Fanfic: O Cálice do Desejo e o Sabor Amargo da Traição - 4ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya
* * * Mansão Kido – Atenas, Grécia * * *
Casa Principal, Sala de Jantar
- Atena –
Cheguei a sala de jantar na companhia do meu cavaleiro de Áries. Olhei nos seus olhos e sorri.
(Atena) – Obrigada por ter me acompanhado, Mu.
Ele sorriu mostrando as covinhas e disse baixinho:
(Mu) – Foi um prazer, Anjo.
Ele beijou o dorso da minha mão e foi se sentar à mesa de jantar. Fiquei o observando, como não se amá-lo? Saí do transe quando o Dite me chamou.
(Afrodite) – Moçinha?
Olhei para o Dite, sorri e me dirigi para o meu lugar. Todos se levantaram.
(Atena) – Boa noite, cavaleiros!
Ouvi um “boa noite” em uníssono dos meus cavaleiros. Me sentei.
(Atena) – Podem se sentar, por favor.
Dite estava a minha esquerda na mesa.
(Atena) - Me desculpe, estava distraída, Dite.
Dite puxou um sorriso.
(Afrodite) – É, percebi...
Dite se aproximou de mim e falou baixinho.
(Afrodite) – Pela sua cara de apaixonada, recebeu mais um sim, não é?
Sorri.
(Atena) – Sim! O Mu aceitou o meu pedido!
(Afrodite) – Fico feliz pelos dois, sei o quanto se amam.
(Atena) – Obrigada, Dite... só faltam mais dois...
Olhei na mesa e alguns lugares estavam vazios. Faltavam: Kanon, Antonela, Julian, Sorento e o Saga, que provavelmente não desceria.
Nesse momento Kanon se juntou a nós. Estava de calça jeans e camiseta de manga curta preta, os cabelos estavam úmidos... lindo como sempre! Seus olhos se encontraram com os meus, antes dele se sentar.
(Kanon) – Perdoe-me o atraso, Atena.
Pisquei algumas vezes para voltar para a realidade, coloquei um pouco de cabelo atrás da orelha.
(Atena) – Tudo bem, Kanon, sente-se, por favor.
Ele puxou um pequeno sorriso e se sentou.
(Kanon) – Obrigado.
Ceeerto... só de olhá-lo já estava nervosa... que eu não tenha estragado tudo com ele...
Kanon me olhou por alguns segundos e olhou para o lado oposto e começou a falar com o Mask. Fiquei o olhando enquanto ele conversava. Adora olhá-lo de perfil, era perfeitamente desenhado cada um dos seus ângulos! Não queria ficar mais nem um dia longe dele, então precisava saber se eu teria a alegria de tê-lo de volta para mim. Criei coragem e o chamei mentalmente.
“(Atena) – Kanon?”
Ele virou o lindo rosto para mim quando o chamei.
“(Kanon) – Sim, Atena?”
“Atena”, quero ouvir minha “princesa”!
“(Atena) – Gostaria de falar com você depois do jantar, seria possível?”
Kanon desviou o olhar de mim por uns instantes e depois me respondeu.
“(Kanon) – Sim, seria...”
Ele voltou a olhar para mim.
“(Kanon) – Está tudo bem?”
Agora foi a minha vez de desviar o meu olhar.
“(Atena) – Espero que fique tudo bem...”
“(Kanon) – É sobre isso que iremos conversar?”
Olhei para ele.
“(Atena) – Sim, é sim, mas conversamos depois, está bem?”
Kanon confirmou com a cabeça.
“(Kanon) – Está bem.”
Sorri sem jeito.
“(Atena) – Obrigada, Kanon.”
Ele puxou um sorriso.
“(Kanon) – De nada.”
Mask chamou a atenção do Kanon que voltou a falar com o amigo.
Chegava, também à mesa, de vestido longo azul-escuro, de alcinha, colado ao corpo, Antonela.
(Antonela) – Boa noite, Atena, desculpe a demora, estava conversando com o senhor Solo.
Eu devia estar encarando ela, respirei fundo, tinha que manter a aparência de “cara de paisagem”.
(Atena) – Não se preocupe, Antonela, pode se sentar.
Ela sorriu meigamente e se sentou. Olhou para os meus cavaleiros a mesa e disse.
(Antonela) – Boa noite, rapazes!
E eles responderam em uníssono um “boa noite” para ela. Algo tão simples, que já me deixou incomodada.
(Máscara da Morte) – Está linda, Ela!
Antonela sorriu para ele.
