Fanfics Brasil - Capítulo 7 - A Mansão - Capítulo Extra O Cálice do Desejo e o Sabor Amargo da Traição - 4ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e o Sabor Amargo da Traição - 4ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 7 - A Mansão - Capítulo Extra

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*** - Mansão Kido - Sala de Jantar - ***


 


Aos poucos, os cavaleiros se sentavam a grande mesa, para a hora do jantar. Saga e Kanon, como de costume, se sentavam um ao lado do outro. Saga olhou para o local onde a Atena se sentava e estava vazio. Kanon colocou a mão no ombro do irmão.


(Kanon) – É, eu sei... é estranho ela não estar aqui...


Saga respirou fundo e passou as duas mãos no rosto.


Os outros cavaleiros chegaram e se sentaram, o último a chegar, foi o Máscara da Morte, que puxou a cadeira e se sentou aonde a Atena se sentava em todas as refeições e olhou para os colegas que o olhavam, Shura olhou para o Máscara da Morte e falou:


(Shura) – Você não acha que errou o seu lugar a mesa?


Máscara da Morte respondeu sério:


(Máscara da Morte) – Não, não errei, bebê!


Kanon puxou um sorriso.


(Kanon) – Está no lugar da Atena, não percebeu?


Máscara da Morte olhou sério para o Kanon e respondeu:


(Máscara da Morte) – Sei disso, Nonon! Na ausência da minha esposa e do meu ilustríssimo marido, eu estou na linha de sucessão.


Saga sorriu debochado e cruzou os braços.


(Saga) – Era só o que me faltava! Está se autoproclamando o novo senhor Kido?


Máscara da Morte olhou para o Saga e disse:


(Máscara da Morte) – Isso mesmo, Sassá! Por acaso algum de vocês, pode questionar a linha de sucessão natural desta casa?


Os colegas sorriam e olhavam um para o outro.


(Aiolia) – É melhor não o questionarmos!


(Aldebaran) – Concordo, ou isso pode atrapalhar o nosso jantar!


(Máscara da Morte) – Foi o que eu pensei! Vou pedir para trazerem o jantar.


Máscara da Morte virou um pouco o corpo na cadeira e olhando na direção da cozinha gritou.


(Máscara da Morte) – DONA CARMEM!!!! PODE TRAZER O JANTAR, POR FAVOR!!!!


Serviram o jantar e os cavaleiros olharam um para o outro.


(Milo) – Mas cadê o jantar??


(Máscara da Morte) – Esse é o jantar Juan!! Aproveitem!


(Milo) – Vamos comer hambúrguer no jantar???


(Máscara da Morte) – Sim, hambúrguer, batata frita e refrigerante!


Camus olhou para o Máscara da Morte.


(Camus) – Você sabe que a Atena não permitiria isso, ele nos quer saudáveis, justamente o oposto do que temos aqui! E para piorar, no meio da semana!


(Máscara da Morte) – Relaxa picolé! Eu estou no comando agora, por isso eu digo que podem comer tranquilos!


(Shura) – A Atena quer que nos alimentemos corretamente! Isso não é uma comida balanceada!


(Máscara da Morte) – Bebê, você reclama até por comida!!! Olha só, aqui temos uma comida balanceada, vou provar!


Máscara da Morte pegou o seu hambúrguer e começou a separá-lo. Pegou o pão.


(Máscara da Morte) – Aqui temos o carboidrato.


Pegou a carne e o queijo.


(Máscara da Morte) - Aqui a proteína.


Pegou a alface e o tomate.


(Máscara da Morte) – E aqui a verdura!


Máscara da Morte remontou o seu hambúrguer.


(Máscara da Morte) – Viu só?? Pode comer despreocupado, bebê!


(Aldebaran) – Isso aqui, não vai me sustentar!


(Máscara da Morte)- Relaxa grandão, pode comer quantos precisar!


Aiolos pegou o seu hambúrguer e deu uma grande mordida.


(Aiolos) – Vocês estão muito tensos!! Relaxa galera, está uma delícia!!!


Aiolos pegou umas batatas e comeu.


(Aiolos) - E além do mais, não iremos morrer por uma noite que não comemos corretamente!


(Máscara da Morte) – Valeu Hood!!! É isso mesmo! Parem de reclamar e comam!


