Fanfics Brasil - Capítulo 13 - O Desvendar O Império dos Deuses - A Origem [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento

Fanfic: O Império dos Deuses - A Origem [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 13 - O Desvendar

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* * * Império dos Deuses – Grécia * * *


 


Castelo dos Deuses, Corredor


 


Perséfone acelerava seu carrinho pelo corredor, pensando no que aconteceu no quarto de Hades. “Pelos deuses! O que foi tudo aquilo? Ele realmente me tocou...”


Sem prestar muita atenção no percurso que estava fazendo, sentiu seu carrinho parando de repente. Então ela olhou e viu o motivo do seu carrinho ter parado, ele a olhando de cima abaixo, puxou um sorriso sexy e com a voz sensual disse:


(Thanatos) – Cuidado, meu bem... pode acabar atropelando um deus gostoso com esse carrinho.


Ela sem jeito disse.


(Perséfone) – Me perdoe, senhor, não tive a intenção, estava distraída...


Thanatos mordeu o lábio inferior enquanto olhava as curvas dela.


(Thanatos) – Se bem que se eu tivesse me machucado, você teria que cuidar de mim... não era uma má ideia...


(Hypnos) – Não começa, Thanatos.


(Thanatos) – Eu quase fui atropelado! Você tem que estar é preocupado comigo!


Hypnos olhou feio para o irmão e se aproximou dela.


(Hypnos) – Está tudo bem, One?


Ela olhou nos olhos dourados do amigo.


(Perséfone) – Sim, estou.


Ele olhou para o dedo cortado dela, viu o carrinho vazio e voltou a olhá-la.


(Perséfone) – Não se preocupe, me cortei com uma taça que derrubei, não é nada demais, estou bem.


(Hypnos) – Está vindo do quarto de Hades?


Ela confirmou com a cabeça. Ele pegou a mão dela que estava com o corte.


(Hypnos) – Permita-me.


Ele elevou o seu cosmo e de repente soltou a mão dela a olhando assustado.


(Perséfone) – Hypnos? Está tudo bem?


Hypnos piscou algumas vezes.


(Hypnos) – Me desculpe, One... não é nada!


Ele respirou fundo e voltou a pegar a mão dela, elevou o seu cosmo e aos poucos o corte se fechou, se tornando imperceptível. Hypnos olhava dentro dos olhos dela.


Perséfone olhou para o seu dedo que nem parecia que havia cortado. Olhou para o amigo e sorriu.


(Perséfone) – Impressionante, muito obrigada!


Ele sorriu de volta.


(Hypnos) – De nada, foi um prazer ajudá-la. Suponho que esteja de saída, vai visitar sua família, certo?


(Perséfone) – Sim, mas logo estarei de volta.


(Hypnos) – Certo, sei o quanto é importante as suas visitas. Não vou segurá-la mais, conversamos quando voltar, está bem?


(Perséfone) – Sim, conversaremos.


Hypnos deu um beijo na testa da Perséfone e disse baixinho.


(Hypnos) – Está linda!


Ela sorriu.


(Perséfone) – Obrigada, você é sempre gentil!


Ele sorriu.


(Hypnos) – Qualquer problema me avise, boa noite, One.


(Perséfone) – Aviso sim. Boa noite, com licença.


Perséfone seguiu o seu caminho e os dois ficaram olhando ela se afastar.


(Thanatos) – Tenho que admitir que você é um caso sem solução, irmão! Estava na cara que ela se arrumou toda para você e você a deixa partir assim? Sem dar uns amassos pelo menos?


Hypnos começou a andar em direção oposta a saída dela.


(Hypnos) – Já disse que não temos nada! Vamos, temos que falar com o Hades!


Thanatos começou a andar ao lado do irmão.


(Thanatos) – Tenho que te ensinar muita coisa sobre as mulheres irmãozinho!


(Hypnos) – Dispenso suas aulas! 



 Chegaram no quarto de Hades e abriram a porta. Hades estava de costas olhando pela janela do quarto.


(Hades) – E então? Acharam o inútil do meu irmão?


Os irmãos entraram e fecharam a porta.


(Hypnos) – Sim, conseguimos localizá-lo.


Hades se virou ficando de frente para os dois irmãos.


Thanatos sorrindo segurava um envelope lacrado na mão.


(Thanatos) – Não é só isso, ainda conseguimos uma resposta por escrito do próprio Zeus! Chegamos em uma boa hora, ele estava no intervalo, se é que me entende...


Hades fez o envelope levitar das mãos do Thanatos para as dele. Pegando o envelope o abriu, quebrando o lacre e leu.


Balançando a cabeça enquanto lia, puxou um sorriso sarcástico.


 (Hades) – Como eu imaginava, ele está pouco se fudendo para esse Conselho que ele mesmo criou! Mas, esta carta era mais do que eu esperava dele! Ao menos não foi tão inútil! Agora, só preciso arrastar o Poseidon até aqui e iniciar esse maldito julgamento!


(Thanatos) – Hãm... Caso não precise mais de nós, gostaríamos de nos retirar, estou azul de fome!!!


Hypnos deu uma cotovelada no irmão que estava ao seu lado.


(Thanatos) – Aiiii, vai me dizer que não está morrendo de fome???


Hades olhou para os irmãos e puxou um sorriso.


(Hades) – Podem se retirar, não vou precisar de vocês no momento.


(Hypnos) – Com licença, Hades.


(Thanatos) – Com licença.


 


Arredores da Grécia, Dadia, floresta


 


Perséfone se aproximava da casa da mãe, quando viu que ela corria ao seu encontro e a abraçou. Ela retribuiu o abraço caloroso.


(Perséfone) – Oi, mamãe!


