Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

Dulce

Acordei com os lábios de Alfonso na minha garganta.

Ele beijou trilhas suaves até minha mandíbula enquanto suas mãos habilmente percorriam meu corpo nu. Uma olhada no relógio confirmou que ele estava muito atrasado para o trabalho.

"Você não precisa ir?" Eu fiz beicinho.

"Hoje não." Ele respondeu. "Tirei a semana de folga."

"Você fez?"

Ele cantarolou sua resposta contra a minha pele antes de encontrar o caminho para os meus lábios.

"Eu quero te levar a algum lugar." Ele murmurou.

"Onde?" Eu arqueei para ele, já bêbada por seu toque.

"Ainda não descobri isso." Respondeu ele. "Onde você gostaria de ir?"

"Você quer dizer... Longe da Califórnia?"

"Sim." Ele agarrou meu queixo e capturou meu olhar com o dele. "Eu quero passar algum tempo com você."

Eu sorri e passei minhas mãos por seus cabelos escuros. Eu esperava que nosso filho se parecesse com ele.

"Amo esse sorriso, bebê." Ele passou o polegar pelos meus lábios, e eles se separaram por ele do jeito que sempre faziam.

Eu o chupei na minha boca, provocando a ponta do seu polegar com a minha língua. Alfonso rugiu e fechou os olhos, seus quadris já trabalhando contra os meus.

Ele estava tão duro que eu esperava que ele empurrasse direto dentro de mim. Mas, em vez disso, ele beijou seu caminho até os meus seios. Eles estavam inchados e sensíveis, e quando ele chupou meu mamilo em sua boca, eu já estava perto de me desfazer. Seus dedos encontraram o caminho entre nós, e eu montei sua mão com impaciência antes que ele tivesse a chance de começar.

"Brincalhona esta manhã?" Ele sorriu.

"São os hormônios." Puxei seu cabelo e enfiei meu peito de volta em sua boca, onde ele pertencia. "Oh Deus."

"Porra, Dulce." Ele murmurou entre os bocados. "Eu poderia chupar isso o dia todo."

Eu ficaria feliz em deixá-lo. Ultimamente, os menores toques dele me provocavam. Mas ele estava tão ocupado com o trabalho que era difícil encontrar tempo para se conectar dessa maneira quantas vezes eu quisesse. Quando tive que passar algumas noites durante a semana, me senti um demônio quando finalmente o comprei.

A prova estava em nossa brincadeira atual. Eu arqueei em sua mão, ansiosa e desesperada pela minha libertação. Eu precisava tanto disso. Apenas Alfonso poderia me dar. Nunca foi assim sozinho, e eu tinha certeza de que nunca seria assim com mais ninguém.

"Eu sei." Alfonso parou para dar um beijo na minha barriga, e eu não tinha certeza do que ele estava falando. Eu disse isso em voz alta?

"Você sabe o que?"

"Nunca foi assim com mais ninguém." Ele respondeu, segurando minha barriga com as mãos.

O pensamento dele com outra pessoa parecia uma faca no meu coração. Eu não era ingênua. Eu sabia que ele tinha outras antes de me conhecer. Ele tinha trinta anos. Claro que havia outras. Provavelmente muitas. Mas é algo sobre o qual nunca falamos. Agora o orgasmo que estava tão perto parecia uma reflexão tardia distante.

Alfonso tinha minhas pernas bem abertas, seus olhos se deleitando na parte mais vulnerável de mim. Parecia que ele estava prestes a mergulhar, mas eu não podia deixar.

"Quantas outras estavam lá?" Eu perguntei, me apoiando nos cotovelos.

Ele olhou para mim, incrédulo. "Você quer falar sobre isso agora?"

"Sim." Fechei minha mandíbula.

Ele balançou sua cabeça. "Dulce, isso não é uma boa ideia".

"Bem, isso é muito ruim." Meu lábio tremeu e eu tinha plena consciência de que havia embarcado no trem maluco quando fiquei com ciúmes de seu passado. Definitivamente, esses hormônios estavam falando, mas o fato de ele não querer me dizer me fez pensar que era muito ruim. Como centenas de outras mulheres provavelmente o tiveram antes de mim. Eu não aguentava o pensamento.

"Você esteve com mais alguém enquanto estávamos separados?" Eu acusei.

"Baby, você está louca?" Ele me deu seu sorriso arrogante. O mesmo sorriso que provavelmente derreteu a calcinha de inúmeras virgens diante de mim.

"Sim, estou louca!" Eu agarrei. "Estou carregando seu filho e isso está me deixando louca. Isso faz parte do pacote, Alfonso, então lide com isso. Agora me dê uma resposta.”

As lágrimas brotaram nos meus olhos, e todo o humor desapareceu de seu rosto quando ele se arrastou entre minhas pernas e capturou meu rosto em suas mãos.

“Dulce, tudo terminou para mim no minuto em que te vi naquela varanda, seis anos atrás. Desde que você entrou na minha vida há dez meses, eu não estive com outra. Nem quero.”

"Isso ainda não responde à minha pergunta." Protestei.

"Você realmente quer um número?"

"Você conhece o meu." Eu disse a ele. "Como é justo que você conheça o meu, mas eu não conheço o seu?"

Outro sorriso surgiu em seu rosto e eu olhei.

"Isso não é engraçado."

"Eu sei, me desculpe." Ele sufocou sua diversão. "Mas com toda a justiça, você só esteve comigo. Portanto, é quase certo que eu saiba o seu número." Assim que ele disse as palavras, seus olhos se nublaram e ele parecia estar pensando em outra coisa. "A menos que haja algo mais que você precise me dizer."

"Não fique todo pensativo e possessivo comigo agora." Eu empurrei contra seu peito. "Especialmente quando você não me dá a mesma cortesia."

"Eu não estou brincando, Dulce." Ele rosnou. "Você esteve com mais alguém?"

Eu sorri para ele em troca. "Olho por olho, Alfonso."

Parecia que ele queria me tirar à merda. Eu tinha certeza que, se não estivesse grávida, ele provavelmente teria.

"Você sabe o que estou pensando." Ele se aproximou e me cercou com os braços. "Sua bunda ficaria tão dolorida amanhã se você não estivesse carregando meu bebê agora."

Eu alisei minhas mãos para cima e para baixo em seus bíceps e vi a frustração se dissipar de seus olhos. Surpreendeu-me a rapidez com que tinha ido.

"Você pode me bater." Eu ofereci. “Se isso faz você se sentir melhor. Eu não me importo, desde que eu receba um número."

"Não estou batendo em você porque você gosta demais."

Eu fiz uma careta para as suas palavras. "Você quase nem me marcou desde que voltou para dentro de mim. Você não quer que o mundo saiba que eu pertenço mais a você?”

"O que deu em você?" Ele se jogou sobre os calcanhares e suspirou.

"Eu te disse." Eu reclamei. "Estou irritadiça."

Ele se moveu ao meu lado, batendo no espaço ao lado dele. "Venha aqui, garota irritadiça."

Eu fui, é claro. Do jeito que sempre fiz. Ele beijou minha testa e acariciou meu cabelo, meu rosto pressionado contra seu coração.

"Antes de lhe contar isso, preciso que me prometa que não vai ficar chateada Dulce. Não preciso perder mais tempo com você por causa de algo do passado."

"Eu não vou." Era uma mentira completa. Claro que eu ia ficar chateada.

"Havia cinco outras antes de você." Ele admitiu.

Seu aperto em mim aumentou, e eu soltei um suspiro. "É isso aí?"

Ele olhou para mim surpreso. "O que você estava esperando?"

"Eu não sei." Confessei. “Eu pensei que seria muito pior. Algum delas foi sério?”

"Não." Ele disse sem hesitar. "Nunca. Eles eram apenas duas garotas na faculdade e depois disso não houve nenhum tipo de acordo.”

"Oh."

Ele me rolou de costas e se posicionou entre minhas pernas novamente. "Não me negue o que é meu, Dulce."

"OK."

Ele gemeu e esfregou seu pau contra a minha excitação, apertando os olhos com força enquanto ele empurrava para dentro. E então ele fez uma pausa. Mexi meus quadris, mas sem sucesso. Ele não estava se mexendo.

"Jesus." Ele murmurou. “Você se sente tão bem, querida. Apenas me dê um minuto. Você me fez trabalhar aqui em cima."

Eu sorri e balancei meus quadris um pouco mais. Meu ciúme sempre o deixava excitado por algum motivo. Ele gostou quando eu era possessiva com ele também.

Ele começou a se mover, apoiando-se nos antebraços enquanto trazia a testa para a minha. Ele me beijou suave e ternamente antes de entrelaçar os dedos. Nossos olhos trancaram, e então eu me despedacei ao redor dele. Foi o momento mais íntimo que já compartilhamos.

Alfonso bombeou mais algumas vezes antes de inchar dentro de mim, me enchendo com seu calor. "Eu amo você, porra." Ele engasgou.

Eu trouxe minha mão para o rosto dele e sorri. "Eu também te amo, porra."