Se aproximando da mesa, Antonela disse:


(Antonela) – Desculpem, acabei perdendo a hora do jantar.


(Máscara da Morte)- Relaxa, Ela! Pode ficar a vontade, vamos começar a comer agora.


Antonela sorriu para o Máscara da Morte.


(Antonela) – Faz um bom tempo que não escuto alguém me chamando assim.


(Máscara da Morte) – De Ela? Algum problema?


(Antonela) – Não, de forma alguma! Gosto de Ela!


Antonela sorriu e olhou para o “jantar”.


(Antonela) – Desculpem a pergunta, mas o jantar de vocês é hambúrguer?


Shaka que estava próximo da Antonela respondeu.


(Shaka) – Não, na verdade essa é a primeira vez que o nosso jantar é hambúrguer. Nosso autoproclamado, senhor Kido ali, está em uma fase de rebeldia, e está quebrando as regras!


(Máscara da Morte) – Você não come hambúrguer, Ela?


(Antonela) – Faz tempo que não como nada assim, mas eu gosto bastante!


(Máscara da Morte) – Viu, loirinho? Problema nenhum, todos adoram hambúrguer!!!


Todos jantaram e foi servido a sobremesa.


(Milo) – Caralho!!! Vou ter malhar horas na academia para queimar tanta caloria!


(Máscara da Morte) – Eu vou com você Juan! Agora para de reclamar e toma seu milk-shake de morango!


Máscara da Morte olhou para o prato da Antonela e viu metade do hambúrguer.


(Máscara da Morte) – Não estava bom?


Antonela pegou o guardanapo e encostou nos lábios.


(Antonela) – Estava delicioso senhor Máscara da Morte!


(Máscara da Morte) – Só Mask, por favor! Então porque deixou a metade?


Antonela sorriu.


(Antonela) – Estou satisfeita! Não consigo comer um hambúrguer deste tamanho sozinha! Esse é tamanho família!


Máscara da Morte sorriu.


(Máscara da Morte) – Realmente eu pedi para caprichar no tamanho! E o milk-shake?


Antonela pegou o copão a sua frente.


(Antonela) – Vou apenas experimentar, porque estou mesmo saciada!


Tomou dois dedos do milk-shake de morango.


(Antonela) – Delicioso! Mas, como eu disse, estou plenamente satisfeita!


Antonela arrastou a cadeira


(Antonela) – Se me derem licença, vou retornar para o escritório!


Ela se levantou e todos os cavaleiros se levantaram também e ela parou, olhou para cada um e sorriu.


(Antonela) – Hãm... fiquem a vontade rapazes...


Eles se sentaram novamente. Ela se virou com um sorriso e saiu em direção ao escritório.


 


Área externa da Mansão - Academia


 


Milo foi para as barras trabalhar a parte superior do corpo, Máscara da Morte foi para o levantamento de peso, Saga encostou na pilastra e Kanon cruzou os braços.


(Kanon) – Eu estou fora! Chega de academia para mim! Prefiro queimar calorias correndo com o Pólux pela mansão!


Kanon olhou para o irmão.


(Kanon) – Quer ir correr comigo?


Saga olhou para o irmão.


(Saga) – Não, obrigado! Prefiro ficar sem a possibilidade de ganhar umas mordidas!


Kanon sorriu.


(Kanon) – Uma hora ele vai se acostumar com você!


(Saga) – Pode ir, Kanon! Nos vemos na mansão!


Kanon saiu em direção aos fundos da mansão.


Saga olhou para os dois colegas malhando.


(Saga) – Vocês dois só querem uma desculpa para virem malhar!


Milo puxou um sorriso.


(Milo) – Para mim é mesmo viciante!


(Máscara da Morte) – Sassá, fazer exercícios libera a endorfina, hormônio responsável pela redução do estresse... logo... você está precisando muito fazer exercícios!


Saga puxou um sorriso.


(Saga) – Tem atividades muito mais prazerosas que liberam a endorfina!


Antonela se aproximava carregando vários livros, para levar para a Casa Oeste. Saga saiu da pilastra e foi na direção dela e ficou na sua frente.


(Saga) – Posso ajudá-la?


Antonela olhou para o cavaleiro a sua frente e sorriu.


(Antonela)- É claro que sim, obrigada! Senhor... Kanon?


Saga sorriu.