(Deméter) – Por que demorou tanto, querida?


A mãe dela se afastou e olhou cada pedaço da filha.


(Perséfone) – Estou bem, juro!


Sua mãe sorriu e pegou nos longos cabelos vermelhos da filha.


Deméter era bonita, possuía longos cabelos loiros, pele branca e olhos azuis.


(Deméter) – Me desculpe querida, mas não tem como eu não me preocupar com você... sabe que sua beleza é única e viver debaixo do mesmo teto que aqueles deuses inconsequentes não me ajuda em nada!


(Perséfone) – Mãe, eu já disse, que não corro perigo por estar lá!


(Deméter) – Tem certeza que não está usando os seus poderes? Sabe que isso seria um atestado da sua origem!


(Perséfone) – Sou cuidadosa, não fico me expondo!


Deméter parece ter se convencido da explicação da filha.


(Deméter) – Vamos querida, entre! Preparei uma deliciosa refeição para você!


♥ 


Entrando em casa olhou para a irmã caçula que estava sentada e assim permaneceu quando viu a irmã.


(Perséfone) – Oi, Despina!


A irmã a olhou e respondeu sem vontade.


(Despina) – Oi.


A irmã de Perséfone era exatamente o oposto da irmã em todos os sentidos: apesar de bela, tinha uma beleza fria assim como os seus olhos refletiam. Tinha cabelos longos e negros e olhos claros, cinzas e de pele clara e pálida. Odiava as cores, por isso vivia usando roupas pretas e preferia a noite e o frio.


Deméter chamou as filhas para se juntarem a mesa. Uma mesa grande de madeira, com um arranjo com lindas flores vermelhas.  Todas se serviram. Enquanto comiam, a mãe quis saber mais sobre Perséfone.


(Deméter) – Então querida, como está o seu trabalho na cozinha daquele castelo?


Perséfone ficou sem jeito, mas respondeu.


(Perséfone) – Hãm, está tudo bem!


(Deméter) – Querida, sabe que pode trabalhar nos campos de trigo conosco, não é? Não precisa se arriscar indo para aquele castelo. Eu ficaria menos preocupada com você aqui por perto...


(Perséfone) – Mãe, sabe que em nenhum outro lugar eu ganharia tão bem quanto trabalhando lá.


(Deméter) – Sabe que os aldeões não a veem com bons olhos por estar trabalhando para os deuses... eles são cruéis! A cada dia, aumenta o número de guerreiros rebeldes que querem destroná-los! Eles não estão preocupados conosoco! Sabe muito bem que aquele ataque covarde no nosso acampamento foi ordem dos deuses!


(Perséfone) – Não pode ter certeza disso... além do mais estão investigando! Mãe, eu entendo que depois do que aconteceu no acampamento naquela noite a senhora fique preocupada comigo, mas estou segura trabalhando para eles.


Deméter sorriu incrédula.


(Deméter) – Você não vê maldade em nada, não é? Por isso me preocupo com a sua segurança! Eu não acho querida, eu tenho certeza de que foram os deuses! Não se pode confiar neles!


(Perséfone) – Não pode generalizar, mamãe!


(Deméter) – Ok, não se pode confiar em 99% deles. Melhorou? As quero em segurança! Longe de qualquer perigo! Incluindo homens em geral!


(Perséfone) – Mãe...


(Despina) – Afinal o que você quer dizer com isso, mamãe?


(Deméter) – Não quero minhas filhas envolvidas com homem algum! Sejam eles humanos ou deuses! Vocês nasceram para desfrutar desse mundo maravilhoso, sem vínculos com ninguém!


(Despina) – Nos colocou no mundo para sermos celibatárias?


(Deméter) – Sim, vocês duas são jovens, mas vão entender que isso é o melhor para vocês!


(Perséfone) – Essa é a visão da nossa mãe e ela só quer o nosso bem!


(Despina) – Ela está preocupada com o SEU bem!


(Deméter) – Isso não é verdade, Despina!


Perséfone olhou para a mãe.


(Perséfone) – Não se preocupe, eu sei me proteger, mamãe!


(Deméter) – Não quero tenha contanto com nenhum deles! Realmente fico preocupada com você! E se algum deus passar na cozinha e a ver? Não quero correr o risco de que algum deles se encante com você, querida!


Perséfone balançou a cabeça em negativa e sorriu.


(Perséfone) – Isso não vai acontecer.


 (Deméter) - Tem certeza que eles não vão na cozinha do castelo?


Perséfone não gostava de mentir para a sua mãe, mas também não queria preocupá-la.


(Perséfone) – Tenho, eles não vão na cozinha, nem entram lá, só tem humanos, mamãe. Não vejo nenhum deus.


(Deméter) – Bom, neste caso é um lugar seguro, sei o quanto eles odeiam os humanos! Por mais que goste, não deve usar o seu poder, na frente de ninguém!


(Perséfone) – Sei disso, mãe ... mas por que nós desenvolvemos esse poder? Tem que haver uma explicação! É por causa do nosso pai? Por que nunca fala dele? Da época em que nascemos?


Deméter estava incomodada com tantas perguntas.


(Deméter) – Sei que vocês têm dúvidas, mas precisam acreditar em mim, é mais seguro para vocês, quanto menos souberem do passado! Eu quero que vivam um vida tranquila, com bons valores e que sejam felizes com o que possuem! Isso é pedir muito?


Despina segurou o seu copo de suco e elevou o seu poder e começou a criar uma camada de gelo fina em todo o copo.


(Despina) – Acho que está pedindo muito sim, mamãe! Isso não é viver, é fugir do inevitável!


Despina saiu da mesa sem se despedir.


 


*   *  *



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Autor(a): Kelly Tavares

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