Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

Dulce

O resto da gala de caridade passou numa névoa dolorosamente lenta. Eu não vi Alfonso em lugar algum e tentei o meu melhor para não pensar na expressão magoada dele quando me misturei com os convidados.

A noite foi ainda mais bem-sucedida do que esperávamos, arrecadando toneladas de dinheiro que aumentariam a capacidade dos sapatos de Sophia de ajudar as crianças a proporções épicas. Eu deveria ter ficado feliz. Em êxtase. Mas tudo que eu conseguia pensar era em Alfonso e Alex.

Quando saímos do hotel, Ted estava lá para nos cumprimentar. Assim como eu suspeitava, ele já havia levado Alfonso para casa. Nicole, Matt e eu empilhamos no banco de trás do carro e torci minhas mãos no meu colo enquanto dirigíamos pela cidade.

"Sinto muito, Dulce." Disse Nicole timidamente. "Eu não tinha ideia de que as coisas entre eles eram tão ruins."

"Eu também." Eu admiti. "Ele nunca o mencionou para mim antes."

"Eles estudaram juntos em Chicago." Explicou Nicole. “E então os dois fundaram suas empresas aqui. Mas sempre achei que era mais um concurso maior, se você entende o que quero dizer.”

"Acho que não." Interrompeu Matt. "Esse cara me dá um mau pressentimento. Não confio naquele sorriso viscoso no rosto dele. E sei que a família Burton está envolvida em alguma merda.”

"Como o quê?" Eu perguntei.

"Seu pai foi acusado de extorsão em mais de uma ocasião." Matt ofereceu. "E alguns de seus funcionários têm o mau hábito de desaparecer".

"Jesus." Eu sussurrei. "Eu não fazia ideia. Isso é em Chicago?

Matt assentiu.

"Parecia que Alex estava ameaçando Alfonso." Eu disse. "Ou eu. Não tenho muita certeza do porquê."

Matt e Nicole se entreolharam, antes de olhar para mim. "Tenho certeza que ele estava sendo beligerante." Sussurrou Nicole.

Mas até eu podia ouvir o medo em sua voz. Ela não acreditou nem por um segundo. Alex Burton era um homem poderoso, e por algum motivo, ele tinha um osso para escolher com Alfonso. Eu teria que perguntar a ele sobre isso. Mas primeiro, eu sabia que tinha algo para fazer.

Paramos no apartamento e Ted nos acompanhou até o elevador. Eu me despedi de Matt e Nicole quando eles desceram no chão e depois subiram sozinhos para o topo.

Quando entrei no apartamento, estava escuro. Alfonso estava sentado no sofá com uma bebida na mão, ainda vestindo seu smoking.

Tirei os calcanhares e caminhei em direção a ele lentamente, como se estivesse me aproximando de um animal selvagem.

"Não, Dulce." Sua voz estava gelada. "Apenas vá para a cama."

Eu não escutei. Ajoelhei-me diante dele e esfreguei minha bochecha contra sua coxa enquanto pegava sua mão. Ele não se afastou, mas seu corpo ainda estava enrolado com uma tensão explosiva. Eu odiava isso e queria mais do que tudo tirar tudo dele.

"Sinto muito." Eu sussurrei. "Eu não percebi..."

"Você conhece ele?" Alfonso perguntou, seu olhar procurando o meu nas sombras.

Apertei sua mão na minha para que ele não pudesse se afastar. "Eu me encontrei com ele na semana passada." Admiti. “Ele disse que estava interessado na caridade. Eu não sabia que tipo de homem ele era."

Alfonso soltou minha mão e bateu o resto de sua bebida. Ele estava definitivamente chateado. Tentando outra tática, movi minhas mãos pelas coxas dele, acariciando a protuberância em suas calças.

"Por favor, Alfonso." Murmurei. "Eu preciso de você. Vamos fazer o que fazemos. Vamos esquecer isso."

"Não consigo esquecer." Ele gritou. “Ele te ameaçou. E não confio em mim mesmo para não ser duro com você agora. Vá para a cama."

Mesmo quando ele disse as palavras, senti-o endurecer debaixo da palma da minha mão. Ele precisava disso tanto quanto eu, mas tinha medo de me machucar. Ele nunca me machucaria, mas não confiava em si mesmo como eu. Ele não se conhecia como eu.

