Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

Meu trabalho na Corporação Herrera consistia em trabalho que eu poderia fazer enquanto dormia. Eu não tive que me concentrar muito porque era um trabalho ocupado repetitivo e monótono. Isso teve seus prós e contras.

Minha mente continuava voltando para o meu chantagista. Sádico. O que diabos ele era. Eu só estava jogando o jogo dele por uma semana, e eu já estava perdendo... ruim. Até agora, ele tinha visto todas as minhas jogadas antes mesmo de eu fazer isso. Conhecia meus motivos para querer tocá-lo. Por usar roupas horríveis para conhecê-lo. Ele podia até ver que alguma parte doente e depravada gostava das coisas que ele estava fazendo comigo. Eu precisava recuperar meu controle e precisava fazer isso rápido.

Seis meses não eram uma sentença de prisão perpétua, mas todos os dias que passavam no calendário ainda pareciam ser demais. Eu não conseguia parar de imaginar Christopher sentado em sua cela, deprimido e sozinho.

Agora que finalmente havia uma luz no fim do túnel, seis meses podem ter sido uma eternidade. Mas se houvesse algo que eu pudesse fazer para acelerar o processo, então por todos os meios eu faria isso. Então, pensei em trocar por batatas fritas, das quais descobri que não tinha nenhuma. Ou pelo menos é o que eu pensava. Mas então minha grande cabeça teve essa ideia. Essa ideia maluca de que, se conseguisse convencer meu captor de que eu estava realmente investido em nosso tempo juntos, que talvez ele fosse tolerante.

Não foi um grande plano se eu estivesse sendo honesto. Christopher sempre me dizia que eu era a pior mentirosa de todos os tempos. Ele disse que eu era bom demais para ser convincente, e a culpa sempre aparecia no meu rosto. Era verdade.

Mas o que eu tenho que ser culpado por esta situação? Eu não fiz nada de errado. E depois de ver as provas, percebi que Christopher também não. Então, quem foi o verdadeiro monstro aqui?

Havia algo que meu chantagista disse que era verdade. Minha linhagem estava contaminada pela escuridão. E ainda assim toda a minha vida, eu deixaria todo mundo me empurrar. Sempre preocupado em ofendê-los. De deixá-los pensar que eu era como Norma. Ou pior ainda, Frankie.

Mas talvez neste jogo, eu precisei ser mais como eles para variar. Eu precisava canalizar a escuridão que corria pelas minhas veias e a abraçava. Para jogar este jogo melhor do que este homem poderia ter previsto. Afinal, eu só tinha estado com ele duas vezes, e já pude ver sua fraqueza.

Sua fraqueza era eu.