Fanfics Brasil - Capítulo 8 - O Toque O Império dos Deuses - A Origem [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento

Fanfic: O Império dos Deuses - A Origem [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 8 - O Toque

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Grécia


Castelo - Império dos Deuses


 


Jardim


 


Perséfone caminhava pelo jardim com uma pequena cesta de palha, aproveitava o lindo sol da tarde e colhia algumas frutas e folhas para o chá. Terminando de colher as folhas e frutos olhou para o pé de macieira e sorriu.


(Perséfone) – Obrigada mais uma vez, seus frutos estão cada vez mais saborosos! Tanto que da última vez tive comer duas das suas deliciosas maçãs!


Ela se virou e olhando para o sol, fechou os olhos, respirou fundo e aproveitou a energia e calor na sua pele oferecida pelo astro rei.


(Perséfone) – Se eu pudesse, passaria o dia todo aqui fora no jardim aproveitando essa energia maravilhosa que emana de vocês!


Perséfone olhou para o lado do jardim que estava escuro e foi caminhando em direção as folhas negras e secas, local esse que Hades gostava de caminhar. Se aproximou e tocou nos galhos secos.


(Perséfone) – Não consigo entender porque ele faz isso...


Ela olhou para os lados, para saber se alguém estava próximo, porém estava sozinha no jardim. Ela voltou a sua atenção para o galho seco, tocou nele e elevou seu poder.


O galho negro aos poucos começou dar lugar para o verde que descia ao longo do caule, folhas verdes cresciam, até que na ponta em que ela segurava, nasceu um botão que foi se abrindo e deu lugar a uma linda rosa vermelha.


Perséfone sorriu com a beleza da rosa vermelha.


(Perséfone) – Eu sabia que você era linda!


Ela olhou o longo muro negro de rosas secas e negras.


(Perséfone) – Adoraria cuidar de todas vocês, mas infelizmente não posso... não aqui...


Olhou para a rosa vermelha.


(Perséfone) – Eu poderia colhê-la?


Ela sorriu.


(Perséfone) – Obrigada!


Perséfone colheu a linda rosa, colocou na sua cesta e voltou para o castelo.


 


Quarto de Hades


 


Perséfone abriu a porta do quarto devagar e percebeu que o quarto estava vazio. Colocou em cima da cômoda a bandeja com frutas frescas, uma xícara de chá e a linda rosa vermelha.


Ficou de frente para a parede suja de comida, balançou a cabeça em negativa.


(Perséfone) – Como ele é genioso!


Pegou o seu pano e começou a limpar a bagunça. Após recolher e limpar a sujeira, ela foi arrumar a cama dele, começou a esticar os lençóis pretos e organizar os travesseiros.


Hades abriu a porta do quarto e parou na entrada da porta, surpreso em ver a serva de cabelos vermelhos intensos arrumando a sua cama, ele ficou por uns segundos, se permitindo admirar a beleza de Perséfone. Ele desviou o olhar e perguntou sério:


(Hades) – Por que voltou?


Perséfone olhou para Hades parado na porta e ficou sem entender a pergunta.


(Perséfone) – Hãm... eu sou a responsável por organizar e limpar o seu quarto, senhor.


Hades entrou e fechou a porta, olhando-a.


(Hades) – Isso nunca impediu que as outras fossem embora.


Ele andou em direção para a sua cômoda, de frente para a cama e observou a rosa vermelha, as frutas e o chá. Ao se aproximar da rosa, ele a tocou e a flor começou a murchar e a secar, ficando no lugar apenas um caule seco e negro.


Perséfone olhou incrédula o que ele fez com a rosa e as frutas. Tentando disfarçar a reação que teve ao vê-lo dissecar as coisas.


(Perséfone) – Hãm... eu não sou de fugir das minhas responsabilidades, senhor... por isso estou aqui...


Hades ainda de costas para Perséfone tocou nas frutas, as secando e as deixando negras. Com a voz calma, mas completamente fria, disse:


(Hades) – Interessante... Quanto o meu pai está te pagando?


Perséfone piscou algumas vezes tentando entender a pergunta.


(Perséfone) – Bom... eu recebo o mesmo que qualquer criada que trabalha neste castelo...


Hades puxou um sorriso de descrença e se virou olhando nos olhos verdes dela e sua voz calma, saiu cortante, como uma lâmina!


(Hades) – Você sabe muito bem o que eu perguntei!


Perséfone tentou processar novamente a pergunta em sua mente, tentando lembrar de algo que não respondeu.


Hades caminhou na direção dela e com o seu poder fechou as cortinas para diminuir a luz dentro do quarto, olhando sério nos olhos verdes de Perséfone, disse:


(Hades) – Não abra as cortinas, a luz me irrita!


Perséfone sabia que não deveria olhá-lo, mas ela não resistia em observá-lo se aproximando, e sim, ele era exatamente como ela lembrava-se, ele era definitivamente lindo e irresistível!


(Perséfone) – Perdoe-me senhor, eu não sabia disso!


(Hades) – Como se você soubesse de alguma coisa! E então?


Sem cortar o contato visual, ela disse calmamente:


(Perséfone) – Perdoe-me senhor, mas creio não ter entendido a pergunta.


Hades deu a volta em sua cama e ficou de frente para ela, encarando-a nos olhos. Perséfone o olhava de volta, analisando cada parte do rosto dele e pela proximidade conseguia sentir seu cheiro maravilhoso de água fresca.


(Hades) – O meu pai está te pagando, quero saber quanto?


Olhando firme nos olhos azuis claros dele, respondeu:


(Perséfone) – Bom, eu já respondi a essa pergunta, senhor!


Hades não tirava os olhos dela, aproximou o rosto do dela, e disse baixinho.


(Hades) – Sabe que eu poderia matá-la por mentir para mim, um deus, não é? E que o meu pai não poderia fazer nada para evitar isso!


Com a respiração acelerada, e não, não era de medo, Perséfone disse sem tirar os olhos dos dele.


(Perséfone) – Sei do seu poder, meu senhor, mas não estou mentindo, não é do meu feitio!


Hades puxou um sorriso maquiavélico.


(Hades) – Se o que você diz é verdade, então superestimei a sua inteligência, humana! Tenho que admitir que é uma excelente atriz! Meu pai escolheu bem... mas, seja lá o que ele te prometeu para você ficar tão confiante, não se esqueça: VOCÊ É HUMANA! E consigo drenar sua vida com a mesma facilidade que dreno a de um rato!


Perséfone cortou o contato visual e abaixou a cabeça.


Hades deu um passo para atrás, olhou-a da cabeça aos pés e deu as costas indo em direção a sala privativa dentro do seu quarto e fechou as portas ao passar.


Perséfone ouviu as portas se fecharem. Respirou fundo e foi em direção a flor e a as frutas secas. Tocou no galho seco.


(Perséfone) – Me desculpe, eu deveria ter imaginado isso... mas não se preocupe, vou cuidar de você!


Ela pegou o jarro com o galho seco e junto com a xícara de chá, colocou em cima no seu carrinho de limpeza e jogou as frutas no lixo. Olhou para o quarto e viu que estava tudo no lugar e saiu.


 


 



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Autor(a): Kelly Tavares

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