Fanfics Brasil - Capítulo 9 - Antonela - Capítulo Extra O Cálice do Desejo e o Sabor Amargo da Traição - 4ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e o Sabor Amargo da Traição - 4ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 9 - Antonela - Capítulo Extra

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* * * Mansão Kido – Atenas, Grécia * * *


 


Casa Oeste


 


(Antonela) – Que estranho... A soma das despesas não está batendo com a receita...


Saga coçou os olhos e olhou novamente para o caderno cheio de números, rindo em seguida.


(Saga) – Perdão, Antonela, falei 32.809?


Antonela sorriu.


(Antonela) – Sim, exatamente isso, por quê?


Saga sorriu.


(Saga) – Porque eu falei errado, me perdoe. É 32.609.


Antonela corrigiu o número no seu bloco de anotações e sorriu.


(Antonela) – Tudo bem, acontece! Agora sim!


Saga balançou a cabeça e colocou o caderno de faturamento em cima da mesa de centro, olhou para ela e sorriu gentilmente.


(Saga) – Desculpe, mas isso é sinal de que não consigo mais te ajudar! Não estou sendo capaz nem de distinguir os numerais!


Antonela sorriu.


(Antonela) – Está tarde mesmo e ficar até uma hora dessas vendo um monte de números é muita maldade com você!


Saga sorriu.


(Saga) – Bom, vai precisar de mais café?


(Antonela) – Não, obrigada. Eu também vou me deitar daqui a pouco, estou mais cansada do que esperava. Terminarei pela manhã, como eu disse, tem que estar pronto na parte da tarde!


(Saga) – Mas tem muita coisa aqui ainda, fizemos só a metade!


Antonela sorriu.


(Antonela) – Não se preocupe comigo, estou acostumada com prazos extremamente curtos! E você ajudou bastante, vou até me dar ao luxo de tirar uma soneca!


Antonela tirou os óculos, os colocou em cima do livro de contabilidade e, colocando as mãos na nuca, olhou para cima.


(Antonela) – Preciso dar um descanso para a vista também!


(Saga) – Quer conversar enquanto isso?


Antonela sorriu com a proposta do homem à sua frente.


(Antonela) – Sim, adoraria! Quer aproveitar para fazer um lanche?


Saga puxou um sorriso.


(Saga) – Ótima ideia!


Ele se levantou e ofereceu a mão para Antonela se erguer do chão. Ela pegou na mão dele e se pôs de pé.


(Antonela) – Obrigada!


(Saga) – De nada!


Eles foram até a cozinha, Antonela abriu os armários pela primeira vez.


(Antonela) – Uau! Está bem abastecido!


Foi para a geladeira e a abriu.


(Antonela) – Hum... que tal um sanduíche de... queijo e peito de peru?


Saga puxou uma cadeira alta e se sentou na parte da ilha da cozinha, onde ficava uma mesa alta de mármore branco.


(Saga) – Para mim está ótimo!


Antonela colocou os ingredientes na mesa e começou a montar os sanduíches.


(Antonela) – Você come uns dois?


Saga puxou um sorriso.


(Antonela) – Desculpe-me, perguntei porque vocês são bem grandes! E com certeza precisam comer muito!


(Saga) – Dois está ótimo!


Antonela olhou para a sanduicheira.


(Antonela) – Prefere quente ou frio?


(Saga) – Frio.


Antonela colocou os dois sanduíches no prato e entregou ao Saga.


(Saga) – Obrigado.


(Antonela) – Disponha.


Saga olhou para ela e sorriu.


(Saga) – Se importa se eu te fizer uma pergunta?


Antonela colocava o sanduíche para esquentar. Pegou um guardanapo de papel e olhou para o guardião de Gêmeos.


(Antonela) – Fique à vontade, afinal a ideia é mesmo conversar...


(Saga) – Percebi que você ficou muito à vontade entre a gente, mesmo não conhecendo nenhum de nós...


Antonela foi à geladeira e pegou uma jarra de suco e colocou na mesa.


(Antonela) – Quer saber por que fiquei tão à vontade em uma casa que só tem homens? – reformulou a pergunta de forma mais direta que ele.


Saga sorriu.


(Saga) – Exatamente.


Antonela pegou dois copos, os apoiou na mesa, pegou o seu sanduíche quente e colocou no prato. Olhou para Saga e respondeu simpática:


(Antonela) – Para ser bem sincera, só conheço esse universo! Sou a Gerente Sênior Financeiro das empresas Solo, então, estou praticamente rodeada de homens o tempo inteiro! Em média, as reuniões com os executivos são em torno de quinze pessoas, todos homens, exceto por mim. Se for com os maiores acionistas esse número dobra! Acho uma pena haja tão poucas mulheres ocupando cargos de destaque nesse universo empresarial. Sou uma exceção à regra e torço para que esse panorama mude o quanto antes!


