Fanfic: O Império dos Deuses - A Origem [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento | Tema: Saint Seiya
Grécia
Castelo - Império dos Deuses
Jardim
Perséfone caminhava pelo jardim com uma pequena cesta de palha, aproveitava o lindo sol da tarde e colhia algumas frutas e folhas para o chá. Terminando de colher as folhas e frutos olhou para o pé de macieira e sorriu.
(Perséfone) – Obrigada mais uma vez, seus frutos estão cada vez mais saborosos! Tanto que da última vez tive comer duas das suas deliciosas maçãs!
Ela se virou e olhando para o sol, fechou os olhos, respirou fundo e aproveitou a energia e calor na sua pele oferecida pelo astro rei.
(Perséfone) – Se eu pudesse, passaria o dia todo aqui fora no jardim aproveitando essa energia maravilhosa que emana de vocês!
Perséfone olhou para o lado do jardim que estava escuro e foi caminhando em direção as folhas negras e secas, local esse que Hades gostava de caminhar. Se aproximou e tocou nos galhos secos.
(Perséfone) – Não consigo entender porque ele faz isso...
Ela olhou para os lados, para saber se alguém estava próximo, porém estava sozinha no jardim. Ela voltou a sua atenção para o galho seco, tocou nele e elevou seu poder.
O galho negro aos poucos começou dar lugar para o verde que descia ao longo do caule, folhas verdes cresciam, até que na ponta em que ela segurava, nasceu um botão que foi se abrindo e deu lugar a uma linda rosa vermelha.
Perséfone sorriu com a beleza da rosa vermelha.
(Perséfone) – Eu sabia que você era linda!
Ela olhou o longo muro negro de rosas secas e negras.
(Perséfone) – Adoraria cuidar de todas vocês, mas infelizmente não posso... não aqui...
Olhou para a rosa vermelha.
(Perséfone) – Eu poderia colhê-la?
Ela sorriu.
(Perséfone) – Obrigada!
Perséfone colheu a linda rosa, colocou na sua cesta e voltou para o castelo.
Quarto de Hades
Perséfone abriu a porta do quarto devagar e percebeu que o quarto estava vazio. Colocou em cima da cômoda a bandeja com frutas frescas, uma xícara de chá e a linda rosa vermelha.
Ficou de frente para a parede suja de comida, balançou a cabeça em negativa.
(Perséfone) – Como ele é genioso!
Pegou o seu pano e começou a limpar a bagunça. Após recolher e limpar a sujeira, ela foi arrumar a cama dele, começou a esticar os lençóis pretos e organizar os travesseiros.
Hades abriu a porta do quarto e parou na entrada da porta, surpreso em ver a serva de cabelos vermelhos intensos arrumando a sua cama, ele ficou por uns segundos, se permitindo admirar a beleza de Perséfone. Ele desviou o olhar e perguntou sério:
(Hades) – Por que voltou?
Perséfone olhou para Hades parado na porta e ficou sem entender a pergunta.
(Perséfone) – Hãm... eu sou a responsável por organizar e limpar o seu quarto, senhor.
Hades entrou e fechou a porta, olhando-a.
(Hades) – Isso nunca impediu que as outras fossem embora.
Ele andou em direção para a sua cômoda, de frente para a cama e observou a rosa vermelha, as frutas e o chá. Ao se aproximar da rosa, ele a tocou e a flor começou a murchar e a secar, ficando no lugar apenas um caule seco e negro.
Perséfone olhou incrédula o que ele fez com a rosa e as frutas. Tentando disfarçar a reação que teve ao vê-lo dissecar as coisas.
(Perséfone) – Hãm... eu não sou de fugir das minhas responsabilidades, senhor... por isso estou aqui...
Hades ainda de costas para Perséfone tocou nas frutas, as secando e as deixando negras. Com a voz calma, mas completamente fria, disse:
(Hades) – Interessante... Quanto o meu pai está te pagando?
Perséfone piscou algumas vezes tentando entender a pergunta.
(Perséfone) – Bom... eu recebo o mesmo que qualquer criada que trabalha neste castelo...
Hades puxou um sorriso de descrença e se virou olhando nos olhos verdes dela e sua voz calma, saiu cortante, como uma lâmina!
(Hades) – Você sabe muito bem o que eu perguntei!
Perséfone tentou processar novamente a pergunta em sua mente, tentando lembrar de algo que não respondeu.
Hades caminhou na direção dela e com o seu poder fechou as cortinas para diminuir a luz dentro do quarto, olhando sério nos olhos verdes de Perséfone, disse:
(Hades) – Não abra as cortinas, a luz me irrita!
Perséfone sabia que não deveria olhá-lo, mas ela não resistia em observá-lo se aproximando, e sim, ele era exatamente como ela lembrava-se, ele era definitivamente lindo e irresistível!
(Perséfone) – Perdoe-me senhor, eu não sabia disso!
(Hades) – Como se você soubesse de alguma coisa! E então?
Sem cortar o contato visual, ela disse calmamente:
(Perséfone) – Perdoe-me senhor, mas creio não ter entendido a pergunta.
Hades deu a volta em sua cama e ficou de frente para ela, encarando-a nos olhos. Perséfone o olhava de volta, analisando cada parte do rosto dele e pela proximidade conseguia sentir seu cheiro maravilhoso de água fresca.
(Hades) – O meu pai está te pagando, quero saber quanto?
Olhando firme nos olhos azuis claros dele, respondeu:
(Perséfone) – Bom, eu já respondi a essa pergunta, senhor!
Hades não tirava os olhos dela, aproximou o rosto do dela, e disse baixinho.
(Hades) – Sabe que eu poderia matá-la por mentir para mim, um deus, não é? E que o meu pai não poderia fazer nada para evitar isso!
Com a respiração acelerada, e não, não era de medo, Perséfone disse sem tirar os olhos dos dele.
(Perséfone) – Sei do seu poder, meu senhor, mas não estou mentindo, não é do meu feitio!
Hades puxou um sorriso maquiavélico.
(Hades) – Se o que você diz é verdade, então superestimei a sua inteligência, humana! Tenho que admitir que é uma excelente atriz! Meu pai escolheu bem... mas, seja lá o que ele te prometeu para você ficar tão confiante, não se esqueça: VOCÊ É HUMANA! E consigo drenar sua vida com a mesma facilidade que dreno a de um rato!
Perséfone cortou o contato visual e abaixou a cabeça.
Hades deu um passo para atrás, olhou-a da cabeça aos pés e deu as costas indo em direção a sala privativa dentro do seu quarto e fechou as portas ao passar.
Perséfone ouviu as portas se fecharem. Respirou fundo e foi em direção a flor e a as frutas secas. Tocou no galho seco.
(Perséfone) – Me desculpe, eu deveria ter imaginado isso... mas não se preocupe, vou cuidar de você!
Ela pegou o jarro com o galho seco e junto com a xícara de chá, colocou em cima no seu carrinho de limpeza e jogou as frutas no lixo. Olhou para o quarto e viu que estava tudo no lugar e saiu.
Autor(a): Kelly Tavares
Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
* * * Império dos Deuses – Grécia * * * Castelo dos Deuses, Quarto de Hades Hades, após fechar a porta da sua sala privativa, se dirigiu a janela do cômodo, abriu um pouco a janela e com uma mão estendida para fora aguardou alguns segundos e logo uma linda borboleta negra pousou em sua mão. El ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo