Fanfic: O Império dos Deuses - A Origem [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento | Tema: Saint Seiya
*** Submundo dos Mortos - Castelo de Hades ***
Sala do Trono
Lune ficando de frente para ele erguia sua mão para ler os pensamentos de Hypnos. Quando a mão do seu algoz se aproximou do seu rosto, mesmo com seu corpo debilitado, seus olhos dourados ficaram luminosos novamente e com o grande poder do seu cosmo que conseguiu concentrar, arremessou o Lune para longe dele e fez com que o poder paralisante fosse quebrado, fazendo com que seu corpo caísse, ficando novamente de joelhos e olhando para o rosto surpreso de Lune com a sua atitude ele disse entre os dentes, conforme tentava recuperar o fôlego.
(Hypnos) – N-ão... se... a-tre-va... a l-er... me-us... pen-sa-men-tos...
Arrumando forças para ficar de pé, ele prosseguiu falando.
(Hypnos) – N-ão... es-tou... a-qui... pa-ra ...que...me... jul-gue... a-pe-nas... me... pu-na... pe-lo ... que fiz... e... não...pelo que... acha... que eu ...fiz.
Lune puxou um sorriso no canto da boca, se levantou e olhou para o deus do sono.
(Lune) – Tem razão...
Lune bateu o chicote no chão negro o deixando flamejante.
(Lune) - ...Já tenho motivos suficientes para puni-lo!
Ele laçou a cintura de Hypnos o fazendo gritar de dor, pois pareciam várias lâminas afiadas enfincadas na sua carne e retirando o chicote do seu corpo, a sensação era pior ainda pois rasgavam por onde passavam, deixou em carne viva por onde passasse.
(Lune) - E exatamente o que vou fazer.
* * * Império dos Deuses – Grécia * * *
Castelo dos Deuses, Quarto do Thanatos
Thanatos se revirava de dor na cama abraçando a sua cintura.
(Caroline) – Pelos deuses, o que o senhor tem?
(Thanatos) – É, difícil explicar... Apenas traga o pano molhado, por favor.
Carol molhou o pano e se sentou ao lado de Thanatos na cama. Ele se sentou na cama com dificuldade tirou a sua camisa e ela ficou assustada com o que viu, toda a cintura dele estava com uma linha vermelha. Imediatamente ela colocou o pano que estava com água fria em cima dele. Thanatos relaxou um pouco se deitando novamente na cama.
(Thanatos) – Obrigado...
Ela olhando para o pescoço dele que agora a pouco estava vermelho, já estava na cor natural da sua pele branca.
(Caroline) – Afinal, o que é isso?
Thanatos ainda olhando para o teto, respondeu:
(Thanatos) – Como eu disse... é difícil explicar...
(Caroline) – Ao menos tente, porque está me deixando assustada!
Ele puxou um sorriso.
(Thanatos) – Promete guardar segredo?
(Caroline) – Sim, prometo.
Thanatos levantou a toalha da cintura e o vermelhidão estava ficando quase imperceptível. Ela pegou o pano e molhou novamente. Ele aproveitou para se sentar e encostou na cabeceira da cama. Carol colocou o pano frio novamente em sua cintura e olhou nos olhos prateados dele.
(Caroline) - Estou esperando.
Ele olhou todo o rosto dela que o olhava sério, aguardando uma explicação.
(Thanatos) – Na verdade estou sentindo um pouco da dor que o meu irmão está sentindo, então estou tendo reflexos do que ele sente e da onde ele sente, em uma proporção infinitamente menor, é claro.
Ela ficou pensativa.
(Caroline) – Se está sentindo em menor proporção... o que está acontecendo com seu irmão? Estão o matando? Porque o senhor está se contorcendo de dor!
Thanatos respirou fundo.
(Thanatos) – Quase isso, ele está sendo punido e consequentemente eu também.
(Caroline) – Minha nossa... não sei o que dizer... e isso não tem um fim?
(Thanatos) – Quando ele não conseguir se levantar mais ou desmaiar e enquanto isso está torturando a nós dois!
(Caroline) – E ele não pode simplesmente fingir que desmaiou ou que não têm forças para se levantar?
