Fanfic: O Cálice do Desejo e o Sabor Amargo da Traição - 4ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya
* * * Mansão Kido – Atenas, Grécia * * *
Casa Principal, Escritório
- Afrodite -
Todos terminaram de tomar café da manhã e Julian foi para o escritório, acompanhado de Atena e Antonela. Afrodite e Pierre estavam olhando os escritórios menores disponíveis e definindo onde colocariam os tecidos que o Pierre trouxe. Os outros cavaleiros foram para a área externa, para a sinuca, totó e lançamento de dardos.
De dentro da mansão, olhando pela porta de vidro, Pierre observava os cavaleiros se divertindo. Afrodite parou ao lado dele.
(Pierre) – Você vive no paraíso, Sr. Dite!
Afrodite sorriu.
(Afrodite) – Realmente meus companheiros de armas são muito formosos!
Pierre sorriu.
(Pierre) – Formosos, para dizer o mínimo... Que uniforme preto maravilhoso! Nunca vi nada tão perfeito em um corpo masculino!
(Afrodite) – Eu mesmo que desenhei!
(Pierre) – Já sou seu fã, Sr. Dite! É impressionante o seu talento natural... Tem certeza que não fez nenhuma faculdade?
Afrodite sorriu e passou as mãos nos cabelos azuis claríssimos.
(Afrodite) – Talento natural, garanto!
Pierre sorriu simpático e voltou a olhar os cavaleiros, começou a enrolar o pequeno rabo de cavalo nos dedos enquanto observava.
(Pierre) – Por Zeus... Têm uns que, para mim, são bem o meu número!
Afrodite puxou um sorriso curioso e cruzou os braços.
(Afrodite) – É mesmo? Quais seriam?
Pierre, ainda olhando para fora, começou a falar:
(Pierre) – Vou começar com aquele ali, tão sério e másculo!
(Afrodite) – Hum, qual?
(Pierre) – O de cabelos curtos e verde-escuros. Olha como ele segura no taco, com aquelas mãos grandes!
Shura estava se inclinando na tentativa de encontrar um melhor ângulo para encaçapar a bola, mostrando o corpo definido que o uniforme valorizava.
Afrodite sorria.
(Afrodite) – Esse é o Shura, ele é reservado e bem sério mesmo!
(Pierre) – Adoro! Acho um charme a mais!
Pierre olhou para outro.
(Pierre) – Aqueles dois ali, juntos! O de cabelo longos azul-violeta e o de cabelo curto repicado azul-escuro, que corpos são aqueles? São a própria tentação encarnada! Eles têm um jeito de quem possuem uma pegada muito forte! Olha aqueles braços!
Máscara da Morte estava ao lado do Saga e ambos estavam de braços cruzados, mostrando o desenho perfeito dos músculos dos braços.
Afrodite levantou uma sobrancelha e puxou um sorriso.
(Afrodite) – Bom, o de cabelo repicado azul-escuro chama-se Máscara da Morte, realmente é uma tentação! E, a propósito, é o meu marido!
Pierre ficou de boca aberta.
(Pierre) – Meus parabéns, Sr. Afrodite! Nota-se que o seu bom gosto vai além das roupas!
Afrodite sorriu orgulhoso.
(Afrodite) – Obrigado!
(Pierre) – Acertei?
Afrodite o olhou, tentando entender a pergunta.
(Pierre) – A pegada, é forte mesmo?
Afrodite deu uma tossida, pego de surpresa pela pergunta direta, e passou as mãos nos cabelos.
(Afrodite) – É, é sim... Meu marido sabe ser bem suave e romântico em alguns momentos e, em outros, mais rude e potente!
Pierre sorriu com a resposta.
(Pierre) – Geralmente eu não sou de errar!
O alfaiate voltou a olhar para os cavaleiros.
(Pierre) – Por Zeus! Estou tão embevecido que estou vendo até miragens!
Afrodite sorriu quando viu o Kanon se aproximar do Saga, juntamente com o Pólux.
(Afrodite) – São irmãos gêmeos! Saga e Kanon!
(Pierre) – Dois moldes perfeitos um do outro... A natureza foi generosa! São o que eu chamo de verdadeiro espécime masculino! Mas tem algo naquele ali que me chama mais a atenção, os de cabelos azul-violeta...
Afrodite cruzou os braços.
(Afrodite) – Cuidado com esse, o que tem de bonito, tem de louco! O oposto do irmão, que é tão bonito quanto e é centrado!
Pierre puxou um sorriso, dessa vez malicioso.
(Pierre) – Bom, um pouco de loucura cai bem às vezes!
(Afrodite) – Neste caso, não existe a palavra “pouco”, ele é demais em tudo!
Afrodite colocou as mãos no ombro do Pierre.
(Afrodite) – Melhor irmos, para a sua segurança pessoal! Vamos pegar os rolos de tecido importados que trouxe!