(Saga) – Eu sou o Saga, Kanon é o meu irmão gêmeo!


Antonela sorriu sem graça.


(Antonela) – Perdão, ainda não consegui diferenciá-los!


Saga pegou todos os livros e cadernos dos braços dela e deu lhe um sorriso tranquilo.


(Saga) – Está tudo bem, acontece!


Antonela olhou bem para o rosto do Saga e para os cabelos longos.


(Antonela) – Olhando bem, o tom de cabelo e olho de vocês muda um pouco... o do senhor é um azul, mas é em um tom violeta...


Saga sorriu.


(Saga) – Acho que sim, se você diz...


(Antonela) – Prometo não confundir mais!!


Ambos sorriram.


Começaram a andar em direção a casa oeste. Ele olhou para todos os volumes e olhando para os olhos verdes dela perguntou sorrindo:


(Saga) – Me desculpe a pergunta, mas por que tantos livros?


Antonela sorriu.


(Antonela) – Tenho que fazer o levantamento financeiro de cada um desses livros, e vou ter que finalizar esse relatório até a amanhã à tarde! Então resolvi terminar madrugada a dentro, isso se eu não dormir, o que acho bem improvável!


Passavam nesse momento pelo corredor de árvores que ligavam a mansão a casa oeste.


(Saga) – Neste caso, precisa de muito café... pediu para a dona Carmem providenciar para você?


Antonela olhou para os olhos azuis do Saga e sorriu sem jeito.


(Antonela) – Não, eu não tive coragem para pedir! Não quis incomodá-la!


Saga sorriu.


(Saga) – Neste caso, da última vez que estive na casa oeste, tinha algumas coisas no armário, com sorte terá um pouco de café!


Antonela abriu a porta para que o Saga entrasse.


(Saga) – Onde os coloco?


(Antonela) – Pode colocar em cima do centro de mesa, por favor!


Saga atravessou a sala e colocou os livros no centro de mesa.


(Antonela) – Obrigada, senhor Saga!


Saga olhou para a Antonela e sorriu.


(Saga) – Só Saga, por favor!


(Antonela) – Tudo bem, Saga, Obrigada!


Saga foi andando em direção a Antonela e passou ao seu lado indo em direção a cozinha confortável, em tons de branco e em madeira. Antonela ficou parada na entrada da cozinha. Ele abriu alguns armários até que achou o café. Colocou água na cafeteira elétrica, um pouco de pó de café e a ligou.


Saga olhou para Antonela e sorriu.


(Saga) – Pronto! Agora vai conseguir ficar acordada!


Antonela sorriu.


(Antonela) – Não precisava ter se incomodado Saga, mas muitíssimo obrigada! Vai ser muito útil!


Saga sorriu.


(Saga) – De nada!


Antonela passou a mão no cabelo.


(Antonela) – Hãm... se ao menos eu fosse fazer algo menos entediante, eu o convidaria a ficar...


Saga sorriu.


(Saga)- Nada pode ser mais entediante do que ficar vendo os outros queimando calorias, se quiser eu te faço companhia.


Antonela olhou surpresa para o Saga e sorriu.


(Antonela)- Bom, se você não for morrer de tédio, então pode ficar, desde que me avise se estiver quase morrendo de tédio, assim estará livre para ir!


(Saga) – Prometo avisar se isso acontecer!


Antonela foi para sala e o Saga a acompanhou, se sentaram de frente um para o outro em sofás diferentes, separados pelo centro de mesa.


(Antonela) – Fique à vontade para ligar a televisão, eu não tenho problema de concentração com o barulho, se me der um minuto, preciso tirar essa roupa social!


(Saga) – Fique à vontade, Antonela!


Depois de uns minutos, Saga havia ligado a televisão e Antonela desceu as escadas vestida com um conjunto de moletom cinza, foi para frente do centro de mesa, colocou o óculos delicado no rosto e se sentou no tapete, para usar o centro como mesa. Abriu o primeiro livro, colocou a calculadora do lado, pegou o lápis e começou a anotar em um grande bloco de página em branco. Levantou o olhar e encontrou com o Saga a olhando.


Antonela sorriu.


(Antonela) -  Esse é o efeito glamoroso do moletom! Então, me desculpe pelo choque que te causei!


Saga sorriu.


 


*   *  *


 


 



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Autor(a): Kelly Tavares

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