Abri o botão de sua calça e puxei sua camisa. Ele sibilou e respirou para agarrar meu pulso.

"Dulce." Sua voz estava grossa com aviso. "Quero dizer. Não estou em um bom lugar no momento."

Eu tirei sua mão da minha e enfiei a mão dentro de suas calças para acariciá-lo através de sua cueca. Ele estava queimando quente e duro como aço. Quando a cabeça dele caiu no sofá por um momento, pensei que estava com ele.

Então sua mão desceu para passar pelo meu cabelo e apertou dolorosamente.

"Você quer fazer isso certo?" Ele perguntou.

Eu balancei a cabeça, meus lábios se abrindo no fogo em seus olhos. Deus, eu senti falta daquele fogo.

Ele se levantou e me arrastou para a mesa da sala de jantar, me mostrando indecorosa antes de enfiar as calças nos quadris.

"Abra sua boca."

Eu fiz. Alcançando debaixo dos meus ombros, ele me puxou para baixo, de modo que minha cabeça pendia da borda da mesa. Ele apertou seu pau e esfregou contra meus lábios, mancando meu batom do jeito que ele gostava.

"Chupe." Ele exigiu.

Eu o obedeci da maneira servil que sempre fazia quando ele falava comigo dessa maneira. Agarrando-o em meu punho, ordenhava seu pré-sêmen e esfreguei em meus lábios antes que eles se separassem e o aceitassem por dentro. O engasgo em sua respiração e o brilho em seus olhos me disseram que ele gostava, mesmo que ele parecesse estar sem palavras. Ele pairou sobre mim, observando com olhos ardentes enquanto eu o atraía com longos e lentos puxões. Ele aproveitou esse momento de intimidade gentil antes de ser duro. Eu nunca entendi o porquê, mas isso não importava. Eu pegaria Alfonso de qualquer maneira que pudesse pegá-lo.

Seus dedos agarraram a borda da mesa quando ele se inclinou para a frente e fechou os olhos. A tensão irradiava por todos os seus músculos enquanto ele lutava para se controlar. Não demoraria muito até que ele desistisse completamente, e eu queria empurrá-lo para fora dessa borda. Eu o puxei mais fundo, mais forte, raspando meus dentes contra o topo de sua cabeça.

Ele retumbou sua aprovação enquanto empurrava a parte superior do meu vestido para baixo para descobrir meus seios. Eles se levantaram e caíram com respirações empolgadas enquanto ele roçava cada monte com a palma da mão. Meu coração disparou para um ritmo bombástico no meu peito, minhas costas arqueando para acomodar seu toque que eu precisava desesperadamente. Eu odiava quando ele me privou disso.

Ele estava em mim então, a escuridão dentro dele estalando para a vida quando seus dedos pousaram na cavidade da minha garganta. Ele empurrou os quadris no meu rosto e segurou a parte de trás da minha cabeça com a outra mão até que ele estivesse tão profundo quanto eu poderia levá-lo. Meus gemidos vibraram contra ele e seus olhos escureceram em resposta.

"Você está gostando disso?" Ele apertou mais meu cabelo e puxou. "Você gosta de me provocar, Dulce?"

Eu murmurei ao redor dele, incapaz de responder, já que minha boca estava cheia de seu pau. Não pude evitar minha resposta. Estava conectado ao meu cérebro gostar disso agora. Ele fez isso comigo. Ele me fez apreciar todas as coisas sujas, ásperas e depravadas que ele fez comigo.

"Você traiu minha confiança hoje à noite." Ele se afastou e empurrou mais fundo com um grunhido. "E eu não gostei dessa porra."

Estendi a mão e acariciei sua coxa quando meus olhos encontraram os dele. Um pedido de desculpas silencioso. Uma oferta de paz. Seu corpo permaneceu firme, mais de um metro e oitenta de puro homem se elevando acima de mim. Ele nunca parecia mais gostoso. Ou mais irritado. Mas eu pude ver sua determinação desaparecendo enquanto seus olhos percorriam meus seios como se ele quisesse devorá-los. E então meu rosto. Ele massageou minha mandíbula com as pontas dos dedos e se empurrou mais fundo.

