Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

Dulce

Quando voltei para o carro, Alfonso estava me esperando lá dentro. A divisória estava em pé, e eu não conseguia ver Ted, o que provavelmente era o melhor. Ele obviamente me enganou.

Eu não tinha ideia de como Alfonso chegara lá, mas ele parecia chateado. Não demorou muito tempo para descobrir o porquê.

"Por favor, diga-me que você não está morando seriamente naquele lugar que Ted o pegou."

Eu ignorei a dureza de seu tom e dei-lhe um sorriso fraco.

"Alfonso, o que você está fazendo com Norma?"

Eu sabia que era a última coisa que ele queria falar, mas precisava ser dito.

"Estou tentando ajudá-la." Ele suspirou. "Isso não é óbvio?"

"Mas por quê?" Eu perguntei. "A última vez que conversamos, você a queria morta."

Ele realmente estremeceu com as minhas palavras, e isso me surpreendeu.

"Isso foi antes." Afirmou. "Antes do... Antes de eu quase te matar."

Ele não conseguia olhar para mim quando disse isso, e o mesmo desejo familiar de confortá-lo estava lá dentro de mim. Eu ignorei isso. Porque ele estava certo. Ele quase me matou. E se eu não estivesse lá naquela noite, não sabia se ele teria matado Christopher ou não.

"Eu aprecio o que você está fazendo, Alfonso." Eu disse. “Eu realmente faço. Mas tenho certeza de que você pode entender como é difícil acreditar que pode deixar de querer alguém morto e ajudá-la da noite para o dia."

"Não tenho segundas intenções." Ele me garantiu. "Eu só quero o melhor para você, Dulce."

"Mas e sua família?" Eu perguntei. "E a sua vingança?"

Ele estendeu a mão para mim, apertando meu rosto em suas mãos. Eu não o parei desta vez. Eu precisava ouvir o que ele tinha a dizer.

"Eu não achava que houvesse algo que eu pudesse querer além da minha vingança." Ele murmurou. "Mas então eu tinha você."

Mordi meu lábio quando a frustração e a dor guerrearam dentro de mim. Não estava orgulhosa de admitir que estava fraca. Quando se tratava de Alfonso, eu provavelmente sempre seria. Mas eu não aguentava vê-lo tão perdido. Tão quebrado. "Você sabe que isso não muda nada entre nós." Eu sussurrei.

"Talvez não hoje." Disse ele. "Mas..."

"Nunca, Alfonso." Eu o interrompi.

Ele estreitou os olhos e se inclinou para mais perto, sua respiração patinando nos meus lábios. "Eu não vou deixar você ir, menina. Você precisa aceitar isso.”

Eu tive que fechar meus olhos e respirar para reunir meus pensamentos. Foi à escolha errada, porque, em vez disso, senti o cheiro de sua colônia. O perfume que eu costumava associar com conforto. Eu só queria me apoiar nele. Sentir seu calor e deixá-lo envolver seus braços em volta de mim. Fingir que o passado nunca havia acontecido e nenhuma das lembranças que doía tanto existia.

Mas não consegui.

"Eu não vou te aceitar de volta." Insisti. "Você precisa aceitar isso."

Minhas palavras dispararam algo dentro dele, e antes que eu percebesse o que estava acontecendo, ele me puxou para seu colo e esmagou meus lábios contra os dele.

Fazia tanto tempo desde que eu os sentia contra mim. Senti o fogo dentro de mim que apenas Alfonso podia alimentar. Ele era como gasolina, e a única coisa que restava a fazer era queimar. Então eu o beijei de volta. Eu dei seus toques frenéticos e os saboreei enquanto pude.

Seus dedos subiram pelas minhas coxas, empurrando o material do meu vestido. E então sua palma estava me esfregando sobre minha calcinha. Antes que meu cérebro pudesse entender o que estava acontecendo, eu balancei meus quadris contra ele.

Era errado levá-lo adiante. Tão, tão errado.

Mas eu senti falta disso. Eu senti falta dele. Eu queria me permitir ser fraca, apenas por alguns momentos. Foi o que eu disse a mim mesma enquanto me rendi.

Meus lábios encontraram sua garganta e abriram uma trilha quente até sua mandíbula enquanto ele apertava a carne da minha bunda em suas mãos. Ele empurrou minha calcinha para o lado e se abriu. Eu tive um momento de pânico quando percebi o que estava acontecendo. Se não pude resistir a ele agora, não sabia como o faria no futuro. Eu tentei me afastar.

Alfonso me agarrou pelos braços e rosnou no meu pescoço. "Não me negue o que é meu, Dulce."

Eu choraminguei quando ele arrastou os dentes ao longo da minha garganta, apertando quando ele chegou ao meu ombro. Ele sabia que eu não podia resistir a isso. Ele sabia o quanto eu estava molhada por ele. Sempre foi para ele.

