Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

Dulce

"Tudo parece ótimo." A técnica terminou e limpou o gel da minha barriga. "Então, mostrarei isso à Dra. Maria e ela entrará em breve para que você saiba. Apenas deite-se e relaxe, caso ela precise fazer um exame.”

Eu sorri e assenti, e ela saiu da sala. Eu nem tive a chance de conversar com Alfonso antes que a médico chegasse. Eles eram rápidos e eficientes aqui. Acho que foi isso que o dinheiro comprou.

Ela examinou minha ficha novamente e me disse que tudo estava progredindo normalmente, o que relaxou Alfonso um pouco mais. Então chegamos às coisas boas.

"Ok, então eu vejo uma nota aqui que você gostaria de conhecer o sexo?"

"Sim." Eu respondi nervosamente.

A Dra. Maria olhou para nós dois com um grande sorriso enquanto apontava para a foto.

"Parabéns, pai e mãe, parece que você está tendo um menino."

"Um garoto?" Eu chiei.

As lágrimas estavam vazando dos meus olhos agora, mas eram completamente felizes desta vez. Alfonso parecia um pouco pálido, mas me deu um sorriso de menino enquanto processava as notícias.

A Dra. Maria embrulhou tudo e disse que esperava me ver de volta em um mês e que ligaria para ela se eu precisasse de alguma coisa. Alfonso e eu agradecemos antes de ela sair, finalmente nos dando um minuto para digerir tudo o que tinha acabado de acontecer.

Ele se levantou e trancou a porta atrás dela enquanto eu me sentava para endireitar minhas roupas. Mas antes que eu pudesse, ele estava de volta na minha frente.

"Espere." Ele implorou.

Fiz uma pausa, deixando minha camisa enrolada. Ele caiu de joelhos diante de mim e levantou as mãos trêmulas em direção à minha barriga, hesitando por um momento. Ele esperava que eu dissesse que não, mas não disse. Ele espalhou as mãos na minha barriga e deu um beijo gentil. Foi sem dúvida a coisa mais doce que ele já fez.

Ele pressionou sua bochecha contra mim e ficou sentado por um momento, seus olhos fechados e seu rosto relaxado. Seu calor derreteu em mim e trouxe uma pontada aguda de desejo. Perdi tanto esses momentos íntimos entre nós. Eu queria me abaixar e enfiar meus dedos em seus cabelos escuros. Eu queria que as coisas fossem boas entre nós novamente. Sem toda essa besteira. Isso foi possível?

"Está me matando." Ele murmurou, aninhando o rosto contra a minha barriga. "Está me matando que eu não posso protegê-la, Dulce. Que quase destruí a única coisa boa que me restava na vida.”

Fiquei imóvel como uma estátua, mas as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Eu não sabia o que dizer O que fazer. Eu não me sentia mais forte. Eu senti que não poderia continuar sem ele. Ele me amava ferozmente. Obsessivamente. Rivalizado apenas pela intensidade que eu sentia por ele. Então, por que não poderíamos ficar juntos?

"Não acredito que fizemos isso." Continuou ele. “E que eu quase o tirei com minha estupidez. Entendo por que você me odeia, Dulce. Eu entendo. Mas não quero que as coisas sejam assim."

"Eu não te odeio, Alfonso." Murmurei. “Eu nunca poderia te odiar. Mesmo quando eu realmente queria.”

Ele piscou para mim e balançou a cabeça. “Eu pensei que poderia compensar você. Eu pensei que poderíamos superar isso. Mas quando descobri que você escondeu isso de mim, percebi que você realmente me odiava. Não havia como superar isso.”

Não fiquei brava com as palavras dele porque entendi o que ele estava tentando dizer da maneira indireta. Alfonso estava me dizendo que estava arrependido. E que eu o machuquei. Ele nunca admitiria em voz alta, mas estava lá nos olhos dele. Nos últimos dois meses, vi o castanho daqueles olhos evaporar para cinza. Eu já o vi se punir com uísque e raiva. Ele estava caindo aos pedaços, e eu odiava vê-lo assim. Meu Alfonso normalmente bonito e sem falhas parecia tão quebrado e perdido. Tão frágil e desordenado. Nenhum de nós poderia continuar nesse caminho. Tivemos que descobrir isso, pelo bem de todos nós.

"Eu escondi porque não confiava em você." Eu disse em um tom gentil. "Eu não acreditava que você tinha terminado com Christopher. E eu não queria nosso bebê no meio disso."