(Saga) – É uma boa explicação! – disse sorrindo, convencido pelas palavras dela.


Antonela retribuiu o sorriso de forma calorosa.


(Antonela) – Além do mais, desde que nasci, somos cinco filhos e só eu de mulher! Então, estar aqui rodeada por dez homens não seria motivo para eu não me sentir à vontade! Principalmente sendo todos simpáticos, gentis e formosos.


(Saga) – Faz sentido!


(Antonela) – Quer gelo no suco?


(Saga) – Não, obrigado.


Antonela se levantou e foi pegar o gelo no freezer da geladeira. Saga se levantou e foi na mesma direção. Enquanto ela pegava o gelo, ele abriu a porta da geladeira e pegou um pote de molho.


(Antonela) – Esse molho é de parmesão? – falou, arregalando os olhos.


 (Saga) – Sim, o meu preferido!


(Antonela) – Também quero um pouco!


Saga sorriu travesso.


(Saga) – Eu achei primeiro!


Antonela segurou o pote que estava na mão dele e sorriu incrédula.


(Antonela) – Não acredito que não vai dividir comigo, Saga!


Ele puxou um sorriso.


(Saga) – Tente...


Antonela olhou para os lábios de Saga e, aproximando os seus dos dele, o beijou.


Saga parou, fitou os olhos dela, lambeu os lábios e puxou um sorriso sem jeito.


Como ele pareceu constrangido, ela começou a falar:


(Antonela) – Me perdoe, Saga, eu pensei que...


Saga a interrompeu.


(Saga) – Está tudo bem! Acho que a culpa foi minha, deixei a entender isso, me desculpe!


Antonela colocou o cabelo escuro e liso atrás da orelha, deu um sorriso e disse encabulada:


(Antonela) – Saga, que vergonha, me desculpe...


Saga sorriu.


(Saga) – Olha, está tudo bem, de verdade! Você é linda! Qualquer homem ficaria lisonjeado em tê-la! O que aconteceu aqui foi apenas um mal entendido! Que tal voltarmos a comer os nossos sanduíches?


Antonela sorriu aliviada.


(Antonela) – Por mim, tudo bem!


Saga sorriu e ambos se sentaram.


O cavaleiro mordeu seu pão e olhou para sala cheia de livros.


(Saga) – Não acha que seu chefe está te explorando? – falou em tom divertido, tentando mudar de assunto e acabar com o clima do evento anterior.


Antonela sorriu.


(Antonela) – De forma alguma! Por gerações, a família Bellini e a família Solo trabalham juntas. E, na verdade, eu devo muito ao senhor Solo! Não se preocupe, minhas horas extras são muito bem remuneradas!


Saga pegou o copo de suco e tomou um gole.


(Saga) – Bom, pelo menos, isso!


Antonela também bebeu um pouco de suco e colocou o copo na mesa.


(Antonela) – E além do mais, eu amo o que faço. Não me imagino fazendo outra coisa na vida!


 (Saga) – Não tenho a menor dúvida disso! Tem mesmo que amar muito os números para passar tantas horas olhando para eles!


Ambos sorriram.


(Antonela) – Já se imaginou fazendo algo diferente do que faz?


Saga respirou fundo.


(Saga) – Não, nunca nem pensei nisso. Nasci para ser cavaleiro e também amo o que faço! Amo até demais!


Ambos terminaram de lanchar e voltaram para a sala. Ainda conversaram por mais um bom tempo e as horas passaram voando.


Saga se levantou do sofá, já tomado pelo sono. Antonela se levantou do chão logo em seguida.


(Saga) – Não precisa se incomodar, pode ficar.


(Antonela) – Que isso, Saga! É o mínimo que posso fazer depois de tudo o que fez por mim!


(Saga) – Para ser bem sincero, eu que tenho que te agradecer. Ficar com a mente ocupada foi um alívio! Tenho tendência a ficar pensando em coisas que me enlouquecem e sua companhia me ajudou a distrair! Então, obrigado mais uma vez!


Antonela sorriu e cruzou os braços.


(Antonela) – Tenho certeza que terá uma noite de pesadelos com os números te atacando... mas, de qualquer forma, de nada!


Saga sorriu.


Chegaram na porta de entrada da casa e a Antonela a abriu para o cavaleiro sair. Saga passou e ficou de frente para ela.


(Antonela) – Se precisar ter mais pesadelos, estou à disposição, juntamente com a matemática financeira e a estatística!


