Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

Eu nunca tinha dormido em lençóis de seda antes porque eles eram um luxo que eu nunca poderia pagar.

Mas quando acordei de novo, tive certeza de que estava mentindo. O material legal acalmou meus músculos doloridos, mas isso não me impediu de gritar quando eu rolei de costas. Ainda parecia que o inferno tinha chovido sobre mim, e eu rapidamente caí de volta no meu estômago.

A voz do meu atormentador sussurrou suavemente no meu ouvido enquanto sua mão percorria minha espinha, tentando me acalmar.

“Shh, Dulce. Está bem."

Eu queria dizer a ele que não estava bem. Que nada disso estava bem. Eu não podia acreditar que tinha concordado com o que ele me pediu na noite anterior. Como se fôssemos amantes e eu faria qualquer coisa para agradá-lo. Havia algo de errado comigo. Claramente, eu estava louca.

Este homem estava quebrando minhas defesas pouco a pouco, e eu não era nada mais do que uma mosca presa em sua teia. Eu não queria gostar dele. Eu não queria sentir nada quando ele me tocou. Mas mesmo agora, meu corpo traidor estava derretendo sob seu toque.

Ele apertou algo legal nas minhas costas e eu assobiei uma respiração enquanto ele esfregava ao redor.

"É aloe", explicou ele. "Vai ajudar com a dor."

Evidentemente, o gel frio acalmou minha pele queimada, e eu não protestei. Mas quando a mão dele desceu entre as minhas pernas, eu choraminguei. Eu ainda estava inchada e sensível na noite anterior, e a última coisa que eu queria era fazer sexo.

"A noite passada foi sobre mim." Seus dedos deslizaram dentro de mim. "Mas hoje é sobre você."

Eu escondi meu rosto nos lençóis para que ele não pudesse ver minhas emoções em conflito. Eu não conseguia sequer articular o que eu estava sentindo neste momento, mas o que quer que fosse, parecia privado.

Meu corpo relaxou quando seus dedos deslizaram dentro e fora de mim em um padrão lento e calculado. Não demorou muito até que eu cavalgasse as ondas de prazer até o topo. Quando eu estourei em torno de seus dedos, o mesmo aconteceu com a minha determinação, e com isso vieram lágrimas mais inesperadas.

Meu atormentador não demonstrou surpresa quando me puxou para seus braços e me manteve firme. Ficamos em silêncio por muito tempo enquanto ele massageava qualquer parte da pele que estivesse ao seu alcance. Eu me senti tão pequena e frágil que uma parte de mim gostou. A parte de mim que tinha sido negligenciada e carente de afeição humana toda a minha vida. Mas, por outro lado, ele ainda era o homem que estava me forçando a fazer isso. Eu estava enojado comigo mesmo por permitir que ele me confortasse. Eu precisava fugir. Eu precisava de algum espaço para respirar, então eu disse a única coisa que eu conseguia pensar no momento.

"Posso tomar um banho?", Perguntei. "Sozinha?"

Ele endureceu embaixo de mim, e eu tinha certeza que eu tinha ofendido ou irritado com ele, mas eu passei muito tempo cuidando. Um momento depois, ele se levantou e me ajudou no banheiro.

Antes de sair, seus dedos deslizaram pelas marcas nas minhas costas, tocando cada um até que ele estivesse satisfeito.

"Você pertence a mim agora, Dulce."

E com isso, ele desapareceu atrás do clique da porta, deixando o ar frio rastejar sobre o meu corpo em sua ausência. Quando tirei a venda e me virei para verificar minhas feridas no espelho, fiquei surpresa ao ver que eram apenas contusões avermelhadas. Eu tinha certeza que ele quebrou a pele, mas ele não tinha.

O que foi mais surpreendente foi o padrão das contusões. Quanto mais eu olhava para eles, mais claro eles se tornavam. A forma de duas iniciais.

MA

Ele me marcou como dele. Me reivindicou.

Eu estraguei meu cérebro pelo que essas iniciais representavam. Para qualquer um eu poderia saber que poderia ser um jogo, mas eu cheguei vazio. Não importa quantas possibilidades eu conjurei, nunca consegui que esse cenário fizesse sentido. Para entender quem era esse homem. Eu percebi que isso deve ter algo a ver com Christopher, mas, novamente, talvez não. Com exceção de um pai de meia-idade, todas as pessoas que poderiam ter se vingado dele estavam mortas. Mas essa última inicial me assombrou. Era muito parecido para ser coincidência, não foi? Ou eu estava pensando demais? Foi apenas um estranho que eu nunca havia notado antes? Quem quer que fosse, ele estava me observando há muito tempo.

