Fanfics Brasil - Capítulo 9 - O Vilarejo O Império dos Deuses - A Origem [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento

Fanfic: O Império dos Deuses - A Origem [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Em Andamento | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 9 - O Vilarejo

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* * * Império dos Deuses – Grécia * * *


 


Castelo dos Deuses, Quarto de Hades


 


Hades, após fechar a porta da sua sala privativa, se dirigiu a janela do cômodo, abriu um pouco a janela e com uma mão estendida para fora aguardou alguns segundos e logo uma linda borboleta negra pousou em sua mão. Ele sorriu.


Caminhando em direção a mesa maciça de madeira escura, ele se sentou na cadeira preta e olhou para a borboleta, se concentrou e aos poucos começou a ver o que a outra borboleta negra, que estava com o Lune, mostrava.


 


Vilarejo próximo ao Acampamento


 Lune estava vestido com uma longa capa preta que realçava seus longos cabelos lisos e loiros, quase brancos. Ele estava montando em um lindo cavalo negro, que carregava muitos mantimentos. Ao chegar na entrada da pequena cidade, olhou para a borboleta negra no seu ombro.


(Lune) – Estamos mais perto do que longe!


Desceu do cavalo e foi conduzindo-o pelas rédeas, adentrando o vilarejo. Várias pessoas estavam circulando. Alguns moradores paravam para olhar o visitante alto de roupas caras que andava tranquilamente com seu cavalo negro. Alguns deles o reconheciam como sendo do império, como sendo um guerreiro de algum deus. Temerosos, evitavam olhá-lo e saíam do seu caminho.


Lune atravessava a pequena cidade, tranquilamente, tentando localizar por qual direção estaria o acampamento protegido pelo Conselho. Ele avistou ao longe uma pequena aldeia.


(Lune) – Creio ser por aqui!


Chegando à aldeia viu algumas mulheres carregando água em baldes, homens carregavam feixe de lenha e crianças corriam, gritavam, brincando umas com as outras. Lune balançou a cabeça em negativa, e disse para si mesmo:


(Lune) – Impressionante como têm pessoas que não valorizam o silêncio e tem coragem de criar seres pequenos e tão barulhentos!


Lune sentia que estava no caminho certo. Avistou, ao longe, um poço onde uma jovem aldeã enchia seu balde.


Deixando seu cavalo, ele foi na direção da jovem, junto com a borboleta negra, e se aproximou dela.


A jovem erguia o seu balde para se retirar e que ao se virar levou um susto, soltando o balde na mesma hora, ao notar a presença de um homem alto, bem na sua frente. Lune, com rapidez, pegou o balde evitando a queda.


A Jovem ficou encantada ao ver o homem alto de 1,83m, de pele clara assim como os longos cabelos lisos, ela ficou fascinada nos olhos roxo-claros. Ela nunca tinha visto tamanha beleza.  Lune falou calmamente.


(Lune) – Me perdoe, não tive a intenção de assustá-la!


A jovem piscou várias vezes. Lune colocou o balde no chão.


(Lune) – Uma bela jovem não deveria carregar tanto peso.


Ela sorriu sem jeito, colocando o cabelo atrás da orelha.


(Aldeã) – Tudo bem, já estou acostumada...


Ela olhou para ele, vendo sua elegante vestimenta longa e preta e olhou para o lindo cavalo negro.


(Lune) – Que indelicadeza da minha parte!


Lune pegou a mão direita da jovem e deu um beijo e olhou nos olhos castanhos dela.


(Lune) - Me chamo Lune de Balron, como pode perceber, não sou daqui, pertenço ao império dos deuses e estou em uma missão. Vê os mantimentos? Tenho que entregá-los, mas creio que estou perdido! Poderia me ajudar, hã... qual o seu nome?


(Aldeã) – Tina.


(Lune) – Um belo nome! Então Tina, pode me ajudar a achar o acampamento dos sobreviventes do ataque perto das fronteiras?


Ela ficou chocada e disse em um sussurro:


(Aldeã) – Por Deméter!


Ela olhou ao redor assustada, verificando se tinha mais alguém por perto. Então disse baixinho:


(Tina) – Não podemos falar sobre os sobreviventes! São ordens do Império dos deuses!


Lune falando baixo disse:


(Lune) – É, eu sei, estão em um local seguro para evitar que sofram outro ataque! Queremos protegê-los, afinal são inocentes e todo cuidado é pouco em mantê-los a salvo, não acha?


Ela confirmou que sim.