(Antonela) – Obrigada, Mask.
Dite levantou uma sobrancelha e olhou para o marido que não percebeu que estava sendo encarado pelo Dite.
(Máscara da Morte) – Por que ao invés de ter se tornado economista, não seguiu na carreira de modelo?
Dite começou a tamborilar os dedos em cima da mesa.
Antonela sorriu para o Mask.
(Antonela) – Já fiz alguns trabalhos para um amigo fotógrafo, mas minha paixão são mesmo os números.
Dei três tossezinhas para mudar o assunto que não só estava irritando ao Dite como a mim.
(Atena) – Antonela, como está o Julian? Ele virá?
Ela olhou para mim e me respondeu.
(Antonela) – O sr Solo está bem, mas disse estar indisposto, deverá jantar no quarto.
(Atena) – Vou vê-lo logo após o jantar...
Antonela se levantou de repente da mesa. Acompanhei o seu percurso e a vi andando em direção ao Saga que chegava na sala de jantar naquele momento. Apesar dela falar baixo, consegui ouvir.
(Antonela) – Por que saiu da cama? Eu ia levar o seu jantar, Saga!
Definitivamente eu não estava nem um pouco confortável com essa situação dos dois.
Ele olhou nos olhos dela e sorriu.
(Saga) – Não precisa se incomodar, estou bem, de verdade.
Ela levantou a camisa branca dele e tocou no seu corpo esculpido por músculos. Deslizava a mão pelo peitoral e barriga tanquinho dele. Ela estava realmente se sentindo a “dona” dele.
Ela perguntou surpresa:
(Antonela) – Como isso foi possível? Não há nenhuma marca...
Ele sorriu.
(Saga) – Eu disse que estava bem. A Atena acelerou o processo de cura.
(Antonela) – Vejo que ela fez um excelente trabalho!
Ela o abraçou.
(Antonela) – Isso é ótimo! Que bom te ver recuperado! Estava preocupada com você.
Para o meu azar, ele retribuiu o abraço.
(Saga) – Obrigado, Antonela. Sua ajuda foi de extrema importância.
(Antonela) – Foi um prazer cuidar de você, Saga. Agora, venha!
Ela pegou na mão do Saga e o conduziu até o lugar dele na mesa.
O meu olhar cruzou com o do Saga, eu o estava fuzilando com os olhos e ele apenas levantou os ombros em sinal de inocência.
“(Atena) – Você tem plena consciência de que está me matando de ciúme! Não se faça de inocente, Saga de Gêmeos!”
“(Saga) – Meu amor, eu jamais faria isso, mas não posso, sem uma justificativa plausível, mudar o meu comportamento com ela!”
“(Atena)- Vejo que ficaram muito íntimos na minha ausência!”
Saga puxou um sorriso malicioso para mim.
“(Saga) – Estou adorando te ver com ciúme, amor!”
“(Atena) – Não me provoque, Saga! Estou para expulsá-la dessa mesa!”
Ele se sentou e ela atrás dele disse no ouvido do Saga.
(Antonela) - Quero ver você comer tudinho, rapazinho!
Ela deu um beijo na bochecha dele!!!!
Saga puxou um sorrisinho cínico para mim.
“(Atena) – Você quer que eu vá ai, arrancar esse sorrisinho cínico do seu rosto?”
“(Saga) – Amor, estou rindo justamente porque não estou fazendo absolutamente nada para te fazer ciúmes! O que quer que eu faça? Quer que eu diga nessa mesa que sou um cara comprometido, seu noivo? Eu faço isso com o maior prazer!”
Cruzei os braços e bufei.
“(Atena) – Sabe muito bem que AINDA não pode falar sobre isso, não consegui conversar com todos...”
“(Saga) – Então, meu amor, não pode me culpar! Sou totalmente inocente!”
Antonela me tirou da conversa mental com o Saga.
(Antonela) – Estão animados, rapazes? Não quero ver ninguém dando para atrás nesse leilão, hein!
Olhei para o Dite.
“(Atena) – Do que ela está falando?”
“(Afrodite) – Não faço a menor ideia!”
(Máscara da Morte) – Não se preocupe, Ela! Já fizemos até uma aposta! E é claro que meu voto vai para mim mesmo! Eu valho muito, sabe?
Mask deslizou a mão sobre a camisa que desenhava o seu peitoral definido.
(Máscara da Morte) – Quem resistiria a tudo isso???
Pierre disse baixinho.
(Pierre) – Ninguém em sã consciência, eu garanto!