Pierre deu uma última olhada e seguiu para o carro.
Área Externa da Mansão
- Kanon -
(Kanon) – Sabe que ela ficará bem, não é?
(Saga) – Sim, eu só quero conversar com o Mu! Qual o problema disso?
Kanon puxou um sorriso.
(Kanon) – Nenhum, irmão! Se vai se sentir melhor, então converse com o Mu! Mas não faça nenhuma besteira, por favor!
Foi a vez de Saga sorrir.
(Saga) – Não sou tão louco quanto pareço, irmão! Quero pedir apenas para o Mu não confiar nesse cara!
Saga olhou para o Pólux que estava ao lado de Kanon, em posição de alerta.
(Saga) – Oi, Pólux!
Rrrrrrrrr
Saga puxou um sorriso.
(Saga) – Eu só quis ser educado, ainda te acho um traidor!
Rrrrrrrrr
Kanon sorriu.
(Kanon) – Vem, amigão, vamos correr!
Kanon saiu correndo e o Pólux foi atrás dele.
- Saga -
Saga saiu procurando o Mu pela Mansão e encontrou o Milo pelo caminho.
(Saga) – Viu o Mu?
(Milo) – Não, mas acho que sei onde ele está. Onde ele sempre está, na verdade!
(Saga) – Ótimo, quero falar da viagem dele com a Atena!
Milo puxou um sorriso.
(Milo) – Ainda preocupado com o Julian? Só um milagre para fazer a Atena ficar com ele, cara! Relaxa!
(Saga) – Você sabe muito bem que eu não penso como você! Vamos logo!
Milo guiou o Saga e foram conversando no caminho.
- Mu -
Mu estava no jardim, sentado de frente para o Shaka.
(Shaka) – Mu, você sabe que estou contente por você! Vão poder aproveitar um tempo especial um com o outro!
Mu sorriu, mostrando sua covinha no rosto.
(Mu) – Sim, sei que será muito especial, qualquer tempo ao lado dela é sempre especial!
Shaka sorriu, notando a felicidade do amigo.
(Shaka) – Nota-se claramente o seu amor por ela no olhar, Mu!
Saga e Milo chegaram perto dos dois.
(Saga) – Desculpe interromper, mas eu gostaria de falar contigo, Mu.
Mu se levantou olhando para o Saga.
(Mu) – É particular?
Saga olhou para o Shaka.
(Saga) – Não, eu sei que ele sabe de tudo!
Shaka puxou um sorriso.
(Shaka) – Indiretamente, gostaria de lembrá-lo!
(Mu) – Em que posso ajudá-lo, Saga?
Saga cruzou os braços.
(Saga) – Mu, eu gostaria de pedir que nessa viagem você cuidasse bem da Atena e que não a deixasse sozinha com o Julian! Não confie nesse cara!
O ariano olhou calmamente para o Saga.
(Mu) – A Atena é adulta, ela saberá os caminhos que escolherá! Eu não vou interferir nisso, Saga.
O geminiano passou as mãos nos cabelos. Milo puxou um sorriso e falou:
(Milo) – Eu te disse que não ia adiantar!
Saga olhou para o Milo e olhou para o Mu.
(Saga) – Não sei por que perco o meu tempo falando com você, Mu!
Mu, mantendo a serenidade no olhar, colocou a mão no ombro no Cavaleiro de Gêmeos.
(Mu) – Tem que confiar no sentimento dela em relação a nós!
Saga encarou o ariano.
(Saga) – Não se preocupe comigo, se preocupe com Atena! Só estou preocupado com a segurança dela!
(Mu) – Não se preocupe, Saga, você sabe que eu não hesitaria em dar a minha vida para protegê-la!
Saga respirou fundo.
(Saga) – Vamos deixá-los a sós! Com licença!
Entrada da Mansão Kido
Afrodite olhava encantado cada tecido maravilhoso que o Pierre trouxe.
(Pierre) – Essa seda eu importo direto da China, é perfeita para as gravatas e os lenços do Sr. Solo.
O tecido azul era delicado.
(Afrodite) – Que lindo, é suave!
(Pierre) – E por fim, esse é cem por cento algodão egípcio!
Afrodite deslizava a mão pelo tecido branco.
(Afrodite) – É perfeito!
(Pierre) – Vamos levá-los para o escritório?
(Afrodite) – Sim, vamos!
Afrodite puxou um rolo grande e segurou no colo. Pierre puxava um dos rolos grandes de tecido, mas com certa dificuldade.
(Saga) – Posso ajudar?
Pierre olhou para Saga, que estava a menos de um metro dele e falou baixinho:
(Pierre) – Você pode tudo!
Saga puxou um sorriso, olhou para o Afrodite e voltou a olhar para o Pierre.
(Saga) – Pierre, correto?