(Thanatos) – Não, ele não faria isso, seria desonroso demais para ele! Aquele idiota não faria algo assim!
Thanatos afastou as costas da cabeceira e começou a sentir dores.
(Thanatos) – Droga!!! As minhas costas!!!
Ela se levantou da cama, esperando ele se deitar de bruços no colchão. Ele se deitou e ela imediatamente molhou o pano e colocou em cima de uma das listras vermelhas que começavam a aparecer nas costas dele.
(Caroline) – Por Zeus! Que absurdo estão fazendo com o seu irmão?
Thanatos começou a respirar com dificuldade, levou as mãos ao pescoço e puxava o ar com todas as forças.
(Thanatos) – N-ão con-si-go res-pi-rar.
(Caroline) – Venha, vire-se, fique de barriga para cima.
Ela o ajudou a mudar de posição e viu seu pescoço vermelho. Ele olhou para ela e tentava puxar o ar. Ele colocou o pano úmido no pescoço dele e o viu sem ar.
(Caroline) – Que Zeus me ajude!
Caroline colocou a boca na dele e começou a assoprar enquanto ele tentava puxar o ar.
*** Submundo dos Mortos - Castelo de Hades ***
Sala do Trono
Lune puxava o chicote com toda a força no pescoço do Hypnos. E como esperado, pela falta de oxigênio ele desmaiou, caindo em cima da própria poça de sangue.
Lune sorriu pelo trabalho concluído e bem feito. Tirou o chicote do pescoço do deus do sono e o analisando deslizou a mão pelo comprimento do chicote ensanguentado, olhou para a sua mão agora com sangue, e disse:
(Lune) – Bom, espero que isso não o manche...
* * * Império dos Deuses – Grécia * * *
Castelo dos Deuses, Quarto do Thanatos
Carol ainda assoprando sentiu a língua dele deslizando na sua e se afastou na hora dele. Ela olhou incrédula o que ele havia feito, ainda sentia o gosto de vinho que ele deixou na sua boca.
Thanatos olhou surpreso para ela e foi logo dizendo.
(Thanatos) – Me desculpe, meu bem, é a força do hábito, juro que não foi a intenção...
Carol estava enfurecida.
(Caroline) – Eu aqui, morrendo de preocupação com você e você se aproveita para me beijar???
Thanatos se levantou da cama e ficou de frente para ela.
(Thanatos) – Olha, eu juro que não queria te beijar... não, é mentira, eu queria sim... mas...
Carol se virou dando as costas para ele. Thanatos segurou o braço dela.
(Thanatos) – Espera, o que eu quis dizer é que eu queria te beijar, mas não desse jeito... me desculpe.
Carol se virou e olhou nos olhos prateados e desceu a visão por todo o corpo exposto dele.
(Caroline) – Como dá para perceber, está melhor! Não precisa mais dos meus serviços!
(Thanatos) – Ei, preciso sim, eu quero...
Ela logo o cortou.
(Caroline) – Estou falando do meu serviço de CRIADA! E se estiver precisando de mais alguma coisa, peça para as SUAS criadas, que eu sei que são várias! Com licença!
(Thanatos) – Posso ao menos saber o seu nome, meu bem?
Carol o olhou enfurecida.
(Caroline) – Não tem coisa mais irritante de quem não sabe gravar pelo menos o nome de quem o serve!
Ele olhou para ela sem entender nada.
(Thanatos) – Mas você não me falou seu nome!
(Caroline) – Não falo de mim, falo das outras, qual o nome das suas criadas? De pelo menos uma?
Thanatos ficou em silêncio tentando em vão lembrar do nome de alguma delas.
Carol balançou a cabeça em negativa.
(Caroline) – Acredita mesmo que eu não sei que chama todas de “meu bem” porque não quer se dar o trabalho de decorar os nomes delas?
Thanatos cruzou os braços indignados.
(Thanatos) – Não me julgue, acha que é fácil decorar tantos nomes?
Ela respirou fundo e deu lhe as costas novamente.
(Caroline) – Não precisa saber o meu nome, eu não o sirvo, decore os pelo menos os nomes daquelas que o servem. Com licença.
Ela saiu do quarto dele e fechou a porta.
* * *
Autor(a): Kelly Tavares
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