Liguei o chuveiro e testei a água para me certificar de que estava morna antes de entrar. Tive o cuidado de evitar minhas costas enquanto lavava e ensaboava meu corpo inteiro. O sabonete era uma garrafa de aparência exótica com um nome francês e uma infusão de lavanda. Caro do que eu juntei. Como foi o banho, agora que eu considerei notar. Havia duchas duplas e um chão afundado cercado por telhas de pedra natural. Parecia que pertencia a um antigo castelo que me deixava curioso sobre onde eu estava ou em cuja casa eu estava.

As rodas giraram em meu cérebro, imaginando se eu teria a chance de explorar mais o lugar sem a venda nos olhos. Não era provável, mas eu esperaria se fosse necessário. Foi no início do acordo, então eu ainda tinha muito tempo para descobrir esse mistério.

Uma batida na porta me assustou quando eu estava me secando e percebi que tinha estado no banheiro por um longo tempo. Provavelmente empurrando os limites, eu supus.

"Eu tenho um café da manhã para você", sua voz chamou pela porta. "Você tem a venda nos olhos?"

Por um momento, considerei mentir e dizer que sim. Mas então eu pensei em Christopher e o que aconteceria com ele se eu não jogasse junto. Coloquei o pano sobre os olhos e envolvi a toalha grande em volta do meu corpo.

"Sim", eu respondi solenemente.

A energia na sala mudou quando ele entrou nela. Havia uma aura de poder que saiu dele, mesmo que eu não pudesse vê-lo. Eu podia sentir isso, no entanto, no modo como ele ocupava espaço.

A maneira como ele lidou com meu corpo e falou sem desculpas sobre seus desejos ou necessidades.

Talvez tenha sido esse poder que me atraiu em um pequeno nível. Foi o mesmo traço que me atraiu para Alfonso Herrera quando ele escureceu minha varanda há cinco anos. Sua confiança era inabalável. Um homem que sabia o que ele queria com certeza, ele também o teria. Na época, pensei que era eu. Não fazia muito sentido, e agora fazia ainda menos.

Uma mão quente e sólida segurou meu ombro enquanto outro envolvia minha cintura, me guiando de volta para a outra sala. Desta vez, ele me puxou para o seu colo no que eu presumi ser uma cadeira enorme. O suave veludo roçou minha coxa, combinado com o sempre presente calor do corpo do meu atormentador debaixo de mim.

Algo frio roçou meus lábios, e instintivamente lancei minha língua para fora para pegar o líquido antes que ele escorresse pelo meu queixo. O doce sabor do melão explodiu em minhas papilas gustativas, seguido por uma risada suave abaixo de mim.

"Abra a boca", ele pediu.

Eu separei meus lábios desajeitadamente e puxei a bola de melão do garfo com meus dentes. Ninguém havia me alimentado antes, e era estranho permitir isso agora.

O processo continuou com garfadas de ovos, torradas e bacon crocante, que eu comia ansiosamente. Eu não sabia como estava com fome até que a comida estivesse na minha frente.

Quando terminei, ele me levou de volta para a cama para descansar. Eu insisti que não estava cansada. Mas quando sua boca encontrou o caminho entre as minhas coxas e me deu um orgasmo, meu corpo rapidamente mudou de ideia.

E assim o resto do dia foi gasto muito do mesmo. Meu companheiro me alimentou e me acariciou, ocasionalmente parando para aplacar meus seios com toda sua atenção. Isso quase sempre levava a atenção dele também entre as minhas pernas e, no final do dia, eu contava cinco orgasmos. Eu nunca pensei que tal coisa fosse possível, mas agora eu poderia dizer que definitivamente foi.

Quando a escuridão caiu ao nosso redor, ele me puxou para seus braços e descansou meu rosto no espaço entre seu ombro e seu pescoço. Quando o sono me puxou para baixo, achei ter captado o mais leve indício de Amber e Canela. Eu estava tão certo de que estava sonhando que desconsiderei completamente.