Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

Alfonso

Aniquilação de uísque.

Os artigos ficaram embaçados, e fiquei profundamente satisfeito com isso. Eu não tinha inclinação para continuar lendo-os. Para continuar dragando essas horríveis... Emoções? E, no entanto, fiquei impressionado com a publicidade que Nicole recebeu para o evento. Ela nunca trabalhou tão duro em nenhum projeto que lhe dei ao longo dos anos.

Ela foi dedicada à causa. Eu me dediquei a ver esta garrafa de Johnnie Walker seca ao nascer do sol. Foi Dulce quem pensou nisso. Ela me acertou na minúscula fissura da minha armadura. Inferno, se eu soubesse como ela continuava fazendo isso. A pergunta de um milhão de dólares era amá-la ou odiá-la por isso.

Claro, eu a amava por isso, por pouco que eu fosse.

Tão típico a pequena pêsseguinha, tentando reparar os pecados do pai. Não foi possível. Nada traria Sophia de volta. Somente a morte poderia purgar esses últimos momentos da minha mente. Relaxe Freud, eu não estava me referindo à porra da barata do irmão dela. Eu estava falando de mim mesmo. E não, eu também não era suicida.

Mas caramba, se ela não me fez questionar às vezes. O buraco em forma de Dulce que ela havia deixado na minha vida não podia ser remendado com um kit de primeiros socorros ou qualquer quantidade de uísque envelhecido. Os Montagues e Capulets não tinham nada sobre nós. Amantes cruzados, estávamos condenados desde o início?

Eu não pude aceitar isso. Eu escreveria seus odes sobre odes, se ela quisesse. Eles seriam lamentáveis, é claro. Eu poderia me abrir para ela. Permita-lhe um vislumbre da minha dor desta vez. Ela se alimentava disso, porque achava que poderia me consertar.

Ela sempre acreditava que havia luz na escuridão. Esse foi o meu anjo. Mesmo quando ela estava de joelhos, cheia da minha escuridão, ela ainda estava brilhando. A música da minha sirene, meu nervo exposto. Ela me atraiu e me fez sentir. E então ela me deixou perecer.

Cristo, eu precisava dela agora. O medo veio à tona, sussurrando que eu nunca mais a teria. Estava fadado a provocar palhaçadas infantis e birras de proporções épicas quanto mais tempo ela mantivesse essa farsa.

Não havia como eu simplesmente deixá-la ir. A última vez que diverti uma noção tão infernal surgiu na minha cabeça. Ela destruiu sua pulseira e persuadiu meus demônios pessoais de seus covis sombrios. O terror no meu rosto naquele dia foi irrefutável, e eu mostrei minha mão antes de pretender. Então, eu fiz o que qualquer homem que se preze faria na minha situação. Eu fiz beicinho. Ela veio a mim sozinha naquele tempo, de joelhos, nada menos. Levou apenas o meu silêncio para trazê-la de volta.

Contemplei se funcionaria agora. As chances não eram boas. Eu estraguei muitas vezes na minha vida (chocante, eu sei), mas esse era um território desconhecido. Como você leva alguém a perdoar o indizível? Como você se vê sabendo que quase matou a mulher que ama?

Eu não sabia exatamente, evitava meu reflexo desde que isso aconteceu.

Ela estava deslizando pelos meus dedos. Um pequeno ponto no oceano, eu fiquei impotente na praia e a observei se afastar. Eu não tinha colete salva-vidas, mas nadaria até ela se ela me deixasse.

Se ela me deixasse?

Jesus Cristo. Você estava ouvindo essa merda? Quando eu me tornei esse cara? Dez meses atrás, eu a levei sem desculpas. Estabeleci as regras e apostou minha reivindicação como o idiota egoísta que eu era.

Entende? Você vê o que ela fez comigo?

Foda-se bem. Ela me transformou em uma vagina. Jorrando besteiras poéticas às quatro da manhã. Alguém me pega uma arma para que eu possa parar com o drama.

Girando na minha cadeira, chutei meus calcanhares na mesa. Eu estava bêbado o suficiente para não me importar com as marcas. Balançando para frente e para trás, o rangido de couro encheu o silêncio gritante do escritório onde eu passava muito tempo.

Do jeito que eu vi, eu tinha uma das duas opções. Ir em armas em chamas, ou lento e cauteloso. Embora as armas de fogo sempre funcionassem no passado, eu não tinha certeza de que iria jogar a meu favor neste momento. Sem dúvida, Dulce gostou das partes dominantes e até um pouco sádicas de mim. Ela os esperava. Mas talvez essa tática estivesse fazendo mais mal do que bem a essa altura.

Eu mostraria a ela que nem sempre era assim. Eu poderia me curvar. Um pouco. Talvez. Ok, eu tentaria.

Melhor?

Peguei meu telefone e rolei os contatos até encontrar meu publicitário. Os sapatos de Sophia eram importantes para Dulce. Possivelmente, era importante para mim também. Eu ainda não tinha uma opinião forte sobre isso. De qualquer maneira, eu jogaria tudo o que tinha nisso.