Pierre arrumou a roupa impecável e olhou para o cavaleiro que oferecia lhe ajuda.
(Pierre) – Sim, Jean Pierre, a seu dispor, Sr. Saga!
(Saga) – Prazer em conhecê-lo, Pierre. Me deixe ajudá-los!
Saga puxou o rolo de tecido com a mão direita e colocou no braço esquerdo. Colocou facilmente cinco rolos no braço. Pierre olhava a cena encantado.
(Pierre) – Por Zeus... como você é forte!
Saga sorriu com o comentário, mas não respondeu.
(Saga) – Para onde eu levo esses rolos?
(Afrodite) – Para o escritório menor, no final do corredor.
Saga olhou para o Afrodite, que estava com um rolo nos braços, e com a mão direita pegou com desenvoltura o objeto e colocou junto com os outros que carregava.
(Saga) – Eu também te ajudo, Dite! Não ouviu o quanto eu sou forte?
Afrodite cruzou os braços e levantou uma sobrancelha, olhando para o Saga.
(Afrodite) – Você se acha demais!
Pierre olhou Saga de cima a baixo.
(Pierre) – Acha? Ele tem que ter a mais absoluta certeza!
Saga sorriu mais um vez.
(Afrodite) – Não dê corda para ele, Pierre! Ele já tem o ego bem grande!
Saga olhou malicioso para Afrodite.
(Saga) – Só o ego grande, Dite? Quer que eu o relembre?
(Afrodite) – Não seja ridículo!
Afrodite olhou sério para o Pierre.
(Afrodite) – É disso que eu estou falando! Ele fica mais insuportável!
Pierre enrolou os dedos no cabelo no rabo de cavalo.
(Pierre) – Eu suportaria!
Saga puxou um sorriso com malícia.
(Saga) – Ouviu, Dite? Você é o único que reclama de mim!
(Afrodite) – Já chega vocês dois! Já que faz questão, então leve esses tecidos para o escritório, Saga!
Saga saiu e levou os tecidos para o escritório no final do corredor.
(Pierre) – Desculpe a indiscrição da pergunta, mas vocês dois já ficaram?
Afrodite arregalou os olhos.
(Afrodite) – O quê? Eu e o Saga? Eu nunca ficaria com um grosso como ele! Eu já te disse, ele é perigoso!
Saga voltava da mansão, indo em direção ao Afrodite e Pierre e, de repente, começou a tirar a camisa longa do uniforme preto! Pierre olhava de boca aberta a cena do Cavaleiro de Gêmeos ficando sem camisa.
(Pierre) – Pelos céus e as estrelas... que homem é esse? – falou enquanto se abanava com as próprias mãos.
(Afrodite) – Afff, deixa de ser exibido! Respeite a visita!
Saga ficou perto do Afrodite.
(Saga) – Exibido? Estou te ajudando! E além do mais, carregar peso fez meu corpo suar, por isso tirei a camisa!
Saga olhou para o Pierre.
(Saga) – Algum problema eu estar sem camisa, Pierre?
(Pierre) – De forma alguma, Sr. Saga! Fique à vontade para tirar o que quiser!
Saga sorriu.
(Saga) – Algum problema em me ver sem camisa, Dite? Porque você já me viu sem nada!
(Afrodite) – Não, Saga! Problema nenhum!
Pierre passou a mão pelo pescoço e olhou para o Afrodite.
(Pierre) – É mesmo, Sr. Saga?
Saga olhou para Afrodite, sorriu e voltou a olhar para o Pierre.
(Saga) – Sim, é verdade... ele não falou sobre mim? Estou arrasado! – disse em um tom fingindo indignação.
Saga puxou um sorriso malicioso para o Afrodite.
(Saga) – E eu pensando que o que tivemos tivesse sido importante para você, Dite!
(Afrodite) – Não tivemos nada, Saga! Não seja tendencioso!
Afrodite olhou para o Pierre.
(Afrodite) – Eu te disse que ele era louco!
Saga sorriu e cruzou os braços.
(Saga) – E você, Dite, está louco para se perder na minha loucura!
(Afrodite) – Não diga bobagens!
(Pierre) – Só para constar, eu me perderia!
(Afrodite) – Outro sem noção de perigo!
Saga sorriu para o Pierre.
(Saga) – E, então, vou poder continuar a descarregar as coisas do carro?
(Pierre) – Por favor, Sr. Saga, continue!
(Saga) – Dite?
(Afrodite) – Sim, tenha a bondade, Saga!
Saga pegou mais rolos de tecido, aproximou do Afrodite e falou no seu ouvido:
(Saga) – Eu sou todo bom, Dite! Você sabe disso!
Afrodite levantou uma sobrancelha, balançou a cabeça em negativa e observou Saga seguir para dentro da mansão.
* * *
Autor(a): Kelly Tavares
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