Fanfics Brasil - Prólogo A Rebelião de Robert

Fanfic: A Rebelião de Robert | Tema: As Crônicas de Gelo e Fogo


Capítulo: Prólogo

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A manhã chegara ensolarada. Os dias estavam mais longos, a neve derretia e os bosques estavam verdes, o que sugeria que finalmente o frio e duradouro inverno estaria chegando ao fim. Pela primeira vez em anos o irmão Oswell retornara ao castelo de sua infância, e aquilo agradava a Walter mais que qualquer coisa. Comeram todos juntos no desjejum – leite, pão fresco e torta de carne de porco –, o que trouxe à cabeça do Lorde de Harrenhal memórias do passado, tão doces e divertidas; quando ainda eram crianças e estúpidos; sem obrigações esperando para serem cumpridas.


– Espero que tenha apreciado a viagem, irmão.


– A viagem?! – Oswell fungou. – Florestas, campos, lama, pessoas, a maioria feia. Não, Senhor. Não foi tão agradável – todos riram à mesa. – Mas isso aqui não há como deixar de apreciar. Já estava com saudades da torta da senhora sua esposa – disse com um sorriso. – Assim fica difícil cumprir meus deveres.


– Ora, é sempre bem-vindo para prová-la, Oswell – disse Shella com um ar de satisfação.


– Nenhum dever pode ser tão importante quanto comer a torta de carne de porco de Shella – brincou Walter entre risadas.


Shella sempre fora amiga da Patrulha da Noite; era prima de segundo grau de seu marido, que era extremamente apaixonado por essa mulher, de cabelos longo e escuros, esguia, de olhos negros como carvão e com o coração tão bondoso quanto o de Walter.


– Quando se tem um rei para defender, toda e qualquer ação ganha ainda mais importância. Até mesmo a de limpar a merda do cu – Oswell deu uma gargalhada e uma palmada no ombro de Walter.


Teria reclamado da boca suja do irmão, não pelos seus quatro filhos sentados à mesa, mas por causa da presença da filha, minha princesinha, Ayla. Mas ele conhecia-o bem. O irmão Osw... ou melhor, Sor Oswell Whent era sempre lembrado por seu humor nada politicamente correto. De certa forma, ainda era jovem, musculoso e escuro, com seus vinte e seis anos de idade. Uma das grandes razões de orgulho para a Casa Whent. Membro da Guarda Real do Rei Aerys Targaryen, não havia muito, fizera o juramento e pusera o manto branco. Prometera proteger o Rei com sua própria vida. Depois disso, não foram muitas as oportunidades de passarem momentos como esse, juntos, ainda mais no lugar onde cresceram. Então Walter estava disposto a perdoar quase tudo.


– Ainda assim, temo que quase nenhuma tarefa dê mais trabalho que manter este castelo. Ainda mais em tempos de inverno – disse Sor Oswell.


– Temo que não. Meus cabelos já estão começando a cair, e nem ocupamos todas as torres – disse Walter.


– O papai contou que deseja realizar um torneio. Será que os outros cavaleiros da Guarda Real viriam? – perguntou Jason, o filho mais velho.


– Defenderemos a honra de nossa irmã – disse Wyll, o mais novo dos rapazes.


– Seria muito bom ter pessoas de Porto Real aqui por alguns dias, tio. Eu como Rainha da Beleza e do Amor, diante de todos. Deve ser lindo viver na capital, cercado de Senhores e Senhoras, protegendo o Rei, cercado de cavaleiros juramentados – comentou Ayla.


– Que os Outros carreguem a capital – praguejou Oswell – É uma terra de loucos, filha. Mais louco ainda sou eu, de estar naquela terra cheia de lunáticos


Ele parece um pouco aflito, apesar de estar tentando disfarçar. – Esse é nosso lar. Seu também. Não importa quanto tempo fique em Porto Real – disse Walter, tentando acalentar o irmão.


