Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

Eu era uma pessoa diferente quando saí do elevador na manhã de segunda-feira. Eu estava tão certa de que estava escrito em todo o meu rosto que eu passei o fim de semana inteiro fazendo sexo e todos os outros também puderam ver. Claro, eles não fizeram.

O único que me deu um olhar engraçado foi Matt. Quando seus olhos foram para o lado do meu pescoço, eu rapidamente puxei meu cabelo para o outro lugar que eu estava marcado.

"Como foi o seu fim de semana?" Ele arqueou uma sobrancelha escura para mim.

"Estava tudo bem." Eu me atrapalhei em guardar meus pertences. "E o seu?"

Ele inclinou a cabeça e me examinou por um tempo antes de responder. “Muito manco. O chefe me fez fazer hora extra em um projeto.”

"Ela soa como uma verdadeira escrava motorista." Eu empurrei meu queixo para Nicole com um sorriso. Ela estava balançando na nossa direção com uma expressão estranha no rosto.

"Hey, Dulce", ela me cumprimentou. "Desculpe interromper, mas o Sr. Herrera pediu para vê-lo em seu escritório."

"Eu?" Eu pisquei em confusão.

Eu não estava no escritório de Alfonso desde o primeiro dia em que comecei lá. E estava além de mim porque ele estaria me ligando agora.

"Sim, você." Ela me deu um sorriso indiferente. "A menos que haja outra Dulce María por aqui que eu não saiba."

Matt franziu a testa e trocou um olhar com Nicole. "Posso falar com você um minuto?"

Nicole ficou rígida, mas gesticulou para o escritório. Ambos me deram um sorriso apertado antes de eu desaparecer no corredor.

A porta de Alfonso já estava rachada, mas ainda pesava tanto quanto os nervos que ameaçavam me puxar para baixo. Eu alisei meu vestido preto da linha A e penteei com o dedo no meu cabelo antes de entrar.

Ele estava encostado em sua mesa, absorvido por algo em seu telefone antes de olhar para mim.

"Senhorita Espinoza." Ele sorriu e gesticulou para a cadeira na frente dele. "Apenas a mulher que eu queria ver."

Ele estava em um clima particularmente amigável hoje, que só serviu para me confundir mais.

Sentei-me e cruzei as mãos no meu colo. “Está tudo bem, Sr. Herrera? Fiz algo de errado?"

"Porque você pensaria isso?"

"Eu não sei", eu respondi. "Desculpe senhor. Eu não sabia por que você me chamou aqui.”

“Por favor, me chame de Alfonso. Acho que já superamos isso antes.”

"Alfonso." Eu balancei a cabeça. "Desculpa."

"Não há necessidade de se desculpar." Ele caminhou para o outro lado de sua mesa e remexeu sua papelada, endireitando-a enquanto falava. “E você não fez nada de errado, senhorita Espinoza. Na verdade, a razão pela qual eu te chamei aqui foi porque eu tive bons relatórios sobre o seu desempenho. Então, naturalmente, quando ouvi as notícias esta manhã, soube que você era a única pessoa para o trabalho.”

"Que trabalho?"

"Stacey está de licença médica", ele respondeu. “Pelo menos nos próximos meses. Então eu preciso de alguém para substituí-la. Você acha que está pronto para isso?”

"Absolutamente." Eu balancei a cabeça, percebendo tardiamente que eu não mostrava nenhuma preocupação por Stacey. Não era que eu não me importasse, mas na verdade, a mulher era uma bomba-relógio. Eu só tinha me perguntado quando ela iria, não se.

"Mas eu quero dizer, espero que ela esteja bem", acrescentei.

Alfonso balançou a cabeça, divertido, antes que seu telefone tocasse novamente, distraindo-o.

"Ela está perfeitamente bem, Dulce."

Quando meu nome saiu de sua boca, um arrepio frio percorreu minha espinha. Porque a cadência habitual de sua voz havia desaparecido e eu não imaginava o que acabara de ouvir. Alfonso nunca se dirigiu a mim como outra coisa senão a Srta. Espinoza no escritório e por um bom motivo. Porque quando ele disse meu nome, a mesma inflexão estava lá. Aquele que sussurrou meu nome enquanto ele me fodia repetidamente no fim de semana. Aquele que disse que me possuiu.

Como ele conseguiu me enganar?

Meu coração explodiu contra a minha caixa torácica enquanto eu lutava para respirar. Meu corpo inteiro já estava tremendo pela adrenalina, mas eu não me importei. Eu empurrei a cadeira para trás e tentei correr em direção à porta. Eu vagamente vi o olhar de Alfonso se agarrar à minha expressão horrorizada antes de ele virar a mesa. Eu não sabia o que faria se saísse do escritório dele. Mas a única coisa em que consegui pensar naquele momento foi correr. Eu estava tão perto da porta que quase podia sentir o cabo na minha mão. Meus dedos acabaram de envolver o metal quando seu corpo duro colidiu com o meu por trás.

Ele me girou e me prendeu contra o carvalho, apertando a mão sobre a minha boca enquanto seus olhos se estreitaram em advertência. Sua respiração estava irregular, seu aperto doloroso.

"Nada mudou. Lembre-se porque você está fazendo isso.”

Eu pisquei de volta as lágrimas e balancei a cabeça fracamente, não querendo aceitar que ele tinha acabado de confirmar o que eu não queria acreditar. Que meu atormentador não só tinha um rosto, mas ele era o mesmo homem com quem eu estive tão envolvido nos últimos cinco anos.

