Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

Dulce

Durante o tempo que passamos separados, percebi que havia perdido o aniversário de Alfonso. Eu me senti horrível com isso, especialmente quando soube que era à noite em que ele veio ao meu apartamento. Na noite em que ele descobriu, eu escondi o bebê dele.

Quando eu falei com Nicole, ela me disse que ele não fazia nada no aniversário dele nos últimos seis anos. Isso partiu meu coração. Alfonso me deu o que eu queria sem piscar um olho, e ele nunca me fez sentir culpada por isso. Ele insistiu que o dinheiro dele era meu, e eu não deveria ter nenhum escrúpulo em gastá-lo.

Ainda parecia estranho, e eu não gostava de exagerar nas coisas. De certa forma, fiquei agradecido por ele estar tão envolvido em todo o processo. Não compramos nada, seja assentos de carro ou brinquedos para bebês, até que ele examinou todas as especificações de segurança primeiro. Mais uma vez, era apenas mais um de seus traços estranhamente adoráveis.

Mas quando se tratava de seu presente de aniversário, eu não tinha ideia do que levá-lo. Comprar algo em uma loja, com o dinheiro dele não é menos barato. Então, nas últimas duas semanas, trabalhei em outra coisa. Algo que veio do coração. Eu não tinha ideia se ele iria gostar ou não, mas compilei tudo o que consegui pensar em uma página de recados do nosso tempo juntos. Havia citações e letras que me lembravam dele, ou coisas que ele me disse durante nosso tempo juntos que eu queria lembrar. Escrevi pequenas anotações sobre algumas das boas lembranças que tinha e contei sobre os primeiros momentos de gravidez que passei sem ele. Queria que ele fizesse parte disso, tudo e que soubesse o quanto o amava.

Eu estava escondendo fotos dele em todas as oportunidades que eu tinha, e até algumas fotos nossas juntas. Ele estava surpreendentemente bem com isso, e geralmente o levava a tirar fotos minhas para seu esconderijo particular. Quando descobri que ele realmente imprimiu uma foto franca de mim e a colocou em sua mesa ao lado de sua coleção crescente, tínhamos outra memória a acrescentar ao seu escritório naquela tarde.

Agora eu estava no apartamento, preparado para finalmente dar o presente em que trabalhei tanto. Passei a tarde inteira tentando preparar um bom jantar para ele, e nada estava planejando. Quando ele entrou, eu estava coberta de farinha e frustração. Meu assado havia queimado e meu bolo de chocolate estava cozido.

Eu seria uma mãe terrível.

"Dulce?" Ele me lançou um olhar interrogativo quando viu a bagunça ao meu redor.

De repente, não foi apenas o aniversário dele que eu estraguei, foram muitas outras coisas. Fui um grande fracasso gordo e fiquei aterrorizado com meu pobre bebê. Lágrimas brotaram nos meus olhos e tentei afastá-lo. Ele não saiu, é claro. Ele se aproximou e me puxou contra seu peito, sem nenhuma preocupação de que eu estava sujando suas roupas.

Ele agarrou meu queixo e inclinou, seus olhos procurando os meus.

"Qual é o problema, menina?"

"Não sei como vou fazer isso." Falei. “As mães devem poder cozinhar para os filhos. Eu nem posso fazer isso por você."

Ele riu e me deu um pequeno aperto, pressionando um beijo carinhoso na minha têmpora. Então ele pegou minha mão e me levou ao sofá, gesticulando para eu me sentar. Eu o assisti desabotoar o colarinho e arregaçar as mangas antes que ele se sentasse ao meu lado e me puxasse para seu colo.

"Vamos pedir hoje à noite." Seus dedos massagearam meu pescoço, fazendo-me esquecer meu fracasso épico quando seu calor penetrou em mim. Ele teve um efeito tão calmante em mim quando queria. "Você não precisa cozinhar para ser uma boa mãe, Dulce." Continuou ele. "Além disso, tenho certeza de que você aprenderá se realmente deseja".

"Mas não é justo." Protestei.

"O que não é?" Ele perguntou, passando meu cabelo por cima dos ombros.

"Você é inteligente, bonito e perfeito, e poderá ensinar tudo a ele." Reclamei. "Você nem precisa tentar ser um bom pai. Mas o que eu tenho para oferecer?”

Alfonso enrijeceu embaixo de mim, sua mão puxando meu olhar de volta para ele.