– Pode ser, mas ninguém simboliza tudo isso melhor que você. Tem a cara de um morcego faminto e amaldiçoado mesmo – os dois caíram na gargalhada.


Lorde Walter Whent representava a terceira geração de sua Casa, vassala da Casa Tully de Correrrio, no comando do maior castelo dos Sete Reinos, Harrenhal; um lugar com um passado terrível e, hoje, palco de muitas coisas obscuras; construído antes da Guerra da Conquista, às margens do Olho de Deus. A fortaleza erguida pelo Rei Harren, o Negro, então rei das Ilhas de Ferro e das Terras Fluviais, levara quarenta anos para ficar pronta. Porém, quase trezentos anos depois de Aegon, o Conquistador, montado em Balerion queimar o castelo com Harren e sua família dentro dele, as histórias fantasmagóricas sobre o lugar ainda rodeavam Westeros.


Ele ouvira cada uma delas. Quando os Sete Reinos ainda eram mesmo sete reinos, Harren pretendia ter em seu castelo as torres mais altas da nação. Ele saqueava as terras adjacentes. Estava em busca da mão de obra que ergueria o castelo, pedra, madeira e também de riquezas; misturara sangue humano na argamassa, entre outras barbaridades.


Ao todo, Harrenhal possuía cinco imensas torres. A Torre da Pira do Rei, onde Harren, o Negro, e seus filhos foram assados; por conta do ataque de Aegon, era parecida com uma gigantesca vela negra meio derretida; era a maior e mais poderosa, embora deformada sob o peso da escória; dela, uma ponte de pedra arqueava-se até a Torre da Viúva; a Torre dos Gemidos sempre causava ruídos quando o vento soprava do norte, motivo de arrepio para grande parte do castelo. No passado, não foram raras as vezes em que Walter e Shella acordaram na madrugada com o choro de Ayla. Walter corria para abraçá-la, e contava histórias de heróis que derrotavam fantasmas, até que a garota voltasse a dormir.


Havia ainda a Torre do Terror e a Torre dos Fantasmas, que erguia-se atrás dos restos de um septo em ruínas. Era a mais arruinada das cinco imensas torres de Harrenhal, e só os deuses sabiam quem viera rezar para eles nos últimos trezentos anos. Histórias e mais histórias. Verdadeiras ou não, é tudo o que são. De fato, é que Harren e toda sua linhagem pereceram nos incêndios e que engoliram sua monstruosa fortaleza. Podia ser forte, mas muitos diziam que a fortaleza era um local sombrio e amaldiçoado. Também era fato que todas as Casas que desde então possuíram Harrenhal tinham sido vítimas de infortúnio. Não os Whent, tais maldições não bastam para nos amedrontar.


Após o café da manhã, os dois desceram as escadas da Torre da Pira e caminharam até a ponte de pedra ligada à Torre da Viúva. O ar estava ameno, menos gélido que nos últimos tempos. Oswell vestia um gibão de cor cinza sob um leve manto de peles com um capuz. Os cabelos castanho-escuro, à altura do pescoço, esvoaçavam com o vento constante. Walter vestia grossas luvas cinzentas e um gibão branco, com o morcego negro de sua casa bordado no peito. Ele tem um ar perturbado, notou o irmão mais velho.


– Um verdadeiro senhor – comentou Oswell ao notar a vestimenta do irmão.


– Poderia dizer que preciso me vestir como tal, mas a verdade é que ainda sinto frio nos ossos – comentou Walter. – O inverno vai embora, mas as juntas continuam geladas por algum tempo.


– É verdade. Mas finalmente a primavera chegou. Novos tempos estão à vista – a voz do irmão mudou de entonação, parecia estar mais cheia de preocupação que deveria, com a mudança de estação. Aerys.


– As coisas em Porto Real não estão indo como deveriam?


– Sobre isso... tenho algo a falar com você.


– Eu já tinha notado.


– Antes de seu filho ter comentado, eu havia ouvido falar que está planejando um torneio.


– Em comemoração pela chegada da primavera.