Ele agarrou minhas coxas e afastou minhas pernas, posicionando-se na minha entrada. Ele estava me olhando, seus olhos procurando os meus com tanto cuidado. Ele precisava ver que eu também queria isso. E então, eu não podia negar.

Mordi o lábio e dei um aceno com a cabeça. E então ele estava dentro de mim.

"Oh, porra Cristo..." Ele murmurou. "Ah... Deus, eu senti falta disso. Você se sente tão bem, menina. Tão fodidamente molhada.”

Ele agarrou meus quadris com dedos machucados, me balançando para frente e para trás ao longo de sua excitação. Ele estava mais duro do que eu já o senti, seus olhos pesados ​​de luxúria e prazer. Ele não precisava me dizer que era onde ele sentia que pertencia. Eu podia ver tudo escrito em seu rosto.

"Ceda para mim." Ele implorou, segurando meu rosto em suas mãos. "Diga que você será minha novamente."

Enterrei meu rosto no espaço entre seu ombro e seu pescoço, passando meus braços em torno dele com força. Eu não poderia dar a ele o que ele queria. Não dessa vez.

"Dulce." Sua voz falhou quando seu toque ficou mais áspero. Dedos duros cavaram meus quadris, seus dentes marcando meu corpo em todos os lugares em que eles roçavam. Ele estava desesperado para me reivindicar. Lágrimas grudaram nos meus cílios quando ele me pressionou contra seu peito, seu coração batendo contra o meu.

"Você sente isso?" Ele perguntou. "Não bate sem você. Eu preciso de você."

Eu não aguentava ouvir suas doces palavras. Eu não poderia ser puxada de volta para o vórtice. Então eu puxei seu rosto para o meu e beijei-o até que nós dois estávamos ofegando por ar. Seus dedos deslizaram entre nós, me tocando no lugar que eu precisava desesperadamente. Minha cabeça caiu para trás e meus olhos se fecharam quando todos os nervos dentro de mim brilharam para a vida.

"Eu sou o único que pode lhe dar isso." Ele murmurou. "Você sabe que é verdade, Dulce. Eu sempre serei o único..."

Eu explodi em torno dele, esmagando seus ombros com o aperto dos meus dedos enquanto batia contra ele até que pensei que poderia desmaiar. Fazia tanto tempo. Muito tempo. Minhas contrações o desencadearam logo depois, e seu rosto se torceu em uma mistura de agonia e felicidade quando ele soltou um gemido gutural contra o meu pescoço.

Um último impulso profundo, e ele estava em convulsão dentro de mim. "Eu te amo." Ele cortou. "Tanto, porra."

Eu deixei meu peso derreter contra seu peito, e ele acariciou minhas costas, mantendo a conexão entre nós. Fechei os olhos e tentei evitar que as lágrimas caíssem. Como algo tão ruim pode parecer tão certo? Como eu poderia amar tanto esse homem? Isso estava me matando, e eu estava apenas tornando mais difícil para nós dois, permitindo que isso continuasse.

Então, com mais força do que senti, me afastei e me recompus. Alfonso me observava atentamente e, quando olhei pela janela, percebi que já estávamos estacionados do lado de fora do meu apartamento.

"Venha para casa comigo." Ele implorou.

Eu não conseguia olhar para ele quando minha mão alcançou a maçaneta da porta. "Eu não posso, Alfonso."

"Dulce..." Sua voz se encheu de desespero. "Eu nunca vou conseguir dormir sabendo que você está aqui. Isso é demais. Eu sei que você quer me punir, mas...”

"Eu não estou te punindo." Eu sussurrei. "Eu realmente não estou, Alfonso. Eu te perdoo pelo acidente, ok. E sou grata pelo que você está fazendo pela Norma. Eu... Sinceramente, nem sei o que dizer sobre isso. Mas, no momento, isso não muda nada entre nós. Você e Christopher...”

"Eu terminei com isso." Ele insistiu. "O que eu tenho que fazer para convencê-la?"

Eu olhei de volta para seus olhos atormentados e balancei minha cabeça. Sinceramente, não sabia o que ele poderia fazer para me convencer. Em algum lugar no fundo da minha mente, eu sempre estaria pensando. E se algo acontecesse com Christopher enquanto eu estava com ele, nunca me perdoaria por isso.

"Não há nada que você possa fazer." Respondi. “Eu só preciso que você vá para casa, Alfonso. Vá para casa e... Viva sua vida. A vida que você teve antes de mim.”

"Não havia nada diante de você." Ele protestou. "E não há nada sem você. Você não entendeu?"

Ele estava ficando frustrado. Mas isso foi bom. Isso significava que ele acreditava que era isso que eu queria.

"Boa noite, Alfonso." Abri a porta e saí.