"Você realmente acha isso?" Ele perguntou. "Você acha que eu vou ser um bom pai?"

Eu não podia acreditar que ele tinha que perguntar. Eu sabia que ele era. Mas havia uma pitada de preocupação em seus olhos, e eu percebi que não era o único que estava com medo. Eu dei-lhe um sorriso suave e acariciei sua bochecha, aproveitando a maneira como ele fechou os olhos e se inclinou para o meu toque. “Um super protetor, com certeza. Mas eu não gostaria de outra maneira."

Seus lábios encontraram os meus, e ele me beijou longo e duro antes de se afastar com um sorriso preguiçoso.

"Dulce, você vai ser ótima, eu prometo. Você já tem tudo o que precisa.”

"Tenho medo de ser como Norma." Admiti. "Receio não saber demonstrar afeto ou dizer as coisas certas."

"Bebê." Ele passou os braços em volta de mim e apertou. "Você não tem nada com o que se preocupar. Você não é nada como Norma.”

Ele não disse isso com raiva ou ódio, mas apenas como ele estava declarando um fato. E isso me tranquilizou por algum motivo.

"Como era sua mãe?" Eu sussurrei.

Alfonso franziu a testa e enterrou o rosto no meu pescoço, me segurando perto enquanto o silêncio se estendia entre nós. Eu sabia que ele não gostava de falar sobre essas coisas, mas eu queria que ele falasse. Queria que ele se lembrasse das coisas boas de sua família e queria conhecê-las da única maneira que pudesse.

"Ela foi incrível." Ele finalmente murmurou contra a minha pele. “Tudo o que uma criança poderia pedir. Toda a assadeira de biscoitos, mãe do futebol, cerca branca. Uma gênia também.”

"Uau." Comentei. "Então é aí que você consegue".

“Ela era analista sênior da Selvek Communications em Chicago quando meu pai a conheceu. Mas uma vez que ela me teve, ela desistiu de tudo para ficar em casa, mãe. Perguntei uma vez se ela se arrependia, mas ela disse que foi a melhor decisão que já tomou.”

"Tenho certeza que ela quis dizer isso, Alfonso." Passei meus dedos pelos dele e dei-lhe um sorriso trêmulo. "Tenho certeza que os dois te amavam muito."

"Ela não sabia o quanto as finanças de meu pai eram críticas." Disse ele calmamente. "Eu certamente não. Ele continuou fingindo que estava tudo bem. Ele me enviou para a escola de administração e me preparou para assumir a empresa dele, mesmo estando à beira da autodestruição."

Era difícil imaginar por que um pai recorria a homens como o chefe de Frankie por dinheiro. Mas quando pensei na posição em que ele estava, havia uma pequena parte de mim que tentou entender. Ele tinha uma família para cuidar, uma que ele não queria decepcionar. Eu nunca quis que Alfonso se sentisse assim.

"Você sabe que, mesmo se você perdeu tudo, e nós tivéssemos que viver em uma caixa de papelão, eu ainda estaria ao seu lado."

Ele olhou para mim com olhos ferozmente possessivos e um sorriso preguiçoso. “Eu sei que você faria, Dulce. Mas eu sempre vou cuidar de você."

Suas mãos começaram a andar, e eu sabia que não conseguiríamos nada se eu deixasse continuar. Então me levantei e fui até a barra de café da manhã para pegar seu presente.

"O que você está fazendo?"

"Eu tenho algo para você." Eu disse a ele enquanto tomava meu lugar de volta em seu colo.

Ele olhou para o pacote nas minhas mãos com uma expressão estranha antes de levantar o olhar para o meu.

"O que é isso?"

"É um presente de aniversário muito tardio". Eu sorri.

Ele chegou na direção hesitante, mas havia uma pitada de impaciência em seu rosto. Meu estômago palpitou quando eu o entreguei, e agora eu não tinha ideia se ele iria gostar.

"Não é nada grande." Eu disse. "Então não fique muito animado... Eu só..."

Ele se abaixou e me beijou forte e rápido para me calar. "Shh... Não faça isso."

"Que coisa?" Eu perguntei.

"Aquilo em que você tenta fazer parecer que não é nada."

Eu fiz beicinho, e ele arrancou o papel, abrindo o livro. Quando ele viu a primeira página e minha inscrição, o sorriso deslizou de seu rosto e virou para outra coisa. Não consegui entender direito, mas sabia que não era decepção.