– Sim – Oswell riu. – Como sempre, meu amado irmão querendo esbanjar.


– Não venha com as suas censuras. Poucas alegrias temos aqui. Essas falác...


– Não estou aqui para censurar nada. Na verdade, não foi apenas para matar a saudade da torta de porco de Shella, ou dessa sua maldita cara – aquilo surpreendeu Walter. Ainda que com os gracejos de sempre, parecia que seu irmão estava cumprindo alguma tarefa. E está. – Vim a Harrenhal para entregar-lhe isto – Um pergaminho. Walter viu que a carta estava selada com o dragão de três cabeças Targaryen.


– O que a Coroa quer comigo? – perguntou Walter desconfiado.


O irmão se limitou a rir e dizer: – Talvez queiram essa maldita cabeça e eu vim reivindicá-la.


Enquanto lia, Walter olhou com olhos desiguais para o irmão, e voltou a ler, e mais uma vez e mais uma vez. Até que...


– O maior torneio que já existiu? – perguntou Lorde Walter ao ler o pergaminho.


– Isso mesmo, irmão – respondeu Oswell com um sorriso no rosto.


Walter quase não sabia o que pensar daquilo. Depois da maldição derrubar as Casas Hoare, Qoherys, Towers, Harroway e Strong, a Casa Lothston foi agraciada com a fortaleza e suas terras adjacentes. Em seu tempo, os Lothston foram uma das mais poderosas famílias da região. Entretanto, teve o mesmo destino de suas predecessoras. Dizia-se que fora uma das casas mais cruéis a possuir Harrenhal, e que próximo da sua extinção, uma parte dos membros estavam loucos e a outra parte, morta. Em seus últimos anos, todos os Lothston foram caçados e mortos. A verdade era que, depois de tudo isso e tantas histórias espalhadas, na mesma medida em que o castelo era cobiçado por uns, era mal visto por outros outros.


Tudo por causa dele. Harren se foi, mas não sem antes reduzir as Terras Fluviais e as Ilhas de Ferro à miséria. Milhares de cativos morreram nas pedreiras, trabalhando nas torres. Dizia-se que homens congelavam no inverno e sufocavam no verão. Para a construção, represeiros que resistiam há três mil anos foram abatidos para fazer vigas e esteios. Tudo em prol do sonho de um louco. Para seu azar, Aegon, o Conquistador, desembarcou em Porto Real no mesmo dia em que o Rei Harren se instalou no castelo. Mas a ideia de um grande torneio em suas terras o deixara radiante, o que fez com que a digestão do café da manhã fosse ainda melhor. Shella amará a ideia. Afinal, nada melhor que um torneio para dar cabo dessas ideias infantis, logo agora, com a primavera às nossas portas. Apesar disso, uma leve angústia parecia não deixar Walter.


– O príncipe necessita de alguém em quem possa confiar para realizá-lo; o dia do nome de sua filha está próximo – disse o irmão. – Imaginei que ninguém seria melhor para promover um evento como este.


E era verdade, Lorde Walter sabia. Após o incêndio, o lugar jamais esteve em mãos melhores, desde que os nove morcegos negros da Casa Whent passaram a flutuar sobre os baluartes de Harrenhal. Sua família era rica o bastante para promover um grande festim. Ainda assim, não detinham a força e riqueza dos Lannister de Rochedo Casterly para realizar um torneio tão grandioso quanto o que Lorde Tywin Lannister promovera, em honra do nascimento de Viserys Targaryen, quando ainda era a Mão do Rei.