Ele deve ter sabido o que eu estava pensando, porque ele deu um sorriso, mostrando todos os dentes. Os mesmos dentes que afundaram em todas as partes do meu corpo.

"Qual é o problema, Dulce?" Ele zombou. "Você disse que queria que fosse eu, então, certamente, você não pode ficar tão chateada."

Ele soltou a mão da minha boca e pressionou sua ereção na minha barriga. Isso estava o excitando.

"Por que você está fazendo isso?" Eu murmurei. "Eu teria me dado a você sem lutar."

"Talvez." Ele parecia duvidoso. "Mas não da maneira que eu queria."

"Deixe-me ir", implorei. “Só me deixe sair. Eu preciso de tempo... tempo para pensar em tudo isso...”

Seus lábios roubaram meus protestos com força bruta quando ele levantou minhas pernas e as segurou ao redor de sua cintura. Quando ele abriu o zíper da calça e empurrou minha tanga para o lado, um miado escapou de mim antes que eu pudesse pará-lo. Ele esfregou a cabeça de seu pênis contra a minha própria excitação demente com um grunhido satisfeito. E então ele estava dentro de mim.

Eu ainda não consegui conciliar que esse era o mesmo homem que tirou minha virgindade. O único homem que já esteve dentro de mim. Mas quando ele começou a se mexer, eu tinha certeza. Ninguém mais poderia se sentir assim. Eu não me importava se não tivesse mais nada para comparar, eu sabia disso em meus ossos. Ele tinha uma necessidade primitiva de me reivindicar que nunca poderia ser replicado.

Nossos corpos bateram contra a porta enquanto ele empurrava mais fundo. Eu não tinha escolha a não ser envolver meus braços em volta do seu pescoço e segurar enquanto ele me fodia selvagemente. Suas mãos e lábios e boca e dentes estavam por toda parte. Me devorando. Ele não demonstrou preocupação com alguém que nos ouvisse. Quando comecei a gemer ao redor dele, ele mordeu meu ombro, deixando outra marca para o mundo ver.

Por instinto, enterrei meus dentes no pescoço, mordendo até sentir o gosto metálico do sangue dele contra a minha língua. Ele me satisfez de uma forma que eu não esperava, mas também o satisfez.

Ele me levou para o sofá e me inclinou sobre ele. Sua mão agarraram meu quadril enquanto a outra abria o zíper do meu vestido, revelando as linhas que ele deixou nas minhas costas neste fim de semana.

Seus dedos traçaram sobre eles de novo e de novo quando seus quadris se chocaram contra mim.

Suas respirações estavam chegando mais duras do que antes. O quarto estava completamente quieto, exceto pelo tapa de sua pele contra a minha. Senti o poder absoluto de suas coxas quando elas se flexionaram atrás de mim, a tensão de seu bíceps enquanto ele me segurava no lugar. Ele era tão forte que eu nunca escaparia de seu alcance, mesmo que quisesse.

Sua escuridão sangrava em mim, centímetro por polegada torturante, me consumindo de dentro para fora. Isso me fez sentir poderosa. Isso me fez sentir livre. Ele fez as próximas palavras que voaram da minha boca um argumento que ele nunca parou.

Ele estava escuro e torcido, mas talvez eu também estivesse. Talvez seja por isso que nos encontramos. Foi o vício que eu estava bêbado e o mesmo vício que me levou ao limite.

Eu corri ao redor dele, ordenhando-o por tudo que valia a pena com cada onda de liberação que rolou através de mim. E quando tudo acabou, ele explodiu dentro de mim, enchendo-me tão completamente que eu nunca quis me mover novamente.

Durante muito tempo, não o fizemos. Ele me segurou como se eu ainda pudesse disparar a qualquer momento. Eu estava fraca demais para sequer considerar isso. Quando ele finalmente saiu, meu corpo sentiu sua ausência imediatamente.

O ar frio dançou ao longo da minha pele exposta até que ele fechou meu vestido e me colocou de volta. Então ele me girou e passou o polegar sobre a marca fresca da mordida no meu ombro. Meus olhos foram para as marcas vermelhas de raiva que eu deixei em seu pescoço, mas em vez de arrependimento, havia um profundo sentimento de orgulho. Porque eu também o reivindiquei.

Quem era essa mulher e o que havia acontecido comigo? Eu não mordi homens ou tive sexo violento. Eu não me apaixonei pelo homem que estava machucando minha família. Meu irmão.

Meus olhos se voltaram para as íris escura da criatura diante de mim e eu não consegui reconhecê-lo. Ele era um monstro ou ele era um homem? Quando olhei para ele, só consegui ver um homem. Aquele que foi ferido de alguma forma, e no fundo era vulnerável. Mas quando eu pensei sobre o que ele estava fazendo com Christopher, eu sabia que ele não poderia fazer essas coisas a menos que ele fosse um monstro.

"Dulce." Ele me agarrou pela cintura e me puxou para perto. "Isso não muda nada."

Seu tom era firme e confiante, mas seus olhos o traíram. Nas profundezas daqueles olhos, pude ver a pergunta que ele estava fazendo. Para minha tranquilidade. Que o nosso acordo ainda estava em andamento e que ele ainda reclamava meu corpo e minha vida.

Uma mulher inteligente teria ido embora então. Ela teria acendido um fósforo e ateado fogo a todo o grupo que era essa situação. Mas eu nunca fui uma mulher inteligente, e se você não acreditasse em mim, tudo que você tinha a fazer era perguntar a minha mãe.