Fanfic: Corações Sangrando - Trendy | Tema: Trendy, HOT

O peso da cama caiu quando ele se deitou ao meu lado. Eu acalmei minha respiração enquanto debatia o que deveria fazer. Eu poderia fingir que estava dormindo. Que eu não testemunhei o que acabei de ver. Foi a coisa mais inteligente a fazer. A coisa que minha autopreservação estava gritando para eu fazer. Mas não era o que meu coração queria.

Eu rolei em direção a ele e pressionei minha palma contra o peito dele. Estava nua e até agora eu podia sentir as cicatrizes que a marcavam. Eles eram grossos e irregulares, abrangendo o comprimento de sua caixa torácica até o peito. Eu me perguntei o que poderia tê-lo machucado tanto e eu esperava que algum dia, ele finalmente me contasse.

"Eu te acordei?" Ele perguntou suavemente.

Eu não respondi. Eu agarrei seu rosto em minhas mãos e puxei seus lábios para os meus. Eu precisava dele dentro de mim. Porque eu não consegui explicar. Mas eu precisava.

Alfonso não protestou quando eu subi em cima dele e, sem cerimônias, puxei seu cós até que seu pênis se soltou. Minha febre rapidamente se espalhou para ele enquanto suas mãos puxavam a camisola de seda que eu estava usando, tentando libertá-la do meu corpo.

Ele acabou se acomodando para empurrá-lo em volta da minha cintura enquanto eu afundava em sua ereção, empurrando todo o meu corpo para frente para o seu prazer. Suas mãos acariciaram meus seios enquanto eu balançava contra ele, fazendo-o gemer com cada movimento.

Quando sua boca envolveu meu mamilo, eu gritei seu nome. Nós dois fomos à loucura com a necessidade, usando um ao outro para o nosso próprio prazer desesperado... chupando e beliscando, agarrando e puxando. Minha língua, meus seios, meu cabelo... todos eles se tornaram objetos de seu desejo enquanto eu agarrei seus braços e beijei ao longo de seu pescoço. Foi a combinação mais estranha de sexo que já tivemos. Selvagem, foda animal intercalada com doce paixão.

Ele iria me morder e puxar meu cabelo, então acalmá-lo com uma carícia suave, enquanto ele me beijou até que eu não conseguia respirar. Quando finalmente cheguei ao crescendo, ele enfiou os dedos nos meus antes de permitir sua própria liberação um momento depois.

Uma vez que tudo acabou, o silêncio tomou conta do quarto ao nosso redor. Eu não tinha palavras e aparentemente nem ele. Ele se moveu para sair, mas eu não pude deixá-lo. Ainda não. Eu precisava dele lá, dentro de mim, conectado a mim... onde ele pertencia.

Alfonso gemeu quando ele me virou de costas e começou a pulsar dentro de mim com o menor dos movimentos enquanto ele beijava cada centímetro do meu rosto. A sala ainda estava escura, exceto pela luz da lua que se derramava pela cortina. E naquela escuridão, me senti segura com ele. Seguro para me deixar vulnerável em seus braços.

Ele passou o resto da noite dentro de mim, saboreando cada momento como se fosse um presente. Quando ele finalmente desmaiou e me puxou para seus braços, perguntei-lhe novamente a pergunta que me assombrava.

“Por que eu, Alfonso?”

Ele me beijou na testa e me deu a mesma resposta que ele tinha antes, quando ele me puxou para mais perto. "Só poderia ser você."

O sol estava chegando, mas eu não estava cansada, e pelo padrão de sua respiração ele não ia dormir também. Ainda assim, eu não esperava que ele falasse, então quando ele fez isso me surpreendeu.

“Às vezes me pergunto a mesma coisa”, ele admitiu. "Era lógico para mim escolher você, mas eu não acho que queria. Tudo mudou quando te vi naquele dia. Quando eu aprendi tudo o que havia para saber sobre você.”

"Você não poderia saber tudo sobre mim", respondi. "Só o que você viu no papel."

"Tente-me", ele sugeriu.

"Ok..." Eu pensei nisso por um momento antes de fazer a pergunta mais idiota que eu poderia pensar. “Como eu tomo minhas panquecas?”

“Com manteiga de amendoim e açúcar em pó. Uma combinação repugnante só para você saber.”

Eu olhei para ele com a boca aberta enquanto processava suas palavras. "Como você poderia saber disso?"

"Eu te disse." Ele deu de ombros. "Eu sei tudo o que há para saber sobre você, Dulce."

"Isso não é verdade", argumentei, desesperada para provar o meu ponto de vista. “Você não pode saber meus pensamentos. Meus sentimentos."

Ele ficou quieto por um momento antes de admitir. "Eu suponho que há uma coisa que eu não sei."

"O que?"

"Se você ainda acha que eu sou um monstro ou não."

Sua voz estava distante novamente, mas eu não deixei isso afetar minha resposta. Eu já estava vulnerável o suficiente com ele hoje à noite, e esse joguinho que ele estava jogando era um lembrete muito real de nossas circunstâncias.

"Importa o que eu acho?" Eu virei as palavras de volta em torno dele.

Houve uma longa pausa antes de ele responder. "Não deveria."

Eu não tive tempo para pensar em uma resposta porque um momento depois ele me beijou na bochecha e rolou para fora da cama.

"Estou indo para uma corrida", disse ele. “Durma um pouco, Dulce.”