Fora seis anos antes. O Rei Aerys Targaryen, segundo boatos, não queria comparecer, mas cedeu. Afinal, o torneio organizado por Tywin, servia também para dar as boas-vindas ao oeste a Aerys. No entanto, ele não permitiu que o príncipe recém-nascido e Rhaella Targaryen, sua esposa, deixassem a capital, Porto Real. O povo aclamou Aerys e Tywin, mas era Rhaegar quem eles queriam, lembrou Walter. Usando aço negro sobre cota de malha dourada, a multidão veio abaixo quando o príncipe de Pedra do Dragão entrou a galope. Longas flâmulas de seda vermelha, dourada e cor de laranja flutuavam sobre o seu elmo como chamas. Rhaegar deixava o povo, que rugia como trovão, cada vez mais eufórico a cada justa vitoriosa; ao todo, foram nada menos que quinze adversários vencidos, até que Sor Arthur Dayne da Guarda Real o derrubou na última liça.


Nada melhor que a vinda do Príncipe Dragão, e ter minha princesa como Rainha da Beleza e do Amor. Num instante, um vento rodopiante soprou, arrancando um grito agudo e trêmulo das rachaduras da Torre dos Gemidos. Não era comum naqueles dias, entretanto, por um momento, Lorde Walter sentiu-se atormentado. Um mau pressentimento assolou-o. Até que a voz do irmão pareceu acordá-lo.


– Às vezes, o senhor de Harrenhal fica tão distante que receio estar na presença de um corpo bem feio, sem alma – disse Oswell rindo.


– Ah, cala a boca – ter um grande evento como esse em suas terras era tudo o que Walter desejava. Porém, não conseguia imaginar por que o Princípe Rhaegar Targaryen se demonstrava disposto a arcar com boa parte das despesas de um torneio daquela magnitude. Em terras tão longínquas.


– Vamos, Walter. Aceite a oferta que lhe foi feita. Deixe que todo o continente veja que sua casa é rica e prospera – aquilo deixou o Senhor de Harrenhal vulnerável.


– Maldito, eu já deveria ter imaginado – disse Walter sentido-se divertido com isso.


– Você não é o único que conhece bem o irmão – brincou Oswell.


Mais tarde, antes do jantar, Sor Oswell se juntou a Walter, Shella, seus quatro filhos e Ayla em uma caminhada pelo castelo. O lugar era uma das mais ricas peças dos Sete Reinos; as terras eram vastas e férteis; seu grande castelo mais formidável que qualquer outro do reino, junto às águas azuis do lago. As torres, as muralhas, tudo era tão grandioso que Walter achava que todos não passavam de filhotes de morcego dentro de tamanha estrutura. Os rapazes indicaram o percurso; caminharam pelo Salão das Cem Lareiras que, na verdade, possuía entre 30 a 35 lareiras. O que obviamente foi motivo de piada para Oswell.


O piso era feito de ardósia polida e possuía degraus que levavam até duas galeras acima. Cruzaram o Pátio da Corrente de Pedra, próximo à Torre dos Gemidos; homens de armas Whent se exercitavam e cuidavam das armas e armaduras; foram até a arena dos ursos, murada em pedra e pavimentada com areia; conversaram por lá durante algum tempo. Oswell contou algumas histórias sobre a infância com o irmão. As gargalhadas misturando-se ao alvoroço causado pelo trabalho cotidiano na fortaleza.


Então, os rapazes e as moças deixaram os irmãos a sós, que partiram para o bosque sagrado; imenso, estendia-se por vinte acres. E lá pararam, observando a árvore-coração. A face desenhada na madeira era coberta de ódio, uma face terrível; a boca era retorcida e os olhos deslumbrantes. Olhar para a árvore ainda lhe dava calafrios. Os nossos deuses, e dos nossos pais, e dos pais de nossos pais antes disso.


– Senti você um pouco inquieto durante a caminhada, Sor.


– Nunca fui dos homens mais calmos. Parece que sempre tenho pimenta queimando as partes íntimas.


– Não. Tem algo mais a dizer – Não era uma pergunta. Walter conhecia o irmão melhor que ninguém. Quando criança, Oswell era capaz de enganar os pais e a qualquer outro. Menos ao irmão mais velho. Aquilo trouxe um sorriso no canto dos lábios de Oswell, que trazia algo mais que uma simples nostalgia em sua expressão.


– Sempre conheceu-me tão bem, Lorde Whent.