Ele ficou quieto por um longo tempo enquanto folheava cada página meticulosamente, absorvendo tudo enquanto eu prendia a respiração. Quando ele finalmente chegou à última página e fechou o livro, eu já estava prestes a fazer a coisa novamente.

"Dulce..." Sua voz era áspera quando ele me olhou com olhos nublados. "Ninguém nunca fez algo assim por mim."

Meu peito inchou com orgulho e alívio enquanto eu passava meus dedos pelos cabelos dele, meus olhos percorrendo seu rosto pela que deveria ter sido a milionésima vez desde que eu o conheci. Ele só ficou mais bonito a cada dia que passava. A cor de suas íris estava colorido com pequenos fractais de cristal quebrado. Quão facilmente eles podiam mudar, e, mesmo no mais escuro, eram uma visão terrivelmente bonita. Longos cílios negros se fecharam enquanto eu traçava as linhas de seu queixo e nariz perfeitos com as pontas dos dedos.

Como alguém tão impressionante poderia querer estar comigo? Eu ainda não sabia. Ele era a personificação do refinamento, da inteligência... Ele exalava confiança em espadas. Seu corpo era uma obra de arte nua ou em seus ternos favoritos da Brioni. Às vezes, quando olhava para ele, não conseguia entender que a beleza dele era real. Que por sua própria admissão, ele existia apenas para mim e mais ninguém.

Uma pequena parte de mim ainda temia que ele superasse esse apego. Que em algum momento ele perceberia que a garota sentada à sua frente era menos do que ele merecia. Ele fez coisas terríveis, era verdade. Mas isso não nos colocou em condições de igualdade. Eu não estava e nunca estaria em uma liga com ele. A intensidade dos meus medos e inseguranças ameaçou apagar tudo de bom entre nós quando estendi a mão e agarrei seu colar.

"Nunca me deixe." Implorei. "Nunca se canse de mim, Alfonso. Eu não vou conseguir lidar com isso."

"Foda-se.” Ele murmurou enquanto segurava meu rosto dolorosamente. “Isso nunca vai acontecer, menina. Nunca."

Ele se abaixou e rasgou minha blusa nas costuras, enviando botões espalhados por toda parte. Dedos sólidos e quentes deslizaram sobre os meus seios rendas, fazendo minha cabeça cair para trás quando agarrei seus bíceps. Eu era tão sensível lá que o menor toque me deixou bêbado de luxúria.

Sua cabeça mergulhou e se enterrou entre eles por um momento antes de ele tirar minha alça do sutiã dos meus ombros e para baixo. Sua boca quente e molhada trancou em mim, e um gemido feroz escapou do meu peito enquanto eu embalava sua cabeça contra mim.

Ele me chupou longa e com força, sacudindo meu mamilo com a língua enquanto murmurava palavras reverentes na minha pele. Ele repetiu o mesmo processo no meu outro seio, e eu pensei que poderia explodir apenas por esse ato. Era tão íntimo o jeito que ele as chupava agora, como se não conseguisse o suficiente delas. Como se ele adorasse ficar lá por dias a fio.

Eu ficaria feliz em deixá-lo.

Eu massageei seu pescoço e ombros e observei com olhos encapuzados enquanto ele puxava profundamente sua boca. Finalmente, ele me soltou com um estalo e trouxe sua boca faminta à minha.

Meus lábios se separaram por ele e ele varreu sua língua para dentro, me absorvendo como se não fosse suficiente. Em algum momento durante o beijo voraz, ele me levantou e me inclinou sobre o sofá.

Minha saia desceu e juntou meus tornozelos antes que suas mãos deslizassem dentro da minha calcinha e acariciassem minha bunda. E então ele se ajoelhou atrás de mim, rapidamente dispensando a calcinha por completo. Seus lábios se arrastaram sobre mim, beijando cada centímetro do meu traseiro enquanto ele apertava a carne com as palmas das mãos.

Sua gentileza foi substituída pelo arranhar de seus dentes, e minha respiração começou a acelerar quando agarrei o sofá com juntas brancas. Isso foi o que eu amei. O que eu precisava dele.

A posse dele. A obsessão dele. Sua necessidade de me reivindicar. Eu esperava que ele nunca parasse de me reivindicar.