(Shura) – Você está mais convencido do que o Milo!
(Milo) – Ei, eu nem falei nada!
(Shura) – E nem precisa, sua autoestima é elevadíssima! Nem se juntasse a de todos nós chegaríamos perto da sua!
Milo puxou um sorriso sexy.
(Milo) – Não tenho culpa se tenho certeza do que eu posso oferecer, cara!
(Máscara da Morte) – É disso que o bebê está falando Juan!
(Camus) – A ideia não é essa rapazes, e sim de ajudar a uma causa!
(Máscara da Morte) – Relaxa picolé! Você tem reconhecer o seu valor também! Acha que nesse calor um picolé não cairia bem?
Ceeerto, detesto estar perdida em uma conversa!
(Atena) – Perdoe-me, mas do que estão falando?
Todos olharam para a Antonela. Ela olhou para mim e colocou um pouco do cabelo curto impecável atrás da orelha.
(Antonela) – Atena, desde que chegou de viagem não tive a oportunidade de falar com você. Acabei de passar os últimos detalhes para o senhor Solo que aprovou a ideia, agora preciso da sua decisão para concluir o projeto.
Cruzei os braços e continuei olhando para ela, esperando que ela prosseguisse.
(Antonela) – Estamos falando do leilão beneficente para a Fundação Kido. Será realizado amanhã, no Hotel Primórdios, no centro de Atenas. Como sabe, fiquei responsável pelas finanças e de elevar o capital da fundação, através de ações com alta lucratividade e baixos custos, então, consegui fazer parceria com o hotel, garantindo a publicidade do local com a parceria da revista Luxo, a mesma que veio entrevistá-los anteriormente, que terá exclusividade em cobrir o evento. Em resumo, conseguiremos fazer um evento com basicamente zero de custo! Não é ótimo?
Ela só podia estar brincando!
(Atena) – É claro que isso é ótimo, mas não sobrou itens a serem leiloados, vendemos todos na última arrecadação! E até amanhã não teremos tempo de levantar bens para serem vendidos nesse leilão!
Ela calmamente me respondeu.
(Antonela) – Temos sim, doze! Será leiloado uma noite de jantar inesquecível com os seus Cavaleiros de Ouro!
Acho que o meu queixo caiu com essa notícia.
(Afrodite) – Me desculpe, mas está nos colocando a “venda” em um leilão?
(Antonela) – Não a “venda” sr Afrodite, e sim a disposição de quem gostaria de passar uma noite agradável, com direito a um jantar, uma dança, na presença de algum de vocês! É simples e uma ótima forma de poderem ajudar diretamente a Fundação Kido, além de dar publicidade para a causa!
Passei a mão na minha nuca, olhei para os amores da minha vida e não ia dar certo essa história de vê-los nos braços de outras! Tinha que dar um jeito de cancelar esse absurdo!
(Atena) – Desculpe, Antonela, mas não consigo colocar meus cavaleiros nessa situação constrangedora!
(Antonela) – Bom, antes de começar a fazer essas parcerias comercias, conversei com eles e todos foram bem receptíveis a ideia. Inclusive, decidimos sobre a questão de segurança, que foi levantada no dia, pelo Shura. Ainda falta a decisão do senhor Mu e Afrodite, já que estavam viajando na ocasião, mas a maioria concordou sem problemas, e então?
Ela olhou para o Mu, e ele olhou para mim.
(Antonela) – Tem algum problema para o senhor participar desse leilão, senhor Mu?
(Mu) – Não, não tenho, mas não creio que conseguiremos valores expressivos como julga.
Antonela sorriu.
(Antonela) – Senhor Mu, tenho uma lista de interessados que terei que selecionar, tamanho o interesse nesse jantar, e vamos conseguir valores bem altos, já que estou escolhendo a dedo os participantes deste leilão. O que me diz?
Mu ficou claramente sem jeito.
(Mu) – Se os meus colegas vão participar, não vejo o porquê de não participar para ajudar em uma boa causa.
Antonela sorriu vitoriosa.
(Antonela) – Sim, é por uma ótima causa!
Ela olhou para o Dite.
(Antonela) – E o senhor? O que me diz?
Dite passou a mão nos cabelos azul-celestes e olhou para o marido.
(Afrodite) – Posso conversar com o meu marido por uns instantes, antes de responder?
(Antonela) – É claro que sim.
(Afrodite) – Se nos derem licença.
Afrodite se levantou, assim como o Mask e foram para a sala ao lado, a sala de estar.
* * *
Autor(a): Kelly Tavares
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