"Acabou." Disse ele resolutamente, apertando as mãos em volta da minha cintura. "Para mim chega. Juro por você, Dulce.”

"Eu acredito em você." Eu tremi. E eu fiz. Ver seu rosto agora me trouxe clareza. Ele faria qualquer coisa para nos proteger. Mesmo que isso significasse desistir de sua vingança.

Suas mãos alisaram minhas costas e depois desceram sobre minha bunda, me apertando enquanto ele me puxava para a beira da mesa. Ainda havia um indício de desconforto em seus olhos, como se ele achasse que eu poderia dizer não, e se o fizesse, isso o quebraria.

Abaixei-me e deslizei meus dedos por seus cabelos, alisando-os de volta no lugar. Isso foi o suficiente para trazer de volta a fome familiar em seus olhos. Ele se levantou e se posicionou entre minhas coxas, segurando meu rosto em suas mãos. "Eu sinto sua falta."

Eu fiz um barulho na minha garganta, e ele engoliu com um beijo brutal. Eu agarrei sua camisa e o puxei para mais perto, procurando desesperadamente seu calor. Eu nem me importava que estivéssemos no consultório médico. Não importava onde estávamos, eu precisava dele.

"Alfonso." Eu gemi.

"Eu sei." Ele sussurrou. “Eu tenho que estar dentro de você. Mal pode esperar."

Meus lábios encontraram sua garganta quando ele abriu o zíper da calça o suficiente para liberar sua ereção e puxou minha calcinha para o lado. Suas mãos pareciam marcas no meu corpo, eram tão quentes, e nós dois estávamos sendo desajeitados com nossos movimentos. Seu nome continuou derramando da minha boca em um apelo desesperado. Eu só não queria que ele parasse. Eu não queria passar mais um dia sem ele. Sem esse amor louco que existia entre nós.

Apesar da aspereza de suas mãos, ele relaxou dentro de mim com controle suave. Nós dois gememos, e então ele parou.

"Tudo bem?"

"Deus, sim." Eu reclamei. "Mais, por favor."

Ele se enraizou completamente e depois faz uma pausa para olhar o lugar onde estávamos conectados como se ele quase não pudesse acreditar que era real. Puxei-o para mais perto e guiei seus lábios para o meu pescoço.

"É real." prometi. "É real..."

"Nunca mais." ele jurou.

Minha cabeça tremia freneticamente quando eu concordei com ele. "Não, nunca mais." Nunca mais nos separaríamos.

Ele emplumou beijos ao longo da minha pele quando começou a se mover. Foi uma combinação de lenta e difícil, como se ele não tivesse certeza do quanto eu poderia aguentar. De qualquer maneira, ele só esteve dentro de mim por dois minutos, e nós dois estávamos prestes a explodir. Suas mãos empurraram minha camisa sobre meus seios, agarrando-os com as palmas das mãos. E então se afastou para olhar para eles.

“Puta merda. Eles estão enormes, menina."

Eu ri. Eles não eram tão grandes, mas definitivamente sentiam vontade. Eles já cresceram muito.

Ele passou os polegares sobre meus mamilos e eu choraminguei. Eu ainda estava super sensível, e se ele continuasse fazendo isso, eu não duraria nem mais um minuto. Com certeza, no momento em que seus lábios se agarraram à carne coberta de renda, comecei a espasmo ao redor dele.

Eu tive que bater a mão na boca para ficar quieta, e Alfonso engasgou em surpresa.

"Isso foi rápido."

"Eu precisava disso." Eu puxei sua boca de volta para a minha. "Eu precisei de você."

Minhas palavras o provocaram também, e ele se contorceu e empurrou dentro de mim enquanto me devorava com os lábios.

“Cristo, menina. Eu também precisava disso. Muito."

Ele não se mexeu de dentro de mim e fiquei feliz. Suas mãos continuaram a explorar meu corpo, seus olhos seguindo seus movimentos.

"Você nunca foi tão bonita quanto carrega meu bebê." Disse ele. "Não há palavras, Dulce."

Ele não precisava me dizer, porque eu podia senti-lo inchando dentro de mim novamente. Eu não queria que isso terminasse, mas sabia que alguém estaria batendo na porta a qualquer momento. Alfonso deve ter lido meus pensamentos, porque um momento depois, ele se afastou.

"Vamos para casa, querida."