"Abra suas pernas." Ele exigiu enquanto puxava meu vestido em volta da minha cintura. "Mostre-me essa boceta."

Eu obedeci seu comando sem pensar duas vezes.

"A quem isso pertence?" Ele perguntou.

Eu murmurei minha resposta ao redor dele novamente. Pertencia a ele, é claro.

"Nunca mais minta para mim." Seus dedos agarraram meu rosto possessivamente e seguraram meu olhar. "Você entende?"

Tentei acenar em torno dele, mas seu aperto era muito apertado, então gemi. Ele sussurrou um ar e suavizou seu toque como se não pudesse se conter.

"Jesus, você está linda com meu pau enfiado na sua garganta."

Peguei seus quadris e o empurrei mais fundo.

Alfonso perdeu, e o tempo para conversar terminou. Ele segurou minha cabeça firme enquanto ele fodeu minha boca com força e rapidez, sons de agonia rasgando de seu peito quando ele bateu em meus seios e estendeu a mão para enfiar seus dedos dentro de mim.

Eu poderia ter vindo tão facilmente, mas isso era sobre ele. Sobre expurgar seus demônios, e é isso que eu queria focar. Eu deixei minha cabeça cair frouxa em suas mãos e mergulhei nos movimentos. Sobre os sons de prazer e dor que rasgavam dentro dele. Eu fiz isso. Eu causei esse tormento.

Prometi naquele momento que nunca mais mentiria para ele, e eu quis dizer isso.

Como se ele pudesse sentir minha promessa silenciosa, seu rosto se torceu em agonia e seus lábios se abriram quando ele inundou minha boca com sua libertação. Fiquei encantado com a visão dele desse ângulo e sabia que não havia nada mais bonito do que a visão de Alfonso se desfazendo. Seu corpo cedeu contra mim quando a tensão se dissolveu de seus músculos e, assim, meu gentil amante estava de volta.

Eu puxei uma respiração quando ele se afastou da minha boca e se inclinou para beijar meu rosto. Ele me levou de volta ao sofá e me aninhou em seus braços, traçando círculos nas minhas costas. Por um longo tempo, ficamos ali em silêncio, Alfonso recuperando o fôlego enquanto eu ouvia seu batimento cardíaco contra minha bochecha.

Depois que a respiração dele se acalmou, trabalhei para desabotoar sua camisa, puxando-a de lado para que eu pudesse sentir sua pele contra a minha. Eu cobicei esse sentimento. Aquele calor e bem-aventurança que somente ele poderia proporcionar. Eu precisava disso mais do que qualquer coisa naquele momento.

"Eu odiei vê-la com ele." Admitiu Alfonso. "Você não o conhece, ou as coisas de que ele é capaz, e ele se aproveitou disso, Dulce. Eu odiei isso.”

"Lamento não ter contado a você." Eu acariciei seu rosto. “Eu sempre direi a partir de agora. Eu prometo."

"Eu sei que você vai, menina." Ele me beijou suavemente. "Mas você não pode ter nada a ver com ele. Sempre. Nem mesmo para a caridade.”

Eu balancei a cabeça em concordância, porque tinha certeza de que não queria mais nada com aquele homem. “Todas essas coisas de que ele estava falando, ladrões e lealdade. O que ele quis dizer com isso?”

Alfonso ficou tenso com a minha pergunta e enterrou o rosto no meu pescoço. "Não tenho certeza, mas não quero que você se preocupe com isso. Seja o que for, eu vou cuidar disso."

Isso foi algo que ainda não havia mudado entre nós. Alfonso queria honestidade completa de mim e, no entanto, ele não conseguia cumpri-lo. Eu estava cansado demais para discutir com ele sobre isso, então apenas o deixei me abraçar e me confortar. Mas pude ver as nuvens de tempestade rolando nos olhos dele e não queria isso. Ele estava voltando àquele lugar sombrio em sua mente e já tínhamos escuridão suficiente em nossas vidas. Eu só queria viver na luz a partir de agora.

Então eu me abaixei e acariciei-o enquanto beijava sua garganta.

"Leve-me para a cama." Implorei.

Ele sorriu para mim com indulgência e depois me deu um beijo brutal. "Ok, menina."