– Conte-me.


– Rei Aerys – disse Oswell de imediato.


– Sim. Tive essa impressão quando você mencionou ‘novos tempos’ – o irmão pareceu não ouvi-lo.


– O Rei não está bem. Desde Valdocaso... Walter, as coisas estão ainda saindo de controle em Porto Real. A Fortaleza Vermelha está cada vez mais perturbadora, segredos, sussurros, insensatez – Oswell estava incomodado. – Sor Barristan pode tê-lo salvo dos Darklyn, mas não de sua loucura.


O Desafio de Valdocaso, pensou Walter.


Quatro anos antes, um dos momentos mais marcantes da história dos Sete Reinos ocorrera. O Lorde Denys Darklyn de Valdocaso pedira alguns direitos para seus cidadãos ao Rei. A negativa de Aerys II gerou um mal estar na região e pelo o que dizem, influenciado por sua esposa, Selara, uma senhora proveniente de Myr, uma escalada de acontecimentos quase levou Aerys à morte. Após a recusa da Coroa, Lorde Denys reteve os impostos. Ora, a relação entre o Rei e a Mão, Tywin, não era a mesma de antes; o Leão e o Dragão por vezes estranhavam-se. As más línguas diziam que quem governava os Sete Reinos e o pôs nos eixos fora o Senhor de Lannister. Bem, até que uma dessas línguas fora cortada. Querendo demonstrar ser capaz de resolver o problema sem a ajuda de Tywin, Aerys partiu para Valdocaso, com apenas um cavaleiro da Guarda Real, com a intenção de prender e executar Lorde Denys. Um erro sem tamanho. O que teria Ilyn Payne a dizer sobre isso? Assustado, o Senhor de Valdocaso prendeu o Rei Targaryen.


O Leão foi incumbido de resgatar Aerys; reunira um exército e montou cerco à cidade. O histórico de extinções de outras Casas por parte de Tywin deixou a situação mais tensa, e Lorde Denys ameaçara executar o Rei, caso a Mão do Rei fosse invadir a cidade. Até que depois de seis meses, a história enfim teve um término. Barristan, o Ousado. Sor Barristan Selmy da Guarda Real infiltrou-se em Valdocaso e resgatou seu Rei. Sem reféns e perdido, Lorde Denys cedeu e preferiu abrir os portões e pôr fim ao desafio, sem necessidade de que Lorde Tywin tomasse a vila. Porém, mesmo ajoelhando e suplicando por misericórdia, Lorde Denys perdeu a cabeça, assim como todos os Darklyn. Menos sua mulher, que fora queimada viva. Aerys acreditava que Tywin havia deixado ele nas apodrecendo nas mãos do Darklyn, o que azedou ainda mais a relação. Havia quem dissesse que o Rei enlouquecera e não era capaz de governar. Curiosamente, Walter também compartilhava desse pensamento.


– Oswell, o que o príncipe Rhaegar pretende com este torneio? O Rei pode pensar que somos inimig...


– Não se preocupe. Ele tem tudo sob o controle – o irmão interrompeu-o. – Apenas aceite sua oferta. Realize o torneio. Será uma oportunidade única para nossa família.


– Sim, ele tem. Até agora. Ele deseja...? – Walter parou.


– Se visse o estado de Aerys... Ele não é mais o mesmo – contou o irmão. – Sempre foi inconstante. Mas... ultimamente... Walter, antes fosse apenas inconstância...


O Senhor de Harrenhal foi direto ao ponto. – Aerys enlouqueceu? – o silencio e a cabeça baixa foi toda a resposta que obteve do irmão.


– Não, talvez eu tenha enlouquecido – Walter observou Oswell levantar a cabeça; trocaram olhares durante alguns segundos. Então, uma chuva de gargalhadas surgira repentinamente e, por um instante, as preocupações o abandonaram. Mas a sensação amarga que a primavera estava lhe trazendo, continuava em sua língua.



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Autor(a): agomes

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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