurei Lisa por todo hospital e não a encontrei quando finalmente a vi ela estava conversando com um enfermeiro e sorria, a conversa parecia estar bastante agradável, até que seu olhar veio de encontro aos meus, nunca tinha reparado no seu caminhar como hoje que caminhar de tirar o fôlego, quando finalmente aproximou-se pude sentir seu aroma, cheirava a flores só que seu odor de mulher exalava mais, aquilo me excitou um pouco, que cheiro e quando ela finalmente falou algo, estava me mandando para clinica eu estava em êxtase mal conseguia pronunciar alguma coisa só consegui quando vi que ela estava arqueando uma das sobrancelhas, de praxe eu reclamei e tentei escapar, mas no fim acabei cedendo! Ás vezes me pergunto como seria ficar sem brigar com ela por um dia? Não consigo imaginar, eu preciso disso é excitante, viciante vê como ela se sobrepõe a mim, como ela acha que manda em mim, mas no fim quem tem o total controle da situação só eu. *

Lisa abre um largo sorriso. – House você é tão egocêntrico. Continua mexendo na escrivaninha por algum tempo, encontra vários frascos de vicodin olha para uma das gavetas tenta abri-la só que estava trancada, aquilo a deixou surpresa. Decidiu ir dormir estava cansada o dia tinha sido longo. Caminha até o interruptor apagando a luz, fechando a porta atrás de si anda em direção ao seu quarto, chegando lá se deita na cama não consegue pensar em nada o cansaço tinha tomado conta do seu corpo e assim finalmente fecha suas pálpebras pegando no sono.