Ele sorriu.


(Saga) – Me lembrarei disso! Boa noite.


Saga se aproximou dela e deu um beijo carinhoso em seu rosto.


(Antonela) – Boa noite, Saga. E obrigada pela companhia!


(Saga) – Imagina, foi um prazer!


Saga foi embora, deixando para trás uma Antonela pensativa, que fechou a porta e voltou para os seus cadernos e livros.


 


Casa Principal, Sala de Estar


 


Saga entrou na mansão e ouviu os colegas na sala de estar, foi em direção a eles e todos os nove cavaleiros estavam ao redor do centro de mesa e jogavam UNO.


Máscara da Morte olhou para Saga e sorriu.


(Máscara da Morte) – Se eu soubesse que voltaria, teria te esperado para jogar, Sassá! Pensei que passaria a noite na Casa Oeste!


Saga puxou um sorriso irônico.


(Saga) – Engraçadinho, fui apenas ajudá-la! E vocês, não estão com sono? Está tarde!


(Kanon) – Fala como se não conhecesse o Mask!


(Aiolia) – Ele disse que não vai conseguir dormir sem o marido por perto, que terá pesadelos!


(Máscara da Morte) – Exatamente! E não é justo que, com tantos amigos, eu me sinta sozinho e abandonado! Então, estamos fazendo uma maratona de jogos super tranquilos e saudáveis, até o dia amanhecer! Não é, Loirinho?


Shaka sorriu.


(Shaka) – Não fique chateado comigo, Máscara da Morte! Mas estou com a responsabilidade de cuidar da segurança de cada um de vocês e, infelizmente, não posso permitir brincadeiras como fazer um tobogã de gelo do teto da mansão até a piscina, assim como todas as suas outras sugestões anteriores.


Máscara da Morte deu de ombros.


(Máscara da Morte) – Tudo bem, Loirinho, eu te perdoo. Mas só porque vocês, de qualquer forma, estão me fazendo companhia até o dia amanhecer!


Shura olhou para o Máscara da Morte.


(Shura) – Por nossa livre e espontânea vontade, não é mesmo?


(Máscara da Morte) – Sim, você estava até há alguns minutos por livre e espontânea vontade, Bebê! Mas como está há duas rodadas sem jogar e pegou duas vezes a carta 4+, quer sair do jogo!


Saga cruzou os braços.


(Saga) – Pretende ficar acordado até o Dite chegar?


(Máscara da Morte) – Sim, e quando o meu amor voltar, dormirei como um anjo nos braços dele! Se eu tentar dormir sozinho, vou ter pesadelos horríveis com o Julian atacando o meu marido e o Dite me deixando!


Saga puxou um sorriso e balançou a cabeça. Tocou no ombro do irmão e o chamou.


(Saga) – Preciso conversar contigo!


Kanon olhou para a expressão do irmão, colocou as suas cartas debaixo do monte de outras que estavam no centro da mesa e se levantou.


(Kanon) – Estou saindo, galera!


(Máscara da Morte) – Valeu, Nonon!


Os gêmeos subiram as escadas juntos. Na metade do caminho, Kanon perguntou:


(Kanon) – Algum problema, irmão?


Saga olhou para Kanon.


(Saga) – Sim, eu não paro de pensar nela!


(Kanon) – Eu também, mas não precisa se preocupar, ela está com o Mu. Se algo acontecesse, ele nos informaria!


Saga puxou um sorriso.


(Saga) – É sério isso? O Mu? O Julian deve estar fazendo a festa e o Mu com aquela cara de paz mundial dele!


Os dois sorriram e continuaram a subir as escadas.


  


* * * Cidade de Heraclião – Ilha de Creta, Grécia * * *


 


Hotel Megatower, Suíte de Atena


 


Acordar em uma suíte linda, nos braços de um homem mais lindo ainda, depois de uma noite mágica, era mais do eu achava que merecia. Ele conseguia fazer tudo ser especial e único! Só poderia mesmo ser um sonho... mas para a minha total alegria, aquilo era bem real!


Com a cabeça no seu braço direito, eu sentia o calor e o cheiro maravilhoso de lírios que emanava do corpo do Mu. Deslizei o meu nariz pelo seu peitoral alvo, sentindo o seu cheiro e arrepiando sua pele com o contato. Ouvi sua voz doce e suave falar baixinho:


(Mu) – Bom dia, meu anjo!


Sorri.


(Atena) – Muito bom dia, meu amor!


Abracei o Mu e ele retribuiu o abraço.


Queria congelar aquele momento, mas infelizmente, tínhamos compromissos a serem cumpridos!


 


*   *   * 



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Autor(a): Kelly Tavares

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