Fanfic: Prazer Misterioso *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

O médico olhou para Alfonso e Anahí ali.

Anahí detestava ter que trabalhar com o Dr. Maynard, ele era arrogante e tratava os funcionários como seu próprio banco de escravo pessoal.

Ele lhe pedira um encontro uma vez, e ela disse que “não”. A partir de então, ele realmente se interessou em implicar com ela em todas as chances que tinha.

Seus olhos encontraram os dela, e seus lábios enrolado em um sorriso desagradável.

Ele queria dizer algo sobre Alfonso, ela apenas sabia disso, mas porque o paciente estava lá, ele não iria.

— Eu preciso de um painel completo sobre o bebê. Preciso dos resultados o mais rapidamente possível. — o Dr. Maynard ordenou.

Anahí acenou com a cabeça enquanto andava.

Ele parou por um momento e disse em voz baixa, apenas o suficiente para ela ouvir:

— Ah, Srtª Portilla, pare de trazer seus meninos brinquedos para o trabalho... Nós não precisamos ver quem está compartilhando seu leito.

Anahí revirou os olhos e não disse nada. Ela colocou sua maleta para baixo na borda da maca e abriu um grande sorriso para a mãe preocupada.

— Com licença... — pediu Alfonso educado, o que a fez olhar para ele.

Seus olhos estavam centrados no Dr. Maynard enquanto se afastava.

— Alfonso, está tudo bem, por favor. — pediu Anahí suavemente.

A mãe já estava morrendo de medo, ela não precisava ver uma cena entre Alfonso e o Dr. Imbecil.

Ele assentiu com a cabeça e Anahí soltou um pequeno suspiro de alívio.

Anahí focou no trabalho na mão.

— Oi, eu sou Anahí Portilla. Vou tomar seu sangue hoje.

A mulher deu um aceno antes de perguntar:

— Será que vai machucá-la?

— Vou ser o mais suave possível. — Anahí assegurou a mãe.

Ela deixou os dedos vaguearem sobre a mãozinha gordinha enquanto ela falava.

— Qual o nome dela?

— O nome dela é Katie. — disse com lágrimas na voz dela.

Medo pela saúde de sua filha desfigurava o jovem rosto da mãe.

— Eu só quero que ela esteja melhor...

— Nós vamos ter certeza que ela esteja. — Anahí prometeu. — Por favor, segure-a o quanto possível para mim, ok?

A jovem tentou, mas como todas as crianças fazem quando estão doentes e sofrendo, Katie chorou e contorceu, e Anahí não podia manter a mão parada o suficiente para obter a agulha na pele macia de forma segura.

A partir do canto do olho, ela viu Alfonso se aproximar num movimento, e sua mão tocou o rosto do bebê.

— Fique quieta, pequena... — ele murmurou.

Anahí com espanto viu o bebê se acalmar quase que instantaneamente e seus grandes olhos castanhos doloridos olharam para Alfonso.

Ela era capaz de conseguir a agulha borboleta na veia da pequena Katie facilmente.

Todos os presentes assistiram enquanto o sangue do bebê corria ao longo do tubo minúsculo azul para os frascos de amostra.

Anahí tinha que coletar quatro amostras para testes, e cada um tinha uma diferente cor acima de modo que o técnico de laboratório saberia exatamente o que procurar.

Eles olhavam para a contagem de glóbulos brancos e checariam a hemoglobina, para garantir que não havia hemorragia interna. Os testes de infecção para algum órgão vital estaria correndo também.

Eles teriam uma atenção especial para o fígado e coágulos sanguíneos. Era uma chance muito pequena de que o bebê teria essas coisas, mas ela ainda tinha de ser descartada.

Eles finalmente tinham tudo o que precisavam, e por esse tempo, sob o toque de Alfonso, o bebê tinha adormecido, como se ela não tivesse uma preocupação no mundo.

— Tudo feito. — sussurrou Anahí, não querendo acordar o bebê dormindo agora. — Vou voltar e verificar mais tarde.

— Obrigada. — sussurrou a mãe, seus olhos envolvidos com gratidão no rosto de Alfonso e, em seguida, Anahí. — Obrigada!

Ao passarem no posto de enfermagem, Anahí perguntou se uma das enfermeiras poderia conseguir alguma coisa para a mulher comer, já que levaria algumas horas para os testes voltarem, e a mãe jovem parecia cansada.

Um sanduíche quente e talvez um pouco de café ou refrigerante lhe daria um pouco mais de poder, para a permanência na longa noite pela frente.

Ela virou seus pensamentos de volta a Alfonso.

Apenas um toque dele acalmou o bebê em meros segundos.

Havia mais nele do que deixou transparecer. Anahí poderia dizer, e ela estava excitada para descobrir mais sobre seu novo pretendente charmoso.

Pretendente. Anahí riu de si mesma enquanto caminhavam em silêncio pelo corredor até seu escritório. Parece um velho romance histórico.

Mas, ainda assim, quando eles se moveram juntos pelo corredor iluminado, e ele tomou sua mão na dela com uma graça simples, fez capturar sua respiração.

Isto era diferente de tudo que ela já tinha experimentado, e Anahí sabia que mesmo que temesse, não podia negar-se a chance de ver onde poderia ir.