Eu gemia quando ele afundou os dentes na parte carnuda da minha bunda e depois a acalmou com a língua e um beijo carinhoso. Suave e áspera ao mesmo tempo. Esse foi meu amante em poucas palavras.

Ele se levantou e bateu na minha bunda bem acima da marca da mordida, me chocando. E então seu pau estava esfregando contra mim, encharcado com a minha excitação.

"Você gosta disso, menina?" Ele perguntou rispidamente.

"Sim." Eu ofeguei.

"Diga-me o que você quer que eu faça com você."

"Foda-me." Eu implorei.

Ele riu e moeu sua dureza contra a minha bunda. “Que boca imunda. Eu deveria puni-la por isso.”

Um gemido escapou de mim quando suas mãos agarraram meus quadris, me puxando de volta contra a cabeça inchada de seu pau. Ele deslizou parcialmente para dentro sem qualquer resistência do meu corpo e depois ficou impossivelmente imóvel. Tortura pura. Dedos quentes roçaram o comprimento da minha coluna, acariciando todos os lugares que ele me marcou com suas iniciais. Eu me perguntei se ele estava pensando neles agora.

"Você sente falta dos seus troféus?" Eu perguntei.

Sua mão percorreu a curva das minhas costas e sobre o meu pescoço. Um puxão no meu cabelo e meu olhar encontrou o dele.

"Você é meu troféu." Declarou ele enquanto empurrava profundamente dentro de mim.

Eu choraminguei e seus dedos apertaram meus ombros, um lembrete inconsciente e desnecessário de que ele estava no controle absoluto de mim. Eu amei isso. Eu nunca quis que ele parasse.

Ele pressionou seu corpo contra mim, o calor do seu peito irradiando nas minhas costas. Em algum lugar ao longo do caminho, ele conseguiu descartar a camisa sem que eu percebesse. Era assim que eu o preferia. Pele sobre pele. Nada entre nós. Eu sabia que ele também amava.

Seus dedos roçaram o pulso na minha garganta, deixando-me saber que ele estava lá sem qualquer pressão. No entanto, isso me excitou.

"Diga-me que sou o único que terá você." Ele sussurrou em meu ouvido.

"Você é o único." Eu murmurei. "Você foi o único. Você sempre será.”

"Você parece tão gostosa assim." Declarou ele. “Inclinando-se e enchendo do meu pau. Inchada com o meu bebê. Cristo, Dulce, me faz apenas olhar para você.”

Seus quadris bateram na minha bunda e meus gemidos vibraram por toda a minha espinha. Eu estava tão perto, e suas palavras estavam me forçando a ultrapassar. Seus dedos alcançaram e brincaram com meu clitóris aproximadamente enquanto o outro apertou minha boca. Eu quase me afundei com a pressão dentro de mim e Alfonso teve que me segurar quando eu finalmente explodi em torno dele.

Meus orgasmos foram insanamente intensos ao longo do tempo, e este não foi uma exceção. Eu estava pendurada como um macarrão mole em seus braços enquanto ele beijava a parte de trás do meu pescoço e murmurava palavras doces. Seus quadris continuavam rolando dentro e fora em um padrão constante e uniforme. Sua respiração estava irregular quando gemidos rasgaram seu peito. Ele estava chegando perto, e suas mãos apertaram seu aperto em mim como um sinal revelador.

"Diga as palavras." Ele cortou. "Diga o que eu quero ouvir."

Eu sabia o que ele queria. Mas desta vez eu não ia dar a ele. Eu ia contar a ele o que queria dizer. Estendi a mão e passei meu braço em volta do pescoço dele, trazendo seu olhar para o meu enquanto ele se aproximava de mim por trás.

"Você é meu." Declarei. "Só meu."

Alfonso amaldiçoou e empurrou dentro de mim, seus olhos se fechando quando ele soltou um rugido todo-poderoso de doce agonia.

No minuto em que terminamos, caímos no sofá, uma bagunça pegajosa e ofegante. Minha cabeça acabou em seu colo de alguma forma, seus dedos acariciando meus cabelos enquanto ele olhava para mim com nada além de ternura. Isso estava rapidamente se tornando minha parte favorita. A maneira como ele cuidou de mim depois. Sempre.

"Bebê feliz?" Ele perguntou.

"Sim." Eu sorri contra ele.

"Vou te fazer feliz pelo resto da vida." Ele sussurrou. "Eu nunca vou deixar você ir, Dulce."