(Lune) - O problema é que me pediram para trazer esses mantimentos, mas meu parceiro não pode vir, e é a primeira vez que estou me dirigindo para o local, mas creio ter entendido errado, jurava que era por aqui! Estou preocupado que os mantimentos estraguem! A não ser que uma linda jovem, chamada Tina, possa me ajudar!


Ela sorriu sem jeito.


(Aldeã) – Para falar a verdade, está no caminho certo sim...


Sem ela perceber, Lune olhou para a borboleta negra e puxou um sorrisinho.


(Lune) – Que ótima notícia! Então não entendi tão errado...


A jovem apontou para um local cheio de árvores ao longe.


(Aldeã) – Depois daquelas árvores, terá um trilha que o levará até o acampamento.


Lune pegou a mão direita da jovem e deu um beijo no dorso.


(Lune) – Tina, agradeço imensamente a sua ajuda, sem ela eu não acharia o acampamento.


Ela sorriu satisfeita em ter ajudado.


(Aldeã) – De nada, aquelas pobres pessoas precisam mesmo de ajuda.


(Lune) – Sim, foi lamentável o que ocorreu com essas pessoas! Mas estão protegidas agora! Obrigado, Tina!


Ele saiu em direção ao seu cavalo, a borboleta negra pousou em seu ombro, Lune montou no cavalo e saiu na direção indicada pela jovem. Ao passar pela aldeã acenou com a cabeça e seguiu em frente.


 


Castelo dos Deuses, Quarto de Hades


 


Hades sentado na cadeira preta, estava com as pernas em cima da mesa e sorria olhando para a borboleta.


(Hades) – Ah, Lune! Não esperava menos de você!


Admirando a beleza da sua borboleta, deslizava o dedo indicador nas delicadas asas.


 


Castelo dos Deuses, Quarto de Hypnos


 


Hypnos sentando em sua cama, entregava a xícara de chá vazia para Perséfone.


(Hypnos) – Obrigado, One! Estava delicioso como sempre!


(Perséfone) – De nada, fico feliz que tenha gostado.


Hypnos com seus olhos dourados analisava o comportamento dela.


(Hypnos) – One, o que houve? Está tendo algum problema com o Hades? Porque percebi que desde que está cuidando do quarto dele, está ficando cada vez mais pensativa.


Perséfone colocou a xícara na cômoda do quarto, se virou para o amigo e encostou o corpo na cômoda e cruzou os braços, respirou fundo e o olhou nos olhos.


(Hypnos) – Sabe que pode contar comigo, não é?


(Perséfone) – Sim, eu sei...


(Hypnos) – E então?


Perséfone colocou uma mecha do seu cabelo vermelho atrás da orelha.


(Perséfone) – Eu deveria ter medo do Hades?


Hypnos se levantou da sua cama e foi na direção dela e segurou suas mãos.


(Hypnos) – O que ele fez com você?


(Perséfone) – Não, ele não me fez nada...


Hypnos olhou nos olhos verdes dela.


(Hypnos) – A resposta é sim, deveria ter medo dele! Mas se está me perguntando se “deveria”, logo estou deduzindo que não tem medo dele.


(Perséfone) – Me desculpe, eu sei que deveria, mas sinceramente, não tenho medo dele...


Hypnos abaixou a cabeça e respirou fundo.


(Hypnos) – One, para o seu próprio bem, mantenha distância dele! Não é seguro!


A porta do quarto de Hypnos se abriu e apareceu a figura de Hades e de Thanatos na porta que viam a cena de Hypnos próximo de Perséfone e ele segurava a mão dela. Thanatos puxou um sorriso com a cena, enquanto Hades ficou sério.


(Hades) – Hypnos, preciso que acompanhe seu irmão em uma missão.


(Hypnos) – Sim, Hades!


Hypnos olhou para Perséfone.


(Hypnos) – Depois terminamos esse assunto, One. Com licença.


Hades deu um espaço e deixou Hypnos passar. Quando ele passou pela porta, Thanatos deu uns tapinhas no ombro do irmão.


(Thanatos) – Esse é o meu irmão! Sabia que dentro dessa geleira tinha um vulcão!


(Hypnos) – Não fale besteiras, Thanatos!


Hades pegou a maçaneta e olhou para Perséfone que o olhava de volta. Ele fechou a porta e saiu com os dois irmãos.


 


 


*   *   *


 



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Autor(a): Kelly Tavares

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Notas do Autor: Queridos Leitores, Desejo a todos um Feliz Ano Novo! Boa Leitura.     * * * Império dos Deuses – Grécia * * *   Castelo dos Deuses, Corredor   Hades seguia na frente e logo atrás, Thanatos e Hypnos seguiam pelo corredor em direção à biblioteca. Thanatos falava baixinho com o irm&ati ...


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